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1 UNIVERSIDADE ZAMBEZE FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Licenciatura em Engenharia Agropecuária (Produção Vegetal e Animal) Matemática Aplicada CÁLCULO DIFERENCIAL Uma linha recta tem a propriedade de ter o mesmo declive em todos os pontos. Para qualquer outro gráfico, no entanto, o declive pode variar de ponto a ponto. Assim, o declive do gráfico de ( )y f x no ponto x é também uma função de x . Em qualquer ponto x em que o gráfico tem um declive finito, dizemos que f é diferenciável e chamamos o declive, a derivada de f . Os principais conceitos sobre derivadas foram introduzidas por Newton e Leibniz, no século XVIII. Tais idéias, já estudadas antes por Fermat, estão fortemente relacionadas com a noção de recta tangente a uma curva no plano. A Definição de Derivada num ponto A derivada de uma função )(xf em um ponto ax representada por )(/ af é definida por qualquer uma das seguintes equivalentes expressões de limite do quociente de Newton h afhaf h )()( lim 0 ou x afxaf x )()( lim 0 ou ax afxf ax )()( lim se existir. Exemplo: Usando a definição calcule a derivada da função 32)( 2 xxxf no ponto 𝑎 = 2. Solução Pela definição de derivadas h afhaf h )()( lim 0 onde 𝑎 = 2 teremos: h fhf f h )2()2( lim)2( 0 / = h hh h ]344[]3)2(2)2[( lim 2 0 = h hhh h 5]32444[ lim 2 0 = h hh h 5]56[ lim 2 0 = h hh h 6[ lim 2 0 = 6)6(lim 0 h h . 2 Definição geral de Derivada (Derivada de uma função num ponto arbitrário) A derivada de uma função )(xfy em qualquer ponto x do seu domínio é outra função representada por / /( ), , ou df f x y dx definida pelo limite h xfhxf xf h )()( lim)( 0 / se existir. Se / ( )f x existe, dizemos que f é diferenciável no ponto x . O processo de calcular a derivada f de uma dada função f é chamado diferenciação. Muitas vezes, o gráfico de f pode ser esboçado directamente a partir de f , visualizando declives, um procedimento chamado diferenciação gráfica. Exemplo 1: Para a função discutida no primeiro exemplo, sua derivada geral ou em um ponto arbitrário pode ser obtida da seguinte forma: h xfhxf xf h )()( lim)( 0 / = h xxhxhx h ]32[]3)(2)[( lim 22 0 = h xxhxhxhx h )32(]3222[ lim 222 0 = h hxhh h 22 lim 2 0 = 22lim 0 xh h = 22 x Exemplo 2: As figuras a seguir mostram gráficos de funções 2( )f x x , 1 ( )g x x e ( )k x x ; e suas derivadas. 3 Algumas Terminologias Importantes 1. O processo de encontrar a derivada )(/ xf é chamado diferenciação de )(xf . 2. Uma função )(xf é considerada diferenciável em um ponto ax se o limite )(/ af existir. 3. Uma função é dita diferenciável em um intervalo aberto se for diferenciável em cada ponto do intervalo. 4. A diferenciação de uma função )(xf pelos primeiros princípios simplesmente significa a diferenciação da função usando a definição de derivada. Em outras palavras, significa encontrar h xfhxf h )()( lim 0 , se existir. Regras de Diferenciação Sejam 𝑓 e g duas funções definidas num intervalo aberto ( , )a b e que dx xfd )( ou )(/ xf e dx xgd )( ou )(/ xg existam em cada ponto 𝑥 do intervalo ( , )a b , então 4 1. Função constante Se ( )f x k , onde k é uma constante, então 0)(/ xf . Prova Pela definição de diferenciação: 0lim )()( lim)( 00 / h kk h xfhxf xf hh . Exemplo: Calcule a derivada da função 5)( xf . Solução Pela definição de derivada: 0 055 lim )()( lim)( 00 / hhh xfhxf xf hh ou Aplicando a fórmula de função contsante: 0)(5)( / xfxf . 2. Multiplicação com constante Se ( ) ( )F x kf x , então )()( // xkfxF . Prova Pela definição de diferenciação, 0 0 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) lim lim ( ) h h kf x h kf x f x h f x F x k kf x h h . Exemplo: Calcule a derivada da função xxf 5)( . Solução Pela definição de derivada: 0 0 0 0 ( ) ( ) 5( ) 5 ( ) lim lim 5lim 5lim 5 1 5 h h h h f x h f x x h x x h x h f x h h h h . ou Aplicando a fórmula de multiplicação com contsante: 555)(5)( /// xxxfxxf . 3. Soma de duas funções Se )()()( xgxfxF , então )()()( /// xgxfxF . Prova Pela definição de diferenciação, 5 h xgxfhxghxf h xFhxF xF hh )]()([)]()([ lim )()( lim)( 00 / h xghxgxfhxf h )]()([)]()([ lim 0 )()( )()()()( lim // 0 xgxf h xghxg h xfhxf h . 4. Diferença de duas funções Se )()()( xgxfxF , então )()()( /// xgxfxF . Prova Pela definição de diferenciação, h xgxfhxghxf h xFhxF xF hh )]()([)]()([ lim )()( lim)( 00 / h xghxgxfhxf h )]()([)]()([ lim 0 )()( )()()()( lim // 0 xgxf h xghxg h xfhxf h . Exemplo: Calcule a derivada da função 235)( 2 xxxf . Solução Pela definição de derivada: h xxhxhx h xfhxf xf hh 2352)(3)(5 lim )()( lim)( 22 00 / 2 2 2 2 0 0 5 10 5 3 3 2 5 3 2 10 5 3 lim lim h h x hx h x h x x hx h h h h 0 0 10 5 3 lim lim 10 5 3 10 3 h h h x h x h x h ou Aplicando a fórmula de soma e diferença de duas funções: 31035235)(235)( //2///2/2 xxxxxxfxxxf 5. Produto de duas funções Se )()()( xgxfxF , então )()()()()( /// xgxfxgxfxF . 6 Prova Pela definição de diferenciação, h xgxfhxghxf h xFhxF xF hh )]()([)]()([ lim )()( lim)( 00 / h xghxgxfhxgxfhxf h )]()()[()()]()([ lim 0 h xghxg xfhxg h xfhxf h )()( )()( )()( lim 0 )()()()( // xgxfxgxf . Exemplo: Calcule a derivada da função )32)(2()( xxxf . Solução Pela definição de derivada: h xxhxhx h xfhxf xf hh )32)(2()3)(2)(2( lim )()( lim)( 00 / h xxhxhx h )32)(2()322)(2( lim 0 h xxxhxhhhxxhxx h 6432644322322 lim 222 0 2 0 0 0 2 1 42 4 lim lim lim 2 1 4 4 1 h h h h h xh h hx h x x h h ou Aplicando a fórmula de produto de duas funções: )2(232)32)(2()32()2()()32)(2()( / // xxxxxxxfxxxf 14)4232 xxx 6. Quociente de duas funções Se )( )( )( xg xf xF , então )( )()()()( )( 2 // / xg xgxfxgxf xF . Prova Pela definição de diferenciação, )( )( )( )(1 lim )()( lim)( 00 / xg xf hxg hxf hh xFhxF xF hh 7 )()( )()()()(1 lim 0 hxgxg hxgxfxghxf hh )()( )]()()[()()]()([ lim 0 xghxhg xghxgxfxgxfhxf h )()( )()( )()( )()( lim0 xghxg h xghxg xfxg h xfhxf h )( )()()()( 2 // xg xgxfxgxf . Exemplo: Calcule a derivada da função 32 2 )( x x xf . Solução Pela definição de derivada: 0 0 0 2 2 2 2 ( ) ( ) 2( ) 3 2 3 2 2 3 2 3 ( ) lim lim lim h h h x h x x h x f x h f x x h x x h x f x h h h 0 0 2 2 3 2 2 2 3 2 2 3 2 3 2 2 3 2 2 2 3 lim lim 2 2 3 2 3h h x h x x x h x h x x h x x x h h h x h x 32322 644322643232 lim 22 0 xhxh hxxhxxxhhxxx h 32322 7 lim 32322 7 lim 32322 43 lim 000 xhxxhxh h xhxh hh hhh 9124 7 32 7 3232 7 22 xxxxx . ou Aplicando a fórmula de quociente de duas funções: / / / 2 2 2 2 3 2 2 3 2 3 2 22 ( ) ( ) 2 3 2 3 2 3 x x x x x xx f x f x x x x 2 2 2 2 3 2 4 7 7 4 12 92 3 2 3 x x x xx x . 8 7. Função polinomial com expoente positivo Se nxxf )( , onde n é um número inteiro positivo, então 1/ )( nnxxf . Prova Pela definição de diferenciação, h xhx h xfhxf xf nn hh )( lim )()( lim)( 00 / mas pelo princípio de binómio: nnnnnnrrn n r r nn bnabba nnn ba nn bnaabaCba 133221 ... !3 )2)(1( !2 )1( )( implica que nnnnnnn hxnhxh nnn xh nn nhxxhx 133221 ... !3 )2)(1( !2 )1( )( e logo ... 2 )1( ... !2 )1( )( 221221 nnnnnnnn xh nn nhxxxh nn nhxxxhx que implica h xh nn nhx h xhx xf nn h nn h ... 2 )1( lim )( lim)( 221 00 / 121 0 ... 2 )1( lim nnn h nxhx nn nx Exemplo: Calcule a derivada da função 3)( xxf . Solução Pela definição de derivada: h xhx h xhx xf h nn h 33 00 / )(lim )( lim)( Pelo princípio de binómio 332213 !3 )2)(1( !2 )1( )( nnnn xh nnn xh nn nhxxhx 32233332321333 33 6 )23)(13(3 2 )13(3 )( hxhhxxxhxhnhxxhx , por isso, 3223322333 3333)( hxhhxxhxhhxxxhx e finalmente, h hhxxh h hxhhx h xhx xf hhh )33( lim 33 lim )( lim)( 22 0 322 0 33 0 / 222 0 333lim xhhxx h . ou 9 Aplicando a fórmula de função polinomial com expoente positivo: 213/3 33)()( xxxfxxf . 8. Função polinomial com expoente negativo Se nxxf )( , onde n é um número inteiro negativo, então )1(/ )( nnxxf . Prova Aplica-se a regra de quociente n n x x xq xp xF 1 )( )( )( onde 1)( xp e nxxq )( . Assim obtém-se )21( 2 1 2 // 2 // / 10 )( ))(1()1( )( )()()()( )( nn n nn n nn nx x nxx x xx xq xqxpxqxp xf . )1(1 nn nxnx . Exemplo: Calcule a derivada da função 3)( xxf . Solução 3 3 1)( x xxf Pela regra de derivação de quociente: )( )()()()( )( 2 // / xq xqxpxqxp xf onde 1)( xp e 3)( xxq 4 462 6 2 6 13 23 /33/ 2 // / 333 331)1( )( )()()()( )( x xxx x x x x x xx xq xqxpxqxp xf ou Aplicando a fórmula de função polinomial com expoente negativo: 4 4)13(3 333)( x xxxxf 9. Função trigonométrica seno Se ( ) sen( )f x x , então ( ) cos( )f x x . Prova Pela definição de diferenciação, / 0 0 ( ) ( ) sen( ) sen( ) ( ) lim lim h h f x h f x x h x f x h h Para simplificar o trabalho, usamos as seguintes identidades trigonométricas: 10 sen( ) sen( )cos( ) cos( )sen( )A B A B A B e sen( ) sen( ) cos( ) cos( )sen( )A B A B A B . Subtraindo as duas identidades obtém-se sen( ) sen( ) sen( )cos( ) cos( )sen( ) (sen( )cos( ) cos( )sen( )A B A B A B A B A B A B 2cos( )sen( )A B . Neste caso, sejam BAhx e BAx . Implica 2 h xA e 2 h B . Substituindo obtém-se / 0 0 sen( ) sen( ) 2cos( )sen( ) ( ) lim lim h h x h x A B f x h h 0 1 lim 2cos sen 2 2h h h x h 0 sen 2 lim 2cos 2h h h x h 0 sen 2 lim cos 2 2 h h h x h )cos(x . 10. Função trigonométrica cosseno Se )cos()( xxf , então ( ) sen( )f x x . Prova Pela definição de diferenciação, h xhx h xfhxf xf hh )cos()cos( lim )()( lim)( 00 / Para simplificar o trabalho, usamos as seguintes identidades trigonométricas: cos( ) cos( )cos( ) sen( )sen( )A B A B A B e cos( ) cos( )cos( ) sen( )sen( )A B A B A B . Subtraindo as duas identidades obtém-se cos( ) cos( ) cos( ) cos( ) sen( )sen( ) cos( ) cos( ) sen( )sen( )A B A B A B A B A B A B 2sen( )sen( )A B . Neste caso, sejam BAhx e BAx . Implica 2 h xA e 2 h B . Substituindo obtém-se / 0 0 sen( ) sen( ) 2sen( )sen( ) ( ) lim lim h h x h x A B f x h h 0 1 lim 2sen sen 2 2h h h x h 0 sen 2 lim 2sen 2h h h x h 0 sen 2 lim sen 2 2 h h h x h sen( )x . 11 11. Função trigonométrica Tangente Se ( ) tg( )f x x , então )(sec )(cos 1 )(1)( 2 2 2/ x x xtgxf . Prova Primeiro define-se o tangente em função de seno e cosseno. Isto é, sen( ) ( ) tg( ) cos( ) x f x x x , e aplica-se a regra de quociente para diferenciação, 2 2 2 2 2 sen( ) cos( ) sen( ) cos( ) cos( )cos( ) sen( ) sen( ) cos ( ) sen ( ) ( ) cos ( ) cos ( )cos( ) x x x x x x x x x x f x x xx 2 2 2 2 2 2 2 2 cos ( ) sen ( ) sen ( ) 1 1 1 tg ( ) sec ( ) cos ( ) cos ( ) cos ( ) x x x x x x x x . 12. Função trigonométrica cotangente Se )cot()( xxf , então )(csc )( 1 )(cot1)( 2 2 2/ x xsen xxf . Prova Primeiro define-se o cotangente em função de seno e cosseno. Isto é, cos( ) ( ) cot( ) sen( ) x f x x x , e aplica-se a regra de quociente para diferenciação, 2 2 2 2 2 cos( ) sen( ) cos( ) sen( ) sen( )sen( ) cos( ) cos( ) sen ( ) cos ( ) ( ) sen ( ) sen ( )sen( ) x x x x x x x x x x f x x xx 2 2 2 2 2 2 2 2 sen ( ) cos ( ) cos ( ) 1 1 1 cot ( ) csc ( ) sen ( ) sen ( ) sen ( ) x x x x x x x x . 13. Função Composta Se y é uma função composta definida por ))(()( xgfxy e se as derivadas )( / xg e )(/ gf existirem, então /y também existe e é dado pelo produto, dx dg dg df dx dy Prova Sejam x a variação em x , g a variação em g e f a variação em f . Pela definição de diferenciação, x xgfxxgf dx dy y x ))(())(( lim 0 / Se )()( xgxxgg , então gxghxg )()( e logo 12 x xgfgxgf dx dy y x ))(())(( lim 0 / = x f x 0 lim onde )()( gfggff . Assim, x g g f x f dx dy y xx 00 / limlim Porque )(xg é considerado diferenciável, só, é contínua, e logo, 0x implica 0g . Neste caso, podemos aplicar a regra de produto no termo x g g f x 0 lim e obter dx dg dg df x g g f x g g f dx dy y xgx 000 / limlimlim . Nota: A regra de diferenciação de funções compostas também pode ser aplicada a funções compostas envolvendo mais de duas funções. Por exemplo, se a função envolver três funções, ( ) ( )f x u v w x u v w x , a regra pode ser definida como seguinte: df du dv dw dx dv dw dx Exemplo Diferencie a função sen cos( )y x x . Solução Esta é uma função composta do formato ))(())(( xgfxgfy onde ( ) cos( )g x x x e ( ) sen( )f g g . ( ) = sen( ) cos( ) df df f g g g dg dg e ( ) = cos( ) cos( ) cos( ) cos( ) sen( ) dg d g x x x x x x x x x x dx dx , que pela regra de diferenciação composta resulta: = cos( ) cos( ) sen( ) cos cos( ) cos( ) sen( ) dy df dg y g x x x x x x x x dx dg dx . 14. Função Logarítmica Se xy blog é uma função logarítmica cuja base b é diferente de base natural e , para diferenciar, primeiro converte-se a função y para base logarítmica natural e , usando a identidade, 13 bxx ebe logloglog b x xb ln ln log a qual aplica-se a diferenciação. A função logaritica é sempre composta. Isto é, Se )ln(xy , temos 1)()( / xgxxg e g gfggf 1 )()ln()( / Por isso, xggdx dg dg df dx dy y 11 1 1/ . Exemplo 1: Diferencie a função xy 4log . Solução Converte a função y para logarítmo natural (de base e ), através do método de troca de bases, isto é, )ln( )2ln(2 1 )2ln(2 )ln( )4ln( )ln( log4 x xx xy . Onde a partir de )ln(x , temos 1)()( / xgxxg e g gfggf 1 )()ln()( / , que pela regra de diferenciação composta resulta em, / 1 1 1 1 1 1 1 1 ln( ) 1 2ln(2) 2ln(2) 2ln(2) 2ln(2) 2ln(2) dy d df dg y x dx dx dg dx g g x 1 2 ln(2)x Exemplo 2: Diferencie a função )5(log 215 xy Solução Converte a função y para logarítmo natural de base e , através do método de troca de bases, isto é, )5ln( )15ln( 1 )15ln( )5ln( )5(log 2 2 2 15 x x xy . Onde a partir de )5ln( 2 x , temos xxgxxg 2)(5)( /2 e g gfggf 1 )()ln()( / , que pela regra de diferenciação composta resulta em, / 21 1 1 1 1 2ln( 5) 2 ln(15) ln(15) ln(15) ln(15) dy d df dg x y x x dx dx dg dx g g 2 2 ( 5) ln(15) x x 14 Exemplo 3: Use a regra de diferenciação logarítmica para calcular a derivada da função 2sen( ) 3 x x y x . Solução Para calcular a derivada da função y , primeiro é preciso aplicar lagarítmo natural a todos membros, e quebrar a função em seus componentes seguindo proprieades de funções lagarítmicas, como segue: 2 2sen( )ln( ) ln ln ln sen( ) ln 3 3 x x y x x x x Depois derivar todos lados em relação a x , que pela regra de diferenciação composta obtém-se 2ln( ) ln ln sen( ) ln 3 d d y x x x dx dx 2 1 ln ln sen( ) ln 3 dy d d d x x x y dx dx dx dx 22 1 1 1 1 sen( ) 3 sen( ) 3 dy x x x y dx x x x 2 1 2 cos( ) 1 2 cos( ) 1 sen( ) 3 sen( ) 3 dy x x dy x y y dx x x x dx x x x 2sen( ) 2 cos( ) 1 3 sen( ) 3 dy x x x dx x x x x sen( ) 2sen( ) cos( ) 3 3 dy x x x x x x dx x x . 15. Função Inversa Suponha que a função )(xf seja contínua, bijectiva, diferenciável e tenha a sua inversa no intervalo aberto ),( ba . Se )(1 xfu é a função inversa de )(xf no intervalo aberto ),( ba , então a derivada da sua inversa é i. du dxdx du 1 ii. )( 1 )( 1 )()( /1/ /1 ufxff xf Prova A partir da expressão da função inversa )(1 xffx , aplicando a diferenciação todos lados obtém-se 15 )(1 xff dx d x dx d aplicando a regra de diferenciação composta para o segundo membro da expressão, Sejam )()()( 11 xf dx d dx dg xfxg e )()( gf dg d dg dw gfw . Assim teremos )(1 xff dx d x dx d )( 1 )()()(11 1 11 xff dx d xf dx d xf dx d gf dg d dx dg dg dw )( 1 )( 1 )( 1 /1/ 1 ufxffxff dx d . Exemplo: Calcule a derivada da função inversa de 3)( xxf . Solução Considerando a funcão 3)( xxf . A sua inversa é 311 )()( xfxxffx 3 313 )(xfx 3 1 31 )( xxxf . A derivada da função )(xf é 23 3)( xx dx d xf dx d Finalmente, a derivada da inversa )(1 xf é 3 2 3 22 3 1 1/ 3 1 1 3 3 1 1 3 1 3 1 )( 1 )( x xx xff x dx d xf dx d . 16. Função exponencial Uma função exponencial é uma função da forma 0,)( aaxf x . Se 0a e 1a , xaxf )( é uma função contínua. O domínio da função é o conjunto de todos números reais :fD x R x enquanto o contradomínio é o conjunto : 0fCD y R y . (i) Se 1a , f é função estritamente crescente. (ii) Se 10 a , f é função estritamente decrescente. 16 A derivada da função exponencial xaxf )( é dada pela expressão // )ln()()( xaxfxf . Prova A partir da função xaxf )( , aplica-se logarítmo natural a todos lados obtendo axxfaxf x ln)(lnln)(ln e depois derivar todos lados da funcão resultante usando regra de diferenciação composta dx dx axfxf dx d dx dx axf dx d xf ax dx d xf dx d )ln()()()ln()( )( 1 ln)(ln // ))(ln()()( xaxfxf . Exemplo 1: Diferencie a função xexf )( . Solução Aplicar logarítmo natural a todos lados, xxfexxfexf x )(lnln)(lnln)(ln Derivar todos lados da funcão resultante usando regra de diferenciação composta .)()()(1)( )( 1 )(ln / xexfxfxf dx d xf dx d xf x dx d xf dx d Exemplo 2: Diferencie a função 3 10)( xxf . Solução Aplicar logarítmo natural a todos lados, 10ln)(ln10ln)(ln 33 xxfxf x Derivar todos lados da funcão resultante usando regra de diferenciação composta )10ln()(3)()10ln()( )( 1 )10ln()(ln 233 xfxxf dx d x dx d xf dx d xf x dx d xf dx d )10ln(103)( 32/ xxxf . 17. Derivadas de ordem superior A derivada dx df da função )(xf é uma função de .x 17 (i) Se 2)( xxf , a derivada num ponto arbitrário x é uma função dx df que é xxgxf 2)()(/ . (ii) Se )()( xsenxf , a derivada num ponto arbitrário x é uma função dx df que é )cos()()(/ xxgxf . (iii) Se xxf 2)( , a derivada num ponto arbitrário x é uma função dx df que é )2ln(2)()(/ xxgxf Analisando os três casos acima, vê-se que as derivadas são funções de x . Mas, alguem pode querer saber se as derivadas serão também funções diferenciáveis. Assim, em cada caso, pode- se querer saber se o limite h xfhxf h )()( lim // 0 existe. Se existir, então será a derivada da derivada )(/ xf representada por )(// xf ou 2 2 dx fd chamada segunda derivada da função )(xf . A partir da segunda derivada para cima são chamadas derivadas de ordem superior. No geral, derivadas de segundaordem ou mais são representadas pelas seguintes notações: 2 2 // dx fd y , 3 3 /// dx fd y , … , 1 1 n n n dx fd y Para as três funções dadas acima, as suas segunda derivadas são: (i) Para 2)( xxf , a segunda derivada é 22)()( ///// xxfxf (ii) Para )()( xsenxf , a segunda derivada é ( ) ( ) cos( ) sen( )f x f x x x , e (iii) Para xxf 2)( , a segunda derivada é 2///// )2ln(2)2ln(2)()( xxxfxf Analisando os resultados encontrados acima, é óbvio que é possível encontrar a terceira, a quarta e mais derivadas de ordem superior através da fórmula geral ,3,2, )()( lim)( )()1( 0 )( k h xfhxf dx fd xf kk hk k k , dado que os limites existem. onde // 2 2 // )(xf dx df dx d dx fd f , /// 2 2 3 3 /// )(xf dx fd dx d dx fd f e no geral /)1( 1 1 )( )(xf dx fd dx d f n n n n , para 𝑛 = 2, 3, 4, ⋯ . 18 18. Diferenciação Implícita Até este ponto, lidamos com funções explícitas como 2x , sen( )x , cos( )x , ln( )x , xe , cosh( )x etc. Muitas vezes, nas aplicações, duas variáveis podem estar relacionadas por uma equação tal como: 1622 yx ou xyyx 433 ou ainda sen( ) cos(3 ) sen(2 )x y y y e várias outras. Nesses casos, nem sempre é prático ou desejável resolver uma variável explicitamente em termos da outra para calcular as derivadas. Em vez disso, pode-se implicitamente assumir que y é alguma função de x e diferenciar cada termo da equação em relação a x . Depois resolver para /y ou dx dy , observando quaisquer condições sob as quais a derivada pode ou não existir. Este processo é chamado diferenciação implícita. Exemplo: Encontre / dy y dx se 16 22 yx . Solução Assumindo que y é considerado como uma função de x , diferenciamos cada termo da equação dada em relação a x . Isto é, 2 2 2 216 16 2 2 0 2 2 d d d dy dy x y x y x y y x dx dx dx dx dx 2 2 dy x x dx y y dado que 0y . Aplicações de Derivadas 1. Cálculo de Equações de Rectas tangente e normal (Interpretação Geométrica) Dois problemas fundamentais são considerados no cálculo. O problema dos declives que se preocupa em encontrar o declive (a recta tangente) de uma determinada curva em um determinado ponto da curva. O outro problema é de áreas que se preocupa em encontrar a área de uma região plana delimitada por curvas e linhas rectas. A solução do problema dos declives é objecto de cálculo diferencial. Recta Tangente Esta secção trata do problema de encontrar uma linha recta L tangente a uma curva C no ponto P . Nesta fase não vamos lidar com os tipos gerais de curvas, mas apenas com aquelas curvas que são gráficos de funções contínuas. 19 Geometricamente, a recta tangente à uma curva ( )y f x em um determinado ponto ax é a recta que intersecta a curva ( )y f x no ponto ax e tem o mesmo declive instantâneo que a curva no ponto. Na figura acima, a recta L representa uma recta tangente à curva ( )y f x no ponto ax . Encontrar a recta tangente para um ponto em um gráfico curvo é desafiador e requer o uso de cálculo; especificamente, usaremos a derivada para encontrar o declive da curva. Desta forma, o valor da derivada )(/ af de uma função )(xf em um ponto específico ax será o declive )(/ afm da tangente à curva C no ponto ( , ( ))P a f a da curva C . Assim, o declive m da curva ( )y f x num ponto específico x a é definido como 0 ( ) ( ) lim x f a x f a m x Se ( )f x é continua e diferencialvel no ponto ax . Depois de encontrar o declive m (usando a derivada mostrada acima), podemos encontrar a equação da recta tangenge (ou simplesmente tangente) à curva ( )y f x com declive m passando pelo ponto ( , ( ))P a f a , usando a definição da equacão da recta num ponto dado ( , )P x y e declive m , dada pela expressão 0 0 ( ) ( )y y m x x y f a f a x a Exemplo: a) Encontre a equação da recta tangente à curva 2y x no ponto 1,1 . b) Encontre a equação da recta tangente à curva y x no ponto 0x . 20 Solução a) A função 2y x é contínua e diferenciável no ponto 1x . Só, usando a derivada obtemos o declive 2 2 0 0 0 1 1 1 1 1( ) ( ) lim lim lim x x x x x xf a x f a m x x x 2 2 0 0 0 0 21 2 ( ) 1 ( ) 2 lim lim lim lim 2 x x x x x xx x x x x x x x 0 lim 2 0 2 2 x x . Finalmente, a equação da recta tangente à curva 2y x no ponto 1,1 com declive 2m será 3( ) 1 2( 1) 2 2 1 2 1y f a m x a y x y x y x . b) A função y x é contínua mas não é diferenciável no ponto 0x . Não é diferenciável no ponto 0x porque 3 3 3 0 0 0 ( ) ( ) 0 0 lim lim lim x x x f a x f a x x m x x x 1 1 23 1 3 3 2 0 0 0 0 0 3 1 lim lim lim lim lim x x x x x xx x x x x x 32 20 3 1 1 1 lim 0( ) 0x x . Por isso o declive não existe no ponto 0x . E concluímos que a curva y x não tem recta tangente na origem. 21 Recta Normal Se uma curva C tem uma recta tangente L no ponto P , então a recta N passando pelo ponto P e perpendicular a L é chamada recta normal à curva C em P . Se L é horizontal, então N é vertical; se L é vertical, então N é horizontal. Se L não for horizontal nem vertical, então, como dado a seguir, o declive de N é a recíproca negativa do declive de L ; isto é, 1 1 1 declive da rec Declive da rect ta tangente a normal ( )m f a . Para encontrar a equação da recta normal N (ou simplesmente a normal) à curva ( )y f x com declive 1 m passando pelo ponto ( , ( ))P a f a , também usamos a definição da equacão da recta num ponto dado ( , )P x y mas com declive 1 m , dada pela expressão 0 0 1 1 ( ) ( ) y y x x y f a x a m f a Exemplo a) Encontre a equação da recta normal à curva 2y x no ponto 1,1 . b) Encontre as equações da recta tangente e normal para a curva y x no ponto 4, 2 . Solução a) A função 2y x é contínua e diferenciável no ponto 1x . A partir do exemplo (a) anterior temos o declive (1) 2m f . Por isso, o declive da equação da recta normal é 1 1 2m . Finalmente, a equação da recta normal à curva 2y x no ponto 1,1 será 22 20 0 1 1 1 1 1 3 1 1 1 2 2 2 2 2 y y x x y x y x y x m . b) Encontre as equações da recta tangente e normal para a curva y x no ponto 4, 2 . A função y x é contínua e diferenciável no ponto 4x . Só, usando a derivada obtemos o declive da recta tangente 0 0 0 ( ) ( ) 4 4 4 2 lim lim lim x x x f a x f a x x m x x x 0 0 0 4 2 4 2 4 4 lim lim lim 4 2 4 2 4 2x x x x x x x x x x x x x 0 1 1 1 1 1 lim 2 2 44 2 4 0 2 4 2x x . a equação da recta normal à curva y x no ponto 4, 2 é 1 1 ( ) 4 ( 4) 1 2 1 4 4 0 4 4 4 x y f a m x a y x y x y x y . O declive da recta normal é 1 1 1 4 41 1 1 4 4 m , e A equação da recta normal à curva y x no ponto 4, 2 é 0 0 1 4 4 4 4 16 2 4 18y y x x y x y x y x m . 23 2. Análise e Esboco de Gráficos Primeira derivada A primeira derivada ajuda a analisar intervalos onde o gráfico cresce, decresce e achar os pontos mínimo e máximo. (i) O intervalo onde a primeira derivada é positiva ( ) 0f x , o gráfico é crescente. (ii) O intervalo onde a primeira derivada é negativa ( ) 0f x , o gráfico é decrescente. (iii) O ponto onde o gráfico muda de positivo para negativo chama-se ponto máximo relativo (encontrado através de ( ) 0f x , chamado ponto estacionário ou crítico). (iv) O ponto onde o gráfico muda de negativo para positivo chama-se ponto mínimo relativo (encontrado através de ( ) 0f x , chamado ponto estacionário ou crítico). Segunda derivada A segunda derivada ajuda a analisar o tipo de concavidade e achar os pontos de inflexão. (i) Intervalo onde a segunda derivada é positiva ( ) 0f x , a concavidade do gráfico está virada para cima. (ii) Intervalo onde a segunda derivada é negativa ( ) 0f x , a concavidade do gráfico está virada para baixo. (iii) O ponto onde o gráfico muda de concavidade (encontrado através de ( ) 0f x ) chama-se ponto de inflexão. 24 Análise Geral - Gráfico crescente, - 0/ f . - Concavidade virada para Baixo, 0// f . - Gráfico crescente, - 0/ f . - Concavidade virada para cima, 0// f . - Gráfico decrescente, - 0/ f . - Concavidade virada para cima, 0// f . - Gráfico decrescente, - 0/ f . - Concavidade virada para Baixo, 0// f . Exemplo: Esboce o gráfico da função 3 22 3 36 2y x x x no intervalo 5 5x . Solução Primeira derivada 636662363223632 22///2/3/23/ xxxxxxxxxxy Se 020)3)(2(060 2/ xxxxxy ou 203 xx ou .3x Primeira derivada 1266 ///2/2//// xxxxxyy Se 2 1 120120// xxxy . - 𝑀 é ponto máximo, - Primeira derivada muda de 0/ f para 0/ f . - 𝑚 é ponto mínimo, - Primeira derivada muda de 0/ f para 0/ f . - 𝐼 é ponto de inflexão, - Gráfico muda de Concavidade. - 𝑀 é ponto máximo, - 𝑚 é ponto mínimo, - 𝐼 é ponto de inflexão. 25 A seguir está dada a tabela de análise x )(xf )(/ xf )(// xf 5 143 24 2 46 0 2 1 2 33 4 25 0 3 79 0 5 3 14 A partir da tabela pode-se fazer as seguintes análises: Em relação a primeira derivada Em relação a segunda derivada O gráfico será 26 3. Regra de L’Hopital Regra de L’Hopital é usada para calcular limites de funções do tipo )( )( xg xf , quando lim ( ) ( ) 0, lim ( ) ( ) 0 x a x a f x f a e g x g a resultando em indeterminação de forma 0 0 ; ou quando lim ( ) ( ) , lim ( ) ( ) x a x a f x f a e g x g a resultando em indeterminação de forma , onde fazemos a aplicação de derivadas. Quando resulta em indeterminação de forma 0 0 Sejam f e g duas funções que satisfazem as condições: f e g são contínuas no intervalo fechado ],[ ba , f e g são diferenciáveis no intervalo aberto ),( ba , lim ( ) ( ) 0, lim ( ) ( ) 0 x a x a f x f a g x g a , e 0)(/ xg para todo x a , Então, / / / / ( ) ( ) ( ) lim lim ( ) ( ) ( )x c x c f x f x f a g x g x g a se o segundo limite existir. Prova Suponha que / / / / ( ) ( ) lim ( ) ( )x a f x f a g x g a que implica / / ( ) ( ) lim ( ) ( ) ( )( ) lim x a x a f x f a f a x a g x g ag a x a ( ) ( ) lim ( ) ( )x a f x f a x a x a g x g a ( ) ( ) lim ( ) ( )x a f x f a g x g a )( )( lim xg xf cx porque ( ) ( ) 0f a g a . Isto indica que / / / / ( ) ( ) lim ( ) ( )x a f x f a g x g a / / ( ) ( ) lim ( ) ( )x a f x f a g x g a . Exemplo: Calcule a derivada das funções: a) 0 sen( ) lim x x x b) 2 4 lim 2 2 x x x c) 20 1 lim x xe x x 27 Solução a) Neste exemplo todas funções ( ) sen( )f x x e xxg )( satisfazem todas condições da regra de L’Hopital, e 0)0()0( gf resultando em indeterminação de forma 0 0 . Assim aplicando a regra de L’Hopital obtém-se / / 0 0 0 sen( )sen( ) cos( ) lim lim lim 1 1x x x xx x x x . b) Neste exemplo todas funções 4)( 2 xxf e 2)( xxg satisfazem todas condições da regra de L’Hopital, e 0)2()2( gf resultando em indeterminação de forma 0 0 . Assim aplicando a regra de L’Hopital obtém-se 4 1 2 lim 2 4 lim 2 4 lim 2/ /2 2 2 2 x x x x x xxx . c) Neste exemplo todas funções 1)( xexf x e 2)( xxg satisfazem todas condições da regra de L’Hopital, e 0)0()0( gf resultando em indeterminação de forma 0 0 . Assim aplicando a regra de L’Hopital obtém-se 0 0 2 1 lim 1 lim 1 lim 1 lim 0/2 /// 0/2 / 020 x e x xe x xe x xe x x x x x x x x Neste caso, temos 0)0(/ f e 0)0(/ g que ainda resultando em indeterminação de forma 0 0 . Por isso, devemos continuar a aplicar a regra de L’Hopital para a devivada )( )( / / xg xf . Assim teremos . 2 1 2 lim 2 1 lim 2 1 lim 2 1 lim 0/ // 0/ / 00 x x x x x x x x e x e x e x e Quando resulta em indeterminação de forma Sejam f e g duas funções que satisfazem as condições: f e g são contínuas no intervalo fechado ],[ ba , f e g são diferenciáveis no intervalo aberto ),( ba , lim ( ) ( ) , lim ( ) ( ) x a x a f x f a g x g a , e 28 0)(/ xg para todo x a , Então, / / / / ( ) ( ) ( ) lim lim ( ) ( ) ( )x c x c f x f x f a g x g x g a se o segundo limite existir. Exemplo: Calcule a derivada da função x e x x 3 )2ln( lim . Solução Neste exemplo todas funções )2ln()( xexf e xxg 3)( satisfazem todas condições da regra de L’Hopital, e )()( gf resultando em indeterminação de forma . Assim aplicando a regra de L’Hopital obtém-se 23 lim 3 2 lim 3 )2ln( lim 3 )2ln( lim / / x x x x x x x x x x e ee e x e x e . Neste caso, temos )(/f e )(/g que ainda resultando em indeterminação de forma . Por isso, devemos continuar a aplicar a regra de L’Hopital para a devivada )( )( / / xg xf . Assim teremos 3 1 1lim 3 1 lim 3 1 2 lim 3 1 / / x x x xx x x e e e e . Outros tipos de formas indeterminadas A regra de L'Hopital também é usada para calcular vários outros limites de formas indeterminadas diferentes de 0 0 ou . Neste caso, todas as outras formas indeterminadas são resolvidas primeiro transformando-as na forma indeterminada 0 0 ou , usando qualquer método que for mais conveniente.Alguns tipos de outras indeterminações são dadas na tabela seguir: Tipo de forma de Indeterminação Exemplo 0 1 1 lim sen( )x x x 29 00 x x x ln 1 0 lim )(0 0 lim tg( ) ln( ) x x x 0 x x x 1 lim 1 x x x 1 0 1lim Modos de Resolução a) 0 1 1 lim sen( )x x x b) x x x ln 1 0 lim c) 0 lim tg( ) ln( ) x x x d) x x x 1 lim e) 1 0 lim 1 x x x a) A função 0 1 1 lim sen( )x x x , no ponto 0x 0 1 1 lim sen( )x x x . Por isso, para resolver a expressão primeiro precisamos converter em forma que vai satisfazer as condições da regra de L’Hopital. Assim, achando m.m.c a função 1 1 sen( )x x pode ser convertida na forma sen( ) sen( ) x x x x que no ponto 0x tem a forma indeterminada 0 0 . Agora aplicando a regra de L’Hopital teremos / / / / / 0 0 0 0 sen( ) sen( )sen( ) 1 cos( ) 0 lim lim lim lim sen( ) sen( ) cos( ) 0sen( ) sen( )x x x x x x x xx x x x x x x xx x x x Neste caso, temos 0)0(/ f e 0)0(/ g que ainda está resultando em indeterminação de forma . Por isso, devemos continuar a aplicar a regra de L’Hopital para a devivada )( )( / / xg xf . Assim teremos / / / / / / 0 0 0 1 cos( ) 1 cos( ) sen( ) lim lim lim 2cos( ) sen( )sen( ) cos( ) sen( ) cos( )x x x x x x x x xx x x x x x 0 0 2 . 30 b) A função x x x ln 1 0 lim no ponto 0x 0ln 1 0 0lim x x x . Para resolver esta expressão vamos expressar a função xx ln 1 em forma de função exponencial na base e pelo uso da propriedade )ln(aea . Isto é, eeex x x x 1ln 1 ln ln 1 , Finalmente teremos eex x x x 0 ln 1 0 limlim . c) A função 0 lim tg( ) ln( ) x x x no ponto 0x 0 lim tg( ) ln( ) 0 ( ) x x x . Para resolver esta expressão primeiro vamos expressar a função tg( )x em relação a seno e cosseno, sen( ) tg( ) cos( ) x x x , e para satisfazer as condições da regra de L’Hopital vamos reorganizar a expressão mas sem altera-la. isto é, 0 0 0 1 ln( ) ln( ) lim tg( ) ln( ) lim 1 lim 1 1cos( ) sen( ) sen( ) x x x x x x x x x x pelo uso de algumas propriedades como a a 1 1 . Agora aplicando a regra de L’Hopital teremos / / 0 0 0 0 1 ln( )ln( ) 1 lim lim lim lim 1 1 cos( ) cos( )1 sen( ) sen( ) sen( ) sen( ) sen( )sen( ) x x x x xx x x x x x x x x xx 0 sen( ) sen( ) lim cos( )x x x x x 0 sen( ) lim tg( ) (0) 1 0 x x x x . d) A função x x x 1 lim no ponto x 0 1 lim x x x . Para resolver esta expressão vamos expressar a função em forma de função exponencial na base 𝑒 pelo uso da propriedade )ln(aea . Isto é, x xx x eex x lnln1 1 . Finalmente teremos, .limlim ln lim ln1 x x x x x x x x eex Agora a parte x x x )ln( lim da função satisfaz todas condições da regra de L’Hopital e aplicando esta regra teremos 31 0 1 lim 1 1 lim )ln( lim / / x x x x xxx . Finalmente, substituindo esta parte na função obtém-se, 1limlim 0 ln lim ln1 eeex x x x x x x x x . 4. Problemas de Taxas Relativas Nesta parte calculamos as derivadas em relação a tempo 𝑡 que nos permite achar a velocidade. Neste processo, métodos seguintes mostram como derivar em relação a tempo 𝑡: Derivada de 𝑥 é dt dx , Derivada de 𝑦2 é dt dy y2 , Derivada de 𝑟3 é dt dr r 23 , Derivada de 𝑡2 é t dt dt t 22 𝑉 significa volume; dt dV é a taxa de variação de volume. 𝑟 significa raio; dt dr é a taxa de variação de raio. dt dx é a taxa de variação de 𝑥; dt dy é a taxa de variação de 𝑦. Volume da esfera 3 3 4 rV e dt dr r dt dV 24 Área de superfície da esfera 24 rA e dt dr r dt dA 8 Área do círculo 2rA e dt dr r dt dA 2 Circunferência de um círculo rC e dt dr dt dC 2 Volume do Cilíndro hrV 2 → 𝑟 não é variável em um cilindro. Isto é, o seu valor sempre é o mesmo. Volume do Cone 32 hrV 2 3 1 → Devido a triângulos semelhantes, a razão do raio à altura sempre é o mesmo. Substitua 𝑟 ou ℎ, dependendo problema. Exemplo 1: Uma certa quantidade de água é deitada em um cilindro com raio 5cm à uma taxa de 10cm3/s. Quão rápido a altura da água varia quando a altura do cilindro é 6cm? Solução Do problema temos hhVrhrV 25)5(,5, 22 A fórmula de volume do cilindro é hrV 2 3 1 . Do problema, o raio é constante e apenas a altura que varia. Então, ./ 5 2 25 10 251025 3 scm dt dh dt dh h dt d dt dV Resposta: A altura da água aumenta à uma taxa de 30,127 /cm s . Exemplo 2: Um certo pintor, com objectivo de pintar a sua casa decide colocar uma escada de 17m encostando a parede da casa. Para encontrar a melhor posicão, ele afasta a base da escada da parede à 50 scm / . a) Quão rápido a escada encostada à parede está deslizando para baixo quando a base da escada está a 8m da parede? Solução Do problema temos: ,8mx comprimento da escada m17 e 50 / 0,5 / dx cm s m s dt . Pelo teorema de Pitágoras, a partir da figura dada, 222 17 yx que quando .158 yx Derivando a equação teremos 022017 22222 dt dy y dt dx xy dt d x dt d dt d yx dt d dt dx y x dt dy dt dx x dt dy y 22 8 4 0,5 / 15 15 m s . Resposta: A escada encostada à parede está deslizando a uma velocidade de 0,267 /m s . Figura do problema Figura do problema 33 Exemplo 3: Uma pedra é atirada em um poço com água calma e onde as ondas se movem em círculo. Se o raio da onda circular aumenta a uma taxa de 8 cm/s, encontre a taxa de aumento da sua área no instante em que o raio é de 6cm. Solução Quando a pedra é atirada no poço contendo água calma, as ondas geradas pela pedra movem- se em forma circular. Assim, devemos calcular a taxa de aumento da área das ondas circulares formadas no instante em que o raio é 6r cm . A área de um círculo é dada pela fórmula 2A r onde r é o raio do círculo. Através do método de diferenciação composta, a taxa de variação da área em função do tempo é dada por dt dr dr dA dt dA . Do problema, já temos a taxa de variação do raio em função do tempo, scm dt dr /8 . Por isso, a taxa de aumento da área no instante em que o raio é 6r cm é 2 266 6 6 6 6 8 8 8 8 2 8 2 6 96 / rr r r r r dA dA dr dA dA d r r cm s dr dr dt dr dr dr Resposta: A taxa de aumento na área das ondas circulares formadas no instante em que o raio é 6cm é de 296 /cm s . 5. Problemas de Optimização Para resolver problemas de optimização é preciso seguir alguns dos procedimentos a seguir dados dependendo do tipo de casos a resolver. Desenhe a figura queilustra o problema. Formule e escreva a equação baseada em problema dado e escreva a equação daquilo que precisa maximizar ou minimizar. Introduza a equação do problema na equação que precisa maximizar ou minimizar. Derive a equação resultante e iguale a zero. Calcule a informação restante. Exemplo 1: Uma caixa aberta de volume máximo será produzida de um pedaço quadrado de um material de 18cm num lado, cortando quadrados iguais dos cantos e virando para cima os lados. a) Quanto deve-se cortar dos cantos? b) Qual é o volume máximo da caixa? 34 Solução a) A figura ilustrativa do problema é A equação é xxxxxxxxV 8118324724)218( 23232 que derivando obtém-se 27128136381188118 222323 xxxxx dx d x dx d x dx d xxx dx d dx dV Igualando a derivada a zero, 30)9)(3(027120 2 xxxxx dx dV ou .9x Analisando os dois valores de 𝑥, vê-se que se cortar 9cm faz o volume mínimo porque o lado ficará mais pequeno. Por isso, deve-se cortar 3cm que fará o volume máximo. b) O volume máximo será: .432123)3218(3)218( 3222 cmxxV Exemplo 2: Um certo agrónomo planifica cercar seu pasto de forma retangular adjacente a um rio. O agrónomo tem 84km do espaço incluindo o pasto. a) Que dimensões devem ser usadas de forma que a área abrangida seja máxima? b) Qual será a área máxima? Solução Do problema temos o espaço total = perímetro = 84km. a) A figura ilustrativa do problema é A partir da figura yxxyxyP 2842842 . 35 A partir da figura 2284)284( yyyyyxA Derivando a área obtém-se .484284284 22 yy dy d y dy d yy dy d dy dA Igualando a derivada a zero, .21 4 84 84404840 yyy dy dA Assim, 4221284284 yx . Resposta: Para que a área abrangida seja máxima, as dimensões usadas devem ser kmx 42 e kmy 21 . b) A área máxima será de 28822142 kmyxA . 36 UNIVERSIDADE ZAMBEZE FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Licenciatura em Engenharia Agropecuária (Produção Vegetal e Animal) Matemática Aplicada Ficha 4 de Exercícios CÁLCULO DIFERENCIAL 1. Define a derivada dx df da função )(xf num ponto arbitrário x e use a definição para encontrar a derivada da função 1 2 )( x xf no ponto 1x . 2. Na base da relação entre continuidade e diferenciabilidade de funções, (i) Prove que se a função )(xf é diferenciável no ponto ax então )(xf é contínua no ponto ax . (ii) Será que o inverso da expressão em (i) é correcto? Justifique com um exemplo concreto. (iii) Se 3)( xxf , demonstre que )(xf não é diferenciável no ponto 0 embora seja contínua nesse ponto. 3. Diferencie xxg )( pela definição geral de derivadas de funções. 4. Diferencie pela definição geral de derivadas a função exponencial xy a onde 𝑎 é uma constante positiva. O que é especial em função exponencial xy a onde e é constante de Euler? 5. Encontre derivadas das funções que seguem: a) baxxf )( b) xxxf )( c) x xf 23 1 )( d) xxxf 43)( 1 e) x xf 1 )( f) 1 ( ) 1 x f x x g) 8 7 65 8 9 ( ) 9 13 16 x x x f x h) 5 94( )f x x x i) ( ) ln( ) 1f x x x j) 5 7 9( ) 11f x x x x k) ( ) 2 3 4 x x xf x e l) 3 4 34 1 1 ( ) 2 2 f x x x m) 2 4 2( ) 1 1f x x x n) 5 4 3 4 1 ( ) 5 x f x x o) 3 5 7( )f x x x x 37 6. Encontre as derivadas de seguintes funções: a) 15 2 34 x x y b) 32 )6( xy c) 23 )41( xy b) 2 )3)(1( x xx y e) 22 )32(4 xxy f) )25)(1( 2 1 2 xxy g) 21 21 43 2 xx xx y h) )3)(12( 1 xx y i) 11 3)12( xy j) 4 3 1 2 x x y k) 8 6 4 2 8 6 4 2 y x x x x l) sen( ) cos( ) tg( )y x x x m) 5 94y x x n) 5log ln( ) log ( )y x x x o) 3arcsen( ) 2arctg( )y x x p) 3 2 3y x x x x q) 4cot( ) 8arccos( )y x x r) 3arccot( ) 2cot( )y x x s) 7 5 9 4 5 ln(4) x x xy t) 33 4 5 5 79 8 11 9 5 8 x x x y x x x x u) 35 7 8 9 3 56 4 x x x y x x x 7. Use a regra de produto e de quociente onde for apropriado para calcular as derivadas das seguintes funções: a) ln( )y x x b) 5 xy x e c) sen( )cos( )y x x d) 22xy x e) arcsen( )y x x f) ln( )arc tg( )y x x g) arccos( )y x x h) 2 arccot( )y x x i) 2 sen( )xy x e x j) tg( ) x y x k) 2 ln( ) x y x l) 3 2 x x y m) 3 xe y x n) 1 sen( ) 1 cos( ) x y x o) 1 1 x x e y e p) tg( ) arctg( ) x y x q) arcsen( ) arctg( ) x x y x r) 2sen( ) sen( ) cos( ) x y x x s) sen( ) cos( ) sen( ) cos( ) x x y x x t) 2 ln( ) 1 x x y x u) 2 ln( ) 1 arctg( ) x x y x v) sen( ) cos( ) x x y x w) sen( )cos( ) sen( ) cos( ) x x y x x x) 2 2 1 2 x y x 8. Aplique a regra de diferenciação composta para derivar as seguintes funções a) 4 3 27 1y x x x b) ln 2 4y x c) 2seny x d) 21 2y x x e) cos( )3 xy f) 1 xy e 38 g) cos 2 3y x h) ln seny x i) 2 2 cos ( ) cos( ) x y x j) arcsen ln( )y x k) arc tg 1xy e l) 3 ln sen( )y x m) 2 2sen ( )y x n) ln ln(ln( ))y x o) 2ln ( ) ln ln( )y x x p) 4 2ln ( 1)y x q) 2 21y x x r) 2 1xy e x s) ln arcsen(2 )y x t) 2 35sen ( ) 2cos( )y x x u) 2arctg sen( )y x v) 1 1 x y x w) 1 cos( ) 1 sen( ) x y x x) xey x y) ln( ) x y x z) cos( ) sen( ) x y x ) xx xxy x x 9. Use a regra logarítmica de diferenciação para encontrar a derivada das funções a) 2 2 6 2 1 x y x b) 2 sen( ) 3 x x y x c) 2 21 1 x x y x d) 2 6 18 6 1 x y x x 10. Calcule a primeira, segunda e terceira derivadas das seguintes funções a) 1 2y x b) sen( )y x c) 3xy e d) y x e) 2 2 x y f) ln( )y x g) 3xy h) cos( )y x i) 6 4 35 2y x x x x j) ln(1 2 )y x k) 6(1 )y x l) 11 3 y x m) 3 xy x e n) 1 1 y x o) 5logy x p) arctg( )y x q) 4 ln( )y x x r) 2ln ( )y x s) 2 2sen( )y x x t) 4 2xy x e u) sen( )xy e x v) 2 cos( )xy x x w) 3cos ( )y x x) 2 1 2 x y x y) arcsen( )y x z) 4 sen(3 )xy e x 11. Prove a regra geral de diferenciação de potências r d x dx onde 1 r n e n é um número inteiro positivo. 39 12. Com base no resuldado do número (11), se 1)( xxf , onde 0x , determine a n-ésima ordem derivada n n dx fd . 13. Demnostre que se f é diferenciável num ponto x e 0f , então ( ) 2 ( ) d f x x dx f x . 14. Use a regra de raiz quadrada (do número 13) para encontrar a derivada de 2( ) 1f x x . 15. Demonstre que 3y x é diferenciável a cada número real x e encontre sua derivada. 16. Encontre as equações da recta tangente e normal à cada uma das curvas dadas a seguir no ponto indicado. a) 3 1y x , 1, 2 b) 2 x y , , 2 a a c) 22 5y x , 2,3 b) 26y x x , 2x e) 3 8y x , 2x f) 2 1 1 y x , 0, 2 g) 1y x , 2x h) 1 y x , 9x i) 2 2 x y x , 2x j) 25y x , 1x k) 2y x , 0x x l) 1 y x , 1 ,a a k) 2 3 4 y x , 1, 2 n) 1 1 x y x , 2x 17. Será que os gráficos das seguintes funçõesf têm recta tangente nos pontos indicados? Se sim, qual é a recta tangente? a) ( )f x x no ponto 0x b) 4 3( ) 1f x x no ponto 1x c) 3 5( ) 2f x x no ponto 2x d) 2( ) 1f x x no ponto 1x e) , 0 ( ) , 0 x se x f x x se x no ponto 0x 18. Dada a função 21 )( x x xf , demonstre como a variável dependente y varia em respeito a variável independente x no intervalo 33 x . Esboce o gráfico da função 𝑓(𝑥). 40 19. Esboce os gráficos das funções seguintes: a) 210)( 3 xxxgy intervalo 44 x . b) 24 94)( xxxfy no intervalo 22 x . c) |4|)( 2xxfy no intervalo 33 x . d) 2 3 1 ( ) 1 x y f x x no interval 5 5x . 20. Dada duas funçoes: senh( ) 2 x xe e x e 2 )cosh( xx ee x a) Demonstre que 2 2cosh ( ) senh ( ) 1x x . b) Demonstre que / senh( ) cosh( )x x e / cosh( ) senh( )x x c) Determine 1senh ( )x d) Use a regra de derivação inversa para encontrar a derivada de 1senh ( )x . 21. Use a regra de L’Hopital para encontrar soluções das seguintes funções: a) 30 tg( ) sen( ) lim x x x x b) 20 1 lim x x e x x c) ln( 2) lim 3 x x e x d) 0 1 1 lim sen( )x x x e) 1 ln( ) 0 lim x x x f) 0 lim tg( ) ln( ) x x x g) 1 lim x x x h) 2 2 2 lim cos ( )x x x i) 0 3 lim 1 sen x x x j) 0 3 lim tg(4 )x x x k) 22 ln(2 3) lim 4x x x l) 0 sen( ) lim sen( )x ax bx m) 1 arccos( ) lim 1x x x n) 1 1 lim 1 ln( )x x x x o) 2 40 2 2cos( ) lim x x x x p) 0 10 lim x x x e x q) 20 1 cos( ) lim ln(1 )x x x r) 1 3 21 3 1 lim 1 x x x s) 1lim 2tg ( ) x x t) 0 1 1 lim axx x xe u) 0 lim x x x v) 0 lim sec( ) cot( ) x x x w) 1 10 sen ( ) lim tg ( )x x x x) 1 0 lim 1 tg( ) x x x 41 22. Encontre a derivada implicita /y ou dx dy de funções seguintes se: a) 1622 yx b) xyyx 433 c) 2 1xy x y d) 2 3x xy y e) 3 5 2x y xy f) 2 3 5 2x y xy x y g) h) 2 24( 1) 4x y h) 2 1 x y x x y y i) 8x x y xy j) sen( ) cos(3 ) sen(2 )x y y y 23. Encontre as equações da recta tangente e normal das funções que seguem a) xxxf 103)( 2 no ponto 4x b) 32)( 3 xxxf no ponto 2x 24. Determine a equação de interseção do declive da recta tangente ao gráfico da função 23 74)( xxxf no ponto correspondente a 3x . 25. Demonstre que qualquer função diferenciável f (isto é, /f existe), também é contínua. 26. Demonstre que nem todas funçoes contínuas são diferenciáveis. Dê um exemplo e use-o para explicar. 27. Encontre os pontos para os quais a recta tangente para a parábola 2y ax bx c é horizontal. 28. Uma determinada quantidade de água é deitada em um cilindro com raio 5cm à uma taxa de 10 scm /3 . Quão rápido a altura da água está variando quando a altura é 6 cm ? 29. Uma determinada pessoa ao encher o balão esférico observou que o seu raio está aumentando à uma taxa de scm /4 . Quão rápido a área da superfície do balão está variando quando o raio é 3 cm ? 30. Suponha que a água está vazando de um cone anteriormente cheio, com diámetro de 10cm e altura de 9cm, à uma taxa de 7 scm / 3 . O quanto rápido a altura da água está variando quando a altura é 6 cm ? 31. Um pintor, com objectivo de pintar a sua casa decide colocar uma escada de 17 m encostando à parede da casa. Para encontrar a melhor posicão, ele afasta a base da escada da parede à uma taxa de 50 scm / . 42 a) O quanto rápido a escada encostada a parede está deslizando quando a base da escada está a 8 m da parede? b) O quanto rápido a área do triângulo formado está variando neste instante? c) O quanto rápido o ângulo entre a parte inferior da escada e o chão está variando neste instante? 32. Uma certa pessoa de 2 m de altura caminha directamente de um poste de iluminação que tem 4 m de altura. Nesta caminhada, a pessoa vai-se afastando da luz à um rítmo constante de 50 scm / . a) A que taxa, em metros por segundo, o comprimento da sombra está variar? b) A que taxa, em metros por segundo, a ponta da sombra está variar? 33. Uma caixa aberta de volume máximo será produzida de um pedaço quadrado de um material de 18 cm num lado, cortando quadrados iguais dos cantos e virando para cima os lados. a) Quanto deve-se cortar dos cantos? b) Qual é o volume máximo da caixa? 34. Um certo agrónomo planifica vedar seu pasto de forma retangular adjacente a um rio. O agrónomo tem 84 km do espaço que inclui o pasto. a) Que dimensões devem ser usadas de forma que a área abrangida seja máxima? b) Qual será a área máxima? 35. Um agricultor planifica vedar dois pastos retangulares iguais adjacentes a um rio. Se o agricultor tem 120 km de espaço para os pastos. a) Que dimensões devem ser usadas para a área abrangida ser máxima? b) Qual será a área máxima? 36. Uma caixa, aberta no topo, tem lados verticais, um fundo quadrado e um volume de 500 scm /3 a) Que dimensões vão dar área mínima da superfície? b) Qual é a área da superfície? 37. Um retângulo é delimitado pelo eixo x e o semicírculo 218y x . Que comprimento e largura este retângulo deve ter para que sua área seja máxima? 43 38. Quando um objeto é largado de uma subida, a distância que percorre em segundos, assumindo que a resistência de ar é desprezível, é determinada pela equação 2( ) 4,905s t t onde ( )s t está em metros e t em segundos. a) Calcule a distância que o objecto percorreu 5 segundos depois de ser largado? b) Calcule a velocidade do objecto 5 segundos depois de ser largado. c) Calcule a aceleração do objecto depois de estar caindo por 5 segundos. 39. Um cormeciante descobre que o número de artigos vendidos alguns dias depois de anunciar uma promoção de novos produtos é melhor descrito por 3 2( ) 2 3 2N t t t t onde t está em dias. a) Encontre (1)N , (2)N e (4)N . b) Encontre (1)N , (2)N e (4)N . c) Interprete o significado dos resultados em (a) e (b). 40. A função 2000 ( ) 4 75 t p t t modela a população p de elefantes em uma área t meses depois. a) Encontre (0,5)p , (1)p , (5)p e (30)p . b) Encontre (0,5)p , (1)p , (5)p e (30)p . c) Interprete o significado dos resultados em (a) e (b). O que está acontecendo a esta população de elefantes a longo prazo? 41. Seja ( )f x uma função com propriedade ( ) ( ) ( )f u v f u f v para todos valores de u e v , e tal que 1)0()0( / ff . Demonstre que )()(/ xfxf para todos valores de x . 42. Encontre os pontos na curva xxy 3 3 1 onde a recta tangente é paralela a recta xy 3 . 43. A função 𝑓, definida para todos números reais, é tal que (1) 2f , (2) 8f e 2( ) ( ) 2f u v f u kuv v para todos valores de u e v , onde k é uma constante. Encontre )(/ xf para algum valor arbitrário de x . 44. Seja f uma função diferenciável (isto é, /f existe) e que define a função *f pela equação x xxfxxf f x )()( lim* 0 . Determine a relação entre *f e /f . FIM
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