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Aula Online_Sistemas de Armazenagem e Movimentação de Cargas_27 05 2020 (1)

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Professor Samuel TavaresQualificação DocenteTecnologia em Processos GerenciaisProfº Me. Everton Ferreira de Oliveira
Tipos de Modais 
&
Custos de Transporte
Professor Samuel TavaresQualificação DocenteTecnologia em Processos Gerenciais
DIFERENCIAIS DA AULA:
Nesta aula, você compreenderá como, atualmente, estão
divididos os modais de transporte de cargas no Brasil, bem
como suas vantagens e desvantagens comparativas e, ainda,
como calcular os custos de frete em cada um desses modais.
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Quiz sobre “Índice de Operacionalidade”
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Organograma do Atual Ministério da Infraestrutura
Modais Terrestres
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PRINCIPAL ÓRGÃO REGULADOR
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AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES
• Esta agência atua na regulação e fiscalização de transportes nos ramos
rodoviário, ferroviário e dutoviário do Brasil.
• A ANTT foi criada pela Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001 que dispõe
sobre a reestruturação dos transportes aquaviário e terrestre, cria o
Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte, a Agência
Nacional de Transportes Terrestres, a Agência Nacional de Transportes
Aquaviários e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, e
dá outras providências. A ANTT absorveu dentre outras, as competências
relativas a concessões do extinto DNER (Departamento Nacional de
Estradas de Rodagem).
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• No que diz respeito ao modal rodoviário:
* exploração da infraestrutura rodoviária;
* prestação do serviço público de transporte rodoviário de passageiros;
* prestação do serviço de transporte rodoviário de cargas.
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA ANTT
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• No que tange ao modal ferroviário:
* exploração da infraestrutura ferroviária;
* prestação do serviço público de transporte ferroviário de cargas;
* prestação do serviço público de transporte ferroviário de passageiros.
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA ANTT
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• No que tange ao modal dutoviário:
* cadastro de dutovias.
• No que concerne a multimodalidade:
* habilitação do Operador de Transportes Multimodal.
• No que diz respeito a administração de terminais e vias:
* exploração. 
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA ANTT
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• Concessão: ferrovias, rodovias e transporte ferroviário
associado à exploração da infraestrutura.
• Permissão: transporte coletivo regular de passageiros
pelos meios rodoviário e ferroviário não associados à
exploração da infraestrutura.
• Autorização: transporte de passageiros por empresa de
turismo e sob regime de fretamento, transporte
internacional de cargas, transporte multimodal e terminais.
COMPETÊNCIAS DA ANTT
MODAL RODOVIÁRIO DE CARGA
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TIPOS DE VEÍCULOS 
RODOVIÁRIO DE CARGA
CARACTERÍSTICAS DOS VEÍCULOS NO MODAL RODOVIÁRIO
• Veículos de Carga seca (Baú, Bi-Trem, Rodotrem, Romeu 
e Julieta, Sider)
• Veículo Carga isotérmica (Tanques)
• Veículo Carga frigorífica (Reefer)
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• Transporte de contêineres e cargas de grande 
volume ou peso unitário.
CAMINHÃO PLATAFORMA
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CAMINHÃO BAÚ
• Sua carroceria possui uma estrutura semelhante a dos 
contêineres, que protegem das intempéries toda carga 
transportada.
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CAMINHÃO TREMONHA OU BASCULANTE
• Transporte de cargas a granel, descarregado por 
gravidade, pela basculação da caçamba.
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CAMINHÃO REFRIGERADO
• Transporte de gêneros perecíveis. Semelhante ao 
caminhão baú, possui mecanismo próprio para a 
refrigeração e manutenção da temperatura no 
compartimento de cargas. 
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CAMINHÃO TANQUE
• Sua carroceria é um reservatório dividido em 
tanques, destinados ao transporte de derivados de 
petróleo e outros líquidos a granel.
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CAMINHÃO GRANELEIRO OU SILO
• Possui carroceria adequada para o transporte de 
granéis sólidos. Descarrega pela gravidade, através 
de portinholas que se abrem.
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CAMINHÕES ESPECIAIS
• Podem ser rebaixados e reforçados para o 
transporte de carga pesada (carreta heavy lif); 
possuir guindaste sobre a carroceria (munk); 
cegonhas, projetadas para o transporte de 
automóveis; etc.
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SEMI - REBOQUES
• Carrocerias, de diversos tipos e tamanhos, sem 
propulsão própria, para acoplamento a caminhões-trator 
ou cavalos-mecânicos, formando os conjuntos 
articulados conhecidos como carretas. Este tipo de 
equipamento é muito versátil, uma vez que podem ser 
desengatados e deixados em um terminal de carga, 
liberando o cavalo mecânico para prosseguir em outros 
serviços de transportes
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TREMINHÕES
• Veículos semelhantes às carretas, formados por cavalos 
mecânicos, semi-reboque e reboques, portanto 
compostos de três partes. Não podem transitar em 
qualquer estrada, em face do seu peso bruto total 
(cerca de 70 toneladas).
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CÁLCULO DO PEDÁGIO PARA CAMINHÕES
Segundo a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), há concessões 
rodoviárias em 21 trechos diferentes no Brasil, o que soma mais de 100 praças de 
pedágio em todo o território brasileiro. Os cálculos das tarifas de pedágio são feitos 
através do conceito de tarifa quilométrica, o que significa que existe um valor fixo 
por quilômetro multiplicado pelo trecho de cobertura da praça e que vai variar de 
acordo com a rodovia e o tipo de veículo.
Esse cálculo divide as rodovias em três categorias:
 sistema rodoviário: rodovias paralelas, ambas com pista dupla;
 estradas de pista dupla: com canteiro central, barreira física ou visual;
 estrada de pista simples: uma faixa por sentido.
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CÁLCULO DO PEDÁGIO PARA CAMINHÕES
Sendo assim, os veículos de dois eixos, como caminhões leves e caminhão trator
de dois eixos, terão a tarifa multiplicada por 2.
Os veículos de três eixos, como caminhões trator e caminhões trator com
semirreboque, terão a tarifa multiplicada por 3.
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CÁLCULO DO PEDÁGIO PARA CAMINHÕES
Caminhões com reboque e caminhões trator com semirreboque e quatro eixos
terão a tarifa multiplicada por 4.
CÁLCULO DE FRETE NO MODAL RODOVIÁRIO
Exemplo Hipotético:
• Supondo um caminhão com a densidade ideal de
300 Kg/m3 que
recebe uma mercadoria com as seguintes medidas:
• Largura (L): 2,60 m
• Altura (A) = 2,70 m
• Comprimento (C) = 2,20 m
• Peso = 516 Kg
• Volume = 2,60 x 2,70 x 2,20 = 15,44 m³
• PC = 300 kg/m³ x 15,44 m³ = 4.632 Kg
• Peso Bruto= 516 Kg
• Peso Cubado = 4.632 Kg
O valor a ser considerado para efeito de cobrança de
frete será o peso cubado.
MODAL FERROVIÁRIO DE CARGA
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DEFINIÇÕES DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO
A ferrovia (também chamada de via-férrea, caminho-de-ferro ou estrada-de-ferro) é um sistema de
transporte baseado em trens ou comboios correndo sobre carris ou trilhos previamente dispostos. A ferrovia
é composta por dois trilhos paralelos destinados ao trânsito de veículos especialmente projetados para tal,
como bondes, vagonetes, comboios ou trens, etc. No caso de tráfego de comboios ou trens a vias
denominam-se ferrovias ou caminhos-de-ferro.
A distância entre os trilhos de uma ferrovia é denominada bitola. As bitolas mais comuns no Brasil são a
bitola métrica (1.000 mm de largura) e a bitola irlandesa (1.600 mm de largura). A bitola internacional (1.435
mm de largura) não é utilizada nas ferrovias brasileiras existentes.
Há também as ferrovias com bitolas mistas, contendo duas das citadas anteriormente. Neste caso, usam-
se três trilhos: um lateral, comum a ambasas bitolas, um central para a bitola de 1 m e o outro lateral para a
bitola larga. No Brasil não existem trilhos de bitola mista em que uma das bitolas é a padrão (1.435 mm),
pois este sistema constitui uma linha isolada. No Brasil também existiram sistemas de 600 mm, 760 mm e
1.100 mm, mas atualmente ou não são operacionais ou totalizam menos de 30 km.
Vale ressaltar, que apesar das dificuldades no que diz respeito a administração de bitolas, o sistema
ferroviário brasileiro ainda é o maior da América Latina, em termos de carga transportada, atingindo 162,2
bilhões de tku (tonelada quilômetro útil), em 2014.
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REPRESENTATIVIDADE DO MODAL FERROVIÁRIO 
COMPARATIVAMENTE AOS DEMAIS MODAIS DE 
TRANSPORTES
O setor ferroviário participou na matriz de transporte de carga do Brasil, com o 
percentual de 20,86%, em 2014, considerando o total da carga transportada no país.
Composição Percentual das Cargas - 2014. Fonte: GEIPOT.
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CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO
O modal ferroviário caracteriza-se, especialmente, por sua capacidade de transportar grandes volumes,
com elevada eficiência energética, principalmente em casos de deslocamentos a médias e grandes
distâncias. Apresenta, ainda, maior segurança, em relação ao modal rodoviário, com menor índice de
acidentes e menor incidência de furtos e roubos. São cargas típicas do modal ferroviário:
 Produtos Siderúrgicos;
 Grãos;
 Minério de Ferro;
 Cimento e Cal;
 Adubos e Fertilizantes;
 Derivados de Petróleo;
 Calcário;
 Carvão Mineral;
 Contêineres.
O transporte ferroviário é predominante em regiões altamente industrializadas, como a Europa, o extremo
leste da Ásia e ainda em locais altamente populosos como a Índia. As ferrovias são o meio de transporte
terrestre com maior capacidade de transporte de carga e de passageiros. Em muitos países em
desenvolvimento da África e da América Latina, as ferrovias foram preteridas pelas rodovias como tipo de
transporte predominante.
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Fonte: Portal ANTT (2019)
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MODAL DUTOVIÁRIO DE CARGA
TRANSPORTE DUTOVIÁRIO
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Entende-se por transporte dutoviário aquele efetuado no interior de uma
linha de tubos ou dutos realizado por pressão sobre o produto a ser
transportado ou por arraste deste produto por meio de um elemento
transportador.
Toda dutovia deve ser constituída de três elementos essenciais: os terminais
contendo os equipamentos de propulsão do produto; os tubos e as juntas de
união destes.
UTILIZAÇÃO DO TRANSPORTE DUTOVIÁRIO
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Transporte de líquidos e gases em grandes volumes;
materiais que podem ficar suspensos (petróleo bruto e derivados, 
minérios etc). 
A utilização desse modal ainda é muito limitada. A movimentação é
muito lenta, sendo contrabalanceada pelo fato de ser um meio de
transporte que opera 24 horas por dia e 7 dias por semana.
VANTAGENS NO TRANSPORTE DUTOVIÁRIO
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 Custo variável baixo, uma vez que, não exige
nenhum custo com mão-de-obra de alta qualificação;
 Transporte de produtos por longas distâncias.
DESVANTAGENS NO TRANSPORTE DUTOVIÁRIO
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 Custo fixo muito alto;
 necessidade de direitos de acesso para construção de dutos;
 Exigência de requisitos para controle das estações e
capacidade de bombeamento.
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REFLEXÃO FINAL 
“Um homem não pode fazer o 
certo numa área da vida, 
enquanto está ocupado em 
fazer o errado em outra. A 
vida é um todo indivisível”.
Mahatma Gandhi
http://www.pensador.info/autor/Mahatma_Gandhi/
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Perguntas
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REFERÊNCIAS
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B. Gestão da Cadeia de Suprimentos e Logística; Tradução de Claudia
Mello Belhassof. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
RODRIGUES, P. R. A. Gestão estratégica da armazenagem. 2º Ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007.
MARTINS, P. G.; ALT, P. R. C. Administração de recursos materiais e patrimoniais. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007.

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