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Direito unidade 1

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DIREITO APLICADODIREITO APLICADO
A NEGÓCIOSA NEGÓCIOS
Me. Marcia Teodoro
IN IC IAR
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introdução
Introdução
Cada dia mais novas oportunidades de trabalho são criadas através da tecnologia e do
desenvolvimento social. Torna-se cada vez mais importante na sociedade uma visão
focada no empreendedorismo.
Empreendedorismo é a busca constante por novos negócios e pela implementação de
negócios já existentes. Trata-se de uma atitude que impulsiona a sociedade em direção
ao desenvolvimento.
Para que o potencial seja atingido, cabe aos empreendedores conhecimento sobre
regras e deveres no âmbito empresarial, especialmente considerando-se as normas e os
princípios básicos de um Estado Democrático de Direito, como é o caso da República
Federativa do Brasil.
O Direito Empresarial e seus ramos correlatos surgem como uma guia para o
empreendedor, que deve conhecer as normas para se adequar a esta nova realidade, de
forma a conseguir gerir seu empreendimento e otimizar as vantagens buscadas.
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saiba mais
Saiba mais
Assista, pelo link abaixo, um vídeo motivacional que
“viralizou” e perceba que o empreendedorismo só
depende de nós mesmos! Mãos à obra!
ASS I ST IR
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O Direito Civil corresponde ao ramo do Direito Privado que permeia a vida das pessoas
em suas relações particulares. É a partir deste ramo do Direito que são de�nidas normas
gerais de convivência privada e garantidos direitos e deveres na ordem civil a todas as
pessoas, conforme se depreende do art. 1º do Código Civil (CC).
Nesse sentido, é importante nos atentarmos que as “pessoas” indicadas como capazes
de “direitos e deveres” referem-se aos sujeitos de direito, ou seja, seus titulares em uma
determinada relação jurídica, que podem ser tanto pessoas naturais quanto pessoas
jurídicas (MELLO, 2017, p.84).
A Pessoa Natural é o próprio ser-humano, homem ou mulher, detentor de direitos e
deveres, cuja personalidade, nos termos do art. 2º do Código Civil, começa com o
nascimento com vida, posto à salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro, ou seja,
do feto ainda conectado ao ventre materno, obviamente resguardadas as devidas
proporções e possibilidades de fruição de direitos. Por outro lado, a Pessoa Jurídica é
uma entidade abstrata, criada a partir de preceitos de conveniência e oportunidade de
uma ou mais pessoas naturais, de maneira que adquire sua personalidade jurídica a
partir da inscrição dos atos constitutivos junto aos órgãos o�ciais.
Do Direito CivilDo Direito Civil
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Da Personalidade
A personalidade é um atributo jurídico que confere a um ser status de pessoa e,
portanto, permite-lhe contrair direitos e obrigações (BRANCHIER; MOTTA, 2014).
Em relação à pessoa natural, os Direitos de Personalidade podem ser apontados como o
direito ao nome, à vida, à integridade física, à honra, à imagem, à dignidade da pessoa
humana, dentre outros.
Por outro lado, a Pessoa Jurídica também possui personalidade, que é adquirida a partir
da inscrição de seu ato constitutivo no registro competente. É a partir da aquisição da
personalidade jurídica que a pessoa jurídica “nasce” no mundo material e passa a ter a
titularidade negocial, de forma a atuar no mundo dos negócios, celebrar contratos e
praticar todos os atos da vida civil de seus interesses em seu próprio nome. Do registro
surge a capacidade de titularidade processual, que permite à pessoa jurídica �gurar no
polo ativo ou passivo em demandas judiciais; além de autonomia patrimonial, que
corresponde a uma autonomia entre seus bens e os de seus sócios (BRANCHIER;
MOTTA, 2014).
Assim, a pessoa jurídica atua, em seu próprio nome, de forma autônoma e independente
em suas relações negociais.
Da Capacidade
Agora que já entendemos que as pessoas jurídicas são criadas a partir dos anseios de
pessoas naturais dotadas de personalidade jurídica, �ca a pergunta: Será que qualquer
pessoa pode dar ensejo a uma atividade empresarial através de uma pessoa jurídica?
A resposta se confunde com o próprio conceito de capacidade civil da pessoa natural,
que se subdivide em capacidade de direito e capacidade de fato.
A capacidade de direito confunde-se com os próprios direitos de personalidade, de
maneira que é adquirida a partir do nascimento com vida no caso das pessoas naturais.
Por outro lado, a capacidade de fato representa a possibilidade de celebrar, por si
próprio, independentemente de qualquer representação ou assistência os atos da vida
civil.
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Em regra, a capacidade civil é adquirida com o advento da maioridade, ou seja, ao atingir
os 18 anos, momento a partir do qual a pessoa natural poderá exercer pessoalmente
todos os atos da vida civil, como casar-se, adotar, realizar negócios jurídicos e exercer
atividade empresarial, por exemplo.
Ademais, sobre o exercício de atividades empresariais pelo incapaz, o Código Civil
distingue duas situações.
O art. 3o aponta como absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da
vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. Por outro lado, o art. 4º limita a realização
de certos atos ou à maneira de os exercer aos relativamente incapazes, que são os
maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; os ébrios habituais e os viciados em
tóxico; aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua
vontade; e os pródigos. Hipóteses nas quais também dependerão de assistência para
certos atos da vida civil, como por exemplo dar continuidade a uma atividade
empresarial.
Assim, atingida a maioridade, ou seja, capacidade jurídica plena aos dezoito anos, caso
ocorra a hipótese de incapacidade superveniente, poderá o relativamente incapaz, por
meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida
por ele enquanto capaz. Do mesmo modo, no caso de herdeiro ou legatário
absolutamente incapaz, o patrimônio herdado deverá ser administrado por seus pais,
que atuam como representantes (art. 974).
Isso signi�ca dizer que, ainda que os incapazes não sejam aptos a exercer pessoalmente
os atos relativos à atividade empresarial, poderão fazê-lo através de representação ou
assistência.
Por outro lado, ainda que devidamente representados (os absolutamente incapazes) ou
assistidos (os relativamente incapazes), o Código Civil impõe algumas restrições à sua
participação, como forma de resguardar-lhes seus interesses. São elas: impossibilidade
do sócio incapaz exercer a administração da sociedade; a obrigatoriedade do capital
social estar totalmente integralizado; ou o resguardo dos bens possuídos pelo incapaz
ao tempo da sucessão ou da interdição, devendo tais fatos constar do alvará que
conceder a autorização da representação ou assistência (art. 974, CC).
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Pessoa Jurídica
A pessoa jurídica é uma entidade abstrata formada por uma ou mais pessoas e dotada
de patrimônio (GEORGE, 2012, p. 4).
Seu “nascimento” ocorre a partir da inscrição no respectivo registro de seu ato
constitutivo por pessoas naturais que se unem com o intuito de sua criação (ou, é claro,
pela pessoa natural detentora deste intuito de forma individual).
Sua criação pelo Direito tem como objetivo precípuo a facilitação das “relações jurídicas
daquelas pessoas que atuamem grupo, criando-se uma entidade que irá representar os
interesses de uma pluralidade de pessoas”, de forma que seja possível que “pessoas
naturais separem parte o seu patrimônio” com o objetivo de investir no
desenvolvimento de atividades empresárias (BRANCHIER; MOTTA, 2014, P. 48)
Nesses termos, a constituição da pessoa jurídica aponta no sentido do cumprimento dos
seguintes requisitos:
Há de existir uma vontade humana criadora de um determinado organismo –
ou do destaque de determinado patrimônio pessoal de um instituidor – para
certa atividade, através da vontade convergente dos integrantes de um
determinado grupo.
1. Ademais, devem ser observadas e cumpridas determinadas condições
estipuladas por lei para formar tal pessoa jurídica; é dizer, sua consecução
deve se revestir da forma legal, inclusive com as competentes autorizações do
poder público.
2. Toda pessoa jurídica, por �m, deve se alicerçar na licitude de seus
propósitos, eis que é inadmissível que uma pessoa jurídica atue em
desconformidade jurídica com o direito. (FERNANDES, 2012, p. 231)
Antes de adentrarmos nas relações em âmbito de Direito Empresarial, entretanto, é
importante apontar a divisão estabelecida no Código Civil em relação às pessoas
jurídicas de direito público interno, externo e privado.
O art. 41 do Código Civil descreve como pessoas jurídicas de direito público interno a
União, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios, os Municípios, as autarquias
(inclusive as associações públicas) e as demais entidades de caráter público criadas por
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lei, todos integrantes da organização político-administrativa da República Federativa do
Brasil e autônomos entre si.
Na mesma esteira, são pessoas jurídicas de direito público externo os Estados
estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público
(art. 42, CC)
Por �m, as pessoas jurídicas de direito privado são as associações; as sociedades; as
fundações; as organizações religiosas; os partidos políticos; e – incluídas pela lei 12.441
de 2011 – as empresas individuais de responsabilidade limitada.
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É estipulado como o ramo do direito privado que se ocupa do estudo das relações entre
empresa e empresário.
O fenômeno empresarial é fundamental ao desenvolvimento econômico e ao processo
de otimização de recursos produtivos, que possibilita o acesso aos mais diversos bens
de consumo imprescindíveis à vida humana. Por essa razão, justi�ca-se uma legislação
econômica apta a manter um ambiente jurídico que possibilita o desenvolvimento
empresarial e�ciente, ordenado e racional. (BRANCHIER; MOTTA, 2014, p. 12-13).
Assim, se faz cada dia mais importante o estudo sobre o tema, principalmente em
virtude da ampliação de possibilidades mercantis concebidas desde a Revolução
Industrial a partir do século XVIII e reforçada com a Revolução tecnológica vivenciada
na atualidade.
Empresa
Nesse momento, pedimos que pare por um instante a leitura e se pergunte sobre os
bens que o cercam e que possui. Você é capaz de dizer que a maioria deles foi feita ou
Direito EmpresarialDireito Empresarial
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produzida por você mesmo? Ou será que a grande maioria desses bens foram
adquiridos? Se o foram, quem os vendeu?
Acreditamos que muito provavelmente você chegará à conclusão de que a grande
maioria de itens indispensáveis de sua, e de nossas vidas de forma geral, são
provenientes das relações de consumo, que somente são possíveis em razão da
existência de pessoas naturais que sonharam e buscaram uma atividade empresarial
através da �gura de uma empresa.
O Código Civil se silenciou quanto ao conceito de empresa, limitando-se conceituar a
�gura do empresário. Exatamente por isso, sua percepção não é exatamente uma tarefa
simples, de maneira que, ao menos de forma geral, a doutrina aponta no sentido da
Empresa como uma atividade ordenada de atos que envolve o fornecimento de bens ou
serviços, desenvolvido com pro�ssionalidade, �m econômico e organização dos fatores
produtivos (BRANCHIER; MOTTA, 2014, p. 16).
Assim, �cam excluídas atividades que não envolvam estas características.
Empresário
O Código Civil aponta no art. 966 como empresário aquele que “exerce
pro�ssionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de
bens ou de serviços”.
A partir do conceito, Teixeira, citado por Nóbrega (2015), classi�ca, de forma acurada e
pontual, o empresário a partir do cumprimento dos seguintes requisitos:
1. Exercício de uma atividade
O exercício da atividade do empresário representa o ato, ou seja, a ação
empresária capaz de gerar efeitos jurídicos materiais. Por exemplo: o
empresário, ao vender sua mercadoria, gera atos jurídicos, pois há a cobrança
de tributos; no entanto, se a mesma mercadoria apenas se deslocar de um
setor da empresa para outro (por exemplo, do administrativo para o
almoxarifado), teremos apenas um ato material no exercício da atividade
empresária.
2. Finalidade econômica (lucro)
A natureza econômica da atividade empresária está diretamente relacionada
ao lucro – ou seja, tem como principal �nalidade a produção, a circulação de
bens ou a prestação de serviços reconhecidos como empresariais.
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3. Organização da atividade
A organização da atividade diz respeito ao fato de que, quanto mais as
atividades econômicas se afastam da organização e se aproximam da
pessoalidade, menos elas são empresariais
4. Pro�ssionalidade
Está diretamente relacionada à e�ciência do pro�ssional empresário em
exercer sua atividade. Diz respeito à prática habitual do negócio pelo
empresário – à sua especialidade -, ou seja, quando ele está à frente dos
negócios, e não às suas atividades esporádicas, que se referem à sua
pessoalidade. Portanto, é ele que possui conhecimento técnico e detém as
informações do seu negócio.
5. Finalidade de produção ou troca de bens ou serviços destinados ao
mercado
A produção ou circulação de bens ou de serviços têm relação com a forma
como o empresário é de�nido: pela fabricação de mercadorias (por
exemplo, montadoras de veículos, etc.), pela prestação de serviços
(bancos, seguradoras, restaurantes, etc.) ou, ainda, pela circulação de bens
– ou seja, a aquisição de bens para revenda (loja de roupas, farmácias, etc.) –
ou pela circulação de serviços (agente de viagens, corretor de seguros, etc.)
(NÓBREGA, 2015, p. 37-38) (grifo nosso).
Assim, a �gura do empresário depende da concretização desses elementos, sem os
quais também não há empresa.
Registro e Inscrição
Cumpridos os requisitos dispostos acima, sedimenta-se a �gura do empresário. Isso
signi�ca que sua existência independe de quaisquer formalidades, inclusive de registro.
Este é um entendimento paci�cado na III Jornada de Direito Civil, que no enunciado
198, dispôs que “a inscrição do empresário na Junta Comercial não é um requisito para a
sua caracterização, admitindo-se o exercício da empresa sem tal providência”. Nesses
casos, o “empresário irregular reúne os requisitos do art. 966, sujeitando-se às normas
do Código Civil e da legislação comercial, salvo naquilo em que forem incompatíveis
com a sua condição ou diante de expressa disposição em contrário”.
Por outro lado, o registro da empresa tem como objetivo a regularização da atividade,
de forma que sua falta a torna irregular e retira da sociedade empresária ou empresário
a possibilidade de fruição de benefícios legais, como isenções tributárias ou eventuais
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benefíciosde recuperação judicial ou extrajudicial, caso necessários, ainda que por
outro lado se obrigue no cumprimento de algumas imposições legais como
recolhimento de tributos ou escrituração contábil, por exemplo.
Assim, a regularização da empresa perante o Estado antes do início de sua atividade é
de caráter declaratório, porém de grande relevância, conforme se depreende do
capítulo “da caracterização e da inscrição” do Código Civil e da lei 8.934 de 1994, que
dispõe sobre a organização do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades
A�ns.
saiba mais
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Conforme apontado o registro é apenas um ato
declaratório da condição de empresário! Sua falta
ocasiona apenas irregularidade junto ao Estado.
Entretanto, haverá outras consequências que
devem ser levadas em consideração, como o fato do
empresário não ter legitimidade ativa para o
pedido de falência, não poder pedir recuperação
judicial e não conseguir autenticar seus livros
obrigatórios, acarretando a ine�cácia probatória
de tais documentos. Ademais, caso tenha sua
falência decretada, responderá por crime
falimentar justamente por causa da irregularidade
de seus livros contábeis e, em se tratando de uma
sociedade, os sócios responderão de forma
ilimitada pelas obrigações sociais com seus
patrimônios particulares. Além disso, o dirigente da
empresa restará impedido de inscrição nos demais
órgãos o�ciais (INSS, Receita Federal, etc.) de
participação de licitações e de acesso a notas
�scais, por exemplo. (BRANCHIER; MOTTA, 2012.,
p.32)
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Os serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades A�ns são
exercidos, em todo o território nacional, de maneira uniforme, harmônica e
interdependente, pelo Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis (SINREM),
composto em âmbito federal pelo Departamento Nacional de Registro Empresarial e
Integração (DREI); e em âmbito estadual pelas Juntas Comerciais, como órgãos locais,
com funções executora e administradora dos serviços de registro (art. 3º).
Por um lado, o “DREI tem função supletiva no campo administrativo, mas exerce, no
campo técnico, função normativa, de supervisão, orientação e coordenação, com
competência nacional”. Por outro lado, as Juntas Comerciais apresentam as “funções de
executar os serviços de registro, como a matrícula e seu cancelamento, arquivar os atos
constitutivos e autenticar documentos de empresários e pro�ssionais sujeitos à
matrícula, como leiloeiros e trapicheiros. (ALVES, 2017, p. 140).
Nesse sentido, a inscrição do empresário é feita mediante requerimento que contenha o
seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens; a �rma,
com a respectiva assinatura autógrafa que poderá ser substituída pela assinatura
autenticada com certi�cação digital ou meio equivalente que comprove a sua
autenticidade, ressalvado o disposto em lei; o capital; o objeto; e a sede da empresa (art.
968, CC).
Ademais, o empresário que instituir sucursal, �lial ou agência, em lugar sujeito à
jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, deverá também inscrevê-
la, com a prova da inscrição originária, de forma que em qualquer dos casos, a
constituição do estabelecimento secundário deve ser averbada no Registro Público de
Empresas Mercantis da respectiva sede (art. 969, CC).
Como é sabido, entretanto, o Estado busca constantemente o favorecimento da
economia através de ações positivas de forma a incentivar cada vez mais
empreendedores na busca por novos empreendimentos. Por esta razão, o Código Civil
assegura tratamento favorecido e simpli�cado por lei ao empresário rural e ao pequeno
empresário rural, tanto em relação à inscrição quanto aos efeitos daí decorrentes, de
modo a incentivar essas áreas da economia desfavorecidas, mas de tamanha
importância para o desenvolvimento social e econômico (art. 970, CC).
Através da inscrição, o empresário adquire a personalidade jurídica e tem-lhe
outorgado o Número de Identi�cação de Registro de Empresa (Nire), que corresponde à
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formalização da sociedade empresária e possibilita a solicitação do CNPJ junto a
Receita Federal.
É a partir desse número que a Receita Federal conseguirá acompanhar o pagamento de
tributos e obrigações em geral, além de possibilitar a legalidade da atuação da
sociedade empresária.
Estabelecimento Comercial ou Fundo de
Comércio
Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da
empresa, por empresário, ou por sociedade empresária (art. 1.142, CC). Importante
apontar deste conceito, que são abarcados todos os bens do empresário necessários ao
desenvolvimento da atividade econômica, ou seja, o patrimônio propriamente dito da
empresa e não apenas o local da atividade empresarial.
Assim, o estabelecimento empresarial se subdivide em bens materiais, corpóreos ou
tangíveis, que correspondem àqueles que podemos tocar, ver ou pegar, como, por
exemplo, mesas, cadeiras ou máquinas; e imateriais, incorpóreos ou intangíveis, que
correspondem aos bens que não podemos tocar, ver ou pegar e englobam, por exemplo,
as marcas, os direitos, o ponto comercial (local onde o empresário desempenha suas
atividades) e outros (POSTIGLIONE, 2006, p. 32).
Exatamente pelo fato de se tratar de um conjunto de bens, são desconsiderados os
valores particularizados dos bens que o constituem, de forma que sua atribuição de
valores se dá em conjunto e corresponde, ao mesmo tempo, a garantia de seus credores.
Desta maneira, o contrato que tenha por objeto sua alienação, seu usufruto ou
arrendamento, apenas produz efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem
da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de
Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa o�cial (art. 1.144, CC).
Nesse sentido, resguardam-se os interesses dos credores do empresário, de forma que
se ao alienante não restarem bens capazes de solver seu passivo, sua alienação depende
do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou
tácito, o que deverá ser cumprido dentro do prazo de trinta dias a partir de sua
noti�cação (art. 1145, CC).
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Da mesma forma, o Código Civil ainda busca resguardar o devido pagamento de débitos
anteriores à transferência ao obrigar o adquirente do estabelecimento a responder por
estes débitos, desde que regularmente contabilizados. Além disso, institui
responsabilidade solidária ao devedor primitivo pelo prazo de um ano, a partir, quanto
aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos demais, das correlatas datas de
vencimento (art. 1.146, CC).
Também como forma de resguardo das relações jurídicas anteriores, salvo disposição
em contrário, a transferência ainda importa a substituição do adquirente nos contratos
estipulados para exploração do estabelecimento, podendo os terceiros rescindir o
contrato em noventa dias a contar da publicação da transferência, se ocorrer justa
causa, ressalvada, neste caso, a responsabilidade do alienante. Ressalve-se que esta
responsabilidade apenas produz efeito nos casos em que as relações jurídicas não
apresentarem caráter pessoal junto ao alienante, hipóteses que, portanto, estariam
afastadas da regra (art. 1.148, CC).
Além do resguardo das relações concernentes a direitos e deveres, a lei ainda trouxe
expressa repressão à concorrência desleal. Sobre o tema, Postiglione a�rma que
A repressão a concorrência desleal pretende reprimir ou atacar frontalmente
os atos de concorrência contrários aos usos éticos e honrados em matéria
empresarial. Considera-se desleal quando há a utilização de artifícios ou
expedientes repreensíveis, com objetivo de selocupletar da clientela alheia
para auferir vantagens pertencentes a outro. A repressão a concorrência
desleal não trata, no entanto, da concessão de direitos de proteção.
Ela disciplina os meios repressores contra atos de competidores que infrinjam
os usos honrados, que induzam a confundir o público quanto a produtos e
atividades empresariais de um concorrente. Muito embora a legislação da
concorrência desleal ofereça proteção a certas ideias do empresário, não se
restringe a de produtos de sua criatividade; também o faz tutelando o
empresário contra o desvio de sua clientela de forma não leal, pois isso,
indiretamente, acaba resguardando o trabalho intelectual despendido na
formação de seu estabelecimento (2006, p. 63).
Assim, não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode
fazer concorrência ao adquirente nos cinco anos subsequentes à transferência, sendo
que no caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição deve
persistir durante o prazo de vigência contratual (art. 1.147, CC).
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Ora, aquele que adquire o estabelecimento comercial o faz com o intuito de se
aproveitar de seus benefícios de forma conjunta, de maneira que eventual concorrência
por parte do alienante diminuiria o valor correlato ao estabelecimento comercial, bem
efetivamente adquirido.
Nesse sentido, tendo em vista que o estabelecimento comercial corresponde a bens
materiais e imateriais, pode ser objeto de negócios jurídicos, tanto parcialmente quanto
em sua completude, exatamente por corresponder ao patrimônio do empresário,
respeitadas as normas legais.
Nome Comercial / Empresarial
Parte do estabelecimento comercial, o nome comercial, ou também denominado nome
empresarial, é um dos requisitos que demandam um estudo mais acurado.
Trata-se de um dos requisitos indispensáveis ao exercício das atividades e direitos do
empresário e a forma pela qual é reconhecido, o que possibilita a assunção de direitos e
obrigações.
1. Firma individual
Nome comercial de uso obrigatório para o empresário individual, no qual
consta seu nome civil, sendo possível constar também outras expressões que
distingam sua atividade.
2. Firma social
Seu uso é obrigatório para as sociedades em nome coletivo e comandita
simples, sendo facultado para as demais. Pode ser composto pelo nome de
todos os sócios ao mesmo tempo ou somente alguns, acrescido de algumas
expressões, como Ltda e & Cia. Ltda., se ocorrer a omissão do nome de algum
deles.
3. Denominação social
É de uso obrigatório para as sociedades anônimas e facultativo para as
demais sociedades que não tenham a obrigação de utilizar outro nome
comercial. É a espécie de nome comercial mais utilizada, formada por
qualquer expressão, mas normalmente ligada à atividade empresarial
realizada e acompanhada de expressões que identi�cam o tipo de sociedade,
como Ltda., ou S/A).
Importante ainda apontar que a legislação obriga, no caso de
microempresários e empresários de pequeno porte, a inserção junto ao nome
comercial as siglas ME (ou a expressão microempresário) ou EPP (ou a
expressão empresário de pequeno porte) (ALCANTARA, 2017, p. 86).
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Nesse sentido, considera-se nome empresarial a �rma ou a denominação adotada para
o exercício de empresa (art. 1.155, CC).
saiba mais
Saiba mais
NOME EMPRESARIAL ≠ MARCA ≠ NOME
FANTASIA
Nome empresarial é aquele registrado na junta
comercial, através do qual o empresário pratica os
atos de sua vida empresarial. Corresponde à sua
identi�cação legal.
Marca é uma propriedade industrial, cujo registro é
feito no Instituto Nacional de Propriedade
Industrial.
Nome fantasia é aquele pelo qual o empresário
torna-se conhecido no mercado, ou seja, é o nome
comercial utilizado, aquele pelo qual o empresário
é conhecido pelo público.
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Estudaremos as especi�cidades do nome empresarial em cada espécie societária
quando tratarmos sobre o tema no próximo capítulo.
Capacidade Empresarial
Conforme apontado anteriormente, a capacidade civil, em regra, é adquirida a partir dos
18 anos. Entretanto, é importante observar que a capacidade civil nem sempre
corresponde à capacidade empresarial.
Assim, são capazes de exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno
gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos (art. 972, CC).
A capacidade empresarial depende do pleno gozo da capacidade civil e da inexistência
de impedimentos legais. Como exemplos de pessoas que não podem empresariar por
saiba mais
Saiba mais
Tomemos, por exemplo, a prestadora de serviços
comumente conhecida no cotidiano como
“Mastercard”.
Seu nome empresarial, na verdade, é Mastercard
Brasil Soluções de Pagamento Ltda.
Por outro lado, a empresa é detentora da marca
“Mastercard” em relação, por exemplo, ao uso de
sua designação, o que importa a utilização do
termo em seu caráter privativo.
Além disso, nesse caso, o nome fantasia se
confundiu com a marca, o que poderia ou não
acontecer. (Termos de uso: Mastercard).
Assim, é possível veri�car a diferença patente
entre nome empresarial, marca e nome fantasia.
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impedimento legal, temos leiloeiros, estrangeiros com visto provisório, despachantes,
corretores de seguro, servidores públicos civis da União ou os falidos.
Nesse sentido, a pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de
empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas com seu próprio
patrimônio (art. 973, CC), forma através da qual a legislação buscou garantir o respeito
às limitações impostas por impedimentos e a regularidade das atividades
empreendidas.
Assim, não há correspondência perfeita entre a capacidade civil e a empresarial, que
conta com suas características próprias e discriminações especi�cadas em lei.
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Inicialmente vale apontar que a �gura do empresário se subdivide entre empresário
individual e sociedade empresária.
Empresário Individual
Empresário individual é aquele em que uma única pessoa natural explora atividade
econômica, respondendo com seus próprios bens eventuais obrigações assumidas.
Trata-se de espécie de empresário que lida com atividades econômicas de pequeno
vulto e, portanto, menores riscos. Nesse caso, se confundem a �gura da pessoa física e
do empresário, razão pela qual há responsabilidade solidária e ilimitada da pessoa física
em relação ao passivo assumido e não pago pelo empresário (ALCANTARA, 2017, p. 48).
É o caso, por exemplo, de sacoleiras(os), bancas de frutas em feiras, ambulantes, etc.
Empresa Individual de Responsabilidade
Limitada – EIRELI
Espécies de EmpresárioEspécies de Empresário
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Figura relativamente nova no Código Civil, incluída pela lei 12.441 de 2011, a EIRELI
refere-se a espécie empresarial explorada por uma única pessoa natural, cuja
responsabilidade se limita ao seu capital social, que deve ser de, pelo menos, 100 (cem)
salários mínimos e totalmente integralizados (ALCANTARA, 2017, p. 49). Considerando
a unicidade de sócio, referida previsão teve por objetivo assegurar empregados e
credores, que têm a garantia de existência de dinheiro em caixa para a realização da
atividade empresária.
Seu nome empresarial necessariamente deve ser formado pela inclusão da expressão
“EIRELI” após a �rma ou a denominação social, sendo limitada a uma única empresa
dessa modalidade à pessoa natural que constituir empresaindividual (art. 980-A, §1º,
CC).
Assim, ao contrário do empresário individual, o empresário individual de
responsabilidade limitada possui responsabilidade limitada ao capital social, de maneira
que não responde com seus próprios bens por passivo assumido e não pago durante a
consecução da atividade empresária.
Cada vez mais difundida, a Eireli, traz uma série de vantagens, vejamos algumas:
Exercício da atividade empresarial por uma pessoa com responsabilidade
limitada, sem comprometer o patrimônio pessoal, ou seja: caso o negócio
contraia dívidas, apenas o patrimônio social da empresa será utilizado para
quitá-las.
Redução da informalidade, com a regularização da situação do empresário
individual, que exercia a atividade à margem da lei.
O empresário tem a liberdade de escolher o modelo de tributação que melhor
adapte a sua atividade ao porte da empresa, podendo optar, inclusive, pelo
Simples Nacional.
Incentivo à inovação tecnológica e o PAT (Programa de Alimentação do
Trabalhador).
Não ter nenhum tipo de limite de faturamento
Assim, resta clara a vantagem entre a empresa individual, que coloca em xeque os bens
do próprio empresário, e a Eireli, que resguarda os bens do empreendedor, exatamente
por se tratar de pessoa jurídica.
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Por outro lado, há sociedade empresária “quando duas ou mais pessoas físicas ou
jurídicas se unem para explorar determinada atividade econômica”. Estudaremos as
espécies de sociedade empresária no próximo capítulo.
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conclusão
Conclusão
Chegamos ao �nal desta unidade. Aprofundamos nosso conhecimento acerca das
competências atribuídas ao direito empresarial e entendemos seu objeto de estudo e
prática. Além disso, pudemos nos situar no campo conceitual deste ramo do direito,
conhecendo e articulando seus principais conceitos básicos.
Neste capítulo você teve a oportunidade de:
Compreender conceitos básicos do direito civil que fundamentam o direito
empresarial;
Introduzir-se ao direito empresarial ao discriminar suas categorias
fundamentais;
Dominar diferentes características da sociedade empresarial ou de
responsabilidade do empresário;
Diferenciar as espécies de empresário por sua composição;
Entender as particularidades e vantagens das EIRELI.
referências
Referências
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