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Mastologia Benigna AFBM = Alterações Funcionais Benignas da Mama Condição fisiológica, de influência hormonal, mais comum em mulheres na menacme. O QC envolve dor mamária e sensação de "nodularidade" Diagnóstico = História + EF USG de mamas + Rastreamento por mamografia Tratamento: Orientação (tranquilizar pcte) Sustentação mamária adequada (sutiã mais apertado) Quais as características mais comuns da Mastalgia Benigna? Característica cíclica (pré-menstrual) e bilateral. No período pré-menstrual, há + progesterona, o que edemacia a mama, causando dor. A dor é bilateral, difusa, e EF e exames de imagem são normais. AINEs podem ser utilizados no manejo. Mastalgia acíclica Não tem relação ao período menstrual e pode ser unilateral. Diagnósticos possíveis: trauma, mastite, câncer (porém, mais comumente, CA de mama não causa dor), osteocondrite, HSV, fibromialgia, etc. Mastite Puerperal Principal agente: S. aureus Fissura mamária é porta de entrada. Geralmente é causada por pega inadequada e mama não corretamente esvaziada entre as mamadas QC inclui sinais flogísticos. Pode complicar para abscesso Manejo: ATB bom para gram + (Cefalexina; Cefalosporinas de 1ª G) Evitar ingurtitamento, incentivar amamentação. Se houver abscesso, drenar em CC ou por radiointervenção. Só suspender amamentação se pus estiver saindo pela papila. Mastite não puerperal Não relacionada à amamentação! Ocorre abscesso subareolar crônico reicidivante FR: Tabagismo, diabetes, obesidade Manejo: ATB (Clindamicina, bom para anaeróbio) Cessar tabagismo Perder peso Lesões Descamativas Eczema papilar - benigna: Mama coça, ocorre descamação pruriginosa. É bilateral, mas não há destruição do complexo aréolo-papilar Manejo: Corticoide tópico Doença de Paget - tumor maligno: Descamação pruriginosa, unilateral, pode destruir a papila. Trata-se de um tumor maligno. O diagnóstico envolve raspado citológico, em que se encontram células gigantes de Paget, além de biópsia da lesão. Há correlação com CDIS e Carcinoma Invasor da Mama Tratamento: Mastectomia ou Cirurgia conservadora (retirada do CAP + Radioterapia) Fluxo Papilar = Derrame papilar; descarga papilar Costuma ser benigno. Aspecto leitoso = Hiperprolactinemia, influência de gestação, uso de medicações (medicações que alteram dopamina), hipotireoidismo, adenoma de hipófise Tratamento é relacionado à causa Colorido (verde, marrom, amarelo): É funcional, benigna. Causado por ectasia ductal (dilatação de dutos terminais, onde há acúmulo de secreção. Idade (pós-menopausa) e tabagismo são FR Sangue ou água de rocha (SUSPEITO) 2 principais causas: papiloma intraductal (benigno); Carcinoma (maligno) Uniductal, espontâneo, unilateral Exame: Citologia (menor utilidade na pesquisa de câncer. Citologia - não exclui lesão maligna. É mais útil para cultura, na avaliação de infecção) USG e Mamografia - Baixa sensibilidade, porém mandatório. RM de mamas - Indicação relativa, para paciente que persiste com fluxo suspeito, USG e MMG normais. Como é o fluxo papilar funcional? Não espontâneo, multiductal, bilateral e multicolorido. Aqui, cabe ressaltar a diferença entre cisto e nódulo: Cisto pode ser definido como qualquer cavidade ou saco fechado preenchido por líquido, revestido por epitélio. Os cistos podem ser normais ou anormais com tecidos neoplásicos ou não neoplásicos. Cistos simples contêm apenas líquido. Cistos complexos contêm componente sólido em seu interior. Nódulo é uma lesão sólida elevada com mais de 1 cm de diâmetro. Geralmente é bem delimitada e de origem epitelial ou conjuntiva. Nódulo mamário Queixa frequente. Na maioria dos casos, é benigno. Porém, nunca deve ser negligenciado. Tríplice diagnóstico: Exame clínico + radiológico + citológico ou histológico EF: Caracterizar o nódulo (dimensões, consistência, bordas, mobilidade, localização) Sinais associados: Retração, acometimento da pele; Retração da papila; Edema; Hiperemia; Linfonodomegalia Exame Citológico / Histológico: PAAF, Biópsia por agulha fina PAAF - Diferencia lesões sólidas de císticas; Avaliação da cor; Citologia (- não exclui CA; + não exclui necessidade de histologia) PAAF - Diferencia nódulo e cisto. Biópsia por agulha grossa - Diagnóstico histológico, avaliação imunohistoquímica Tríplice Diagnóstico para avaliação de nódulo mamário: EF, PAAF, USG de Mamas Nódulo mamário Alteração mais comum: Fibroadenoma O Fibroadenoma surge em paciente na menacme, pois é hormônio-dependente. Tem crescimento autolimitado (2-3 cm), e involuem na pós-menopausa Lesão oval, bem delimitada, hiperecogênica, eixo paralelo à pele maior do que eixo de profundidade. Diagnóstico definitivo é o histológico. Porém, não é mandatório. O tratamento é individualizado. Na maioria dos casos se faz acompanhamento. Cirurgia apenas se: Fibroadenoma for extenso, tiver crescimento rápido ou por questões estéticas. Tumor Phyllodes Lesão Sólida Tamanhos grandes Crescimento acelerado Na maior parte dos casos, é benigna. Porém, há variantes borderline e maligna A conduta envolve confirmação histológica com Biópsia com Agulha Grossa O tratamento envolve cirurgia (ressecção da lesão com margens) Tumor Phyllodes Cisto simples Achado frequente Alteração ductolobular terminal Afeta entre 50-90% das mulheres. Cisto simples Alteração benigna, BIRADS2. Ao USG, há lesão oval, circunscrita, bem delimitada, de conteúdo anecoico e reforço acústico posterior.
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