Educação e Desenvolvimento na Teoria Histórico-Cultural

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ATIVIDADE VYGOTSKY
Maria Vitória oliveira Brasil- LCB
1. O que o educador precisa considerar ao programa uma atividade para seus alunos, se seu objetivo é garantir que as crianças aprendam e se desenvolvam? 
O educador deve considerar que cada aluno tem sua maneira de aprender e que com isso também saber que cada um trás consigo uma dificuldade. Vendo isto, o educador deve elaborar atividades que não deixe nenhum aluno “pra trás” e que também não “prejudique” os alunos que estão acompanhando tudo em dia, de forma que seja interessante cativando atenção de todos. 
2. Do ponto de vista da teoria histórico-cultural, que papel tem a educação no desenvolvimento humano e que papel desempenha o educador nesse processo de desenvolvimento?  
O educador deve ter como um de seus objetivos principais ajudarem os alunos a desenvolver aptidões, aptidão essas que os levem a buscar saber sempre mais sobre tudo num geral. Entretanto, a reprodução de tais saberes só seriam possíveis com a transmissão da cultura, sem essa dada transmissão essas aptidões não desenvolvem, não acontecem. 
3. Como a teoria histórico-cultural conceitua atividade e que implicações esse conceito tem para o processo educativo escolar?
 
A atividade para a teoria histórico-cultural não é sinônimo de execução de uma tarefa pela criança. Ao contrário, a atividade envolve o conhecimento do objetivo pela criança e, mais ainda, esse objetivo da atividade deve responder a um motivo, a uma necessidade ou a um interesse da criança, onde percebemos que devemos envolver sempre que possível, estimulando-a de forma direta ou indireta. 
4. Como o educador pode atuar para criar novos motivos, interesses ou necessidades de conhecimento nos alunos? 
É necessário diferenciar os motivos eficazes, que levam o individuo a agir, que são compreendidos pelo individuo, mas são ineficazes para impulsionar sua ação. A criança tem que ter oportunidades de experiências diversificadas, ter condição para que a ação se torne uma atividade significativa, escolher bem aquilo que será proposto às crianças, e também é preciso que o educador descubra as formas mais adequadas de trabalho com o seu grupo, isso aconteceu quando o educador conhece os níveis de desenvolvimento dos seus alunos, sendo isto essencial.
5. Como a teoria histórico-cultural compreende a relação entre aprendizagem e desenvolvimento? Quais as implicações dessa compreensão para o trabalho do educador ? 
O papel do professor muda radicalmente, a partir dessa concepção. Ele não é mais aquele professor que se coloca como centro do processo, que "ensina" para que os alunos passivamente aprendam; tampouco é aquele organizador de propostas de aprendizagem que os alunos deverão desenvolver sem que ele tenha que intervir. Ele é o agente mediador deste processo, propondo desafios aos seus alunos e ajudando-os a resolvê-los, realizando com eles ou proporcionando atividades em grupo, em que aqueles que estiverem mais adiantados poderão cooperar com os demais. Com suas intervenções estará contribuindo para o fortalecimento de funções ainda não consolidadas, ou para a abertura de zonas de desenvolvimento proximal. Não podemos nos esquecer de que a aprendizagem é fundamental para o desenvolvimento; nesta perspectiva rompe-se com a falsa verdade de que o aluno deve, sozinho, descobrir suas respostas; de que a aprendizagem é resultante de uma atividade individual, basicamente interpessoal. Aquilo que o aluno realiza hoje com a ajuda dos demais, estará realizando sozinho amanhã.