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UNIP - CAMPINA GRANDE/PB
ALUNO: Isaac ítalo da Silva Mascarenhas
Matricula: CG1710480 E-mail: italosilvarenhas19@gmail.com
Disciplina: Supervisão da Formação Profissional
Professora: Fernanda Guedes E-mail: fernandaassistentesocial@gmail.com
Curso: Serviço Social Turno: Noite Sala: 03 Pólo: NDI
7º Período (2020.1)
RESUMO DAS PÁG 142 à 152 
ALUNOS DE I ao P (MODULO III UNIDADE)
O profissional tem de trabalhar pautado nos princípios do Código de Ética Profissional, defendendo, intransigentemente, o usuário e os direitos que lhes são garantidos por lei e que, “algumas” vezes, são repassados como forma de favor, clientelismo e paternalismo.
Sabemos que o atendimento dessas necessidades é realizado de forma
setorizada, fragmentada, como se o indivíduo fosse um somatório de necessidades a serem satisfeitas, cada uma delas pela superposição de instituições específicas. Sabemos igualmente que, no caso brasileiro, o atendimento a essas necessidades é pulverizado e individualizado, requerendo sempre uma seleção ou triagem que confirme o mérito ou validade do pedido de atendimento.
Na operacionalização de suas ações, o profissional é demandado pela organização/instituição a desenvolver quase sempre práticas imediatistas e focalistas. Cabe a ele, ao dar respostas às demandas, superar essa prática de forma crítica e propositiva e ressalta que olhar para fora do serviço social é condição para se romper tanto com uma visão rotineira, reiterativa e burocrática do serviço social, que impede vislumbrar possibilidades inovadoras para a ação, quanto com uma visão.
Diante das novas demandas, apresentaremos, a seguir, os desafios que se apresentam à profissão. As demandas e os desafios não se esgotam em um estudo, é preciso buscar o seu entendimento paulatinamente. Por isso a formação é contínua, e o desafio maior é aprender as alterações históricas que os processos sociais vêm gerando no campo profissional.
Não há constatação de que o espaço de atuação do serviço social esteja acabando. Há, sim, modificações em campos tradicionais, em função de novos reordenamentos das políticas públicas, como, por exemplo, os programas de renda mínima, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), bolsa família etc., além daqueles que os estados e municípios criam para atender às demandas sociais.
O trabalho muda conforme as necessidades de cada região, município. Percebe‑se uma forte tendência para a área de gestão de programas e projetos e terceirização de serviços. Pois os desafios práticos‑políticos que se apresentam para a profissão nessaconjuntura estão inseridos num movimento constante de enfrentamentos teóricos e mudanças econômicas, políticas e organizacionais, possibilitando visualizar, nos conflitos presentes, vários cenários de inter‑relação entre as forças em presença.
O profissional tem de ser polivalente e comprometido com a filosofia empresarial e preparado para enfrentar desafios e demandas postas pela agilidade/rapidez de que as empresas precisam para se manter no mercado.
Quando se fala em ser crítico, não se pode confundir com a crítica pela crítica, sem fundamentação lógica. Ser um profissional crítico significa argumentar e propor embasado/fundamentado; não aceitar o senso‑comum; analisar o fenômeno social considerado; não aceitar concepções políticas e ideológicas como fim único. Ser crítico também é saber respeitar a opinião dos outros, mesmo que ela seja diferente da nossa. Não significa ficar calado e, sim, se posicionar respeitando a pluralidade de ideias e o direito do outro, ser um profissional pensante (reflexivo), propositivo e não apenas tarefeiro. Além de ser crítico, é importante ser propositivo.
O grande desafio do serviço social está em fazer com que seus profissionais atinjam a consciência necessária ao exercício ético, crítico, propositivo e comprometido da profissão. Para tanto, é necessário que o assistente social seja intelectual ou operativo, para romper com alguns vícios que perseguem a profissão há muito tempo, como a acomodação, o paternalismo, o desconhecimento do que é a própria profissão, entre tantos outros. É uma forma de reorientação do cotidiano profissional, levando em conta a correlação de forças existentes ao propiciar o acesso da população ao saber, aos serviços disponíveis e ao poder de decisão.
Portanto, as possibilidades de atuação não se esgotam, principalmente em um país com tantas desigualdades e problemas sociais. Em tese, não falta trabalho para um profissional como o assistente social, dotado de habilidades e competências para atuar no campo das políticas sociais, na defesa e garantia de direitos sociais da população. Há, ainda, muitos espaços para se conquistar e se reconhecer no mercado de trabalho.
O Estado não tem poder de controle sobre esses serviços, o que os desqualifica, de modo que seus agentes fazem o que querem. Muitos desses serviços têm “donos”, ou seja, quem os criou não socializa, não abre para o ingresso de outros participantes. Algumas ações são exitosas, promovem a cidadania, a emancipação, mas sabemos que a maioria não passa de obras caritativas e assistencialistas, que reforçam a subalternidade dos sujeitos; outras servem de fachada para receber recursos do governo e de agências internacionais.
Os critérios de acesso aos serviços são excludentes, uma vez que não são universais, e os sujeitos que os solicitam precisam “enquadrar‑se” em determinados perfis, havendo mais uma exclusão. Essa afirmativa sobre exclusão é uma crítica que a categoria profissional pontua muito, visto que muitas vezes somos nós, assistentes sociais, que reforçarmos a exclusão, ao criar critérios de seleção, ingresso em programas, projetos, benefícios. Por isso, nossa prática é contraditória, conflituosa: como incluir, se também estou excluindo?
Mesmo diante desses impasses de terceirização ou desinstitucionalização, o serviço social vem trabalhando na gestão de ações para inclusão ou integração dos cidadãos no terceiro setor, de modo que não sejam tão desiguais ou excludentes, embora os critérios de seleção/ingresso sejam preponderantes nesse processo. A intervenção do serviço social no terceiro setor tende a ampliar‑se, tendo em vista os cortes com gastos sociais e os recursos distribuídos de forma focalizada e fragmentada por parte do Estado.
 Novas formas de enfrentamento da questão social para o assistente social: Apreender as várias expressões da questão social nos diferentes contextos; Projetar e propor formas de resistência e de defesa da vida; Os desafios continuam, ou seja, os cenários/realidade e sujeitos continuam com demandas, com lutas; O serviço social tem hoje, diante de si, o desafio da construção de respostas às novas demandas dos processos de reestruturação produtiva, da reforma do Estado, das novas formas de organização da sociedade civil e de classes/segmentos sociais; A questão social, como eixo fundante da profissão, instiga a constante formulação de estratégias de enfrentamento dos problemas que se colocam no presente.
Os conselhos são espaços por excelência de participação e de discussões, onde todos podem participar e propor diretrizes, formas de gestão e de controle dos recursos utilizados nas políticas públicas. Cabe aos assistentes sociais a publicização da necessidade de participação nos conselhos e movimentos sociais pela sociedade civil e pelos segmentos de representação da sociedade.
O processo de trabalho do serviço social como qualquer trabalho no setor de serviços, gera “valores de uso”, apesar de não “produzir diretamente mais‑valia”. Seu produto não é necessariamente de base corpórea, material, mas expressa um resultado, um valor de uso. Participa do processo ampliado de produção e reprodução social, exercendo funções mais ou menos estratégicas, à medida que se articula a setores produtivos, mais ou menos importantes.
Insistimos no conhecimento, porque é a partir dele que construímos o objeto de intervenção. A construção do objeto de intervenção se realiza por meio do conhecimento e da utilizaçãode estratégias metodológicas, que se desdobram em vários instrumentos técnico‑operativos, tais como: análise institucional, plano/projeto de intervenção, documentação (pareceres sociais, laudos, perícias), abordagens individuais, abordagens grupais, entre tantas outras.
Nessa perspectiva, o assistente social detém as condições intelectuais, de conhecimento formativo, mas depende, na organização do seu trabalho, do Estado, da empresa, das entidades não governamentais que viabilizam aos usuários o acesso aos seus serviços. Esses fornecem os meios e recursos necessários para a realização da atividade em si, estabelecem prioridades, rotinas a serem cumpridas, interferem na definição de papéis e atribuições que compõem o cotidiano do trabalho institucional.
Há necessidade de reconstruir o projeto de formação profissional do assistente social, demarcado transversalmente pelos dilemas da contemporaneidade da sociedade brasileira nos anos 1990, nos quadros da nova ordem mundial nesse fim de século. E dar conta dessa exigência requer a radical conciliação do projeto formativo com a história: com as tendências contraditórias que dela emanam.
O assistente social é um profissional inserido na divisão sociotécnica do trabalho e, ao longo dos anos, tem atuado diretamente na formulação e na implementação das políticas públicas. Quando da época de sua institucionalização no país, em 1940, o serviço social foi requisitado para atuar em instituições assistenciais estatais e nas paraestatais, atuando sob forte influência da igreja católica, com a perspectiva de um trabalho voltado para o amor ao próximo, para a justiça e para a caridade.
Para que isso ocorra, deve haver um resgate desse profissional no exercício de sua profissão. Esse é nosso próximo assunto.

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