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Clínica de Suínos - INFLUENZA SUÍNA-MONITORIA

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· INFLUENZA SUÍNA
- Doença que segue ciclo sazonal (mudanças climáticas e adaptações ao outono). Vírus se mantém na natureza 
- Suíno incriminado epidemiologicamente como um vaso de mistura, animal que recebe várias amostras de vírus e pode gerar a mutação desses vírus = pode se infectar pela influenza aviária, humana ou suína e gerar um novo vírus, como ocorreu com o H1N1. 2 tipos de mutação (drift e swift), uma delas pode gerar uma nova estirpe viral. Isso faz com que o suíno possa ser uma fonte de risco para a população. MAS o que circula nos suínos é o vírus DOS SUÍNOS, nós seres humanos podemos levar os vírus pra eles, assim como as aves. As chances de ocorrer em uma granja comercial são baixas (biossegurança), mas as chances de ocorrer em granjas de subsistência, com vários animais, são maiores. Animais com maior contato com seres humanos também são mais susceptíveis
- Os vírus de alta patogenicidade se mantêm nas populações de “anseriformes”
- Também circulam em animais selvagens (quexada)
- Doença que mais causa temor nos seres humanos, porque a grupe de alta patogenicidade causa broncopneumonia intersticial, pode levar à morte = não faz trocas gasosas, o líquido coloniza o alvéolo
- Vírus sofre mutação constante – Antigenic drift precisamos atualizar a vacina constantemente 
- Doença infecciosa de alta morbidade e baixa mortalidade 
- Causada pelo vírus da influenza A (VIA)
- Suíno: hospedeiro importante na dinâmica epidemiológica da infecção – infecta com vários subtipos virais (humanos, aviários e suínos)
- Vírus RNA
- Genoma segmentado (8 segmentos - cada um codifica parte do vírus) – essenciais pra recombinação e rearranjo genético, ou recombinação genética/RNA interligado e protegidos por nucleoptn
- Envelope lipídico (glicoptns HA e NA - hemaglutinina e neuramidase)
- Alta variabilidade antigênica imunização acaba não sendo 100% eficaz, outras estirpes 
- Classificados em tipos A**, B e C, subtipos e genótipos
- A,B,C: diferenças nas ptns de matriz e nucleoptns, somente tipo A tem importância em suínos 
- Subtipos: características antigênicas das glicoptns no envelope (Hemaglutinina e Neuramidase = H1N1, H1N6, etc = rearranjo genético = a medida que o vírus muta, as glicoptns se mantêm 
- Variabilidade genética mutações pontuais (antigenic drift) mutação endógena, da mesma estirpe (ex: mudou uma superfície de superfície, mas continua H1N1) e rearranjo gênico (antigenic shift) quando o suíno se infecta com as 3 estirpes (av, sui, hum) e gera uma nova que pode ser mais potente (infecção com estirpes de espécies diferentes e criar uma nova) = preocupação zoonótica
16 tipos HA e 9 NA TIPO VIRAL
· ANTIGENIC DRIFT
- Ocorre quando há mutação da sequência gênica (deleções, inserções e substituições de nucleotídeos em um segmento de RNA) resultando em substituições de aa – MUTAÇÕES PONTUAIS
- Importante: mutações nos sítios antigênicos HA e NA
- Alteram a estrutura das ptns, afeta o reconhecimento dos Acs
- Surtos esporádicos (entrou, mutou, alguns Acs conseguem pegar, mas a maioria não)
- Evasão do Sistema imune
- Variações regionais e temporais (fase sazonal) 
- Variações antigênicas (mutações) são responsáveis pelo surgimento das novas estirpes que formam as linhagens 
- Importância dos programas de melhoramento “antigenic drift” para atualização de vacinas – o veterinário, na hora de vacinar, deve verificar se as empresas atualizam as vacinas, e a origem dessas vacinas (são importadas? = Brasil só produz vacinas de jipe humana). A atualização é anual? PORQUE SENÃO, CAI NO PROBLEMA DA ANTIGENIC DRIFT, não consegue fazer efeito 
· ANTIGENIC SHIFT
- Geração de um novo vírus, híbrido, pandêmico (pode causar problema na população, ou não)
- Juntou 3 diferentes, forma uma estirpe com novas características 
- Gripe espanhola (50 milhões de mortes)
- Ecologia do vírus da influenza manutenção na natureza, anseriformes = migração – acabam carreando o vírus em regiões diferentes. Verificar sítios migratórios de aves (pra suínos o risco é baixo). Até os cetáceos se infectam com a gripe, O suíno é mais sensível porque pode se infectar com os vírus de outras espécies, mas entre as aves, circula só o vírus das aves. Por isso o sui é um “vaso de mistura”, única espécie com esse relato. 
- Epidemiologia: até 2009 não tínhamos problemas nas granjas, mas houve uma mudança. 
 Transmissão
- Mais comum: intra-espécie. Ex: humanos-humanos, aves-aves, etc = vírus já preparado
- Ocasional: inter espécies (diferentes espécies, ex: humanos-suínos) e intra classes (na mesma classe, ex: mamíferos – mamíferos, aves - aves)
- Muito raro: inter-classes, ex: aves-humanos, aves-suínos
· Clínica
- Doença de rebanho 
- Início súbito, RÁPIDO, recuperação rápida (6, 7 dias) = PERDEMOS UMA SEMANA DE ANIMAL DOENTE – NÃO COME, PERDAS PRODUTIVAS 
- SC respiratórios: resp trabalhosa, decúbito esternal com extensão dos membros, tosse, prostração extensa, anorexia, aumento de temperatura, emagrecimento 
*Animal com tosse: VERIFICA CORRIMENTO E TEMPERATURA, BOM DIFERENCIAL ENTRE INFLUENZA E OUTRO AGENTE 
- Outros sinais: conjuntivite, aborto (FEBRE), natimortalidade, mortalidade neonatal, diminuição da taxa de crescimento 
· Lesões 
- Hiperemia, obstrução de brônquios, lesões pneumônicas irregulares (número, distribuição) bem demarcadas, vermelho púrpura acentuado = CONFUNDE COM CONSOLIDAÇÃO PULMONAR DO MYCOPLASMA, MAS ESTE OCORRE NAS EXTREMIDADES, edema áreas não afetadas, edema interlobular (pq causa edema?), aumento dos linfonodos 
- Casos fatais: acúmulo de fibrina, brônquios, pleura e líquido pericárdico, pneumonia lobular em 60% de todos os lobos
- Morrem pelas consequências 
· Diagnóstico
- Presuntivo: clínica, epidemio, lesões (mensurar febre)
- Definitivo: isolamento (ovos embrionados), HI/Neuraminidase após 72 hrs
- Sorologia
- Eleição: necropsia ou isolamento e análise fisiopatológica 
· Tratamento 
- Não existe curativo, mas paliativo 
- Higiene, conforto, água, evitar movimentação 
- Expectorantes e antibióticos podem ser empregados 
- AAS via água – reagem muito bem, baixa a febre do lote, melhora o estado geral do animal 
· Profilaxia
- Cuidados na introdução de animais 
- Controle de visitas 
- Proteção por 6 meses após surto 
- Vacinas (Brasil: só temos uma, mas temos mais vacinas no mercado internacional)
- Funcionário gripado: não pode ter contato com animal. Vacinação dos funcionários da granja – traz o vírus da população humana pro suíno. Questão zoonótica neste caso não é tão importante, tem maior relação com a infecção de suínos e perda de produção 
- Atenção à atualização da vacina 
- VACINA NO LEITÃO 
· MONITORIAS PATOLÓGICAS DE SUÍNOS EM ABATEDOUROS
- Ferramenta que o veterinário tem pra avaliar o lote/granja 
- Forma mais eficaz de realizar avaliação: NECROPSIA 
- Importância: confirmar doenças, diagnóstico de doenças subclínicas, avaliação do estado sanitário, estudos epidemiológicos, pesquisa 
· Matadouros ou matadouros – frigoríficos 
- Plantas (RIISPOA). Conhecimento do fluxograma de abate
- Técnicas e rotinas 
- Transporte e chegada dos animais: jejum, baias de chegada, baias de sequestro
- Área suja: insensibilização, sangria, escaldagem/depilação
- Área limpa: exame da pele, demais linhas de inspeção (conhecimento das doenças e suas lesões), DIF relatório do SIF, informa qual é o índice de condenação (estão sendo condenados por abscessos, aderências, etc)
· Itens a serem observados
- Seleção dos animais: depende da finalidade do exame (objetivo da monitoria: problemas reprodutivos? Faço a monitoria em porcas de descarte, e não em suínos terminados. Se meu objetivo é verificar pneumonia enzoótica, verifico suínos de terminação). Problema em janeiro avalio no abate somente 
- Número de animais: qual é a amostragem, deve ser feita por tabelas epidemiológicas = confiabilidade x significância 
Tempo de resolução de doenças (“tempo de cura”) – ex: o que importa avaliar rinite em porca? Ou pneumonia enzoótica se eu sei que a infecção é precoce = só terá lesões cicatriciais 
- Determinaçãodo tamanho da amostra: considerar riscos e população
Ex: 100 animais, doença com prevalência de 25% e grau de confiança que eu quero de 90% coleta 10 amostras. Quanto menor a prevalência da doença, maior o número amostral = chance menor de encontrar a doença. Se a prevalência é mais alta, coleto menos
- Frequência dos exames: objetivos preestabelecidos, estado de saúde e desempenho, sazonalidade, RAP (def. status, acompanhamento)
- Contatos: matadouros, ligar pra agendar 
- Uniformes: protetores de barba 
- Equipamentos: luvas, material pra coleta 
- Amostras: saber qual material vai colher e qual exame vai fazer 
- Horário
- Fatores que podem influenciar o exame: velocidade da noria, falta de local apropriado para exame, impossibilidade de identificar os animais, alterações de vísceras (processo de abate)
- Aplicações mais frequentes: estudos de doenças. Mimiimimi
- VANTAGENS: baixo custo (olhar e anotar)
- DESVANTAGENS: ..
· MONITORIA DO APARELHO RESPIRATÓRIO
- Rinite atrófica, pneimonia enzootica ou área de consolidação e pleurite 
 Rinita atrófica 
- Atrofia dos cornetos = ponto de avaliação 
- Pede pro produtor segurar X cabeças inteiras 
- Identificar os dentes pré molares . Serra a região o primeiro e segundo PM área de visualização dos cornetos 
- Coloca os cornetos sobre a mesa e classifica 0 a 3
0 cornetos bem distribuídos na região dorsal e ventral
1 atrofia em um corneto de qualquer uma das regiões, geralmente na ventral 
2 atrofia em 2 ou mais lugares 
3 verificamos desvio do septo 
- Colocamos em uma planilha 
- Quantifica e contabiliza 
- Ex: 20 animais 16 (prevalência de 80%)
- índice de rinite: animais com grau 0 x 0 + grau 1 x 1 + grau 2 x 2 + grau 3 x 3 / total de animais analisados (IRAP)
O: rebanho livre 
Até 0,50: rinite presente, existência de fatores de risco
0,51 a 0,84: limiar da faixa de risco 
>0,84: rinite
· Pulmões
- Avaliar lobo por lobo
- Estimativa de volume de área afetada 
- 7 lobos 
- Lobo diafragmático é o maior = se tem lesão aqui, é pior
- Classificar a lesão pela área de consolidação (0 a 4)
0 lobo não tem nada 
1 até 25% acometido 
2 até 50% acometido 
3 até 75% acometido
4 até 100% acometido
- Cada pontuação reflete em uma área de hepatização (tabela importante)
- Classifica os lobos, e embaixo coloca a área de hepatização. Soma as áreas de hepatização = resultado em porcentagem. EX: deu 20%, animal com capacidade resp de apenas 80%
- Prevalência: pulmões com hepatização + total área hepatizada 
- CATEGORIAS: 0 6 
- índice: IPP = número animais avaliado na categoria 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 vezes a sua respectiva categoria / numero de animais examinados 
IPP: até 0,55 llivre 
Até 0,89 risco 
>0,90 problema 
 Exame da pleura 
- Avalia na costela do animal e no próprio pulmão
0 nada 
1 pleurite apenas no pulmão 
2 pleurite com aderência do pulmão á carcaça 
- Ausência ou presença 
· MONITORAMENRO DE LESÕES NO TGI
0 normal 
1 paraqueratose (olha o quadrilátero esofágico)
2 paraqueratose e ulceração até 1/3
3 até 2/3
4 até 3/3 
· Lesões de útero
1 feto macerado 
2 útero gravídico 
· Bexiga 
0 mucosa normal 
3 cistite 
4 pielocistite

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