Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FISIOLOGIA DA IMERSÃO • A água é um meio muito diferente da terra. • Ao ser inserido neste novo meio o organismo é submetido a diferentes forças físicas e em consequência realiza uma série de adaptações fisiológicas • A água vem sendo utilizada com meio de cura desde a civilização grega, por volta de 500 a.C. Hipócrates já utilizava a hidroterapia para tratar pacientes com doenças reumáticas, neurológicas e doenças articulares, por volta de 460-375 a.C. • Os romanos utilizavam os banhos para higiene e prevenção de lesões em atletas. Com o passar do tempo esses banhos deixaram de ser exclusivos dos atletas e se tornaram parte do tratamento utilizado em centros de saúde, casas de repouso, centros recreativos e de exercícios. • Em meados de 330 d.C o objetivo principal dos banhos romanos era curar e tratar doenças reumáticas, paralisias e lesões. • A partir do ano 1700 o uso terapêutico da água foi aumentando gradualmente quando um médico alemão chamado Sigmund Hann e seus filhos defenderam a utilização da água para tratar úlceras de pernas e diversos problemas de saúde. • A partir daí essa conduta médica começa a se chamar hidroterapia, que tem como definição o uso da água sobre qualquer forma para o tratamento de doenças. PROPRIEDADES DA ÁGUA • Densidade relativa – é o que determina a capacidade de flutuação de um objeto ou corpo. A densidade da água é 1 e tudo que é menor que 1, flutua. O corpo humano possui densidade relativa de aproximadamente 0,93 e por isso ele tem a capacidade de flutuar. • Essa propriedade pode ser utilizada para dar suporte a articulações enfraquecidas e proporcionar assistência e resistência durante o movimento na água. Além disso, a flutuação oferece a possibilidade de reproduzir movimentos e posturas difíceis de serem realizadas em solo. • Força de empuxo – é uma força de sentido contrário ao da gravidade (de baixo para cima) com intensidade igual ao peso do volume de água deslocado. • Esse efeito é utilizado como resistência ao movimento dentro da água, fortalecendo a musculatura sem aumentar o impacto articular. Além disso o empuxo estimula a circulação periférica e fortalece a musculatura respiratória. • Pressão hidrostática – É a pressão exercida pelo líquido no objeto nela imerso. Quanto mais profunda a imersão, maior é a pressão hidrostática, ou seja, quando um paciente está de pé em uma piscina, seus pés receberão uma maior pressão do que a região do tórax, por exemplo. A pressão hidrostática oferece analgesia (Teoria das Comportas), reduz edemas e aumenta o débito cardíaco. • Viscosidade – é a força de atrito entre as moléculas da água, causando resistência ao fluxo. Movimentos rápidos dentro da água aumentam esse atrito gerando o que conhecemos como turbulência, que pode interferir no deslocamento do corpo do paciente na água. • A turbulência pode ser utilizada tanto como resistência para treinos de fortalecimento como auxílio para a realização de algum movimento. Efeitos fisiológicos da imersão e do exercício na água 1. Repostas fisiológicas decorrentes da imersão a. Respostas cardiovasculares durante a imersão No que diz respeito às respostas cardiocirculatórias à imersão, temos duas situações diferentes a considerar: 1. Como consequência da ação da pressão hidrostática, 700 ml de sangue são deslocados dos membros inferiores para região do tórax, causado um aumento no retorno venolinfático, e ocasionando um aumento de 60,0 % do volume central. A pressão intratorácica aumenta de 0,4 mmHg para 3,4 mmHg e a pressão no átrio direito aumenta de 14,0 mmHg para 18,0 mmHg. A pressão venosa central aumenta de 2,0 a 4,0 mmHg para 3,0 a 16,0 mmHg, sendo que a pressão arterial pulmonar aumenta de 5,0 mmHg no solo para 22,0 mmHg em imersão. O débito cardíaco (volume sanguíneo x a frequência cardíaca) aumenta de 30,0 % a 32,0% associados a uma diminuição de aproximadamente 10 batimentos por minuto ou de 4,0 % a 5,0 % da frequência cardíaca em bipedestação no solo Ou seja, • Pressão hidrostática aumentada: • Aumento do retorno venolinfático aumentando o volume central; • Aumento da pressão intratorácica com aumento da pressão no átrio direito; • A pressão venosa central aumenta e a pressão arterial pulmonar aumenta de 5 para 22mmhg em imersão; • Então o débito cardíaco e reduz a frequência cardíaca. 2. Parte das alterações cardiocirculatórias decorrentes da imersão são atribuídas ao reflexo de mergulho, que inclui bradicardia, vasoconstrição periférica e desvio de sangue para órgãos vitais. O reflexo de mergulho ocorre em situações significativamente diferentes como, molhar a face, imergir o corpo com a cabeça fora da água e imersão total com apnéia. Nos homens é consequência da interação e competição de vários fatores mecânicos e neurais (RUOTI et al., 1997). b. Efeitos da imersão no sistema respiratório • As alterações na função respiratória são desencadeadas pela ação da pressão hidrostática de duas maneiras diferentes (BECKER & COLE, 1997; TIPTON & GOLDEN, 1996; AGOSTONI et al., 1966) - aumento de volume central - compressão da caixa torácica e abdome • O centro diafragmático desloca-se cranialmente, a pressão intra-torácica aumenta de 0,4 mmHg para 3,4 mmHg; a pressão transmural nos grandes vasos aumenta de 3,0 mmHg a 5 mmHg para 12 mmHg a 15 mmHg. • Essas alterações, por sua vez, aumentam o trabalho respiratório em 65,0 %. • A capacidade vital sofre uma redução de 6,0% e o volume de reserva expiratória fica reduzido de 66,0%. • A alteração da capacidade pulmonar se deve essencialmente à compressão sofrida pela pressão hidrostática (AGOSTONI et al., 1966). Ou seja, • O centro diafragmático se desloca cranialmente – aumenta a pressão intra-torácica e nos grandes vasos que levam ao aumento do trabalho respiratório; • Reduz a capacidade vital e o volume de reserva respiratório; • a alteração da capacidade pulmonar se deve à compressão dada pela pressão hidrostática. Um estudo de AGOSTONI et al. (1966) demonstrou que, com imersão com água até a região cervical, o volume de reserva expiratório fica reduzido, em média, de 1.86 litros para 0.56 litros e a capacidade vital ficou reduzida em torno de 9,0 % do valor encontrado em terra, reduzindo sua “circunferência torácica” em aproximadamente 10,0 %. c. Efeitos da imersão no sistema renal • A resposta renal à imersão inclui o débito urinário aumentado (diurese) com perda de volume plasmático, sódio (natriurese), perda de potássio (potassiurese) e supressão de vasopressina, renina e aldosterona plasmática. • A imersão em água fria potencializa esta resposta. • O papel da diurese de imersão é usualmente explicado como um forte mecanismo compensador homeostático para contrabalançar a distensão sofrida pelos receptores pressóricos cardíacos (BOOKSPAN, 2000). • A atividade simpática renal diminui devido a uma resposta vagal causada pela distensão atrial que, por sua vez, aumenta o transporte tubular de sódio, com diminuição de aproximadamente um terço da resistência vascular renal. • A excreção de sódio aumenta, acompanhada de água livre causando o efeito diurético da imersão. • A função renal é largamente controlada pelos hormônios renina, aldosterona e hormônio antidiurético. • A aldosterona controla a reabsorção de sódio nos túbulos distais, atingindo um máximo após três horas de imersão. • Outro fator importante é a regulação do peptídeo atrial natriurético (ANP) que é suprimida em 50% de sua função no solo, após a imersão. • Acompanhando as alterações no controle renal ocorrem alterações em alguns neurotransmissores do sistema nervoso autônomo – catecolaminas (sendo as mais importantes, nesse caso, a epinefrina, a norepinefrina e a dopomina) – que agem regulando a resistência vascular, a frequência cardíaca e a força de contração cardíaca e são ativadas logo após a imersão (BOOKSPAN, 2000; BECKER & COLE,1997) Esses mecanismos são amenizados com o tempo de imersão, mas em situação terapêutica, de aproximadamente uma hora de imersão, os efeitos persistem após várias horas após a imersão (BOOKSPAN, 2000). 2. Respostas durante a prática de exercícios em imersão • 2 a. Metabolismo energético aeróbico • Durante o exercício dinâmico, de leve a moderada intensidade, na água, a maior parte da energia usada para sustentar a atividade física é suprida pelo metabolismo aeróbico (fosforilação oxidativa). • Em virtude das diferentes propriedades físicas da água, os fatores que determinam o custo energético do exercício na água são diferentes daqueles em terra, pois, a força de flutuação reduz o peso do corpo, reduzindo o gasto energético, uma vez que elimina a o gasto de energia necessário para deslocar o corpo contra a gravidade. •Por outro lado, a viscosidade da água aumenta o gasto energético necessário para realizar movimentos e deslocamentos. Assim o dispêndio de energia na água depende menos da energia utilizada para superar o arrasto, tornando-se dependente do tamanho e posição do corpo e velocidade e direção do movimento. •Na água fria, uma grande quantidade de energia pode ser necessária para manter a temperatura corporal •Os estudos que compararam o gasto energético de atividades similares na terra e na água demonstraram uma grande variedade de respostas e assim, o gasto pode ser igual, maior ou menor na água que na terra, dependendo da atividade, profundidade de imersão e velocidade do movimento (CURETON, 2000, CRAIG & DVORAK, 1969). b. Metabolismo energético anaeróbico • O produto final metabólico da glicólise anaeróbica é o ácido láctico (lactato) e a mensuração de seu acúmulo no sangue é, muitas vezes, usada como um indicador da quantidade de metabolismo anaeróbico que ocorreu durante o exercício. O ácido láctico dissocia-se em íons de hidrogênio, aumentando a acidez das células musculares e do sangue, causando hiperventilação e, em altos níveis, a fadiga (ASTRAND & RODAHL, 1980). • FRANGOLIAS et al. (1994), compararam as respostas de lactato sanguíneo durante 42 minutos de corrida em imersão e corrida em esteira, a uma intensidade igual ao limiar ventilatório. Para os primeiros 14 minutos de exercício, as respostas de lactato foram similares. Entre os minutos 21 e 42 o lactato sanguíneo diminuiu mais no exercício na água (25%) que em terra (12%), indicando que a entrada de lactato no sangue foi menor ou sua taxa de remoção foi maior durante estágios avançados de corrida na água. c. Circulação A frequência cardíaca tende a se manter inalterada durante o repouso e durante os exercícios de baixa intensidade, mas diminui nos níveis de intensidade mais altos de exercício submáximo e máximo, em comparação com exercícios em terra (SHEDAHL et al., 1987). Porém essas respostas vão depender: •Da temperatura da água; •Profundidade da água; - a frequência cardíaca é de 8 a11 bpm mais baixa com água na altura do tórax do que com água pela cintura pélvica (CURETON, 2000). d. Ventilação Apesar das alterações que ocorrem a partir da imersão, a ventilação em repouso, o volume corrente e a frequência respiratória ficam inalterados. e. Regulação da temperatura A regulação da temperatura corporal durante o exercício na água é diferente da do ar porque a evaporação de suor, o principal meio de dissipação de calor durante o exercício no ar, não ocorre na água, e a perda ou ganho de calor por convecção e condução é muito maior na água. Dependendo da temperatura da água, a temperatura central do corpo pode alterar-se. Vantagens e benefícios dos exercícios na água • Os exercícios realizados na água são excelentes para o processo de reabilitação, pois oferecem tantos benefícios quanto a fisioterapia no solo com o diferencial de trazer junto outros benefícios como analgesia, melhora da circulação sanguínea e linfática e melhora da capacidade respiratória. • A hidroterapia promove ao paciente aumento da força muscular, melhora do equilíbrio e melhora do condicionamento cardiorrespiratório, reduzindo o impacto nos membros inferiores e oferecendo formas de realizar exercícios que até então podem ser impossíveis de serem realizados em solo em um primeiro momento. Vantagens: • A flutuação permite que o paciente realize movimentos em diversos planos, proporcionando atividades que até então poderiam ser impossíveis de serem realizadas em solo; • A água diminui o impacto de movimento das articulações, diminuindo o risco de causar lesões em pacientes com doenças articulares ou degenerativas; • A água pode ser utilizada tanto como resistência para ganho de força muscular como para auxílio de movimentos para músculos fracos e paralisias; • A instabilidade dentro da água estimula o treino de equilíbrio e propriocepção; • A temperatura da água relaxa a musculatura, diminuindo a dor e facilitando os exercícios de alongamentos, além de ajudar na adequação do tônus muscular em pacientes neurológicos; • Dentro da água o paciente perde o medo e os treinos de marcha e equilíbrio se tornam mais fáceis; • O meio aquático é divertido e estimulante, fazendo com que o paciente tenha muito mais ânimo em realizar suas sessões de fisioterapia; • Além dos benefícios físicos, estudos comprovam que a hidroterapia também traz inúmeros benefícios psicológicos para a saúde do paciente. Benefícios: • Diminui a dor • Oferece relaxamento muscular • Aumenta o suprimento de sangue para os músculos • Diminui o impacto das articulações causadas pela gravidade • Diminui a pressão sanguínea • Melhora o retorno venoso • Melhora a circulação periféfica • Melhora a circulação linfática • Melhora da mecânica respiratória • Fortalece a musculatura respiratória • Melhora do sistema cardiorrespiratório Água quente: Promove: • Vasodilatação, melhora o metabolismo e a circulação local, promove relaxamento muscular, diminui a dor, reduz a rigidez articular e alivia o espasmo muscular. • Diminuição da dor e melhora da rigidez articular, para que os exercícios de alongamento e fortalecimento sejam feitos de forma mais eficaz e confortável para o paciente. • Em pacientes neurológicos, a água quente também pode ajudar a diminuir a relaxar a musculatura e diminuir o tônus. • A água quente pode ser realizada através de compressas, bolsas e turbilhão; Exercícios na hidroterapia Exercícios estáticos • Indicados para a fase inicial do tratamento, para a adaptação do paciente no meio aquático. • Casos em que o paciente não consiga realizar algum tipo de movimento, seja ele por dor ou fraqueza muscular. • Para realizar os mais diversos tipos de alongamentos musculares. Exercícios dinâmicos: Todos os exercícios dinâmicos realizados em solo podem ser facilmente realizados na água, com a facilidade de ter a água como auxílio ou resistência do movimento. • Exercícios aeróbicos como caminhada na piscina, bicicleta aquática e step podem ser utilizados como aquecimento e para treino cardiorrespiratório. • Exercícios de fortalecimento podem ser realizados tanto em posição ortostática como em flutuação. • Os exercícios podem ser realizados utilizando a água como resistência para um maior ganho de força muscular. Pode-se ainda utilizar pesos especiais para hidroterapia caso seja necessária uma carga maior. • Para pacientes com muita fraqueza ou com paralisia, pode-se utilizar a água para auxiliar o movimento como uma espécie de movimento passivo. • Treinos de equilíbrio são muito bem indicados na piscina, pois a instabilidade da água é um excelente meio para o tratamento de equilíbrio em pacientes de várias patologias, principalmente as de origem neurológica como AVC, Mal de Parkinson e Mal de Alzheimer. • Treinos de marcha também são bastante indicados principalmente para pacientes que possuem medo de caminhar em solo. Indicações da hidroterapia • Dores crônicas • Fraqueza muscular • Paresias e paralisias• Déficit de marcha • Em casos em que o paciente não pode realizar a fisioterapia convencional; • Casos em que paciente possuem algum tipo de restrição em relação a sustentação de peso. • Patologias reumatológicas • Idosos De uma maneira geral está indicada: • Tendinites, fraturas, entorses, luxações • Osteoartrose, osteoporose, artrite reumatoide • Hérnia de discos, desvios posturais de coluna • Fibromialgia • AVC, TCE, Lesão Medular, Esclerose Múltipla, Esclerose Lateral Amiotrófica, Mal de Parkinson • Paralisia Cerebral, Mielomeningocele, Osteogênese Imperfeita, Distrofia Muscular de Duchenne • Distrofias musculares no geral • Idosos TURBILHÃO PROFESSORA ESP. KEILA S FERREIRA CREFITO121.363F Turbilhões: • São um método efetivo de aplicar calor ou frio em áreas de contorno irregular. • A energia é transferida para dentro e para fora do corpo por meio de convecção. • A presença de água cria um bom meio de suporte para exercícios ativos e de A.D.M.. • Nos exercícios, a flutuação do membro ajuda a movimentação. • Quando executados mais rapidamente os exercícios sofrem a ação da resistência da maior densidade da água ao movimento. • A agitação e a aeração da água, proporcionam um efeito massageador, que resulta em sedação, analgesia e aumento da circulação. • Os turbilhões utilizam uma turbina para regular a corrente de água e a quantidade de ar introduzido no fluxo (aeração). • A água entra através de um orifício no tronco da turbina, onde o motor a força em alta velocidade de volta para a banheira, causando agitação na água. • O ar também é introduzido na corrente, produzindo as bolhas que circulam no tanque. • A agitação da água e a aeração são controladas por válvulas separadas e podem ser ajustadas para produzir uma ampla variedade de efeitos. HIDROTERAPIA • Durante os tratamentos com água quente, a temperatura da água diminui na proporção em que aumenta a área tratada. • Quando a temperatura da água é igual ou maior que a temperatura corpórea, a perda de calor pode ocorrer apenas por meio da evaporação e respiração. • Se a temperatura central do paciente aumentar muito, pode ocorrer hipertermia (lembrar disso quando o paciente estiver imerso quase totalmente). • Quando o membro é colocado em posição pendente o retorno venoso não é promovido. • Além disso, a agitação e o aumento da temperatura da água podem aumentar o volume da extremidade tratada. HIDROTERAPIA • Os tratamentos com turbilhão frio em lesões agudas, onde o edema ainda está em formação não são recomendados. • Se feridas abertas estiverem sendo tratadas, ou estiverem presentes na extremidade imersa, o tanque deve ser limpo com desinfetante apropriado. • Enche-se o tanque com água e desinfetante. • Para desbridamento de feridas só devem ser usados os turbilhões de aço inox, pois os outros revestidos de azulejos ou fibra de vidro, podem abrigar germes e são mais difíceis de serem limpos. Efeitos sobre o ciclo de resposta à lesão: • O fato mais importante é que o turbilhonamento quente promove relaxamento muscular e o turbilhonamento frio diminui o espasmo e espasticidade muscular. • Os turbilhões de água fria devem ser administrados a uma temperatura de 10°C, por 20 minutos, e propiciam a mesma quantidade de resfriamento muscular obtida com bolsas de gelo. • Entretanto a temperatura intramuscular continua a cair por até 30 min. após a retirada da modalidade. Aplicação: 1. Instrua o paciente a não ligar ou desligar o turbilhão ou tocar quaisquer junções elétricas, enquanto estiver dentro do turbilhão ou enquanto estiver molhado. 2. Encha o turbilhão o suficiente para que cubra a área a ser tratada. Lembrar que a maioria das turbinas tem uma profundidade mínima de tto (assegure-se que a quantidade de água é o suficiente para o funcionamento seguro do motor. 3. Se a área a ser tratada apresentar feridas, adicione a água um desinfetante como a povidona, povidona iodada ou hipoclorito de sódio. 4. Ajuste a temperatura para o tipo de efeito desejado e para a proporção do corpo tratada. 5. Coloque o paciente em posição confortável. 6. Ligue a turbina e ajuste a turbulência diretamente para a área a ser tratada. 7. Pacientes que estão imersos devem ser cuidadosamente monitorados. Limpeza do turbilhão. 1. Esvazie o turbilhão após o tto. 2. Encha a banheira novamente para que a turbina opere com segurança. 3. Adicione a água desinfetante comercial, agente antibacteriano ou alvejante a base de cloro, observando a concentração indicada na embalagem. 4. Coloque a turbina em movimento durante o mínimo de um minuto, para que os agentes de limpeza circulem por todos os componentes internos. 5.Retire a água do turbilhão e esfregue o interior com produto de limpeza, prestando bastante atenção à turbina externa, haste do homeostato, ralos, soldas e outras áreas que possam reter germes. 6. Enxague cuidadosamente a turbina. 7. Limpe a superfície externa com produto de limpeza de aço inox. Duração e frequência do tto: • Os ttos iniciais são aplicados durante 5 a 10 minutos. • Pode ser aumentada para 20 a 30 minutos, à medida que o programa avança. • Os ttos podem ser realizados uma ou duas vezes ao dia. Precauções: • O turbilhão deve estar conectado a um interruptor de circuito aterrado. • O paciente não deve ligar ou desligar o turbilhão enquanto estiver dentro da água ou molhado. • Os pacientes devem estar todo o tempo sob as vistas de um profissional da equipe. • Nas imersões frias, o tto deve começar com uma temperatura mais agradável e deve se adicionar gelo aos poucos. PRECAUÇÕES • Os exercícios de A.D.M. aumentam a irrigação das camadas musculares mais profundas. • Não ligar a turbina com o turbilhão sem água. • A água corrente pode causar náuseas em alguns pacientes principalmente os propensos a cinetose (sensação de enjoo ou náusea quando se anda em qualquer meio de transporte, ou se movimenta o corpo de forma inabitual, perturbando o sistema vestibular responsável pelo equilíbrio) Indicações: • A.D.M. reduzidas; • Doenças inflamatórias subagudas ou crônicas; • Doença vascular periférica (utilize temperatura neutra); • Lesões de nervos periféricos (evitar os extremos de temperatura quente e fria). Contra-indicações: • Quadros agudos onde a turbulência da água pode irritar ainda mais as áreas lesadas ou quando o membro é colocado em posição dependente. • Febre (turbilhão quente). • Pacientes que necessitam de suporte postural durante o tto. • Lesões cutâneas em banheiras tipo “spa”. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 PROPRIEDADES DA ÁGUA Slide 6 Slide 7 Slide 8 Efeitos fisiológicos da imersão e do exercício na água Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Ou seja, Slide 16 Slide 17 Slide 18 2. Respostas durante a prática de exercícios em imersão Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Vantagens e benefícios dos exercícios na água Vantagens: Slide 26 Benefícios: Água quente: Promove: Exercícios na hidroterapia Slide 30 Slide 31 Slide 32 Indicações da hidroterapia De uma maneira geral está indicada: Slide 35 Turbilhões: Slide 37 Slide 38 HIDROTERAPIA Slide 40 HIDROTERAPIA Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Duração e frequência do tto: Precauções: PRECAUÇÕES Indicações: Contra-indicações:
Compartilhar