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reclamação trabalhista com rescisão indireta

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 12° VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE BOA VISTA RR.
WALTER ARAUJO TRIGO, brasileiro, solteiro, TÉC. EM SEGURANÇA DO TRABALHO, portador (a) da CTPS nº43165535267, série nº0988, RR, inscrito (a) no CPF/RR sob o nº786. 345.234-67..., RG Nº456. 987 PIS Nº 657463865, E-MAIL Walter.trigo@hotmail.com, residente e domiciliado rua tigre bairro cidade satélite, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por intermédio do (a) seu (sua) advogado (a), com endereço profissional Maria de Lurdes coimbrã n° 43 centro onde recebe intimações e notificações, com fulcro no artigo 840 da CLT, PROPOR:
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA COM PEDIDO DE RESCISÃO INDIRETA
Pelo rito Sumaríssimo, em face da empresa ZAMIN AMAPÁ MINERAÇÃO S. A (ANGLO FERROUS AMAPÁ MINERAÇÃO LTDA), inscrita sob o CNPJ (MF) 06.030.747/0002-50, Com representação no Município de Rorainópolis, situada na Av. Santana, nº 420, área comercial, CEP: 68.925-076, pelas razões de fato e de direito que passa a expor:
I - FATOS
O Reclamante WALTER ARAUJO TRIGO foi contratado pela empresa ZAMIN AMAPÁ MINERAÇÃO S. A (ANGLO FERROUS AMAPÁ MINERAÇÃO LTDA), para exercer o cargo de TÉC. EM SEGURANÇA DO TRABALHO, sendo admitido em 13 de março de 2013, conforme constante em sua CTPS, sendo promovido a supervisor em segurança do trabalho em 01/07/2013, considerando a data de demissão, 06 de maio de 2015, percebendo como maior remuneração o valor de R$5.921,65 (cinco mil, novecentos e vinte e um reais e sessenta e cinco centavos), tendo em vista a rescisão indireta do contrato de trabalho (cód. I1).
O autor tinha como jornada de trabalho de segunda a sexta o horário de 08h00m as 18h00m com uma hora de intervalo para o almoço.
II – FUNDAMENTOS/MÉRITO/DIREITO
DA MAIOR REMUNERAÇÃO PARA FINS DE CÁLCULO DAS VERBAS RESCISÓRIAS
Excelência, como é cediço, a indenização das verbas rescisórias deve ser realizada com base na maior remuneração percebida pela Obreira nas empresas, conforme se depreende das disposições constantes no art. 477 da CLT:
1. Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direito de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa.(Grifamos)
Excelência, como o Reclamante durante a vigência do pacto laboral percebia um salário de (R$5.096,00) mais o acréscimo de 7% sobre este valor, mais o valor do salário in natura correspondente a auxilio alimentação e cesta na natalina previsto em ACT, ambos no valor de R$: 470,00, ou seja, totalizando o valor de R$ (5.921,65) com salário mensal.
DA RESCISÃO INDIRETA DO CONTRATO DE TRABALHO
O Reclamante não recebeu o pagamento dos seus salários correspondentes aos meses de janeiro a abril do ano de 2015, além de outras verbas trabalhistas devidas, que serão alinhadas posteriormente.
Assim, fica devidamente comprovado que a reclamada não está arcando com a sua responsabilidade no pacto laboral.
Sobre o contrato de trabalho, como é sabido, faz lei entre as partes e tem como fundamento o “pacta sunt servanda”, que estabelece que os acordos devem ser cumpridos.
Acerca do assunto o artigo 483 da CLT, assim prescreve:
Art. 483 – O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
§ 3º - Nas hipóteses das letras d e g, poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo. 
Desse modo, tem direito o Reclamante à rescisão indireta do seu contrato de trabalho. Ainda, a lei lhe permite optar por não permanecer no serviço até o final da decisão do processo.
DOS SALÁRIOS RETIDOS
Excelência, o Reclamante não recebeu o pagamento dos seus salários correspondente aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril do ano de 2015, além de outras verbas trabalhistas devidas, que serão alinhadas posteriormente.
Assim, fica devidamente comprovado que a reclamada não está arcando com a sua responsabilidade no pacto laboral.
Sobre o contrato de trabalho, como é sabido, faz lei entre as partes e tem como fundamento o “pacta sunt servanda”, que estabelece que os acordos devem ser cumpridos.
Acerca do assunto o artigo 483 da CLT, assim prescreve:
Art. 483 – O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
§ 3º - Nas hipóteses das letras d e g, poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo. 
Desse modo, tem direito o Reclamante à rescisão indireta do seu contrato de trabalho. Ainda, a lei lhe permite optar por não permanecer no serviço até o final da decisão do processo.
DAS VERBAS RESCISÓRIAS
Em decorrência da rescisão indireta do contrato de trabalho, faz jus o obreiro ao pagamento das verbas rescisórias decorrentes do pacto laboral, pelo que requer conforme elencadas:
a) Saldo de salário;
b) Aviso prévio;
c) 13º salário 2015 proporcional
d) Férias 2014/2015, simples e 2015/2016 proporcionais, bem como o 1/3 constitucional;
Requer também os reflexos sobre as verbas incontroversas, bem como as multas dos artigos 467, 477 § 8º, ambos da CLT.
DA LIBERAÇÃO DO FGTS + MULTA DE 40%
Em decorrência do pedido de rescisão indireta do contrato de trabalho pelo Reclamante, por culpa exclusiva da reclamada, deverá à mesma, tomar todas as providências necessárias para liberação das guias para saque do FGTS + a Multa de 40%.
Vale frisar, que a reclamada não estava efetuando os depósitos desde julho de 2014, requer seja reconhecida a aplicação da multa do art. 477, § 8 da CLT.
Neste sentido, faz jus e requer o Reclamante, a liberação do FGTS com a Multa Indenizatória de 40%, em valores atualizados, devendo a reclamada realizar o depósito das diferenças de imediato, sob pena de indenização substitutiva.
DO SALÁRIO IN NATURA
Recebida o Reclamante o valor de 470,00 (quatrocentos e setenta reais) mensal, referente ao auxilio alimentação estabelecido no ACT 2014/2015, cláusula 16ª. (doc. Anexo).
Tal valor não vinha sendo pago pela empresa desde dezembro de 2014, razão pela qual pleiteia pela condenação da Reclamada ao pagamento do auxílio alimentação no importe de R$ 470,00 mensais e reflexos, devidos nos meses de dezembro/2014, Janeiro/2015, Fevereiro/2015, Março/2015, Abril/2015 e o proporcional maio/2015.
GRATIFICAÇÃO NATALINA DE 2014
O Reclamante recebia um valor de R$470,00 referente à GRATIFICAÇÃO NATALINA, tento como pendente o ano de2014, razão pela qual pleiteia a Autora pela condenação da Reclamada ao pagamento dar. Parcela, conforme demonstrativo de cálculos em anexo.
DA LIBERAÇÃO DAS GUIAS PARA SAQUE DO SEGURO DESEMPREGO
O Reclamado deve tomar as providências necessárias para que seja expedido o Reclamante as guias para saque do Seguro Desemprego.
Nesse sentido, faz jus e requer o Reclamante a liberação das guias para saque do seguro desemprego (Tem direito a 5 parcelas no valor de: R$1.385,91 totalizando: R$ 6.929,55) e/ou indenização substitutiva no importe de R$6.929,55 (seis mil, novecentos e vinte e nove reais e cinquenta e cinco centavos).
DA MULTA DO ARTIGO 475-J do CPC
Caso a reclamada seja condenada ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação, não as efetuem no prazo de cinco dias, requer o Reclamante que o montante da condenação seja acrescido de multa no percentual de dez por cento, de acordo com o artigo 475-J do CPC, aplicado subsidiariamente ao Processo do Trabalho.
DA BAIXA NA CTPS DO RECLAMANTE
Finalmente, requer que as reclamadas procedam às anotações necessárias em virtude do salário atualizado com os 7% estipulado no acordo coletivo em anexo, bem como, dêem baixa na sua CTPS, assinalando como término do pacto laboral, o dia 06 de maiode 2015, em razão da rescisão indireta do pacto laboral, por culpa exclusiva das empregadoras.
FGTS. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO. RESCISÃO INDIRETA. Por se tratar de relevante obrigação contratual e legal não cumprida pelo empregador, a omissão no recolhimento do FGTS configura culpa grave patronal que enseja a rescisão indireta perseguida pelo obreiro, a teor do disposto no artigo 483, d, da CLT, não podendo o intérprete criar distinção quanto ao tipo de descumprimento contratual se assim não procedeu o legislador.
 INSS
Quanto ao desconto previdenciário do Reclamante, deve ficar exclusivamente a cargo da ré, ante o que dita o art. 33, parágrafo 5º, da Lei n. 8.212/91.
DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
O Reclamante faz jus à indenização por danos morais por não receber nos prazos em lei preceituados e de forma correta, sendo submetida a constante pressão psicológica em virtude de suas dívidas e da possibilidade do próprio sustento. A jurisprudência admite assim a reparação do dano moral sofrido, tal qual, o caso em tela, amparado pela jurisprudência colacionada.
PELO QUE REQUER INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS NO VALOR DE R$ 8.000,00(OITO MIL REIAS), REFERENTE AO ATRASO REITERADO DOS SALÁRIOS.
2.1 DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Inicialmente, esclarece o Reclamante, que é pessoa pobre na acepção jurídica do termo, não estando em condições de demandar, sem o sacrifício do sustento próprio, motivo pelo qual, pede e espera que a Justiça do Trabalho lhe conceda os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, nos termos das Leis n.ºs. 5.584/70 e 1.060/50, com a redação que lhe deu a Lei n.º 7.510/86.
III – PEDIDOS
Diante do exposto requer:
a) A condenação da reclamada ao pagamento das verbas trabalhista no valor de R$ 47.781,91 ( quarenta e sete mil, setecentos e oitenta e um reais e setenta e nove centavos).
b) O Reclamante requer a NOTIFICAÇÃO da Reclamada para apresentar resposta à Reclamatória Trabalhista, sob pena de revelia. 
c) A PRODUÇÃO de todos os meios de PROVA em direito admitidos, em especial o depoimento pessoal do representante legal da Reclamada, a oitiva de testemunhas, prova pericial e juntada de novos documentos. 
d) Por fim, requer a PROCEDÊNCIA dos pedidos, com a condenação da Reclamada ao pagamento de todas as verbas postuladas, acrescidas de juros e correção monetária. 
Dá-se à causa, o valor de R$47.781,79 ( quarenta e sete mil, setecentos e oitenta e um reais e setenta e nove centavos).
Atribui-se à causa valor ... 
Nestes Termos, 
Pede deferimento. 
Local e data. 
Advogado
OAB nº

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