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ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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PAGE 
SUMÁRIO
31
INTRODUÇÃO
42
DESENVOLVIMENTO
52.1
OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
82.1.1.1
Sequência de atividades relacionadas ao campo de experiência - Eu, o outro e nós, para crianças em idade pré-escolar, de 4 e 5 anos.
92.1.1.2
Intervenção no Tanque de areia
153
CONCLUSÃO
16REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
A Base Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação. A BNCC é uma referência nacional obrigatória, mas não é um currículo, seu papel será de orientar a revisão e a elaboração nos estados e municípios.
A BNCC na Educação Infantil estabelece seis direitos de aprendizagem: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. São eles que asseguram as condições para que as crianças “aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural” (BNCC).
A BNCC define direitos de aprendizagem para crianças de 0 a 5 anos, a BNCC reconhece a Educação infantil como uma etapa essencial e fundamental para a construção de identidade e da subjetividade da criança.
A Base Comum Curricular é um documento que determina o conjunto de competências gerais que todos os alunos devem desenvolver ao longo da educação básica – que inclui a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio. Esse conhecimento pretende assegurar uma formação integral com foco na construção de uma sociedade inclusiva, justa e democrática.
A Educação infantil se configura como a primeira etapa da educação básica é nela que o processo educacional tem início. Segundo a BNCC:
Como primeira etapa da Educação Básica, a Educação Infantil é o início e o fundamento do processo educacional. A entrada na creche ou na pré-escola significa, na maioria das vezes, a primeira separação das crianças dos seus vínculos afetivos familiares para se incorporarem a uma situação de socialização estruturada. (BNCC).
Os eixos estruturais, interagir e brincar são de extrema importância para que a criança estabilize sua aprendizagem. É a partir da brincadeira e da interação que ela desenvolve nesta etapa, as estruturas, habilidades e competências que serão importantes ao longo da vida.
A grande mudança proposta pela BNCC na educação infantil está na definição de seis direitos para crianças de 0 a 5 anos, que são: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. São esse direitos que asseguram as condições para que as crianças “Aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si , os outros e o mundo social e natural” (BNCC).
A BNCC não altera somente no conteúdo ela pede um novo professor em sala de aula, o documento propõe uma transformação do professor, o professor não é o único detentor do saber, ele entra como o mediador, o tutor que indica os caminhos, orienta e deixa o aluno trilhar sua via na construção do conhecimento.
A base tem a intenção, tais como outros documentos prescritos, garantir a qualidade da educação para que os alunos possam avançar para outros níveis e ou etapas de escolarização. A Base visa produzir condições de formação com igualdade para todos.
2.1 OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
A BNCC estabelece cinco campos de experiências para Educação Infantil que indicam quais experiencias fundamentais para que a criança aprenda e se desenvolva. Os campos enfatizam noções, habilidades, atitudes, valores e afetos construindo sua identidade. O currículo por campos de experiencias destaca a necessidade de conduzir o trabalho pedagógico na Educação Infantil por meio de práticas abertas a iniciativa, desejos e formas próprias de agir da criança.
Os campos de experiências da BNCC promovem uma mudança conceitual no currículo da Educação Infantil. Para a nova base, a criança não é mais apenas uma receptora das mensagens transmitidas pelos adultos, mas também é capaz de produzir cultura.
Nesse sentido, as propostas são a base estrutural pedagógica que devem guiar as escolas com os fundamentos necessários para cada etapa. Assim, a organização curricular está estruturada em cinco campos de experiência, que se baseiam nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI).
Considerando esses saberes e conhecimentos, os campos de experiências em que se organiza a BNCC são: 
O eu, o outro e o nós – É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, ao mesmo tempo, identificando-se como seres individuais e sociais. A criança chega na escola e seu foco é seu próprio (eu), com o trabalho realizado na escola a criança passa a perceber seus colegas(outro) e logo está interagindo no meio dos outros(nós). Portanto é na Educação Infantil que a criança amplia sua autopercepção, assim como a percepção do outro, valorizando sua identidade, aprendendo a respeitar os outros e reconhecendo que existe diferenças entra elas.
Corpo, gestos e movimentos – Neste campo de experiencias que as crianças usam o corpo para explorar todo o universo ao seu redor, seja universo cultural ou social. A BNCC estabelece que são nas diferentes expressões que as crianças se entrelaçam, o corpo, o movimento e as emoções com a linguagem própria delas. Por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. As crianças conhecem e reconhecem as sensações e funções de seu corpo e, com seus gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade física. O foco neste campo consiste na ampliação do repertório dos movimentos, onde a criança vai descobrindo várias formas de ocupação e uso do espaço através do seu próprio corpo. Este campo de experiencias prevê atividades (tais como se sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.).
Este campo de experiencias traz o desenvolvimento sensório motor da criança. 
Traços, sons, cores e formas – A convivência com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas no ambiente escolar possibilita a vivência de várias formas de expressão e linguagens. A partir dessas experiências, as crianças desenvolvem seu senso estético e crítico, além da autonomia para criar suas produções artísticas e culturais.
Dessa forma, é de extrema importância para a criança da Educação Infantil o contato com as artes visuais, música, teatro, dança e audiovisual, para que ela possa desenvolver sua sensibilidade, criatividade e sua própria maneira de se expressar, criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos. É um dos campos de experiencia mais extraordinário para o universo infantil, neste campo a criança pode misturar traços, sons, cores e formas no mundo real, no mundo em que ela vive. Os traços, as formas, os sons estão inseridos no contexto da criança.
Escuta, fala, pensamento e imaginação – Durante a Educação Infantil, é importante estimular os pequenos a ouvir e a falar, por meio de experiênciasque potencializam sua participação na cultura oral.
É escutando histórias, participando de conversas e ouvindo narrativas em múltiplas linguagens que a criança se estabelece ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.
O contato com a literatura infantil proposto e mediado pelo educador contribui para o desenvolvimento do gosto pela leitura, além de estimular a imaginação e ampliar o conhecimento de mundo. Ainda nesse sentido, a imersão na cultura escrita deve partir das curiosidades e dos conhecimentos prévios.
O contato com fábulas, contos, histórias e poemas, entre outros, também propicia a familiaridade com os livros e com os diferentes gêneros literários. Nesse convívio, as crianças vão desenvolvendo hipóteses sobre a escrita, que se apresentam, inicialmente, em forma de rabiscos.
Isso faz com que elas, aos poucos, conheçam as letras do alfabeto, mesmo que em caligrafias não convencionais e espontâneas. Porém, isso já indica sua compreensão da escrita como forma de comunicação e representação da língua. 
Este campo de experiências leva a criança a perceber o mundo a sua volta.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – A criança da Educação Infantil está inserida em um mundo de descobertas, com espaços e tempos de diferentes dimensões. Logo, é nessa idade que ela começa a despertar sua curiosidade para o mundo físico, seu corpo, animais, plantas, natureza, conhecimentos matemáticos, bem como para as relações do mundo sociocultural.
Por isso, a BNCC entende que, na Educação Infantil, a escola “precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações.”
Dessa forma, no ambiente escolar criar oportunidades para a criança ampliar seu conhecimento de mundo, de modo a utilizá-los em seu dia a dia.
2.1.1.1 Sequência de atividades relacionadas ao campo de experiência - Eu, o outro e nós, para crianças em idade pré-escolar, de 4 e 5 anos. 
Eu e meu corpo 
Objetivos: Familiarizar-se com a imagem do corpo. Trabalhar imitações, gestos e expressões. Construir a identidade.
Conteúdo(s): Reconhecer o próprio corpo, e suas extensões assim como as características de cada indivíduo. 
Desenvolvimento 1ª etapa
Todas as atividades devem ser feitas em frente aos espelhos, sempre estimulando a observação.
Atividade 1 
Incentivar os pequenos a observar a própria imagem. Pedir que eles toquem diferentes partes do corpo. Propor brincadeiras como balançar os cabelos, levantar os ombros e cruzar os braços. Estimular a imitar os gestos dos colegas: Vejam a careta do João! Vamos fazer igual?
Atividade 2 
Colocar músicas do cancioneiro popular (Caranguejo Não É Peixe, Cabeça, Ombro, Perna e Pé etc.) que abordem partes do corpo ou sugiram movimentos. O objetivo é se aventurar em novos gestos e imitar os colegas.
Atividade 3 
Propor agora a brincadeira seu-mestre-mandou. Com todos em pé, dê os comandos: Cruzar as pernas! Ajoelhar-se!. A cada posição, estimule-os a se observar e testar possibilidades de movimento.
Atividade 4 
Para brincar com expressões faciais, mostre cartazes com diversas fisionomias. Depois, sugira que as crianças façam caretas variadas.
Atividade 5 
Hora do faz-de-conta: sugira que uma escolha se quer brincar de casinha, fantasiar-se ou maquiar-se. Ofereça novas possibilidades de acessórios e de brincadeiras.
Avaliação 
Observe se houve concentração, interação com o espelho e com os colegas e exploração dos gestos e materiais. 
2.1.1.2 Intervenção no Tanque de areia
O QUE FAZER ANTES?
Contextos prévios:
A seleção dos materiais é muito importante nesta atividade. O objetivo é que eles contribuam para ampliação do repertório de brincadeiras das crianças, instiguem novas ações, promovam diversidade de procedimentos, favoreçam a investigação, enriquecendo a dinâmica das brincadeiras no tanque de areia. Para sua realização será preciso coletar objetos do cotidiano e materiais de largo alcance. 
Materiais:
1) Sugestões de objetos do cotidiano: potes, copos, panelas, pratos, formas, bandejas, talheres, batedores de clara, escorredores de massa, funis, bacias, baldes, esponjas, medidores, peneiras, espremedores, pilões.
2) Sugestões de materiais de largo alcance: embalagens, garrafas plásticas, latas, pedaços de conduites ou canos de pvc, caixas de papelão e tecidos.
 Os objetos do cotidiano e materiais de largo alcance devem ser organizados em caixas que possam ser transportadas para o tanque de areia. É importante que haja uma boa quantidade de materiais e utensílios para que as crianças possam fazer as escolhas e trocas
 Espaços: Planeje que a atividade aconteça no tanque de areia ou em outro espaço da escola em que as crianças brinquem com areia, como o parque, caixotes ou piscinas plásticas com areia etc. Ao se deslocar com as crianças para o local, leve as caixas previamente organizadas. Peça que as crianças o ajudem nesse transporte
 Tempo sugerido: Aproximadamente uma hora.
 Acomodados junto ao tanque de areia em grande grupo, converse com as crianças sobre os materiais que trouxeram nas caixas, que foram coletados e organizados junto às famílias e funcionários da escola. Troquem ideias sobre como podem organizar esse espaço do tanque de areia para brincadeiras, incluindo esses materiais. Problematize sobre quais elementos da natureza estão disponíveis no espaço e que podem enriquecer as atividades. Incentive os pequenos a explorar o local, quando forem brincar, e a coletar materiais naturais. É importante conversar sobre o cuidado com as plantas que estão vivas, para que não sejam arrancados galhos, folhas ou flores. Diga onde poderão pegar a água para brincar e faça combinados com a turma, como por exemplo, a respeito do uso da água, da possibilidade de tirar os calçados e onde organizá-los.
 No primeiro momento da proposta, as crianças planejam e organizam o espaço, os materiais e a própria brincadeira, decidindo com os colegas com o que e como brincar. Estão à vontade para retirar os materiais da caixa, identificar objetos, explorando diversos movimentos, mostrando o que encontraram para os colegas etc. Se desejarem, circulam pelo local, procurando elementos da natureza. As brincadeiras se darão em duplas, pequenos grupos ou individualmente, como elas preferirem. Não fique preso à divisão e ao arranjo inicial das crianças, possivelmente durante a brincadeira elas encontrarão outras formas de organização dos espaços e materiais, desfarão agrupamentos e farão interações entre diversos grupos.
 Enquanto interage brincando e conversando com as crianças, observe se elas reproduzem modelos sociais, como organizam as divisões de papéis e funções, por exemplo, se há uma criança encarregada por pegar a água. Veja se os materiais selecionados estão favorecendo a criação de novas brincadeiras, quais desafios e problemas surgem e como estão sendo solucionados. É muito importante que as observações sejam registradas, ainda que posteriormente, para nortear o planejamento das ações futuras, a partir das curiosidades, interesses e necessidades demonstradas pelas crianças. Os registros também serão úteis para planejar outras intervenções no tanque de areia, refletindo sobre a seleção dos materiais e podendo apontar para a necessidade de diferentes organizações.
2.1.1.3 Aprender um jogo novo
Contextos prévios: Essa proposta pressupõe uma vivência com jogos novos, portanto, é importante que você já tenha feito com as crianças um levantamento daqueles que são conhecidos por elas (tanto na escola como em casa). Assim, os jogos propostos nesta atividade serão de fato, novidade para o grupo. Visando garantir a dinâmica sugerida, considere que a quantidade dos novos jogos selecionados acolha a participação de todas as crianças, sendo assim, busque jogos que envolvam quatro ou mais jogadores ou ainda estude adaptá-los,de modo que caso a quantidade indicada seja de dois participantes, você a amplie para que duplas de crianças representem um jogador, por exemplo. 
Materiais: Jogos com regras que não sejam de conhecimento do grupo. Organize ao menos três jogos, sendo um para utilizar no grande grupo e outros dois em pequenos grupos. Caso não seja possível, considere mais de um exemplar de cada jogo para o trabalho com pequenos grupos. Prepare fichas das regras resumidas de cada jogo, com intuito de apoiar as crianças no momento da vivência. Considere ainda, na elaboração dessas fichas, a inclusão de imagens e a utilização de recursos gráficos que permitam que os pequenos estabeleçam diversas estratégias de leitura.
Espaços: Assegurar uma boa visualização dos jogos por todas as crianças. Para isso, pense na disposição deles, que pode ser feita no chão (no centro de uma roda) ou em cima da mesa (com o grupo ao redor). Organize a sala para garantir a participação de todo o grupo e a circulação dos pequenos pelos espaços.
Tempo sugerido: Aproximadamente uma hora e 30 minutos.
 Diga que buscou jogos diferentes daqueles que costumam jogar na escola ou em casa. Convide então o grupo para explorar os jogos, passando suas embalagens pela roda, para que todas as crianças possam observá-los. Diga que neste momento os jogos irão apenas circular na roda para que todos vejam quais são e se eles são novidades para todos, esclareça que ainda não é o momento de abrir as caixas ou de explorar os jogos em detalhes, apenas as informações que aparecem nas embalagens: imagens, títulos, informações etc.
 A de hoje é que possamos experimentar esses jogos novos em pequenos grupos e depois conversarmos sobre essa experiência. Como vocês acham que podemos fazer isso? Boa ideia! Olhem, ela disse que podemos sortear os grupos e cada grupo escolhe o jogo que quer experimentar. Vocês concordam? E depois o que faremos? Ah! Iremos jogar, mas o que precisamos fazer para poder jogar cada jogo, já que são novidade para nós? Hum! Bem lembrado! Para jogar precisamos conhecer o jogo, precisamos saber como se joga.
Ao construir com o grupo o entendimento de que é necessário conhecer o jogo e suas regras para poder jogá-lo, convide os integrantes dele para conhecer um dos jogos novos, ainda na grande roda, de maneira que você possa detalhar a dinâmica da atividade e explorar a importância das regras em jogo. Apresente os jogos disponíveis, fazendo a leitura de seus nomes e das informações gerais de suas embalagens, como o objetivo e o número de jogadores. Selecione com as crianças um jogo para vocês conhecerem coletivamente e diga que depois cada grupo irá escolher um jogo para conhecer e jogar.
Uma vez sendo escolhido o jogo, convide uma das crianças para abri-lo e descrever o que encontrou. Estimule o grupo a refletir sobre os itens encontrados, por meio de questionamentos, e auxilie-a a pontuar cada um deles e suas possíveis funções no jogo. Preveja que as crianças poderão falar simultaneamente e que muitas poderão querer manusear as peças do jogo. Nesse momento, faça intervenções buscando destacar a necessidade de escuta e de espera, ao mesmo tempo em que você acolhe a forma imediata de exploração das crianças, sem deixar que isso esgote o tempo da proposta. Lembre às crianças de que elas estão aprendendo algo novo e que é preciso ter atenção. Após a exploração dos itens do jogo no grande grupo, lance o desafio para o grupo de como é que se joga determinado jogo e, ao receber a orientação de que é preciso conhecer as regras do jogo, converse com o grupo sobre a importância das regras e as informações que elas nos oferecem.
Após conversar sobre a importância das regras, peça a outra criança que pegue o manual do jogo, para que você leia as regras para o grupo. Busque fazer uma leitura comentada e em voz alta. Aponte para a turma que todo jogo tem suas peças, seus elementos e reflita com as crianças o que acontece se um desses elementos for perdido. Chame a atenção delas também para a questão da quantidade de jogadores e traga situações reais que ilustrem a limitação de participantes em um jogo. Em seguida, leia os objetivos e interprete-os com o grupo. O que eles representam? O que nos indicam os objetivos do jogo? E só então detalhe as regras, destacando para o grupo que elas revelam o passo a passo do jogo, como podemos jogá-lo e o que não podemos fazer para alcançar seu objetivo. Uma vez percorrido todo o manual com o grupo, investigue junto às crianças se as informações destacadas revelaram a elas como se joga. Considere pedir aos pequenos que expliquem com suas palavras a dinâmica interpretada, a partir do conhecimento do manual do jogo. Para isso eles podem usar os materiais do jogo como apoio à sua explicação.
Ainda com o grande grupo reunido, escolha um pequeno grupo para jogar uma rodada do jogo apresentado. Proponha aos pequenos que assistem ao jogo que sejam parceiros dos jogadores, contando para eles, apoiados nas aprendizagens das regras, as dicas de como devem se movimentar no jogo. 
Depois de jogar coletivamente com o grande grupo uma partida do novo jogo, convide as crianças para se organizarem em pequenos grupos e selecionarem um jogo para jogarem. Retome os jogos disponíveis, excluindo aquele utilizado na experiência coletiva em roda e faça novamente uma apresentação de cada um deles. Aproveite para levantar as hipóteses das crianças quanto à dinâmica de cada jogo. Peça, então, que cada grupo escolha um jogo para jogar. Caso mais de um grupo tenha interessante em um mesmo jogo, reforce a existência de outros jogos e estabeleça com as crianças envolvidas um critério para a seleção. Auxilie os grupos neste processo de negociação, observe os argumentos utilizados e, não havendo uma definição, proponha um sorteio de qual grupo ficará com o jogo em disputa. Combine ainda que os jogos ficarão na sala e que todos poderão experimentá-los em outros momentos.
Quando todos os grupos já tiverem com seus jogos, auxilie-os para se organizarem pela sala, para que possam experimentá-los de maneira adequada, isto é, de modo que todos tenham espaço para visualizar e participar do jogo, perceba que os grupos serão formados pela preferência do jogo, assim, que é possível que haja mais jogadores que o jogo propõe. Incentive as crianças a traçar as estratégias para a melhor organização dos jogos. Lembre-as de que irão jogar por um tempo e depois voltarão para a grande roda para conversar. Já sinalize que em outro momento elas poderão jogar mais todos os jogos, pois eles ficarão na sala.
Uma vez organizados, os pequenos grupos iniciarão suas experiências. Circule pela sala dando suporte para o entendimento das regras do jogo, utilizando estratégia semelhante à realizada na grande roda. Observe as crianças jogando e faça anotações sobre os desafios encontrados em cada grupo. Quando solicitado, ofereça o suporte necessário, seja realizando a leitura do manual, esclarecendo uma dúvida ou mediando situações que emergirem no contexto do jogo. Nesses momentos busque estimular as crianças a encontrar as possíveis soluções para a questão de forma autônoma e solidária. Ainda circulando pelos pequenos grupos, sinalize quando o tempo da vivência estiver terminando e, ao término dele, peça para que cada grupo organize seu jogo na embalagem e dirija-se à grande roda, na qual será feita a partilha das vivências.
Na roda, pergunte às crianças se gostaram da vivência e convide-as para partilhar as experiências. Peça que cada grupo fale sobre o jogo que jogaram, revelando como se joga, se conseguiram jogar, quais desafios encontraram e como se sentiram. Incentive os pequenos a ouvir e a respeitar as falas e sentimentos dos outros. Considere lançar nesse momento os desafios e as conquistas das crianças, observados por você durante a vivência dos jogos, convidando-as crianças a refletir sobre maneiras diversas de superá-los, entretanto, cuidando para não os personalizar, ou seja, fale sobre as situações observadas sem dizer em quais grupos elas aconteceram.Após as crianças terem partilhado as experiências e você ter percebido que as principais situações observadas na dinâmica dos grupos durante o jogo foram exploradas, conclua a atividade resgatando o objetivo proposto e verificando se conseguiram atender à proposta da atividade. Aproveite para investigar com as crianças o que aprenderam com essa atividade.
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
https://educacaoetransformacaooficial.blogspot.com/2019/01/bncc-na-educacao-infantil-saiba-quais.html?
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF, 2017. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexotexto-bncc-reexportado-pdf-2&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192. Acesso em: jul. 2019. (etapa da Educação Infantil – p. 33-50) 
OLIVEIRA Zilma de Moraes Ramos. Campos de experiência: efetivando direitos e aprendizagens na educação infantil. Ministério da Educação. São Paulo: Fundação Santillana, 2018. Disponível em: http://movimentopelabase.org.br/acontece/os-campos-de-experiencia-da-educacao-infantil/ Acesso em: jul. 2019. 
 CURITIBA. Secretaria da Justiça. Relatório de atividades. Curitiba, 2004.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 1999.
______. Pesquisa: princípio científico e educativo. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de lingüística para o texto literário. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. São Paulo: Stiliano, 1998.
REIS, José Luís. O marketing personalizado e as tecnologias de Informação. Lisboa: Centro Atlântico, 2000.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
PEDAGOGIA
GIZELLE ROSÁLIA SILVA VILAS BOAS
ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2019
GIZELLE ROSÁLIA SILVA VILAS BOAS
ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de Licenciatura em Pedagogia apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Legislação Educacional, Sociologia da Educação, Filosofia da Educação, Teorias e Práticas do Currículo, Ed� – Cultura Brasileira, Práticas Pedagógicas em Pedagogia; Cond. de Aprendizagem na Educação Infantil.
Orientador: Professores Marcio Gutozo Saviani, Vilze Vidotte Costa, Mari Clair Moro Nascimento, Tatiane Mota Santos Jardim.
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2019

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