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Crânio e face

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Rafaela Pamplona 
Anatomia – Crânio e Face 
Divisão do crânio em segmentos 
→ Neurocrânio (8 ossos): é o arcabouço ósseo que protege o SNC 
• Frontal 
• Parietal (2) 
• Temporal (2) 
• Occipital 
• Esfenóide 
• Etmóide 
Ossos pneumáticos (espaço aéreo): frontal, temporal, esfenóide e 
etmóide. 
Estes ossos têm cavidades (sulcos) com mucosa (que, se inflamada, 
causa sinusite). No osso frontal são os seios frontais, no maxilar superior 
são os seios maxilares, no osso etmóide são os seios etmoidais (ou 
células aeríferas, por serem muitas as pequenas cavidades), no osso 
esfenóide são os seios esfenoidais. Estes, por estarem à volta da 
cavidade nasal, chamam-se seios paranasais (ou paranasais) e estão 
todos conectados. Por último há o osso temporal, que possui, na apófise 
mastóide, as cavidades mastoideas. 
 
→ Viscerocrânio (14 ossos): esqueleto facial, montam a estética facial 
• Mandíbula 
• Vômer 
• Zigomático (2) 
• Maxila (2) 
• Palatino (2) 
• Nasal (2) 
• Lacrimal (2) 
• Concha Nasal Inferior (2) (não é vista na visão frontal) 
Suturas do crânio 
União/articulação dos ossos do crânio é feita através de junturas ou 
suturas. São elas: 
Coronal ou bregmática – entre o osso frontal e os parietais 
Parietal – entre os ossos parietais 
Sagital – entre os ossos parietais 
Lambdóide – entre os ossos parietais e o occipital 
Escamosa – entre o osso parietal e o temporal 
 
 
Pontos de referência 
 
 
OBS.: Ptério: junção da asa maior do esfenóide, parte escamosa do 
temporal, frontal e parietal. No trajeto da divisão anterior da artéria 
meníngea média, deixando uma ranhura no osso. É um dos locais mais 
finos da calota craniana. 
 
Rafaela Pamplona 
Nervos cranianos 
Importante saber os nomes e a sequência. Os 12 pares de nervos cranianos fazem parte do SNP (somativo e autônomo) e passam por forames ou 
fissuras na cavidade do crânio. Todos se originam no encéfalo., EXCETO o n acessório [XI] se origina na parte superior da medula espinhal. 
 
 
Rafaela Pamplona 
Sequência crânio – caudal: 
I Olfatório VII Facial 
II Óptico VIII Vestíbulococlear 
III Oculomotor IX Glossofaríngeo 
IV Troclear X Vago 
V Trigêmeo XI Acessório 
VI Abducente XII Hipoglosso 
Mnemônico para a sequência: 
 1 – chega no laboratório cheiro forte de formol 
 Nervo Olfatório 
2 – olho arde por causa do formol 
 Nervo Óptico 
3 – “3” deitado parece um óculos 
 Nervo oculomotor 
4 – “quartotroclear” 
 Nervo Troclear 
5 – tri (3) + gêmeo (2) = 5 
 Nervo trigêmeo 
6 – “abduseis” 
 Nervo abducente 
7 – inverte o lado, do 7 parece um F 
 Nervo facial 
8 – oito nota do vestibular 
 Nervo Vestibulococlear 
9 – 9 parece um g 
 Nervo glossofaríngeo 
10 – é vago.... 
 Nervo vago 
11 – parece suspensório que é acessório 
 Nervo acessório 
12 – é o que sobra 
 Nervo Hipoglosso 
 
 
Ossos do neurocrânio 
 
 
→ Frontal – testa. Contém a glabela, uma depressão (entre as 
sobrancelhas) com forames para passagem de nervos. Nessa região é 
feita a percussão em pacientes comatosos para testar reflexos 
(sensação álgica) 
 
→ Parietal: forma a parte superior e lateral do crânio, se articula 
com frontal, parietal contralateral, temporal, occipital e esfenóide. Na vista 
interna é bem visível o sulco da artéria meníngea média 
 
→ Temporal: meato acústico (buraco da orelha). É dividido em três 
partes: Escamosa – parietal, face cerebral. Parte mais frágil da caixa 
craniana, próximo ao ptério. 
Timpânica – meato acústico externo, fossa mandibular 
Petrosa – mais posterior, processo mastóide (repercussão clínica 
no trauma). é considerada a região mais resistente da caixa 
craniana. 
 
 
→ Occipital: forame magno (passagem dos nervos espinhais), 
eminência cruciforme que divide a face interna em quatro fossas: duas 
fossas occipitais superiores (cerebrais) e duas fossas occipitais inferiores 
(cerebelares). 
 
Rafaela Pamplona 
Apresenta duas porções: 
Escamosa – lâmina curvada que se estende posteriormente ao forame 
occipital. 
Basilar – anterior ao forame occipital e espessa. 
 
→ Esfenóide: formato de borboleta, forma a base do crânio, se 
articula com todos os ossos do crânio. Compõe a parte mais posterior 
da orbita. Sua parte central tem uma depressão chamada de Sela Turca, 
onde se localiza a glândula hipófise. Sela túrcica ou Sela turca localizada 
na face superior ou cerebral do esfenóide, onde está a hipófise também 
chamada de corpo pituitário. É rodeada por quatro pequenas saliências 
ósseas chamadas as apófises clinóides e à frente por uma pequena 
saliência mamelonada chamada "tubérculo da sela" e que a separa da 
goteira óptica. 
Asa menor: delimita fossa anterior e média. 
Asa maior: comunicação com a parte externa da calota craniana, junto 
do osso frontal, temporal e parietal (ptério). 
 
 
 
 
 
 
→ Etmóide: teto da parte interna do nariz, onde se localiza o nervo 
olfatório. Lâmina crivosa ou cribriforme ou lâmina horizontal local que 
abriga os bulbos olfativos e o I par de nervos cranianos. 
 
 
Ossos da Orbital ocular 
Composto por sete ossos: frontal, etmóide, lacrimal, maxilar, palatino, 
zigomático e esfenóide (mnemônico = PM ZE FEL ou FELMZEP) 
 
 
 
A órbita possui paredes finas para funcionar como “airbag”, protegendo 
as estruturas ao evitar o aumento da pressão no globo ocular no caso 
de um trauma. 
 
Regiões da Base do Crânio 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
Fossa Anterior: ossos frontal, esfenóide e etmóide 
Forame Cego – passagem de uma pequena veia da cavidade nasal para 
o seio sagital superior 
• Lâmina Crivosa – Passagem do I Par Craniano (Nervo Olfatório) 
Limite: asa menor do esfenóide 
 
Fossa Média: esfenóide e temporal 
• Canal Óptico – Passagem do II Par Craniano (Nervo Óptico) e Artéria 
Oftálmica 
• Fissura Orbitária Superior – Passagem do III Par Craniano (Nervo 
Oculomotor), IV Par Craniano (Nervo Troclear), V Par Craniano (Nervo 
Trigêmeo – Ramo Oftálmico), VI Par Craniano (Nervo Abducente) e a 
veia oftálmica 
• Forame Redondo – Passagem do V Par Craniano (Nervo Trigêmeo 
– Ramo Maxilar) 
• Forame Oval – Passagem do V Par Craniano (Nervo Trigêmeo – 
Ramo Mandibular) 
 
Forame Espinhoso – Passagem da Artéria Meníngea Média 
Lácero ou Rasgado Anterior – não passa nada, é coberto por tecido 
fibroso 
Canal Carotídeo – Passagem da artéria carotídea 
Limite: eminência arqueada do osso temporal 
 
 Fossa Posterior: osso temporal e occipital 
• Meato Acústico Interno – Passagem do VII Par Craniano (Nervo Facial), 
VIII Par Craniano (Nervo Vestibulococlear) 
• Forame Jugular – Passagem do IX Par Craniano (Nervo 
glossofaríngeo), X Par Craniano (Nervo Vago) e XI Par Craniano (Nervo 
Acessório) e veia jugular interna 
• Canal do Hipoglosso – Passagem do XII Par Craniano (Nervo do 
Hipoglosso) 
Canal Condilar – Inconstante 
Forame Magno – Passagem do bulbo, meninges, líquor, artérias 
vertebrais, raízes espinhais e nervo acessório 
Traumas: 
 
Sinal de guaxinim: lesão na base do crânio, equimose ao redor dos olhos 
devido ao sangramento na fossa anterior 
Sinal da batalha ou battle: lesão no processo mastóide, equimose atrás 
da orelha devido ao sangramento na fossa média 
 
Ossos da Base Interna e Inferior do crânio 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ossos do viscerocrânio 
→ Mandíbula: é a parte móvel do crânio, articulação sinovial com 
o osso temporal (ATM) 
 
 
→ Vômer: situado na linha sagital mediada, compõe a base do nariz 
 
→ Zigomático (2): ”maçãs do rosto” 
 
→ Palatino (2): parte posterior do palato duro, parte do 
assoalho e parede lateral da cavidade nasal e o assoalho da órbita. 
 
→ Nasal (2): na porção média e superior da face, forma a 
“ponte” do nariz 
 
→ Maxila (2): é um osso plano e irregular, que se articula com 
o frontal, esfenóide, palatino, lacrimal, nasal, vômer, concha nasal inferior 
e zigomático. Parece um osso único,mas a sutura palatina (ou 
intermaxilar) une os dois maxilas na linha média. Forma quatro cavidades: 
o teto da cavidade bucal, o soalho e a parede lateral do nariz, o soalho 
da órbita e o seio maxilar. 
Classificação da fratura de face – Le Fort 
 
 
→ Lacrimal (2): são os menores e mais frágeis ossos da face, 
citados na porção anterior da parede medial da órbita 
 
→ Concha nasal Inferior (2): ou cornetos inferiores, surgem 
dos maxilares e se projetam horizontalmente dentro da cavidade nasal. 
 
Rafaela Pamplona 
Região Nasal 
 
 
 
Fossa Pterigopalatina ou Fossa Esfenopalatina 
É um compartimento profundo da face e importante centro de 
distribuição para ramos do nervo maxilar (V par – Trigêmeo) e para a 
parte terminal da artéria maxilar. Possui forma de lágrima invertida entre 
os ossos palatino, esfenóide e maxila na parte lateral do crânio, 
imediatamente posterior à maxila.

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