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TCC NR 35

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Referências Bibliográficas		57
FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO DE PIRACICABA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Luiz Otávio de Andrade Daroz
PREVENÇÃO DE ACIDENTES NOS TRABALHOS EM ALTURA SEGUNDO A NR 35
PIRACICABA – SP
2018
FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO DE PIRACICABA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Luiz Otávio de Andrade Daroz
PREVENÇÃO DE ACIDENTES NOS TRABALHOS EM ALTURA SEGUNDO A NR 35
Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho como requisito para sua conclusão.
Orientador: Prof. Esp. Odagil Banzato
PIRACICABA – SP
2018
RESUMO
DAROZ, L. O. A. Prevenção de Acidentes nos Trabalhos em Altura Segundo a NR 35. Trabalho de Conclusão de Curso - Centro de Pós-Graduação, Fundação Municipal de Ensino, Piracicaba, 2018. Orientador: Prof. Esp. Odagil Banzato.
O presente trabalhou buscou apresentar os aspectos relacionados à segurança do trabalho em altura, segundo a NR 35, levando em consideração que os acidentes envolvendo quedas de trabalhadores são as principais causas de acidentes de trabalho graves ou fatais hoje em dia. Desta forma, o objetivo deste estudo é analisar os riscos de acidentes em altura, bem como a utilização de sistemas de proteção e prevenção para o trabalhador, apresentando ferramentas de controle que estejam em conformidade com a NR 35.O tipo de pesquisa utilizada nesse trabalho foi a exploratória com abordagem qualitativa, e para alcance dos objetivos foi desenvolvido um estudo bibliográfico em relação à literatura ligada ao tema proposto, para fundamentar o marco teórico, dando suporte à evolução do trabalho. Com o desenvolvimento dessa pesquisa, foi possível identificar as ferramentas e os procedimentos utilizados para a segurança do trabalho em altura, identificando os aspectos indispensáveis para a segurança dos trabalhadores desse ramo.
Palavras-chave: Segurança do trabalho. Sistemas de proteção. Normas regulamentadoras.
ABSTRACT
DAROZ, L. O. A. Prevenção de Acidentes nos Trabalhos em Altura Segundo a NR 35. Trabalho de Conclusão de Curso - Centro de Pós-Graduação, Fundação Municipal de Ensino, Piracicaba, 2018. Orientador: Prof. Esp. Odagil Banzato.
The research looks to present the aspects related to safety at work in height, according to the NR35, considering accidents involving fall of workers as the mains cause to serious or fatal work injuries nowadays. In such a way, the study main objective is to analyze the risks of accidents in height, as well as the appliance of accidents protection and prevention measures for the workers, presenting control tools that follow the NR35.  In this work was used the exploratory research methodology with a qualitative approach, to reach the objectives a bibliographical research was made on related subject literature, giving support through the research’s evolution. The development of the study allowed to identify the tools and procedures used on safety at work on height’s, identifying the indispensable aspects of safety at work of this occupation.
Keywords: Security at work. Protection systems. Regulatory standards.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Treinamento Detalhado Conforme a Norma Regulamentadora 35	17
Figura 2 - Treinamento Detalhado Conforme a Norma Regulamentadora 35	18
Figura 3 - Causa de Acidentes e Seus Índices	19
Figura 4 - Atos Inseguros	20
Figura 5 – Exemplos de Condições Inseguras	21
Figura 6 - Escorregamentos	22
Figura 7 - Inundação	23
Figura 8 - Tempestade e Descarga Atmoférica	23
Figura 9 - Andaime Leve Suspenso Manual	25
Figura 10 - Andaime em Balanço Manual	25
Figura 11 - Andaime Suspenso Pesado	26
Figura 12 - Andaime Apoiado Fixo Fachadeiro	26
Figura 13 - Andaime Apoiado Móveis	27
Figura 14 – Check-list Andaimes	29
Figura 15 - Cadeira Suspensa	30
Figura 16 - Cadeira Suspensa Manual	31
Figura 17 - Check-list Cadeira Suspensa	32
Figura 18 - Dispositivos de Ancoragem de Ponto Fixo	33
Figura 19 - Modelo de Ancoragem de Ponto Móvel	33
Figura 20 - Recomendações para as Inspeções Periódicas	34
Figura 21 - Inspeção de Cinto de Segurança	36
Figura 22 - Check-list Inspeção de Cinto de Segurança	37
Figura 23 - Fator Queda	38
Figura 24 – Modelo de APR	41
Figura 25 - Modelo de PT	43
Figura 26 - EPIs Utilizados para Trabalho em Altura	47
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Equipamentos Auxiliares e Cordas Segundo a NBR/ABNT	52
Quadro 2 - EPIs Específicos Segundo a NBR	52
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	11
2 OBJETIVO	13
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	14
3.1 DESENVOLVIMENTO DA NR 35	14
3.2 CAUSAS DOS ACIDENTES EM ALTURA	18
3.2.1 Atos Inseguros	20
3.2.2 Condições Inseguras	20
3.2.3 Eventos Catastróficos	22
3.3 ANDAIME SUSPENSO MECÂNICO	24
3.4 CADEIRA SUSPENSA	30
3.5 DISPOSITIVO DE ANCORAGEM	33
3.5.1 Inspeção no Dispositivo de Ancoragem	34
3.6 inspeção nas cordas	35
3.7 INSPEÇÃO NO CINTO DE SEGURANÇA	35
3.8 FATOR DE QUEDA (FQ)	37
3.9 RESGATE DE TRABALHO EM ALTURA	39
3.10 APR E PT	39
3.11 NORMAS E LEIS APLICADAS NA SEGURANÇA EM ALTURA	44
3.11.1 Normas Regulamentadoras	44
3.11.2 NR 1 – Disposições Gerais	45
3.11.3 Equipamentos de Proteção Individual – EPI	45
3.11.4 Certificados de Aprovação	48
3.11.5 NR 7 – PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional	48
3.11.6 NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)	49
3.11.7 NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria de Construção.	50
3.11.8 NR 35 – Trabalho em Altura	50
3.12 NORMAS TÉCNICAS	51
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES	54
5 CONCLUSÕES	56
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	56
1. 
1 INTRODUÇÃO 
O trabalho em altura refre-se a toda a atividade executada acima de dois metros de altura do nível inferior, onde exista risco de queda. Atualmente, eventos envolvendo quedas de trabalhadores de diferentes níveis e atividades são as principais causas de acidentes de trabalho graves ou fatais. Com isso, a criação de uma NR (Norma Regulamentadora) específica sobre o trabalho em altura passou a ser indispensável. Essa necessidade fez a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), em 2010, à partir de um seminário, encaminhar junto ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) a solicitação de elaboração da norma NR 35, que acabou sendo criada em menos de dois anos pela Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012 .
José Manuel Teixeira, diretor da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) e do SEESP (Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo) afirmou em entrevista que “o importante agora é que todos os setores, dos trabalhadores aos empresários e governo, tenham plena consciência das diretrizes da NR, no sentido de torná-la efetivamente uma realidade no país para que os acidentes sejam evitados.” (JOSÉ MANUEL TEIXEIRA apud Gil, 2012).
Lima (2017) afirma que o trabalho em altura, por suas dificuldades, sempre acaba colocando em risco a vida do trabalhador, seja ele em andaimes, limpeza de fachadas, pinturas em altura, entre outros. Neste sentido, pode-se adotar algumas medidas paliativas, a fim de coibir os riscos ao profissional e amenizar os erros na hora de se preparar para executar a obra ou uma medida preventiva.
Ainda segundo Lima (2017), o mercado que envolve o trabalho em altura ganhou forte disseminação, sendo necessário que existam mais parceiros relacionados à segurança para auxiliar em sua evolução, que já foi bastante aperfeiçoada nos últimos anos, porém, ainda nececessita de adequações, seja com a colaboração de parceiros, sócios ou terceirizados. Para que esse projeto de melhoria entre em vigor com mais efetividade, precisa-se de pessoas comprometidas a fazerem a diferença, com uma boa gestão na segurança do trabalho, planejando ações preventivas relacionadas aos riscos do trabalhador.
A escolha deste tema, deu-se em função do alto risco de lesão física e óbitos que acidentes relacionados a trabalho em altura podem causar e vem causando a sociedade, ocasionando inclusive, dependendo da gravidade da lesões, afastamento das atividades do trabalhador por longos períodos ou definitivamente. Com o desenvolvimentodeste trabalho, será possível identificar e levantar as melhores formas de proteção aos profissionais, segundo a NR 35, adquirindo assim, um maior conhecimento em segurança nos trabalhos em altura, com foco na prevenção destes acidentes.
Desta forma, o objetivo deste trabalho é analisar os riscos de acidentes em altura, bem como a utilização de sistemas de proteção e prevenção para o trabalhador, apresentando ferramentas de controle que estejam em conformidade com a NR 35.
O tipo de pesquisa utilizado nesse trabalho é a pesquisa qualitativa exploratória. Para a realização desses objetivos foi desenvolvido um estudo bibliográfico em relação à literatura ligada ao tema proposto, para fundamentar o marco teórico, dando suporte ao desenvolvimento do trabalho. A pesquisa bibliográfica é o levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita. O seu objetivo é fazer com que o pesquisador entre em contato direto com todo o material já explorado sobre um determinado assunto, auxiliando o cientista na análise de suas pesquisas ou na manipulação de suas informações. 
Introdução		11
Prevenção de Acidentes nos Trabalhos em Altura Segundo a NR 35 Daroz, L. O. (2018)
 2 OBJETIVO
Com a constante ocorrência de acidentes em trabalhadores ligados ao trabalho em altura, fica evidente a necessidade de aplicação de equipamentos e procedimentos que garantam a segurança desses profissionais.
O objetivo deste trabalho é analisar os riscos de acidentes em altura, bem como a utilização de sistemas de proteção e prevenção para o trabalhador, apresentando ferramentas de controle que estejam em conformidade com a NR 35.
Objetivos		13
3 REVISÃO bibliográfica
3.1 DESENVOLVIMENTO DA NR 35
De acordo com Stradioto e Amaral (2016) uma das maiores causas de morte de trabalhadores está relacionada a acidentes que contenham quedas de pessoas e de materiais. Inúmeros acidentes ocorrem nas atividades com alto risco, como na construção civil e em manutenção e pintura em fachadas de prédios. O órgão federal encarregado pela regulamentação de procedimentos aplicáveis às relações do trabalho é o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), que impõe a todos os profissionais o cumprimento dos requisitos mínimos de proteção da segurança e saúde do trabalhador em seu local de trabalho, por intermédio das NRs - Normas regulamentadoras sobre segurança e saúde do trabalho.
Segundo Stradioto e Amaral (2016), muitos profissionais que passam por algum acidente em altura, deparam-se com a inaptidão para voltar a exercer suas atividades, em função do desenvolvimento de fobias, medo e síndromes de pânico. Porém, mais do que requerer que os médicos solucionem os problemas de acidente de trabalho em altura, deve-se debater também à respeito das melhores práticas dessa atividade que requer cuidados extremos. 
Para Sobral (2015) com a vigoração da norma regulamentadora nº 35, que aborda os trabalhos em altura, o objetivo é que sejam reduzidos os altos índices de acidentes no país, pois de acordo com o MTE, 40% dos acidentes de trabalho no país estão diretamente ligados a queda de trabalhadores em altura. Neste sentido, Cintia Souza da Silva, engenheira de segurança do trabalho da companhia de Minas Gerais (Ceming) afirma: “O trabalho em altura torna-se qualquer atividade potencialmente perigosa, pois a queda pode levar a lesão incapacitante, temporária ou permanente, ou até a morte.” 
É necessário que seja desenvolvido forte planejamento e disponibilização de equipamentos e dispositivos próprios para a realização das atividades em altura, com máxima segurança. Para os andaimes suspensos, sistema de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos, deve-se criar projetos específicos, com elaboração e acompanhamento de profissionais legalmente habilitados. Os andaimes suspensos requerem placa de identificação em local visível, contendo a carga máxima de trabalho permitida. As sustentações de andaimes suspensos só poderão ser mantidas em elementos estruturais da edificação, devendo ser apoiadas através de vigas, afastadores ou outras estruturas metálicas. A extremidade do dispositivo de sustentação precisa estar voltada para o interior da construção e corretamente fixada. A estrutura de edificação completa precisa conter um ponto de ancoragem específico para atender cada fachada, instalado na última laje, para atender bombeiros e outros ocupantes. (SALLES, 2010).
Caso não existam possibilidades de instalação de andaimes, é possível a instalação de cadeira suspensa, denominada também de “balancim individual”. O profissional deverá conter cinto de segurança tipo para-quedista conectado ao trava quedas em cabo guia do trava quedas. A sustentação deverá se desenvolvida através de cabo de aço ou cabo de fibra sintética. Relacionado ao cabo guia de aço, estes normalmente são instalados em telhados, devendo ser utilizado suporte que possibilite a movimentação segura dos profissionais, somado ao uso do cinto de segurança tipo para-quedas. (SALLES, 2010).
Segundo Salles (2010) já no trabalho em fachadas, os procedimentos de segurança que devem ser observados para execução das atividades de pintura ou limpeza em fachadas, cumprindo sempre as exigências do MTE contido nas Normas Regulamentadoras, são os descritos a seguir: 
a) Andaimes;
b) Cadeira suspensa;
c) Capacete com jugular;
d) Cabo guia;
e) Cinturão com trava quedas;
f) Óculos;
g) Planejamento do trabalho.
Diversos acidentes em altura acontecem no instante em que os profissionais estão se deslocando em equipamentos de acesso, como escadas, andaimes, torres, plataformas elevatórias, telhados, entre outros. Baseado nesses acontecimentos, torna-se indispensável conferir a forma de utilização correta dos equipamentos, bem como as certificações e funcionamento, levando em consideração que não ocorrem somente acidentes relacionados a falhas nos equipamentos, mas também ocorre o erro humano, ligados diretamente ao profissional. Portanto, para esse tipo de atividade em altura o trabalhador precisa ter uma excelente base técnica e psicológica, para que o trabalho seja executado corretamente, e para que o profissional esteja apto para desenvolver suas atividades com a máxima segurança necessária. (ENGEHALL, 2014).
De acordo com a NR 35 (BRASIL, 2016), cabe o empregador:
· “Garantir implementação das medidas de proteção estabelecidas na Norma Regulamentadora 35;
· Assegurar a realização da análise preliminar de risco – APR, quando aplicável a emissão da permissão de trabalho. – PT;
· Desenvolver procedimento operacional para atividades rotineiras de trabalho em altura;
· Assegurar realização de avaliação prévia das condições no local de trabalho em altura;
· Adotar as procedências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção;
· Garantir ao trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;
· Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nessa norma regulamentadora;
· Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar a situação ou condição de risco não prevista, cuja a eliminação ou neutralização imediata, não seja possível;
· Estabelecer um sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;
· Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta norma;
· Garantir os EPIs necessário em boas condições, seguindo NR 6.”
Já para os trabalhadores, cabe:
a) “Cumprir as disposições legais e regulamentadoras sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;
b) Colaborar com o empregador na implementação das disposições na NR 35;
c) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.”
O empregador deve oferecer programas para capacitação dos profissionais, com treinamentos para a execução do trabalho em altura. O trabalhadorpreparado a esse tipo de atividade, é submetido a um curso de no mínimo oito horas, com esclarecimentos práticos e teóricos. 
Figura 1 - Treinamento Detalhado Conforme a Norma Regulamentadora 35 
Fonte: Feiten (2015)
Figura 2 - Treinamento Detalhado Conforme a Norma Regulamentadora 35 
Fonte: Feiten (2015)
3.2 CAUSAS DOS ACIDENTES EM ALTURA
	
As causas de um acidente em altura são avaliadas por inúmeros fatores e situações distintas. O artigo 19 da lei 8.213 de julho de 1991, expõe as considerações de acidente do trabalho:
“Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”. (BRASIL, 1991).
	
Figura 3 - Causa de Acidentes e Seus Índices
Fonte: Lacerda (2014)
As principais causas dos acidentes de trabalho em altura estão ligadas aos atos inseguros, às condições inseguras e a fatores naturais. De acordo com o Fundacentro (BRASIL, 2011) a situações mais frequentes estão descritas a seguir:
a) Falta de capacitação dos profissionais, muitos trabalham sem ter o devido conhecimento da Normas Regulamentadoras NR 35, NR 06, entre outras;
b) Falta de planejamento;
c) Falta de equipamentos EPI;
d) Falta de inspeção dos equipamentos;
e) Falta de comunicação;
f) Carga horária excessiva;
g) Pressa;
h) Consumo alcoólico ou drogas;
i) Brincadeiras em momentos impróprios.
3.2.1 Atos Inseguros
Trata-se de toda conduta ou comportamento que cria uma decisão desnecessária a ocasião de acidentes, com isso a maioria dos acidentes de trabalho possui como causa essencial o ato inseguro, que circunda comportamento, falta de atenção, foco, atitudes, etc. (MENDES, 2013). 
Figura 4 - Atos Inseguros 
Fonte: Revista Proteção (2012)
3.2.2 Condições Inseguras
	
Referem-se a falhas ou irregularidades no meio ambiente ou nos locais de trabalho que colocam em risco a segurança do profissional, expondo-o a grandes riscos de acidente. (MENDES, 2013). Segundo o Fundacentro (BRASIL, 2011) estão listados os casos mais frequentes: 
a) Equipamento de proteção inadequado ou insuficiente;
b) Proteção de barreiras impróprias;
c) Perigo de explosão e incêndio;
d) Ferramentas, equipamentos ou materiais imperfeitos;
e) Espaço restrito ou congestionado;
f) Temperaturas extremas;
g) Ruídos excessivos;
h) Iluminação excessiva ou inadequada.
	
Figura 5 – Exemplos de Condições Inseguras
Fonte: Revista Proteção (2012)
3.2.3 Eventos Catastróficos 
	
São todas as situações que fogem ao controle do homem, causando consequentemente, acidentes de várias magnitudes. Segundo o Fundacentro (BRASIL, 2011) estão listados os casos mais frequentes: 
a) Descargas Atmosféricas;
b) Desmonoramento;
c) Terremoto;
d) Inundações;
e) Tempestades.
Figura 6 - Escorregamentos
Fonte: Tominaga, Santoro e Amaral (2009)
Figura 7 - Inundação
Fonte: Tominaga, Santoro e Amaral (2009)
Figura 8 - Tempestade e Descarga Atmoférica
Fonte: Tominaga, Santoro e Amaral (2009)
Nas situações de terremoto, inundações e tempestades, podem ocorrer atividades de resgates em altura devido as pessoas que ficam em posições de risco e não conseguem sair sem o auxílio de equipes de resgates.
Em situações de desmoronamento e descargas atmosféricas temos histórico de acidentes em trabalho em altura devido aos riscos adicionais por essas situações. No caso de desmoronamento, muitas vezes são montados andaimes, plataformas de trabalho e até gruas para movimentação de carga sobre um terreno com risco de desmoramento, e devido a colapso do terreno, ocorre a queda do andaime, plataforme e grua juntamente com o funcionário. Na situação de descargas atmosféricas tem ocorrido acidentes em altura devido a torre de andaime ser a parte da área onde está montado, tornando-se o para raios e assim ocorrendo a descarga elétrica na estrutura, vindo a atingir o trabalhador.
3.3 ANDAIME SUSPENSO MECÂNICO
Andaimes referem-se a estruturas metálicas de montagem provisória, indicadas para suportar os profissionais na execução de suas atividades, como: pinturas, construções, demolição, manutenções, limpezas, entre outras tarefas em locais altos.
As principais normas que abordam os andaimes estão relacionadas às NR 18, ABNT NBR 6494 e NBNT NBR 7678, cada uma destacando um tema distinto do mesmo assunto. A NBR ABNT 6494 (1990) lista os principais tipos de andaimes:
a) Andaimes suspensos mecânicos pesados;
b) Andaimes suspensos mecânicos leves;
c) Andaimes em balanço;
d) Andaimes simples apoiados fixos;
e) Andaimes simples apoiados normais.
Figura 9 - Andaime Leve Suspenso Manual
Fonte: INBRAEP (2014)
 
Figura 10 - Andaime em Balanço Manual
Fonte: Sampaio (1998)
Figura 11 - Andaime Suspenso Pesado 
Fonte: Sampaio (1998)
Figura 12 - Andaime Apoiado Fixo Fachadeiro
Fonte: INBRAEP (2014)
Figura 13 - Andaime Apoiado Móveis
Fonte: INBRAEP (2014)
Conforme a NR 35 os andaimes devem possuir todos os seus elementos compatíveis e sujeitados a uma sistemática de inspeção. Ao escolher os elementos do SPQ, é imprescindível analizar as instruções do fabricante, fornecedor ou projetista, em relação à compatibilidade de seus componentes. A sistemática de inspeção precisa fazer parte da análise de risco e suprir as normas técnicas vigentes e as instruções do fabricante, fornecedor ou projetista. (BRASIL, 2013).
 Figura 14 – Check-list Andaimes
 Fonte: Amaral (2014)
 
3.4 CADEIRA SUSPENSA
	Segundo Pampalon, Lenci Filho e Vicente (2015) a maior parte das cadeiras utilizadas em serviços de fachadas, são produzidas artesanalmente, por serem consideradas pelos profissionais como mais fáceis de serem manuseadas, mais leves, e com menor custo. No entanto, são muito perigosas e sua utilização é proibida.
De acordo com Pampalon, Lenci Filho e Vicente (2015), a cadeira suspensa deve possuir um sistema com dispositivo de descida, dispondo de dupla trava de segurança, e sendo mantida por cabo de fibra sintética, sistema atribuído por dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, se mantida por cabo de aço. Deve-se optar pela cadeira suspensa quando não for possível a adaptação de andaimes, sendo denominada também de balancim individual. O profissional deve utilizar cinto de segurança tipo para-quedista conectado ao trava quedas ou cabo guia autônomo. O sistema de fixação da cadeira precisa ser independente. 
Figura 15 - Cadeira Suspensa
Fonte: Oliani (2015)
Figura 16 - Cadeira Suspensa Manual
Fonte: Alves (2015)
De acordo com a NR 35 (BRASIL, 2016) as cadeiras suspensas devem possuir todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção. Ao optar pelo ítens do SPQ, é imprescindível analizar as instruções do fabricante, fornecedor ou projetista, em relação à compatibilidade de seus componentes. A sistemática de inspeção deve ser incluida na análise de risco e estar de acordo com as normas técnicas vigentes e às instruções do fabricante, fornecedor ou projetista.
Figura 17 - Check-list Cadeira Suspensa
Fonte: Amaral (2014)
3.5 DISPOSITIVO DE ANCORAGEM
Segundo a portaria nº 157 de 10 de abril de 2006 - NR 18, as edificações com no mínimo 4 pavimentos, ou altura igual ou superior a 12 metros, precisam conter previsão para instalação de dispositivos designados a ancoragem de equipamentos de sustentação de andaimes e de cabos de segurança a serem usados nas atividades de limpeza, manutenção e restauração de fachadas.
Ainda, de acordo com a NR 18, os pontos de ancoragem devem estar acomodados abrangendo todo o perímetro da edificação, para sustentar uma carga pontual de 1200 kg; estar incluídos no projeto estrutural da edificação; ser fabricados de material resistente às intemperes, como aço inoxidável de materiais de características equivalentes; e os pontos precisam ser instalados de forma independente.
Figura 18 - Dispositivos de Ancoragemde Ponto Fixo
Fonte: Coelho (2015)
Figura 19 - Modelo de Ancoragem de Ponto Móvel
Fonte: Coelho (2015)
3.5.1 	Inspeção no Dispositivo de Ancoragem
Segundo a NR 35 a inspeção periódica do sistema de ancoragem deve ser aplicada conforme o procedimento operacional, levando em consideração o projeto do sistema de ancoragem e o de montagem, seguindo as instruções do fabricante e as normas regulamentadoras e técnicas vigentes, com periodicidade não ultrapassando 12 meses. (BRASIL, 2016).
Figura 20 - Recomendações para as Inspeções Periódicas
Fonte: Brasil (2018)
3.6 inspeção nas cordas
As inspeções dos equipamentos e cordas dever ocorrer antes do uso e periodicamente, com periodicidade mínima de seis meses. Os registros de tais inspeções proporcionarão evidências relacionada à sua realização. Os empregadores devem garantir que essas ações sejam executadas regularmente para exterminar a possibilidade de utilização de artigos danificados. O período total de uso da corda e dos equipamentos irá alterar conforme a intensidade de uso e ambiente a que estão expostos. (BRASIL, 2016)
As cordas devem ter uma marcação distinta, propiciando a sua rastreabilidade. A marcação deve levar o lote, comprimento, tipo e diâmetro. Esses dados são comumente inseridos na extremidade da corda ou através de uma marcação de código de cor. Ao serem fracionadas, as cordas devem adquirir uma etiqueta separada, possibilitando a sua rastreabilidade (BRASIL, 2016). 
3.7 INSPEÇÃO NO CINTO DE SEGURANÇA
De acordo com a NR 35 (BRASIL, 2016) as inspeções no cinto de segurança devem ocorrer periodicamente. Os itens a serem inspecionados são: costuras, fitas, fitas de regulagem, ponto de fixação (fivelas e argolas) e argolas metálicas. 
Figura 21 - Inspeção de Cinto de Segurança
Fonte: Segurança do Trabalho (2015)
	
Figura 22 - Check-list Inspeção de Cinto de Segurança
Fonte: Amaral (2014)
3.8 FATOR DE QUEDA (FQ)
A relação entre a distância da queda e o comprimento da corda ou talabarte é denominado de fator de queda. O fator de queda foi desenvolvido no intuito de calcular a força de impacto apresentada pelo corpo do profissinal no instante de uma queda. Anteriormente ao cálculo do fator de queda, os primeiros paraquedistas que acionavam seus paraquedas, eram acometidos por uma força de frenagem muito forte, desencadeando inclusive, sérias lesões. Até que após uma reunião entre os paraquedistas, foi possível chegar a um consenso mundial, onde a força de frenagem não pudesse exceder 6KN ou 600 (kgf), evitando assim, lesões permanentes. Os fatores estabelecidos estão apresentados a seguir: (ENGEHALL, 2014)
· Fator de Queda < 1
Em circunstância de queda, neste fator o profissional terá um impacto menor no corpo, pois o trava queda ou equipamento de talabarte fica conectado em um ponto de ancoragem acima da cabeça.
· Fator de Queda = 1
Nesta circunstância, o trava queda/equipamento ou equipamento de talabarte, é conectado a um ponto de ancoragem localizado na altura do abdômen. Com isso, em caso de queda, o profissional sofrerá o impacto semelhante ao tamanho do equipamento de proteção de queda, e o impacto no corpo será ampliado.
· Fator de Queda = 2
Este fator é apontado como o mais arriscado, nele o equipamento de talabarte ou trava queda, fica conectado em um ponto de ancoragem abaixo dos pés do profissional, e é altamente perigoso pois, em caso de queda, o profissional terá um impacto semelhante a duas vezes o tamanho do equipamento de proteção de queda, e o impacto recebido no corpo é ainda maior.
Figura 23 - Fator Queda
Fonte: Brasil (2012)
3.9 RESGATE DE TRABALHO EM ALTURA
Conforme a NR 35 é necessário desenvolver um planejamento relacionado às ocorrências de emergência e de resgate e primeiros socorros, com o objetivo de diminuir o tempo da suspensão inerte do profissional. Na análise de riscos devem ser considerados os prováveis cenários de situações de emergência, procedimentos à serem executados e recursos viáveis para as respostas de resgate e primeiros socorros. (BRASIL, 2016).
Neste sentido, a queda não refere-se a único perigo no trabalho em altura, já que permanecer pendurado pelo cinto de segurança pode ser arriscado em função da prolongada suspensão inerte, que é quando um profissional mantêm-se suspenso pelo sistema de segurança até a chegada do socorro. (BRASIL, 2016).
A exigência de diminuição do tempo de suspensão do profissional ocorre em função do risco de compressão dos vasos sanguíneos ao nível da coxa, com chance de ocasionar trombose venosa profunda e suas possíveis consequências. Para diminuir os riscos ligados à suspensão inerte, gerados por cintos de segurança, o empregador deve aplicar planos de emergência para evitar a suspensão prolongada e efetuar o resgate e tratamento o quanto antes. (BRASIL, 2016).
3.10 APR E PT
A Análise Preliminar de Risco refere-se a uma ferramenta focada em identificar e exterminar previamente possíveis riscos de acidentes no decorrer da execução das atividades diárias. Tal análise deve ser desenvolvida cuidadosamente, para a compreensão de todos os profissionais envolvidos. 
 Figura 24 – Modelo de APR
 Fonte: UFVJM (2017)
A Permissão de Entrada de Trabalho refere-se a uma ferramenta usada para prevenir, controlar e autorizar antecipadamente o profissional a realizar uma atividade específica com alto fator de risco ou que possa provocar danos à indivíduos e/ou à empresa. 
 Figura 25 - Modelo de PT
 Fonte: UFVJM (2017)
3.11 NORMAS E LEIS APLICADAS NA SEGURANÇA EM ALTURA 
	Segundo Silva (2012) no local de trabalho, o maior patrimônio de uma organização são as vidas dos seus profissionais, e para que essa vidas sejam protegidas, existem regras específicas para garantirem sua segurança e sobrevivência. A legislação direcionada para a segurança de trabalho é formada por um conjunto de Normas Regulamentadoras, portarias e decretos, bem como convenções internacionais da organização Internacional do Trabalho (OIT).
3.11.1 Normas Regulamentadoras 
	
O único órgão encarregado e autorizado a emitir as Normas Regulamentadoras é o MTE, atuando em todo o país e lidando com questões relacionadas à segurança e medicina do trabalho. As NRs têm como fundamento, o capitulo V da CLT e começou a vigorar à partir da portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978. Os conteúdos das NRs são revisados pelo MTE e, em caso de descumprimento por parte da alguma empresa, esta será submetida às penalidades previstas na seção XVI da CLT, além das multas previstas na NR 28 e em situação de maior gravidade, até mesmo o embargo ou interdição da empresa. (INBEP 2017).
	Acidentes nas tarefas em altura sempre surgirão como principais causas de mortes de profissionais, porém, apenas em março de 2012 é que uma norma regulamentadora entrou em vigência abordando a segurança nos trabalhos em altura em especial, a NR 35, que estabelece todas as medidas e requisitos mínimos de proteção no trabalho desenvolvido em altura. Anteriormente à NR 35, a segurança desse tipo de atividade era coberta pela NR 18, que aborda a diretrizes de ordem administrativa, especialmente em local industrial da construção civil, pois a maioria dos profissionais em altura atuam nesse setor. Porém, acabou surgindo a necessidade de amplificar o tema, em função das atividades serem desenvolvidas também em outros setores. (INBEP 2017).
	De acordo com o INBEP (2017), a NR 35 determina as medidas de proteção e requisitos necessários para o desenvolvimento do trabalho em altura, porém, existem outras Normas Regulamentadoras em conformidade, como:
a) NR1: Disposições gerais;
b) NR 6: Equipamentos de proteção individual;
c) NR 7: PCMSO;
d) NR 9: PPRA;
e) NR 18: Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil.
3.11.2 NR 1 – Disposições Gerais 
	Essa norma determina uma série de conceitos indispensáveis para o entendimento de todas as outras NRs. A NR 1 especifica que as normas regulamentadoras, relativas à segurança e medicina dotrabalho, passam a ser obrigatórias para todas as empresas privadas e públicas, além dos órgãos públicos da administração direta e indireta, desde que possuam empregados regidos de acordo com a CLT. (INBEP, 2017).
3.11.3 Equipamentos de Proteção Individual – EPI
	
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) referem-se a todo equipamento utilizado com o objetivo de proteger o profissional individualmente, tais como: capacetes, botas, luvas, máscaras, cintos de segurança, protetores auriculares, entre outros equipamentos que propõem-se em assegurar a proteção, saúde e integridade física do trabalhador.
	De acodo do Paiva (2013) a NR 6, norma regulamentadora que determina as obrigações das empresas e empregados relacionadas a utilização do EPIs, especifica que tanto empregadores quanto empregados são encarregados pela segurança no ambiente de trabalho, estabelecendo obrigações para ambos. A NR 6 trata em específico dos equipamentos de segurança obrigatórios a todos os tipos de trabalho, enquanto a NR 35 relaciona alguns equipamentos, tanto individuais quanto coletivos, para as tarefas em altura. Os equipamentos específicos para as atividades em altura são desenvolvidos levando em consideração as ações de escalada, movimentação e resgate dos trabalhadores, e são projetados para inibir quedas.
	De acordo com a NR 06 (BRASIL, 2016), as obrigações do empregador e empregado citada acima quanto ao EPIs, são as seguintes: 
 Cabe o empregador:
· “Adquirir o adequado ao risco de cada atividade
· Exigir seu uso;
· Adotar as procedências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção; Fornercer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
· Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
· Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
· Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
· Comunicar ao TEM MTE qualquer irregularidade observada;
· Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.”
Cabe ao empregado:
a) “Utilizar o EPI apenas para finalidade a que se destina;
b) Responsabilizar-se pelo armazenamento e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para o uso.’
Além dos itens acima citados de responsabilidades do Empregador, ele ainda necessita fiscalizar o uso dos EPIs, aplicar advertencias conforme a CLT para os casos de não uso dos EPIs e se necessário demitir por justa causa. os EPIs básicos para trabalho em altura são:
 Figura 26 - EPIs Utilizados para Trabalho em Altura
 Fonte: Mikiewski (2012)
1) Bolsa Tipo Sacola;
2) Cinto de Segurança tipo paraquedista;
3) Capacete de Segurança;
4) Talabarte de progressão. Duplo em Y com absorvedor de energia;
5) Corda de segurança semi-estática;
6) Par de luvas de proteção para ascensão;
7) Anel de fita;
8) Conector oval;
9) Trava queda deslizante, guiado em linha flexível com ABS.
3.11.4 Certificados de Aprovação
	A legislação relacionada à segurança nessa área encontra-se cada vez mais rígida, pois mesmo com a determinação da utilização de equipamentos, a qualidade na fabricação destes, também passou a ser exigida.
	Com isso, objetivando a extinção de riscos por falhas de produtos que não estejam em conformidade com a legislação, o INMETRO colocou em vigor a Portaria nº 388 de 24 de junho de 2012, que especifica as condições de avaliação da conformidade para os componentes dos equipamentos de proteção individual, designados para a proteção contra quedas com distinção de nível, sendo o cinturão de segurança, o dispositivo trava-quedas e o talabarte de segurança. Desta forma, desde 24 de julho de 2015, só podem ser disponibilizados no mercado EPIs que apresentem um selo de conformidade emitido através do INMETRO.
	
3.11.5 NR 7 – PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
	
A NR 7 regulamenta e instrui as empresas a implantarem um PCMSO, com foco na integridade e saúde física e mental do profissional, possibilitando o cumprimento de suas atividades de forma segura e tranquila. O PCMSO refere-se a um programa prevencionista, pois objetiva-se em verificar antecipadamente possíveis riscos que possam prejudicar a saúde dos profissionais. O monitoramento é sucedido através de anamnese e exames laboratoriais, e possui uma relação de diagnósticos obrigatória, onde são determinados exames como: admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional. No caso de trabalho em altura, o profissional precisará apresentar alguns exames adicionais. (POSSIBOM, 2001).
	O médico do trabalho deve conceder o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) em duas vias, sendo que uma via fica arquivada no local de trabalho do profissional, para que seja exibido em uma eventual fiscalização do trabalho. Já a outra via deve ser entregue ao profissional. (POSSIBOM, 2001).
A NR 35 determina que seja aplicado o exame médico relacionada às patologias que podem desencadear mal súbito e queda de altura, como epilepsia e patologias crônicas descompensadas, como diabetes e hipertensão descompensadas, levando em consideração também os fatores psicossociais. (BRASIL, 2016).
Os fatores psicossociais ligados ao trabalho podem ser considerados como as características do trabalho que assumem papel de “estressores”, implicando em sólidas exigências no trabalho, em conjunto com recursos insuficientes para o enfrentamento destas. Identificando essa perspectiva, uma avaliação psicológica pode ser viável, mesmo que não sendo obrigatória. 
3.11.6 NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
	
Conforme Possibom (2001) a NR 9 (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) estipula os parâmetros fundamentais para que uma empresa determine e estabeleça um programa, objetivando a proteção do profissional em seu ambiente de trabalho. No intuíto de proteger a saúde e integridade física dos profissionais, o PPRA estabelece diretrizes para proteção diante dos seguintes maléficos:
· Agentes físicos;
· Agentes químicos;
· Agentes biológicos.
3.11.7 NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria de Construção.
Anteriormente à criação da NR 35, o trabalho em altura não possuia uma legislação própria, que atendesse suas peculiaridades. Porém, através da NR 18, eram apresentadas algumas diretrizes técnicas e padrões de proteção para evitar quedas no ramo da construção civil. 
A NR 18 refere-se a uma norma bastante extensa, onde predominam artigos relacionados a recomendações de segurança voltadas para o canteiro de obra, porém, alguns tópicos podem ser evidenciados como apropriados ao trabalho em altura: (BRASIL, 2015).
· 18.13 Medidas de Proteção Contra Quedas de Altura;
· 18.14 Movimentações e Transporte de Materiais e Pessoas;
· 18.15 Andaimes e Plataformas de Trabalho.
3.11.8 NR 35 – Trabalho em Altura
A NR 35 assume como fundamento o fato de que o trabalho em altura precisa ser sempre planejado, no intuito de reduzir ao máximo os riscos na execução de atividades, diminuindo também as sequelas de um eventual acidente. Para isso, são aplicadas medidas de antecipação dos riscos e métodos de segurança apropriados.
A norma foi criada em setembro de 2010, no decorrer do primeiro Fórum Internacional de Segurança do Trabalho em Altura, produzido pelos engenheiros do estado de São Paulo. As circunstâncias apresentados neste evento sensibilizaram de tal maneira os integrantes, que os dirigentes do sindicato apresentaram ao MTE a importância de desenvolver uma norma específica para profissionais nesse ramo de trabalho. Com isso, o MTE conduziu a demanda por essa nova norma à Comissão Tripartite Paritária Permanente – CTPP. Em 06 de maio de 2011 foi desenvolvido um grupo técnico para trabalho em altura, por intermédio da Portaria nº 220 da Secretaria de inspeção do trabalho, composto por representantes experientes dos empregados, empregadores e do governo. (LIMA,2017).
A Portaria MTE nº 232 de 09 de junho de 2011 proporcionou uma consulta pública com o propósito de apresentar sugestões da sociedade sobre o assunto. Os trabalhos relacionados a essa consulta foram realizados até 09 de agosto de 2011 e a análise foi concluída no final de agosto de 2011. Posteriormente à diversas deliberações, a CTPP aprovou o texto final da norma, e o TEM publicou em 26 de março de 2012 a portaria SIT nº 313, de 23 de março de 2012, a NR 35. (LIMA, 2017).
3.12 NORMAS TÉCNICAS
O órgão encarregado por gerir e criar as Normas Técnicas (NBRs) é a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), reconhecda como único foro de Normalização através da Resolução nº 07 do CONMETRO, de 24 de agosto de 1992. (ABRACOPEL, 2015).
Mediante a inexistência de alguma normalização técnica específica de determinado tema, podem ser utilizadas normas técnicas internacionais, como ISO, ISSO, BSI, NFPA, entre outras. (ABRACOPEL, 2015).
 Quadro 1 - Equipamentos Auxiliares e Cordas Segundo a NBR/ABNT
 Fonte: Brasil (2012)
 Quadro 2 - EPIs Específicos Segundo a NBR
 Fonte: Brasil (2012)
Revisão Bibliográfica		21
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os acidentes de trabalho em altura ocorrem frequentemente durante o cotidiano dos trabalhadores do ramo, e possuem fatores agravantes, em função das sérias consequências que pode gerar. As principais causas dos acidentes em altura estão relacionadas a atos inseguros, condições inseguras e eventos catastróficos.
Duas das principais ferramentas na prevenção de acidentes em altura são os formulários: APR – Análise Preliminar de Risco e PT – Permissão de Trabalho, conforme demonstrado nas figuras 24 e 25. O formulário da APR é necessário ser aberto em toda e qualquer atividade de trabalho em altura – para equipes especializadas em altura ou sem especialização - com a descrição passo a passo de cada atividade, sendo assim possível conhecer de forma detalhada e minuciosa de todos os riscos envolvidos no serviço e descrever os controles para mitigar e ou eliminar os riscos na atividade. O formulário PT deve ser aberto toda vez que o serviço de trabalho em altura é realizado de forma não rotineiro, de funcionários que não são especialistas em trabalho em altura, mas que necessitam subir acima de 2 metros para uma determinada atividade, nesse caso obrigatoriamente deve ser aberta a PT para realizar e controlar e autorização para iniciar a atividade em altura.
Neste sentido também, os EPI´s atuam como ítens indispensáveis para a preservação da segurança dos profissionais. Todavia, tais equipamentos, como andaimes, cadeira suspensa, capacete com jugular, cabo guia; cinturão com trava quedas e óculos devem ser utilizados constantemente, no decorrer de todas as ações que exigirem sua utilização, além de precisarem ser corretamente empregados. 
Para isso, foi criada a NR 35, que determina os requisitos indispensáveis de proteção para o trabalho em altura, considerando o planejamento, a organização e a execução de cada trabalho, preservando a segurança e a saúde dos profissionais ligados diretamente ou indiretamente com trabalhos em altura.
A NR 35 cita também no item 35.3.6 que o treinamento para os trabalhos em altura deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho. O Ministério do Trabalho emitiu uma Nota Informativa (nº 05/2014) que esclarece que o termo “proficência” como a competência, aptidão, capacitação e habilidades aliadas a experiência. A comprovada proficiência no assunto não significa formação em curso específico, mas habilidades, experiência e conhecimentos capazes de ministrar os ensinamentos referentes aos tópicos abordados nos treinamentos, porém o treinamento deve estar sob a responsabilidade de profissional qualificado em Segurança no Trabalho.
Todavia, é importante que todos os envolvidos no trabalho em altura possuam conhecimento das normas de segurança, já que a maioria do acidentes acontece pela má utilização dos equipamentos de proteção ou por ignorarem os procedimentos recomendados.
5 CONCLUsões
Com a realização deste estudo, foi possível analisar os riscos de acidentes em altura, bem como a utilização de sistemas de proteção e prevenção para o trabalhador, apresentando ferramentas de controle que atendam as especificações da NR 35 e que possibilitem a redução dos acidentes de trabalho e preservem a integridade da saúde dos profissionais.
A segurança do trabalho refere-se a um tema muito abordado no trabalho em altura, já que apresenta altos índices de acidentes. Contudo, tal ramo ainda difere-se imensamente de outros setores, como é o caso da indústria, onde as ferramentas de gestão e controle de processos são efetivamente desenvolvidas e o treinamento com foco na segurança do trabalho fazem parte do seu cotidiano.
É necessário que uma rigorosa metodologia seja aplicada nesse ramo, já que seus elevados índices de acidentes vêm preocupando cada vez mais. É evidente que com o passar dos anos, a fiscalização e as exigências relacionadas à máxima proteção desses profissionais vem aumentando, porém, ainda não são suficientes para reduzir consideravelmente essas ocorrências.
Em função disso, todas as medidas de segurança devem ser aplicadas de acordo com a legislação, e com elevada fiscalização relacionada à correta utilização dos dispositivos. Para isso, é indispensável a atuação de profissionais técnicamente capacitados, para operar preventivamente nos acidentes, que possuam conhecimento sólido nas legislações vigentes e em todas as ferramentas de gestão da segurança, desenvolvendo análises de risco e treinando os trabalhadores.
Além disso, é preciso que os os órgãos fiscalizados atuem amplamente na fiscalização desse ramo, e que os encarregados pelo trabalho compreendam que a precaução é a melhor forma de inibir imprevistos, e que para isso, deve-se atuar rigorosamente na prevenção dos acidentes.
	Desta forma, este estudo contribuiu para um maior entendimento relacionado aos dispositivos utilizados no trabalho em altura, segundo a NR 35, bem como as normas e leis relacionadas ao tema e principais causas que desencadeiam acidentes nesse ramo. 
Conclusões		54
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