Buscar

TURBILHÃO e fisiologia da imersão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FISIOLOGIA DA 
IMERSÃO
• A água é um meio muito diferente da terra. 
• Ao ser inserido neste novo meio o organismo é 
submetido a diferentes forças físicas e em 
consequência realiza uma série de adaptações 
fisiológicas
• A água vem sendo utilizada com meio de cura 
desde a civilização grega, por volta de 500 a.C. 
Hipócrates já utilizava a hidroterapia para tratar 
pacientes com doenças reumáticas, neurológicas 
e doenças articulares, por volta de 460-375 a.C.
• Os romanos utilizavam os banhos para higiene e 
prevenção de lesões em atletas. Com o passar do 
tempo esses banhos deixaram de ser exclusivos dos 
atletas e se tornaram parte do tratamento utilizado 
em centros de saúde, casas de repouso, centros 
recreativos e de exercícios.
 
• Em meados de 330 d.C o objetivo principal dos 
banhos romanos era curar e tratar doenças 
reumáticas, paralisias e lesões.
• A partir do ano 1700 o uso terapêutico da água foi 
aumentando gradualmente quando um médico 
alemão chamado Sigmund Hann e seus filhos 
defenderam a utilização da água para tratar úlceras 
de pernas e diversos problemas de saúde. 
• A partir daí essa conduta médica começa a se 
chamar hidroterapia, que tem como definição o uso 
da água sobre qualquer forma para o tratamento de 
doenças.
PROPRIEDADES DA ÁGUA
• Densidade relativa – é o que determina a capacidade 
de flutuação de um objeto ou corpo. A densidade da 
água é 1 e tudo que é menor que 1, flutua. O corpo 
humano possui densidade relativa de 
aproximadamente 0,93 e por isso ele tem a 
capacidade de flutuar. 
• Essa propriedade pode ser utilizada para dar suporte 
a articulações enfraquecidas e proporcionar 
assistência e resistência durante o movimento na 
água. Além disso, a flutuação oferece a possibilidade 
de reproduzir movimentos e posturas difíceis de 
serem realizadas em solo.
• Força de empuxo – é uma força de sentido contrário 
ao da gravidade (de baixo para cima) com 
intensidade igual ao peso do volume de água 
deslocado. 
• Esse efeito é utilizado como resistência ao 
movimento dentro da água, fortalecendo a 
musculatura sem aumentar o impacto articular. Além 
disso o empuxo estimula a circulação periférica e 
fortalece a musculatura respiratória.
• Pressão hidrostática – É a pressão exercida pelo 
líquido no objeto nela imerso. Quanto mais 
profunda a imersão, maior é a pressão hidrostática, 
ou seja, quando um paciente está de pé em uma 
piscina, seus pés receberão uma maior pressão do 
que a região do tórax, por exemplo.
A pressão hidrostática oferece analgesia (Teoria 
das Comportas), reduz edemas e aumenta o débito 
cardíaco.
• Viscosidade – é a força de atrito entre as moléculas 
da água, causando resistência ao fluxo. Movimentos 
rápidos dentro da água aumentam esse atrito 
gerando o que conhecemos como turbulência, que 
pode interferir no deslocamento do corpo do 
paciente na água. 
• A turbulência pode ser utilizada tanto como 
resistência para treinos de fortalecimento como 
auxílio para a realização de algum movimento.
Efeitos fisiológicos da imersão e do exercício na 
água
1. Repostas fisiológicas decorrentes da imersão
a. Respostas cardiovasculares durante a imersão
No que diz respeito às respostas cardiocirculatórias à 
imersão, temos duas situações diferentes a 
considerar:
1. Como consequência da ação da pressão hidrostática, 700 ml 
de sangue são deslocados dos membros inferiores para 
região do tórax, causado um aumento no retorno 
venolinfático, e ocasionando um aumento de 60,0 % do 
volume central. 
A pressão intratorácica aumenta de 0,4 mmHg para 3,4 mmHg e 
a pressão no átrio direito aumenta de 14,0 mmHg para 18,0 
mmHg. 
A pressão venosa central aumenta de 2,0 a 4,0 mmHg para 3,0 
a 16,0 mmHg, sendo que a pressão arterial pulmonar aumenta 
de 5,0 mmHg no solo para 22,0 mmHg em imersão. O débito 
cardíaco (volume sanguíneo x a frequência cardíaca) aumenta 
de 30,0 % a 32,0% associados a uma diminuição de 
aproximadamente 10 batimentos por minuto ou de 4,0 % a 5,0 
% da frequência cardíaca em bipedestação no solo
Ou seja,
• Pressão hidrostática aumentada:
• Aumento do retorno venolinfático aumentando o 
volume central;
• Aumento da pressão intratorácica com aumento da 
pressão no átrio direito;
• A pressão venosa central aumenta e a pressão 
arterial pulmonar aumenta de 5 para 22mmhg em 
imersão;
• Então o débito cardíaco e reduz a frequência 
cardíaca. 
2. Parte das alterações cardiocirculatórias decorrentes 
da imersão são atribuídas ao reflexo de mergulho, que 
inclui bradicardia, vasoconstrição periférica e desvio 
de sangue para órgãos vitais. O reflexo de mergulho 
ocorre em situações significativamente diferentes 
como, molhar a face, imergir o corpo com a cabeça 
fora da água e imersão total com apnéia. 
Nos homens é consequência da interação e 
competição de vários fatores mecânicos e neurais 
(RUOTI et al., 1997).
b. Efeitos da imersão no sistema respiratório
• As alterações na função respiratória são 
desencadeadas pela ação da pressão hidrostática de 
duas maneiras diferentes (BECKER & COLE, 1997; TIPTON & GOLDEN, 
1996; AGOSTONI et al., 1966)
- aumento de volume central
- compressão da caixa torácica e abdome
• O centro diafragmático desloca-se cranialmente, a 
pressão intra-torácica aumenta de 0,4 mmHg para 
3,4 mmHg; a pressão transmural nos grandes vasos 
aumenta de 3,0 mmHg a 5 mmHg para 12 mmHg a 
15 mmHg. 
• Essas alterações, por sua vez, aumentam o trabalho 
respiratório em 65,0 %. 
• A capacidade vital sofre uma redução de 6,0% e o 
volume de reserva expiratória fica reduzido de 66,0%. 
• A alteração da capacidade pulmonar se deve 
essencialmente à compressão sofrida pela pressão 
hidrostática (AGOSTONI et al., 1966).
Ou seja,
• O centro diafragmático se desloca cranialmente – 
aumenta a pressão intra-torácica e nos grandes 
vasos que levam ao aumento do trabalho 
respiratório;
• Reduz a capacidade vital e o volume de reserva 
respiratório;
• a alteração da capacidade pulmonar se deve à 
compressão dada pela pressão hidrostática. 
Um estudo de AGOSTONI et al. (1966) demonstrou que, com imersão com 
água até a região cervical, o volume de reserva expiratório fica reduzido, 
em média, de 1.86 litros para 0.56 litros e a capacidade vital ficou reduzida 
em torno de 9,0 % do valor encontrado em terra, reduzindo sua 
“circunferência torácica” em aproximadamente 10,0 %.
c. Efeitos da imersão no sistema renal
• A resposta renal à imersão inclui o débito urinário 
aumentado (diurese) com perda de volume 
plasmático, sódio (natriurese), perda de potássio 
(potassiurese) e supressão de vasopressina, renina e 
aldosterona plasmática. 
• A imersão em água fria potencializa esta resposta. 
• O papel da diurese de imersão é usualmente 
explicado como um forte mecanismo compensador 
homeostático para contrabalançar a distensão sofrida 
pelos receptores pressóricos cardíacos (BOOKSPAN, 2000).
• A atividade simpática renal diminui devido a uma 
resposta vagal causada pela distensão atrial que, 
por sua vez, aumenta o transporte tubular de sódio, 
com diminuição de aproximadamente um terço da 
resistência vascular renal. 
• A excreção de sódio aumenta, acompanhada de 
água livre causando o efeito diurético da imersão. 
• A função renal é largamente controlada pelos 
hormônios renina, aldosterona e hormônio 
antidiurético. 
• A aldosterona controla a reabsorção de sódio nos 
túbulos distais, atingindo um máximo após três horas 
de imersão.
• Outro fator importante é a regulação do peptídeo atrial 
natriurético (ANP) que é suprimida em 50% de sua 
função no solo, após a imersão. 
• Acompanhando as alterações no controle renal 
ocorrem alterações em alguns neurotransmissores do 
sistema nervoso autônomo – catecolaminas (sendo as 
mais importantes, nesse caso, a epinefrina, a 
norepinefrina e a dopomina) – que agem regulando a 
resistência vascular, a frequência cardíaca e a força 
de contração cardíaca e são ativadas logo após a 
imersão (BOOKSPAN, 2000; BECKER & COLE,1997)
Esses mecanismos são amenizados com o tempo de imersão, 
mas em situação terapêutica, de aproximadamente uma hora de 
imersão, os efeitos persistem após várias horas após a imersão 
(BOOKSPAN, 2000).
2. Respostas durante a prática de exercícios 
em imersão
• 2 a. Metabolismo energético aeróbico
• Durante o exercício dinâmico, de leve a moderada 
intensidade, na água, a maior parte da energia usada 
para sustentar a atividade física é suprida pelo 
metabolismo aeróbico (fosforilação oxidativa).
• Em virtude das diferentes propriedades físicas da 
água, os fatores que determinam o custo energético 
do exercício na água são diferentes daqueles em 
terra, pois, a força de flutuação reduz o peso do 
corpo, reduzindo o gasto energético, uma vez que 
elimina a o gasto de energia necessário para deslocar 
o corpo contra a gravidade.
•Por outro lado, a viscosidade da água aumenta o gasto 
energético necessário para realizar movimentos e 
deslocamentos. Assim o dispêndio de energia na água 
depende menos da energia utilizada para superar o 
arrasto, tornando-se dependente do tamanho e posição 
do corpo e velocidade e direção do movimento.
•Na água fria, uma grande quantidade de energia pode 
ser necessária para manter a temperatura corporal
•Os estudos que compararam o gasto energético de 
atividades similares na terra e na água demonstraram 
uma grande variedade de respostas e assim, o gasto 
pode ser igual, maior ou menor na água que na terra, 
dependendo da atividade, profundidade de imersão e 
velocidade do movimento (CURETON, 2000, CRAIG & DVORAK, 1969).
b. Metabolismo energético anaeróbico
• O produto final metabólico da glicólise anaeróbica é o ácido láctico 
(lactato) e a mensuração de seu acúmulo no sangue é, muitas vezes, 
usada como um indicador da quantidade de metabolismo anaeróbico 
que ocorreu durante o exercício. O ácido láctico dissocia-se em íons 
de hidrogênio, aumentando a acidez das células musculares e do 
sangue, causando hiperventilação e, em altos níveis, a fadiga 
(ASTRAND & RODAHL, 1980).
• FRANGOLIAS et al. (1994), compararam as respostas de lactato sanguíneo 
durante 42 minutos de corrida em imersão e corrida em esteira, a 
uma intensidade igual ao limiar ventilatório. Para os primeiros 14 
minutos de exercício, as respostas de lactato foram similares. Entre 
os minutos 21 e 42 o lactato sanguíneo diminuiu mais no exercício 
na água (25%) que em terra (12%), indicando que a entrada de 
lactato no sangue foi menor ou sua taxa de remoção foi maior 
durante estágios avançados de corrida na água.
c. Circulação
A frequência cardíaca tende a se manter inalterada durante o 
repouso e durante os exercícios de baixa intensidade, mas 
diminui nos níveis de intensidade mais altos de exercício 
submáximo e máximo, em comparação com exercícios em terra 
(SHEDAHL et al., 1987).
Porém essas respostas vão depender:
•Da temperatura da água;
•Profundidade da água;
- a frequência cardíaca é de 8 a11 bpm mais baixa com 
água na altura do tórax do que com água pela cintura 
pélvica (CURETON, 2000).
d. Ventilação
Apesar das alterações que ocorrem a partir da 
imersão, a ventilação em repouso, o volume corrente 
e a frequência respiratória ficam inalterados. 
e. Regulação da temperatura
A regulação da temperatura corporal durante o 
exercício na água é diferente da do ar porque a 
evaporação de suor, o principal meio de dissipação de 
calor durante o exercício no ar, não ocorre na água, e 
a perda ou ganho de calor por convecção e condução 
é muito maior na água.
Dependendo da temperatura da água, a temperatura 
central do corpo pode alterar-se.
Vantagens e benefícios dos exercícios na água
• Os exercícios realizados na água são excelentes para o 
processo de reabilitação, pois oferecem tantos benefícios 
quanto a fisioterapia no solo com o diferencial de trazer junto 
outros benefícios como analgesia, melhora da circulação 
sanguínea e linfática e melhora da capacidade respiratória.
• A hidroterapia promove ao paciente aumento da força 
muscular, melhora do equilíbrio e melhora do condicionamento 
cardiorrespiratório, reduzindo o impacto nos membros 
inferiores e oferecendo formas de realizar exercícios que até 
então podem ser impossíveis de serem realizados em solo em 
um primeiro momento.
Vantagens:
• A flutuação permite que o paciente realize 
movimentos em diversos planos, proporcionando 
atividades que até então poderiam ser impossíveis 
de serem realizadas em solo;
• A água diminui o impacto de movimento das 
articulações, diminuindo o risco de causar lesões em 
pacientes com doenças articulares ou degenerativas;
• A água pode ser utilizada tanto como resistência para 
ganho de força muscular como para auxílio de 
movimentos para músculos fracos e paralisias;
• A instabilidade dentro da água estimula o treino de 
equilíbrio e propriocepção;
• A temperatura da água relaxa a musculatura, 
diminuindo a dor e facilitando os exercícios de 
alongamentos, além de ajudar na adequação do tônus 
muscular em pacientes neurológicos;
• Dentro da água o paciente perde o medo e os treinos 
de marcha e equilíbrio se tornam mais fáceis;
• O meio aquático é divertido e estimulante, fazendo 
com que o paciente tenha muito mais ânimo em 
realizar suas sessões de fisioterapia;
• Além dos benefícios físicos, estudos comprovam que 
a hidroterapia também traz inúmeros benefícios 
psicológicos para a saúde do paciente.
Benefícios:
• Diminui a dor
• Oferece relaxamento muscular
• Aumenta o suprimento de sangue para os músculos
• Diminui o impacto das articulações causadas pela gravidade
• Diminui a pressão sanguínea
• Melhora o retorno venoso
• Melhora a circulação periféfica
• Melhora a circulação linfática
• Melhora da mecânica respiratória
• Fortalece a musculatura respiratória
• Melhora do sistema cardiorrespiratório
Água quente: Promove:
• Vasodilatação, melhora o metabolismo e a circulação local, 
promove relaxamento muscular, diminui a dor, reduz a rigidez 
articular e alivia o espasmo muscular.
• Diminuição da dor e melhora da rigidez articular, para que os 
exercícios de alongamento e fortalecimento sejam feitos de 
forma mais eficaz e confortável para o paciente.
• Em pacientes neurológicos, a água quente também pode 
ajudar a diminuir a relaxar a musculatura e diminuir o tônus.
• A água quente pode ser realizada através de compressas, 
bolsas e turbilhão;
Exercícios na hidroterapia
Exercícios estáticos
• Indicados para a fase inicial do tratamento, para a 
adaptação do paciente no meio aquático.
• Casos em que o paciente não consiga realizar 
algum tipo de movimento, seja ele por dor ou 
fraqueza muscular.
• Para realizar os mais diversos tipos de 
alongamentos musculares.
Exercícios dinâmicos:
Todos os exercícios dinâmicos realizados em solo 
podem ser facilmente realizados na água, com a 
facilidade de ter a água como auxílio ou resistência do 
movimento.
• Exercícios aeróbicos como caminhada na piscina, 
bicicleta aquática e step podem ser utilizados como 
aquecimento e para treino cardiorrespiratório.
• Exercícios de fortalecimento podem ser realizados 
tanto em posição ortostática como em flutuação. 
• Os exercícios podem ser realizados utilizando a água 
como resistência para um maior ganho de força 
muscular. Pode-se ainda utilizar pesos especiais para 
hidroterapia caso seja necessária uma carga maior.
• Para pacientes com muita fraqueza ou com paralisia, 
pode-se utilizar a água para auxiliar o movimento 
como uma espécie de movimento passivo. 
• Treinos de equilíbrio são muito bem indicados na 
piscina, pois a instabilidade da água é um excelente 
meio para o tratamento de equilíbrio em pacientes 
de várias patologias, principalmente as de origem 
neurológica como AVC, Mal de Parkinson e Mal de 
Alzheimer.
• Treinos de marcha também são bastante indicados 
principalmente para pacientes que possuem medo 
de caminhar em solo.
Indicações da hidroterapia
• Dores crônicas
• Fraqueza muscular
• Paresias e paralisias• Déficit de marcha
• Em casos em que o paciente não pode realizar a 
fisioterapia convencional; 
• Casos em que paciente possuem algum tipo de 
restrição em relação a sustentação de peso.
• Patologias reumatológicas
• Idosos 
De uma maneira geral está indicada:
• Tendinites, fraturas, entorses, luxações
• Osteoartrose, osteoporose, artrite reumatoide
• Hérnia de discos, desvios posturais de coluna
• Fibromialgia 
• AVC, TCE, Lesão Medular, Esclerose 
Múltipla, Esclerose Lateral Amiotrófica, Mal de 
Parkinson
• Paralisia Cerebral, Mielomeningocele, Osteogênese 
Imperfeita, Distrofia Muscular de Duchenne
• Distrofias musculares no geral
• Idosos
TURBILHÃO
PROFESSORA ESP. KEILA S FERREIRA
CREFITO121.363F
Turbilhões:
• São um método efetivo de aplicar calor ou frio 
em áreas de contorno irregular. 
• A energia é transferida para dentro e para fora 
do corpo por meio de convecção. 
• A presença de água 
cria um bom meio de 
suporte para 
exercícios ativos e de 
A.D.M.. 
• Nos exercícios, a flutuação do membro ajuda a 
movimentação.
 
• Quando executados mais rapidamente os 
exercícios sofrem a ação da resistência da maior 
densidade da água ao movimento. 
• A agitação e a aeração da 
água, proporcionam um efeito 
massageador, que resulta em 
sedação, analgesia e 
aumento da circulação. 
• Os turbilhões utilizam uma turbina para regular a 
corrente de água e a quantidade de ar introduzido no 
fluxo (aeração). 
• A água entra através de um orifício no tronco da 
turbina, onde o motor a força em alta velocidade de 
volta para a banheira, causando agitação na água. 
• O ar também é introduzido na corrente, produzindo as 
bolhas que circulam no tanque. 
• A agitação da água e a aeração são controladas por 
válvulas separadas e podem ser ajustadas para 
produzir uma ampla variedade de efeitos.
HIDROTERAPIA
• Durante os tratamentos com água 
quente, a temperatura da água 
diminui na proporção em que 
aumenta a área tratada.
 
• Quando a temperatura da água é 
igual ou maior que a temperatura 
corpórea, a perda de calor pode 
ocorrer apenas por meio da 
evaporação e respiração. 
• Se a temperatura central do paciente aumentar 
muito, pode ocorrer hipertermia (lembrar disso 
quando o paciente estiver imerso quase totalmente).
• Quando o membro é colocado em posição pendente 
o retorno venoso não é promovido. 
• Além disso, a agitação e o aumento da temperatura 
da água podem aumentar o volume da extremidade 
tratada.
HIDROTERAPIA
• Os tratamentos com turbilhão frio em lesões agudas, 
onde o edema ainda está em formação não são 
recomendados. 
• Se feridas abertas estiverem sendo tratadas, ou 
estiverem presentes na extremidade imersa, o tanque 
deve ser limpo com desinfetante apropriado. 
• Enche-se o tanque com água e desinfetante. 
• Para desbridamento de feridas só devem ser usados 
os turbilhões de aço inox, pois os outros revestidos 
de azulejos ou fibra de vidro, podem abrigar germes e 
são mais difíceis de serem limpos.
Efeitos sobre o ciclo de resposta à lesão: 
• O fato mais importante é que o turbilhonamento 
quente promove relaxamento muscular e o 
turbilhonamento frio diminui o espasmo e 
espasticidade muscular. 
• Os turbilhões de água fria devem ser administrados a 
uma temperatura de 10°C, por 20 minutos, e 
propiciam a mesma quantidade de resfriamento 
muscular obtida com bolsas de gelo. 
• Entretanto a temperatura intramuscular continua a 
cair por até 30 min. após a retirada da modalidade.
Aplicação: 
1. Instrua o paciente a não ligar ou desligar o 
turbilhão ou tocar quaisquer junções elétricas, 
enquanto estiver dentro do turbilhão ou enquanto 
estiver molhado. 
2. Encha o turbilhão o suficiente para que cubra a 
área a ser tratada. Lembrar que a maioria das 
turbinas tem uma profundidade mínima de tto 
(assegure-se que a quantidade de água é o 
suficiente para o funcionamento seguro do motor.
3. Se a área a ser tratada apresentar feridas, adicione 
a água um desinfetante como a povidona, povidona 
iodada ou hipoclorito de sódio.
4. Ajuste a temperatura para o tipo de efeito desejado 
e para a proporção do corpo tratada. 
5. Coloque o paciente em posição confortável. 
6. Ligue a turbina e ajuste a turbulência diretamente 
para a área a ser tratada. 
7. Pacientes que estão imersos devem ser 
cuidadosamente monitorados.
Limpeza do turbilhão. 
1. Esvazie o turbilhão após o tto. 
2. Encha a banheira novamente para que a turbina 
opere com segurança. 
3. Adicione a água desinfetante comercial, agente 
antibacteriano ou alvejante a base de cloro, 
observando a concentração indicada na 
embalagem. 
4. Coloque a turbina em movimento durante o mínimo 
de um minuto, para que os agentes de limpeza 
circulem por todos os componentes internos. 
5.Retire a água do turbilhão e esfregue o interior com 
produto de limpeza, prestando bastante atenção à 
turbina externa, haste do homeostato, ralos, soldas e 
outras áreas que possam reter germes.
 6. Enxague cuidadosamente a turbina. 
7. Limpe a superfície externa com produto de limpeza 
de aço inox. 
Duração e frequência do tto:
• Os ttos iniciais são aplicados durante 5 a 10 
minutos. 
• Pode ser aumentada para 20 a 30 minutos, à 
medida que o programa avança. 
• Os ttos podem ser realizados uma ou duas vezes 
ao dia.
Precauções:
• O turbilhão deve estar conectado a um interruptor de 
circuito aterrado. 
• O paciente não deve ligar ou desligar o turbilhão 
enquanto estiver dentro da água ou molhado. 
• Os pacientes devem estar todo o tempo sob as vistas 
de um profissional da equipe. 
• Nas imersões frias, o tto deve começar com uma 
temperatura mais agradável e deve se adicionar gelo 
aos poucos. 
PRECAUÇÕES
• Os exercícios de A.D.M. aumentam a irrigação das 
camadas musculares mais profundas. 
• Não ligar a turbina com o turbilhão sem água.
• A água corrente pode causar náuseas em alguns 
pacientes principalmente os propensos a cinetose 
(sensação de enjoo ou náusea quando se anda em 
qualquer meio de transporte, ou se movimenta o 
corpo de forma inabitual, perturbando o sistema 
vestibular responsável pelo equilíbrio)
Indicações:
• A.D.M. reduzidas; 
• Doenças inflamatórias subagudas ou crônicas; 
• Doença vascular periférica (utilize temperatura 
neutra); 
• Lesões de nervos periféricos (evitar os extremos 
de temperatura quente e fria).
Contra-indicações:
• Quadros agudos onde a turbulência da água 
pode irritar ainda mais as áreas lesadas ou 
quando o membro é colocado em posição 
dependente. 
• Febre (turbilhão quente). 
• Pacientes que necessitam de suporte postural 
durante o tto. 
• Lesões cutâneas em banheiras tipo “spa”.
	Slide 1
	Slide 2
	Slide 3
	Slide 4
	PROPRIEDADES DA ÁGUA
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8
	Efeitos fisiológicos da imersão e do exercício na água
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Ou seja,
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18
	2. Respostas durante a prática de exercícios em imersão
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23
	Vantagens e benefícios dos exercícios na água
	Vantagens:
	Slide 26
	Benefícios:
	Água quente: Promove:
	Exercícios na hidroterapia
	Slide 30
	Slide 31
	Slide 32
	Indicações da hidroterapia
	De uma maneira geral está indicada:
	Slide 35
	Turbilhões:
	Slide 37
	Slide 38
	HIDROTERAPIA
	Slide 40
	HIDROTERAPIA
	Slide 42
	Slide 43
	Slide 44
	Slide 45
	Slide 46
	Duração e frequência do tto:
	Precauções:
	PRECAUÇÕES
	Indicações:
	Contra-indicações:

Outros materiais