Buscar

DOCUMENTOS AUDIOVISUIAS

Prévia do material em texto

27
CLARICE LUZIA R. CASONI 
ImportÂncia NA representatividade dos documentos audiovisuais na sociedade pós moderna 
Londrinai
2019
CLARICE LUZIA R. CASONI
Importancia NA representatividade dos documentos audiovisuais na sociedade pós moderna 
Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Londrina- UEL. Título de Mestre em Ciência da Informação 
Orientadora: _________________________
Londrina
2019
SUMÁRIO
1 introdução	3
4 OBJETIVOS	7
4.1 Objetivo geral	7
4.2 Objetivos específicos	7
5 DOCUMENTO AUDIOVISUAL	8
6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS	13
REFERÊNCIAS	16
1 introdução 
	Podemos perceber atualmente o volume expressivo de informação por meio dos gêneros documentais audiovisuias como um meio moderno de produzir e utilizar indormação.
	A pós – modernidade proporcionou que a informação pudesse ser registrada em diversos suportes documentais, não somente o papel, possibilitou o desenvolvimento de acervos especiais, em que o tratamento dos suportes diferenciados ao tradicional exigia uma dinâmica especializada.				Diante do crescimento dos arquivos especiais, devemos nos aprofundar nas suas relações com a descrição e recuperação da informação. A tematica entitulado de documentos audiovisuais demanda um tratamento direcionado aos documentos ainda escassa em repositórios científicos da Ciencia da Informação. Como profissionais da Inforamção somos responsáveis por registar informações produzidas em gêneros diferenciados do textual, as images em movimento e os sons são representações do conjunto de informações que são registradas e sem o tratamento adequado aos formatos e suportes, as informações são sujeitas as perdas e a alterações nos conteúdos. 								Diante do exposto, a pesquisa abordara os documentos audiovisuais por m aio de levantamento bibliográgico sobre os temas, Ciencia da Informação e quais suas contriuições na representação de de conceituação de documentos audiviuias. Caracteriza-se como um estudo de natureza pura, bibliográfica, esploratória e qualitativa. Pois a representação pode ser 	aplicada aos documentos audiovisuais, no que diz respeito ao tratamento, acesso e preservação das informações e dos documentos em arquivos especiais é interpretado por Santos (2013, p.1) como “uma nova roupagem dada às técnicas de catalogação, indexação, classificação e descrição do conteúdo informacional”.
	
2 PROBLEMA 
É facilmente observável que a habilidade de se comunicar e de produzir o conhecimento, preservar e dar acesso a informações sofreram transições resultantes do período pós-guerra com a explosão documental, que continuamente vem se modelando perante a sociedade moderna, “fez surgir novos tipos de arquivos, entre esses, os arquivos especiais, especificamente, os audiovisuais, cujos formatos necessitam de práticas arquivísticas diferenciadas das aplicadas aos demais tipos de suportes, devido as suas peculiaridades” (PAIVA; CARNEIRO, 2016, p.79). 
Notamos que nas últimas décadas houveram mudanças expressivas na própria produção documentária, principalmente os ligados aos formatos audiovisuais. A partir disso, e com intuito de propagar mídias de massa nas redes sociais, no ramo de entretenimento com uso de vídeos. O crescimento desse tipo de mídia na era moderna, este universo enfatiza os documentos audiovisuais que englobam vídeos, filmográficos e cinematográficos apenas nomenclaturas diferentes, mas em sua essência são muito próximos apenas diferem no modo de produção e ou assunto: cientifico; documentário; entretenimento entre outros. 
Ambos possuem similaridades no que diz respeito a sua dependência nas tecnologias para acessar seu conteúdo. Para os autores Paiva e Carneiro (2016, p.79) relatam que a “fragilidade dos documentos digitais quanto à sua integridade física, bem como a durabilidade/vitalidade do seu suporte, concerne em um desafio constante para a Arquivologia, exigindo do arquivista o desenvolvimento de estudos e adaptação ao mundo digital”.
 A partir disso, percebido o uso frequente e frenético tanto na produção de informações audiovisuais e ainda seu papel principal na difusão das culturas de massas. Identificarmos o uso massificado nas mídias dos audiovisuais, por meio de vídeos com intuito de entretenimento se tornou novo modo de comércio e comunicação. Diante do panorama mencionado propõem se uma análise de literatura nos principais periódicos da Área da Ciência da Informação, que possibilite constatar como são tratadas e conceituadas as informações especiais e quais os processos descrição, e assim detalhar que tipo é a mais indicada na literatura para o tratamento desses documentos.
	
3 JUSTIFICATIVA
Portanto é fundamental verificar o que a Ciência da Informação detém de produção sobre o assunto, bem como, se há uma dispersão terminológica entre a nomenclatura utilizada e qual é a mais adequada aos documentos audiovisuais.
Ao considerar-se a quantidade de produção deste tipo de arquivo e sua relevância como informação aos meios de comunicações cientificas entre outras. Nesta perspectiva há necessidade de tratamento demandado sua relevância informacional, aspira-se realizar um levantamento teórico sobre este gênero documental audiovisuais. sob a amparo da ciência da informação.
Sabendo da pertinência dos documentos audiovisuais e do respectivo tratamento e estudo a informações, aspira-se realizar um levantamento teórico sobre este gênero documental, de modo a efetuar uma sinergia entre a teoria arquivística e a prática neste âmbito organizacional.
Este trabalho planeja averiguar a relação entre o arcabouço teórico da CI no que diz respeito principalmente aos métodos e linguagens já aplicados nas informações audiovisuais em suas atividades rotineiras. 
O profissional da informação contemporâneo tem suas principais funções voltadas às necessidades informacionais surgidas no tratamento, preservação, visando a recuperação da informação. Essa evolução, tanto na prática como na metodologia, pois as mudanças nos afetam quanto usuários e consumidores de informações. 
Neste sentido, deve-se seguir a ramificação que mais instiga a autora do estudo em tela, buscando compreender suas metodologias. Portando o conhecimento gerado deve preencher as lacunas que inspiram, são formas de amadurecimento intelectual e crítico ao novo arquivista. Desta maneira, escolheu-se esta temática após atividades desenvolvidas em disciplinas ministradas durante a graduação. 
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo geral 
Caracterizar conceitualmente o gênero documental audiovisual conceitualmente na sua representação como documento informacional
4.2 Objetivos específicos
· Apresentar os principais autores em periódicos da área com recorte temporal
· Identificar as concepções de gestão documental na perspectiva de autores da área, nos principais periódicos da Ciência da Informação 
· Evidenciar critérios para representar e descrição adequada ao gênero audiovisual os audiovisuais 
· 
5 DOCUMENTO AUDIOVISUAL
A princípio há alguns conceitos relevantes na norma NBR ABNT 6023/2018, define de “Documento audiovisual inclui imagens em movimento e registros sonoros nos suportes: disco de vinil, DVD, blu-ray, CD, fita magnética, vídeo, filme em película, entre outros” (ABNT, 6023, 2018, p.24). 
Apesar das bases teóricas conceituais do gênero documental audiovisuais emergiram lentamente na arquivologia, vale destacar atualmente alguns estudos sobre esta temática. Como resultado da pesquisa dos autores Silva e Carvalho, (2015), apesar de ressaltarem que a variedade de conceitos é ampla e ainda requer mais aperfeiçoamento, suas inferências sobre audiovisual agrega valor conceituais pertinentes a nossa pesquisa, como:
Consideramos somente aquele documento munido de linguagem audiovisual, isso é, som e imagem simultaneamente que produzem a sensação de imagem em movimento, desconsiderando a documentação fotográfica; documentação fonográfica/sonora; documentação iconográfica; documentação cinematográficaou filmográfica (cinema mudo) ou demais documentos que contenham somente imagens (SILVA; CARVALHO, 2015, p.22, grifo nosso).
Na norma NBR ABNT 6023/2018, define os requisitos para referenciar os filmes, vídeos, entre outros “os elementos essenciais são: título, diretor e/ou produtor, local, empresa produtora ou distribuidora, data e especificação do suporte em unidades físicas”. Estabelece que quando necessário, “acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento. Os elementos: diretor, produtor, local e empresa produtora ou distribuidora devem ser transcritos se constarem no documento” (ABNT, 6023, 2018, p.24). 
Outra observação é em relação a uma distinção clara do que é um documento de gênero audiovisual Silva e Carvalho (2015, p.17) ao considerar exclusivamente o “documento munido de linguagem audiovisual, isso é, som e imagem simultaneamente [...]”. A variação de gênese documental pode ser por meio de documento especial, documento filmográfico e documento audiovisual:
Documento especial documento em linguagem não-textual, em suporte não convencional, ou, no caso de papel, em formato e dimensões excepcionais, que exige procedimentos específicos para seu processamento técnico, guarda e preservação, e cujo acesso depende, na maioria das vezes, de intermediação tecnológica. Documento filmográfico gênero documental integrado por documentos que contêm imagens em movimento, com ou sem som, como filmes e fitas videomagnéticas. Também chamado documento cinematográfico. Documento audiovisual Gênero documental integrado por documentos que contêm imagens, fixas ou em movimento, e registros sonoros, como filmes e fitas videomagnéticas (BRASIL, 2005, p.72-76, grifo nosso).
Ao refletir nas bases teóricas no artigo de Frazão e Samira (2012) este estudo faz um levantamento do panorama de outros países que estão à frente do Brasil, ao preservar, dar acesso aos arquivos audiovisuais e ao mesmo tempo reconhecer a importância histórica de preservação da memória, realizando a disseminação de arquivos nesses suportes de audiovisual. 
Verificado a existência de políticas públicas em outros países como: Estados Unidos, Inglaterra e França, tornaram possível verificar algumas semelhanças na atuação “disponibilização do arquivo online e remotamente (BRASIL; FRAZÃO, 2012, p.17). De acordo com Brasil e Foucault (2008 apud BRASIL; FRAZÃO, 2012, p.15) os documentos audiovisuais ao “disponibilizá-los aos indivíduos para que possam, quando necessitarem, analisar historicamente os fatos é um modo de preservar a história contínua”.
 E neste sentido uma das áreas do conhecimento que detém como objeto de estudo a informação, não importando a qual [footnoteRef:1]suporte a mesma, estejam atreladas na CI, “a preservação é um aspecto central de preocupação e ocupação dos profissionais que atuam nos espaços destinados à memória. [...], os museus, as bibliotecas e os arquivos foram considerados como lugares da memória da humanidade” MONTEIRO; CARELLI; PICKLER 2007, p.2). Ao cumprir seu papel de guardião do conhecimento possibilitam ser os guardiões da memória de um povo (MONTEIRO; CARELLI; PICKLER, 2007). [1: Material preparado em que as informações podem ser registradas ou fixadas. Disponível em: http://conarq.arquivonacional.gov.br/images/csais/Glossario_CTDAISM_V1_1.pdf. Acesso em: 26 jan. 2019.] 
Com relação à memória da imagem em movimento (MANINI, 2016, p.107) observa que pode oferecer um importante “debate sobre a criação e organização dos arquivos privados, [...] e o processo de edição que geralmente acompanha a criação/organização de depoimentos em áudio e/ou vídeo”. 
Quanto aos aspectos do tratamento informacional nos documentos em imagens (MANINI, 2016), apresenta uma recomendação, para se analisar e documentar as imagens, sejam elas fixas ou em movimento, é preciso saber ler imagens:
1) Reduzir para ampliar [leva a] representar para recuperar. 2) A leitura de imagens numa perspectiva reducionista [...] leva [a] fins documentários. 3) A leitura de imagens numa perspectiva universalizante [leva a] Alfabetização visual para, depois, saber bem reduzir e bem representar documentariamente (ARAÚJO, 2009 apud MANINI, 2016, p.108).
Na citação anterior foram elencados alguns pontos de alicerce para a leitura de imagens de fotografias podendo ser aplicados a imagens fílmicas, ou ainda imagens em movimento, e aos audiovisuais. 
Portanto, após entender os alguns aspectos dos documentos audiovisuais, cabe lembrar que não são documentos isolados, mas sim, como afirma Silva e Carvalho (2015, p.17) fazem parte de “coleções, grupos, ou unidades de arquivamento, mas sim um conjunto de documentos que possuem relação com os demais, configurando, assim, em verdadeiros documentos de arquivo, pois provam e mantêm relação orgânica entre si”. A partir da compreensão do conceito ao vislumbrar sua relação orgânica, procura-se aproximar ao uso propriamente dos audiovisuais, e ainda citar uma diversidade de usos onde se aplica à imagem em movimento, por exemplo:
[...] Programas de televisão, vídeos documentários, dissertações de mestrado e teses de doutorado e outras publicações; reprodução ou empréstimo de para utilização como recurso didático (aulas, seminários, palestras), para consulta em trabalhos de pesquisa e para exibição (montagem de exposições) em eventos. Com o advento da internet, da folksonomia, da aplicação livre de tags ou etiquetas às imagens fixas e em movimento postadas em profusão na rede o uso dos bancos de imagens e de repositórios fílmicos tornou-se ainda mais premente a observação e investigações sobre estes fenômenos (MANINI, 2016, p.111).
Já em se tratando de tratamento técnico, observou-se que os documentos audiovisuais, já têm recebido tratamento como de coleções, mas o tratamento é somente na fase permanente. Porém, é extremamente importante o tratamento em todo o ciclo de vida dos audiovisuais. A intervenção arquivística na gênese dos audiovisuais ainda em curso, ou seja, levar em consideração o organismo produtor, suas funções e sua relação orgânica, o tratamento aplicado aos audiovisuais como documentos arquivísticos, isto refletirá na destinação (SILVA; CARVALHO, 2015). 
A importância dos arquivos audiovisuais, é reconhecida pela UNESCO, como Patrimônio Audiovisual, intitulado “Arquivos em risco – muito mais a fazer, em que demonstra a que há muito mais a ser feito para assegurar a preservação, em longo prazo, do patrimônio mundial dos documentos audiovisuais”(UNESCO, 2014, por ser considerado um marco a preservação dos audiovisuais, bem como abrange “documentos audiovisuais, os filmes e programas de rádio e televisão, e a tempo ao mesmo tempo os consideram como registros importantes dos séculos XX e XXI”. Aborda a recomendação de que “devemos também desenvolver novas abordagens para programas de arquivamento e treinar arquivistas” (UNESCO, 2014). 
Na publicação da [footnoteRef:2]Fundação Cinemateca Brasileira: “[...] preservar o filme, como se preserva livros nas bibliotecas e quadros nas pinacotecas e museus” (THOMPSON,1964, p.5). Ou ainda, “esse trabalho de conservação do material cinematográfico, para ser realmente uma realização museológica e tornar-se apto a servir de base à pesquisa histórica (cinematográfica ou não), deve ser completado por fichários que permitam a localização e a manipulação rápida e útil de filmes, livros ou fotografias” (THOMPSON, 1964, p.7). [2: A Cinemateca Brasileira é a instituição responsável pela preservação e difusão da produção audiovisual brasileira. Tem o maior acervo da América do Sul, formado por cerca de 250 mil rolos de filmes e mais de um milhão de documentos relacionados ao cinema, como fotos, roteiros, cartazes e livros, entre outros.] 
Desde os primórdios a existência de meios intuitivos do ser humano permitiu classificar e organizar suas atividades, pois sem a mesma é impossível a organização de pensamentos, ideias e ações, esse reflexo pode ser visto atualmente nos modelos de organizações conhecidos em todas as áreasdo conhecimento (MORENO, 2008). 
6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Com o intuito de atender à proposta do estudo, optou-se por realizar uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório e descritivo a ser concretizado por meio desta pesquisa.
Com a análise qualitativa pois tem requisitos para “definir esse processo como uma sequência de atividades, que envolve a redução dos dados, a categorização desses dados, sua interpretação e a redação do relatório” (GIL, 2002, p.133). 
Buscando demonstrar o grau de qualidade, dessa pesquisa retoma-se sua gênese, quanto a natureza da pesquisa o tipo de pesquisa qualitativa foi proposto pelas “Ciências Humanas que não puderam se desenvolver apenas por elementos de base quantitativa” (LEITÃO, 2005, p.48). A pesquisa qualitativa é aquela que “[...] busca por uma compreensão detalhada dos significados e características situacionais dos fenômenos.” (RICHARDSON, 2012, p.79-80). De forma mais detalhada por Minayo (1994, p.22), explicita que o enfoque qualitativo, “[...] trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações [...].” (Triviños,1987) ao ressaltar as particularidades da pesquisa qualitativa elenca como suas propriedades: “estabelecer como fonte direta dos dados o ambiente natural e seu pesquisador como fator de extrema importância nesse processo”. 
Na pesquisa bibliográfica” Ceribelli, (2003, p.54). As pesquisas exploratórias têm por finalidade “desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores” (Gil, 2008, p.27). Dentre os demais tipos de pesquisa por apresentar “menor rigidez no planejamento. Habitualmente envolvem levantamento bibliográfico [...]” (GIL, 2008, p.27). Nota-se ainda que as pesquisas exploratórias têm como objetivo proporcionar “visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato. Este tipo de pesquisa é realizado especialmente quando o tema escolhido é pouco explorado [...], constituem a primeira etapa de uma investigação mais ampla” (Gil, 2008, p.27). Com o intuito de formular hipóteses precisas e operacionalizáveis se indicam as pesquisas exploratórias, até mesmo quando o tema escolhido é bastante genérico, para esclarecer e delimita-lo “o que exige revisão da literatura, discussão com especialistas [...]. O produto deste processo passa a ser um problema mais esclarecido, passível de investigação mediante procedimentos mais sistematizados” (GIL, 2008, p.27).
No que tange ao prisma descritivo, (GIL ,2002, p.42 esclarece que ele “[...] têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis [...].” Quanto ao procedimento escolhido importa ressaltar que a pesquisa bibliográfica é aquela realizada a partir de materiais secundários, ou seja, aqueles que passaram por tratamento informacional, como os livros, artigos científicos. Segundo Gil (2008, p.50), a principal vantagem dessa metodologia “[...] reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente”. E ainda segundo Ceribelli (2003, p.54) “proporciona maiores informações sobre o tema que se pretende abordar; auxiliar delimitá-lo; ajuda-o a definir seus objetivos suas hipóteses de trabalho e a descobrir uma forma original de desenvolver o assunto”.
 
Quadro 9 – Relações entre os objetivos propostos e ações a serem realizadas
	
OBJETIVO GERAL
De forma a tornar explícito o percurso metodológico proposto segue, em formato de quadro o trajeto a ser percorrido. Caracterizar conceitualmente o gênero documental audiovisual conceitualmente suas classes. 
	
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar as concepções da 
	
AÇÕES
Levantamento bibliográfico
	Identificar as concepções já abordadas na perspectiva de autores da área, nos principais periódicos da Ciência da Informação 
	
Levantamento bibliográfico
	Evidenciar critérios para representar documental de arquivos audiovisuais
	
Elaboração e apresentação da análise em forma de quadro.
Fonte: Elaborado pela autora
7 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES
	
	2019
	Atividades
	Mar.
	Abr.
	Maio
	Jun.
	Jul.
	Ago.
	Set.
	Out.
	Nov.
	Dez.
	1
	Busca, identificação e análise das fontes relacionadas ao tema
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	
	
	2
	Elaboração do pré-projeto
	
	x
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	3
	Qualificação
	
	
	
	
	x
	
	
	
	
	
	4
	Revisão e adequação da pesquisa 
	
	
	
	
	x
	x
	
	
	
	
	5
	Construção das análises e considerações finais
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	x
	
	6
	Entrega e apresentação do trabalho final
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
REFERÊNCIAS
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) NBR 6023: Informação e documentação - Referências – Elaboração In: ____. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.
CERIBELLI, Marilda Corrêa. Como elaborar uma dissertação de mestrado através da pesquisa cientifica. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2003.
CIRNE, Maria Teresa; FERREIRA, Sónia. A ética para os profissionais da informação audiovisual: o devir tecnológico a moldar uma atitude. Cadernos BAD, n. 1, 2003. Disponível em: https://www.bad.pt/publicacoes/index.php/cadernos/article/view/881. Acesso em: 05 mai. 2019.
Gil, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. - São Paulo: Atlas, 2008. ISBN 978-85-224-5142-5.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
MANINI, M. P. Acervos imagéticos e memória. Ponto de Acesso, v. 10, n. 3, p. 97-115, 2016. DOI: 10.9771/rpa.v10i3.20934.
MINAYO, M.C. de. (Org.) Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994. 
MONTEIRO, Silvana Drumond; CARELLII, Ana Esmeralda; PICKLER, Maria Elisa Valentin. A Ciência da Informação, Memória e Esquecimento. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação - v.9 n.6 dez.2007. 
PAIVA, Priscila Salustiano; CARNEIRO, Naiany de Souza. Desenvolvimento das práticas arquivísticas no acervo audiovisual da tv cabo branco em João Pessoa - PB. In: VII SEMINÁRIO DE SABERES ARQUIVÍSTICOS - SESA & I SIMPÓSIO DO GRUPO DE PESQUISA ARQUIVOLOGIA E SOCIEDADE - GPAS: DIÁLOGOS INTERDISCIPLINARES EM ARQUIVOLOGIA, 2016. Anais [...] João Pessoa (PB) Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, 2016. Disponível em: https://even3.blob.core.windows.net/anais/GPAS.pdf. Acesso em: 30 maio 2019.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 2012.
SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do Rio de Janeiro. DP&A, 2002. 
SANTOS, Francisco Edvander Pires. Documentos e Informações Audiovisuais: a teoria arquivística e as técnicas da Biblioteconomia aplicadas à organização de arquivos de TV. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação - v.14 n.5 out/13. Disponível em: http://www.brapci.inf.br/index.php/article/view/0000014518/dbe63d80edfb8fe7ab9a856b5a5e5c6a. Acesso em: 10 out 2019. 
SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção. Rio de janeiro, PD & A, 2002.
SILVA, L. A. S.; CARVALHO, T. C. Discurso e práxis do documento audiovisual nos arquivos: perspectivas de organização arquivística. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, v. 10, n. 1, 2015. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/25217. Acesso em: 07 jun. 2019.
SILVA, Luiz Antonio Santana da; MADIO,Telma Campanha de Carvalho. Ações da Câmara Técnica de Documentos Audiovisuais, Iconográficos e Sonoros – CTDAIS, para institucionalização de documentos não textuais Informação (XVII ENANCIB). Anais [...] 2016, Bahia. XVII Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, 2016, Bahia. 
THOMPSON, C. Cinemateca brasileira e seus problemas. informação e documentação. São Paulo: Fundação Cinemateca Brasileira, 1964. (Cadernos da Cinemateca). 
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Atlas,
1987.
UNESCO. Mensagem da UNESCO para o Dia Mundial do PatrimônioAudiovisual. 2014. Disponível em: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/unescos_message_for_world_day_for_audiovisual_heritage/. Acesso em 26 maio 2019.

Continue navegando