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Exercícios de fixação de cardiovascular

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Exercícios de fixação de cardiovascular
Casos Clínicos
Alunas: Mayara Preto, Alexia Souza, Thaise Letícia.
1- Poodle, 11 anos, chega a clínica com histórico de tosse, principalmente após o exercício, intolerância ao exercício e há 2 dias com taquipnéia, cianose e houve 2 episódios de síncope. No exame clínico, mucosas estavam cianóticas e à auscultação observou-se sopro sistólico grau IV com foco mitral. No raiox, observou-se aumento cardíaco esquerdo acentuado, deslocamento dorsal da traquéia e aumento da radiopacidade pulmonar na região dos brônquios principais (edema pulmonar).
Qual o diagnóstico? ICC
Qual estágio da doença? Classe 4.
Qual o tratamento? Anti-hipertensivos, diuréticos, agente pimobendan, broncodilatadores e anti arrítmicos, além da restrição de alimentos com sal e administração de dieta própria para cada caso com rações terapêuticas. O tratamento consiste em controlar os sinais de congestão e modular a ativação neuro-humoral excessiva, diminuindo o trabalho cardíaco. O volume e a pressão são aliviados através de um inibidor de ECA que age como vasodilatador, reduzindo a atividade da aldosterona e do hormônio antidiurético.
2- Pincher, 13 anos, chega a clínica com tosse acentuada, principalmente noturna, cansaço mesmo em repouso, perda de apetite, emagrecimento. Ao exame clínico, observou-se presença de estertor pulmonar à auscultação (edema pulmonar), com sopro sistólico grau V foco mitral e tricúspide e abaulamento abdominal, com piparote positivo (ascite). No ecocardiograma, observou-se espessamento de mitral e tricúspide e aumento de câmeras cardíacas.
Qual o diagnóstico? Endocardiose.
Qual tratamento? O tratamento exige dieta hipossódica, livre de sal e sódio, restrição de exercícios físicos, administração de diuréticos, como furosemida, vasodilatadores, como nitroglicerina e enalapril. Em quadros mais severos podem incluir broncodilatadores, como aminofilina, teofilina.
3- Maltês, 6 meses, chega para castração eletiva e a auscultação observa-se sopro em maquinaria em região de base cardíaca esquerda. Raio X evidenciou aumento cardíaco esquerdo. Esse animal tinha:
a) Persistência de arco aórtico direito
b) Persistência de ducto arterioso
c) Tetralogia de Fallot
d) Estenose de valva pulmonar
e) Estenose subaórtica
4- Em relação ao animal da questão anterior, em que consiste essa patologia?
É o defeito cardíaco congênito, é caracterizada pelo fluxo sanguíneo no interior do dueto, ocorrendo no sentido da esquerda para direita, ou seja, da aorta para o tronco pulmonar, denominada de persistência do ducto arterioso clássica (PDAc). A segunda forma, chamada persistência do ducto arterioso reverso (PDAr), caracteriza-se pela reversão do fluxo sanguíneo, isto é, no sentido do tronco pulmonar para a aorta.
5- Cão, SRD, 7 meses, com histórico de regurgitação frequente. Ao raio x contrastado, observou-se dilatação da porção cranial do esôfago e estenose esofágica em região de base cardíaca. Qual o diagnóstico? Em que consiste essa patologia? 
Persistência do arco aórtico direito. É a anomalia do anel vascular mais comum descrita em cães, representando cerca de 95% dos casos, porém, é uma enfermidade rara em gatos. O sinal clínico mais evidente é a regurgitação, que surge nos primeiros meses de vida. O diagnóstico pode ser realizado através do esofagograma contrastado 10, que revela esôfago dilatado se estendendo até a base do coração 4 enquanto a extremidade caudal do órgão encontra-se normal 10. 
6- Cão, 7 anos, chega a clínica com fraqueza súbita de posteriores e hiperestesia. Apresentava ausência de pulso femural e hipotermia dos membros posteriores ao exame clínico. Qual o diagóstico? 
Trombose, Diagnóstico: RX contrastado.
7- Quais alterações podem ocorrer no animal com shunt portossistêmico?
Conexão anormal entre a circulação portal e sistêmica que desvia o fluxo sanguíneo do fígado em variados graus. O sangue proveniente dos órgãos abdominais que deveria ser drenado pela veia porta em direção ao fígado, sofre um desvio e flui parcialmente para outra veia de grande importância sistêmica, entrando na circulação sistêmica. Deste modo, as substâncias tóxicas absorvidas pelos intestinos e as substâncias hepatotróficas oriundas do pâncreas e dos intestinos são enviadas diretamente para essa circulação, sem passar pelo fígado. Esse decréscimo do fluxo sanguíneo vai resultar em atrofia e subsequente disfunção do fígado, diminuindo cada vez mais o metabolismo hepático das toxinas intestinais que se acumulam no sangue. Os animais afetados são avaliados por causa da incapacidade de crescer, pequena estatura corporal, ou perda de peso. Depressão, ptialismo, amaurose, e alterações comportamentais. Poliúria e polidipsia são achados comuns, degeneração hepática e dificuldade do fígado exercer suas funções normais.
8- Quais sinais clínicos são comuns no animal com endocardite bacteriana? Quais são os achados nos exames complementares?
A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é a conseqüência mais comum da EB, glomerulonefrite, poliartrite imuno-mediada), tromboembolismo, poliartrite séptica e arritmias também podem ser observadas.
Identificação de formação vegetativa ou lesão erosiva valvular pelo ecocardiograma. O ecocardiograma mostra quando a lesão acomete a válvula aórtica, mas pode ser difícil diferenciar pequenas lesões vegetativas da doença degenerativa crônica da valva mitral. Hemocultura positiva ou com base nos achados necroscópicos.
9- Em que consiste a Tetralogia de Fallot? Quais sinais clínicos são esperados no animal com essa patologia?
A tetralogia de Fallot é uma moléstia cardíaca congênita composta por quatro defeitos anatômicos, sendo eles a estenose da valva pulmonar, a hipertrofia ventricular direita, o defeito septal interventricular e a dextroposição da aorta. Os principais achados clínicos estão relacionados com o quadro de hipoxemia, provocado pelo desvio de sangue da circulação pulmonar para a sistêmica pelo defeito septal ventricular, no qual se verifica retardo no crescimento, intolerância a exercício, fraqueza, dispneia e síncopes.
10- Schnauzer, 8 meses, chega a clínica apresentando histórico de intolerância ao exercício, dispnéia e síncope. Ao exame clínico, observou-se hepatomegalia e ascite à palpação e percussão abdominal, além de sopro sistólico em base cardíaca direita. Qual o diagnóstico? Quais achados são esperados no raio x e ecocardiograma?
Estenose pulmonar, sendo o diagnóstico dado através da análise do histórico do animal, aliado aos sinais clínicos e exames complementares, dos quais se recomendam eletrocardiografia, radiografia torácica, ecodopplercardiografia, angiografia e cateterismo
cardíaco. No raio-x dos cães, a alteração de maior prevalência é o aumento do átrio direito e do ventrículo direito, visualizados em projeção laterolateral e dorsoventrais, também é visto elevação da traqueia e deslocamento do ápice do coração caudal e dorsalmente, coração em forma de D invertido e aumento do tronco pulmonar. Contudo, em casos mais brandos, o exame radiográfico pode estar normal. No ecocardiograma, é possível a visualização das válvulas pulmonares e artéria pulmonar em quatro vistas diferentes, das quais três são de eixo curto, são estas, vista paraesternal direita transversa, vista paraesternal direita oblíqua e vista transversal da artéria pulmonar, e uma de eixo longo, o eixo longo cranial esquerdo. É importante analisar a presença de hipertrofia ventricular direita, dilatação pós-estenótica da artéria pulmonar, válvula pulmonar ou trato de saída do ventrículo direito anormal e possíveis dilatações atriais e ventriculares direita. O Doppler espectral tem a funcionalidade de determinar a velocidade na zona de estenose e a partir deste dado obter o gradiente de pressão para assim ser feita a análise da severidade da lesão, no aparecimento de alliasing relacionado ao turbilhonamento do fluxo e a alta velocidade distal a região obstruída.

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