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Guia de Vigilância em Saúde Hanseníase

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Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Guia de Vigilância em Saúde 
Hanseníase 
 
MFC IV 
Características gerais 
Doença crônica, infectocontagiosa, causada por um bacilo de alta infectividade, porém de baixa patogenicidade 
(poucos adoecem). 
Agente etiológico: Mycobacterium leprae → parasita intracelular álcool-ácido resistente. Infecta nervos periféricos 
(células de Schwann); não é cultivável in vitro. 
Alto potencial incapacitante relacionado ao poder imunogênico do M. leprae. 
Reservatório: homem. 
Doentes com muitos bacilos: multibacilares (MB), sem tratamento → hanseníase virchowiana e hanseníase dimorfa 
→ eliminação de ↑ quantidade de bacilos (carga bacilar de cerca de 10 milhões de bacilos na mucosa nasal). 
Modo de transmissão: 
Pessoa com hanseníase na forma MB, sem tratamento, que elimina o bacilo para o exterior, infectando suscetíveis. 
● 90% - imunidade ao M. leprae; suscetibilidade tem influência genética (familiares possuem ↑ chance de adoecer). 
Vias aéreas superiores: eliminação e entrada do bacilo → através de contato próximo e prolongado. Domicílio: 
importante espaço para transmissão da doença. 
Período de incubação: média de 2 a 7 anos. 
Período de transmissibilidade: 
Paubacilares (PB) – doentes com poucos bacilos: desconsiderados como fonte de transmissão. 
MB: grupo contagiante; fonte de infecção enquanto não houver tratamento. 
Diagnóstico 
♦ Clínico: análise de condições de vida e histórico do paciente, além do exame dermatoneurológico → identifica 
lesões ou áreas de pele com alteração a sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos com alterações 
sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas. 
Paciente que apresenta área com alteração sensitiva e/ou autonômica duvidosa e sem lesão cutânea: suspeita de 
hanseníase neural pura. → Encaminhar para unidades de saúde de maior complexidade para confirmação 
diagnóstica (exames dermatonerológicos, laboratoriais, eletrofisiológico mais complexos). 
Crianças: Protocolo Complementar de Investigação Diagnóstica de Casos de Hanseníase em < de 15 Anos. 
Diagnóstico deve ter abordagem apropriada pela equipe de saúde, que favoreça a aceitação do problema, superação 
das dificuldades e maior adesão ao tratamento. 
Classificação operacional, visando tratamento com PQT, é baseada no número de lesões cutâneas: 
 
♦PB: casos com ATÉ 5 lesões na pele. 
♦MB: casos com MAIS de 5 lesões na pele. 
 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Guia de Vigilância em Saúde 
Hanseníase 
 
MFC IV 
 
Formas clínicas: relacionadas ao tipo de resposta ao M. leprae 
 
• Hanseníase indeterminada – forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos; ou 
evolui para as formas polarizadas em cerca (25%), pode ocorrer no prazo de 3 a 5 anos. Geralmente, 
encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com distúrbio da sensibilidade, ou áreas 
circunscritas de pele com aspecto normal e com distúrbio de sensibilidade, podendo ser acompanhadas de 
alopecia e/ou anidrose. 
• Hanseníase tuberculoide – forma mais benigna e localizada; aparece em pessoas com alta resistência ao 
bacilo. As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e pouco elevados, e com ausência de 
sensibilidade (dormência). Comprometimento simétrico de troncos nervosos, podendo causar dor, fraqueza 
e atrofia muscular. Próximos às lesões em placa, podem ser encontrados filetes nervosos espessados. Nas 
lesões e/ou trajetos de nervos, pode haver perda total da sensibilidade térmica, tátil e dolorosa, ausência de 
sudorese e/ou alopecia. Pode ocorrer a forma nodular infantil, que acomete crianças de 1 a 4 anos, quando 
há um foco multibacilar no domicílio. A clínica é caracterizada por lesões papulosas ou nodulares, únicas ou 
em pequeno número, principalmente na face. 
• Hanseníase dimorfa (ou borderline) – forma intermediária, resultante de uma imunidade intermediária, 
com características clínicas e laboratoriais que podem se aproximar do polo tuberculoide ou virchowiano. A 
variedade de lesões cutâneas é maior e estas apresentam-se como placas, nódulos eritêmato-acastanhados, 
em grande número, com tendência à simetria. As lesões mais características dessa forma clínica são 
denominadas lesões pré-faveolares ou faveolares, sobre-elevadas ou não, com áreas centrais deprimidas e 
aspecto de pele normal, com limites internos nítidos e externos difusos. O acometimento dos nervos é mais 
extenso, podendo ocorrer neurites agudas de grave prognóstico. 
• Hanseníase virchowiana (ou lepromatosa) – imunidade celular é nula e o bacilo se multiplica com mais 
facilidade; maior gravidade, com anestesia dos pés e mãos. Favorece traumatismos e feridas, que por sua 
vez podem causar deformidades, atrofia muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na 
pele (nódulos). As lesões cutâneas caracterizam-se por placas infiltradas e nódulos (hansenomas), de 
coloração eritêmato-acastanhada ou ferruginosa, que podem se instalar também na mucosa oral. Podem 
ocorrer infiltração facial com madarose superciliar e ciliar, hansenomas nos pavilhões auriculares, 
espessamento e acentuação dos sulcos cutâneos. Pode, ainda, ocorrer acometimento da laringe, com 
quadro de rouquidão, e de órgãos internos (fígado, baço, suprarrenais e testículos), bem como a hanseníase 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Guia de Vigilância em Saúde 
Hanseníase 
 
MFC IV 
histoide, com predominância de hansenomas com aspecto de queloides ou fibromas, com grande número 
de bacilos. Ocorre comprometimento de maior número de troncos nervosos de forma simétrica. 
→ Podem haver períodos de alterações imunes: estados reacionais. 
Diagnósticos diferenciais: 
Dermatoses semelhante às formas e às reações da hanseníase → eczemátides, nervo acrômico, pitiríase versicolor, 
vitiligo, pitiríase rósea de Gilbert, eritema solar, eritrodermias e eritemas difusos, psoríases, eritema polimorfo, 
eritema nodoso, eritemas anulares, granuloma anular, lúpus eritematoso, farmacodermias, fotodermatites 
polimorfas, pelagra, sífilis, alopécia areata, sarcoidose, tuberculose, xantomas, hemoblastoses, esclerodermias e 
nerurofibromatose de Von Recklinghausen. 
Diagnóstico laboratorial: 
→Exame baciloscópico: baciloscopia de pele (esfregaço intradérmico) – exame complementar para classificação de 
PB ou MB. 
▪Se baciloscopia +: MB. 
▪Se -: não exclui diagnóstico da hanseníase; não classifica obrigatoriamente como PB. 
→Exame histopatológico: apoio na elucidação diagnóstica e pesquisa. 
Diagnóstico de acometimento neural: 
Avaliação neurológica deve ser realizada: no início do tratamento; a cada três meses durante o tratamento se não 
houver queixas; sempre que houver queixas, como dor em trajeto de nervos, fraqueza muscular, início ou piora de 
queixas parestésicas; no controle periódico de doentes em uso de corticoides por estados reacionais e neurites; na 
alta do tratamento; no acompanhamento pós-operatório de descompressão neural com 15, 45, 90 e 180 dias. 
Deve incluir história, ocupação e atividades diárias; queixas do paciente; inspeção; palpação dos nervos; teste de 
força muscular; teste de sensibilidade. 
Palpação de nervos – técnica: 
Explicar ao paciente o exame que vai ser realizado. 
Avaliador de frente para o paciente. 
Paciente com braço ou perna a ser examinado relaxado e posicionado de acordo com a descrição específica de cada 
nervo. 
Local da palpação: observar e seguir as orientações para cada nervo; acompanhar o trajeto do nervo acima e abaixo 
da área inicialmente palpada (Obs: palpar com cuidado, não tocando com muita força). 
Verificar queixa de dor espontânea no trajeto do nervo. queixa de choque ou dor à palpação no trajeto do nervo; 
simetria (comparar sempre o lado direito com o esquerdo), tamanho, forma, consistência (duro ou mole), presença 
de nódulos. 
→Quando o paciente queixa-se de dor, dormência, formigamento, etc, solicite ao paciente localizar a área, paraque 
você possa palpar os nervos ali existentes, além dos nervos palpados rotineiramente. 
Teste da força muscular – técnica: 
Explicar ao paciente o exame que vai ser realizado. 
Avaliador de frente para o paciente. 
Paciente com braço ou perna a ser examinado relaxado e posicionado de acordo com a descrição específica de cada 
movimento. 
Demostrar o movimento a ser realizado. 
O avaliador deve posicionar sua mão de forma a conseguir palpar a musculatura a ser testada 
 Se o paciente realiza o movimento com amplitude total (de acordo com o padrão normal desse paciente) o 
avaliador deve aplicar a resistência em sentido contrário ao movimento realizado. Manter a resistência por 5 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Guia de Vigilância em Saúde 
Hanseníase 
 
MFC IV 
segundos (contar até 5). 
Se o paciente não realiza o movimento com amplitude total o avaliador não deve aplicar qualquer resistência. 
Graduar a força de acordo com: 
 
Reações hansênicas: 
Alterações do sistema imunológico que se exteriorizam como manifestações inflamatórias agudas e subagudas (mais 
frequentes nos casos MB). Podem ocorrer antes do diagnóstico da doença (às vezes, levando à suspeita), durante ou 
depois do tratamento com poliquimioterapia (PQT). 
▪Reação Tipo 1 ou reação reversa – aparecimento de novas lesões dermatológicas (manchas ou placas), infiltração, 
alterações de cor e edema nas lesões antigas, com ou sem espessamento e neurite; 
▪Reação Tipo 2 ou reação de eritema nodoso hansênico – é a expressão clínica mais frequente, cujo quadro inclui 
nódulos subcutâneos dolorosos, acompanhados ou não de febre, dores articulares e mal-estar generalizado, com ou 
sem espessamento e neurite. 
→São a principal causa de lesões dos nervos e de incapacidades provocadas pela hanseníase. 
→ É importante que o diagnóstico das reações seja feito precocemente, para início imediato do tratamento das 
reações, visando prevenir incapacidades. 
 Frente à suspeita de reação hansênica: 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Guia de Vigilância em Saúde 
Hanseníase 
 
MFC IV 
• confirmar o diagnóstico de hanseníase e fazer a classificação operacional; 
• diferenciar o tipo de reação hansênica; e 
• investigar fatores predisponentes. 
 
Tratamento 
✓ Tratamento poliquimioterápico (PQT): 
PQT → associação de rifampcina, dapsona e clofazimina, na apresentação de blíster que mata o bacilo e 
evita a evolução da doença, levando à cura. 
♦Paciente PB: 6 cartelas 
Rifampicina (dose mensal com administração supervisionada) e dapsona (dose mensal supervisionada e dose diária 
autoadministrada). 
Duração: 6 doses. Seguimento dos casos: comparecimento mensal para dose supervisionada. Critério de alta: o tratamento estará concluído 
com 6 doses supervisionadas em até 9 meses; na 6ª dose, os pacientes deverão ser submetidos ao exame dermatológico, à avaliação 
neurológica simplificada e do grau de incapacidade física, antes de receber alta por cura 
♦Paciente MB: 12 cartelas 
Rifampicina (dose mensal com administração supervisionada), dapsona (dose mensal supervisionada e dose diária 
autoadministrada) e clofazimina (dose mensal com administração supervisionada e uma dose diária 
autoadministrada). 
Duração: 12 doses. Seguimento dos casos: comparecimento mensal para dose supervisionada. Critério de alta: o tratamento estará concluído 
com 12 doses supervisionadas em até 18 meses. Na 12ª dose, os pacientes deverão ser submetidos ao exame dermatológico, à avaliação 
neurológica simplificada e do grau de incapacidade física, antes de receberem alta por cura. Os pacientes MB que, excepcionalmente, não 
mostrarem melhora clínica, apresentando lesões ativas da doença ao final do tratamento preconizado de 12 doses (cartelas), deverão ser 
encaminhados para avaliação em serviço de referência (municipal, regional, estadual ou nacional), para se verificar a conduta mais adequada 
para o caso. 
*Dose para crianças de acordo com altura e peso. 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Guia de Vigilância em Saúde 
Hanseníase 
 
MFC IV 
Prevenção e tratamento de incapacidades físicas: 
A principal forma de prevenir deficiências e incapacidades físicas é o diagnóstico precoce. A prevenção de 
deficiências (temporárias) e incapacidades (permanentes) não deve ser dissociada do tratamento de PQT. 
 
A prevenção das incapacidades físicas: técnicas simples e orientação ao doente para a prática regular de 
autocuidado apoiado → procedimentos, técnicas e exercícios que o próprio indivíduo, devidamente apoiado, 
incentivado e capacitado, deverá realizar regularmente no próprio domicílio e em outros ambientes, durante o 
tratamento e após a alta, para prevenir incapacidades e deformidades físicas decorrentes da hanseníase. 
Os pacientes devem ser orientados a fazer a autoinspeção diária e, se necessário, estimulados a usar proteção, 
especialmente para os olhos, nariz, mãos e pés. 
Indicação de cirurgia de reabilitação: pacientes com incapacidade instalada, apresentando mão em garra, “pé caído” 
e lagoftalmo, bem como outras incapacidades, tais como madarose superciliar, desabamento da pirâmide nasal, 
queda do lóbulo da orelha e atrofia cutânea da face, deverão ser encaminhados para avaliação e indicação de 
cirurgia de reabilitação em centros de referência especializados, de acordo com os seguintes critérios: 
●ter completado o tratamento de PQT; 
●estar sem apresentar estados inflamatórios reacionais e/ou uso de medicamentos antirreacionais há pelo menos 1 
ano. 
Aspectos epidemiológicos: 
(2015) 
OMS: 136 países e territórios reportaram casos de hanseníase (174.608 casos em tratamento). 
Brasil: 2ª posição em número de casos novos - 28.761; 13,6% do mundo. 
→ Taxa de detecção geral de casos novos foi de 14,07/100.000 hab. → padrão alto de endemicidade, sobretudo nas 
regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Regiões sudeste e sul: médio padrão de endemicidade. 
→Taxa de detecção em < de 15 anos → focos de infecção ativos e transmissão recente (4,46/100.000 hab.) → 
parâmetro alto de endemicidade. 
→Taxa de grau 2 de incapacidade física sinaliza a condição de acesso ao diagnóstico precoce da doença, avalia as 
deformidades causadas pela hanseníase na população geral e utilizada em conjunto com a taxa de detecção, 
proporciona o monitoramento da tendência de detecção precoce de casos novos de hanseníase. 
→ Percentual de cura dos casos novos → 83,5%. 
→ Endemicidade na população preta e parda; e a proporção de casos novos diagnosticados - 70%. 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Guia de Vigilância em Saúde 
Hanseníase 
 
MFC IV 
Vigilância Epidemiológica 
Objetivos: 
• Detectar e tratar precocemente os casos novos; 
• examinar e orientar contatos de casos novos de hanseníase, com enfoque na detecção em fase inicial da doença e 
redução das fontes de transmissão; 
• examinar e orientar os indivíduos que residem em áreas de elevada endemicidade, com enfoque na detecção 
precoce e redução das fontes de transmissão. 
 
✓ Caso novo → pessoa que nunca recebeu qualquer tratamento específico. 
Notificação: 
Doença de notificação compulsória e investigação obrigatória → Ficha de Notificação/Investigação da Hanseníase do 
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 
Vacinação 
♦ BCG – não é específica para a doença. 
Os contatos prolongados de portadores de hanseníase (PB ou MB) deverão ser avaliados e vacinados seletivamente 
com BCG, considerando a história de vacinação anterior: 
→ Menores de 1 ano: 
• Não vacinados: administrar 1 dose de BCG; 
• Comprovadamente vacinados que apresentem cicatriz vacinal: não administrar outra dose de BCG. 
• Comprovadamente vacinados que não apresentem cicatriz vacinal: administrar 1 dose de BCG 6 meses após a 
última dose. 
→A partir de 1 ano: 
• Sem cicatriz vacinal: administrar 1 dose; 
• Vacinados com 1 dose: administrar outra dose de BCG, com intervalo mínimo de 6 meses após a dose anterior; 
• Vacinados com2 doses: não administrar outra dose de BCG.

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