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Relatório Plano de Aula - Expositiva Dialogada

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NOME: WESLLEY DE AZEVEDO ALMEIDA
MATRICULA: 201907119329
DISCIPLINA: DIDATICA
TITULO: PLANO DE AULA - AULA EXPOSITIVA DIALOGADA
DATA: 15/06/2020
Plano de Aula - Aula expositiva dialogada
Essencial para apresentar um tema, sintetizar informações já trabalhadas ou fechar um conceito, a aula expositiva é o momento em que você tem a palavra. Saiba por que esse recurso deve ser valorizado e aprenda com quem já o inclui de forma produtiva no planejamento.
Durante muito tempo, a aula expositiva foi o único procedimento empregado em sala de aula. No século passado, no entanto, ela perdeu espaço na escola e até passou a ser malvista por muitos educadores, já que se tornou a representação mais clara de um ensino diretivo e tradicional, que tem por base a transmissão do conhecimento do mestre para o aluno. Não é bem assim. Se bem planejada e realizada, essa estratégia de ensino - em que você é o protagonista e conduz a turma por um raciocínio - pode ser o melhor meio de ensinar determinados conteúdos e garantir a aprendizagem da turma. Porem requer atenção para que ela nunca seja vista como único recurso utilizado em classe e deve sempre fazer parte de uma sequência de atividades.
A aula expositiva se consolidou como prática pedagógica na Idade Média pelas mãos dos jesuítas, se transformando na estratégia mais utilizada nas escolas - quando não a única. A transmissão do conhecimento, sobretudo pela linguagem verbal, era uma corrente hegemônica. O século 20 trouxe luz sobre o processo de ensino e aprendizagem, e pesquisadores como Jean Piaget (1986-1980), Lev Vygotsky (1896-1934), Henri Wallon (1879-1962) e David Ausubel (1918-2008) demonstraram a importância da ação de cada indivíduo na construção do próprio saber e o papel do educador como mediador entre o conhecimento e o aluno. Com base nisso, a escola passou a valorizar outras formas de ensinar, como aquelas que envolvem a resolução de problemas, os trabalhos em grupo, os jogos e as pesquisas.
A disseminação dessa prática e o fato de a aula expositiva ser associada a uma didática ultrapassada fizeram com que ela - injustamente - fosse ficando de fora do planejamento de muitos professores. Não é a atividade em si que indica se o professor segue uma ideia tradicional de ensino, mas a forma como atua. A ideia é propor também atividades práticas durante a aula para que combinada a participação e interatividade dos alunos pesquisando em seus smartphones ou em laboratórios de internet sobre temas específicos e debatendo em seguida nas aulas com participação direta levando também em consideração os conhecimentos prévios deles. Relacionar os conteúdos referente ao cotidiano deles, problematizá-los e sistematizá-los. Tornar a aprendizagem significativa. Essas são algumas das premissas presentes em todas as atividades planejadas na aula expositiva de forma dialogada. A troca com os estudantes nem sempre é explícita. Eles podem participar oralmente ou apenas refletir, em silêncio. Primeiro, o que está sendo apresentado precisa fazer sentido para a garotada e mobilizar seus conhecimentos. Segundo, é essencial que se conheça todos muito bem. Isso porque, enquanto fala, deve-se observar a reação, ver se estão atentos, com expressão de dúvida e estranhamento ou se demonstram interesse. Temos de considerar algumas questões tais como incentivar a participação de todos, quando necessário, por vezes compreendendo ser um desafio. Existem crianças e jovens que ficam mudos por timidez ou medo de falar algo errado e também os que temem as gozações dos que acreditam ser uma perda de tempo ouvir uma pessoa que não seja o professor.
Quando a aula expositiva é a melhor saída
Em pesquisa cheguei à conclusão de que não existe fórmula para determinar o momento de optar por essa estratégia de ensino. Ela pode abrir um assunto, ser usada no meio de uma sequência ou no fim dela. Isso é definido no planejamento diário, quando se avalia os procedimentos a serem utilizados, de acordo com a disciplina, o conteúdo e os objetivos a serem alcançados, como nos exemplos a seguir:
- Apresentar informações. Essa utilização é importante quando novos dados sobre um tema que está sendo estudado se tornam essenciais para cumprir as atividades propostas. Em Ciências, por exemplo, isso funciona após um experimento, quando os jovens não conseguem explicar o que ocorreu apenas pela observação dos resultados. Para que avancem, o professor apresenta conhecimentos que eles não seriam capazes de encontrar e compreender sozinhos.
- Relacionar dados sobre um tema. Em História, por exemplo, a discussão sobre uma situação vivida no passado serve como base para compreender fatos atuais, suas causas e suas consequências. Nem sempre um texto lido ou uma atividade são suficientemente completos a ponto de levar a garotada a analisar diferentes contextos que atendam ao planejamento. A forma como o professor desenvolve o raciocínio, estabelecendo conexões entre dados aparentemente sem ligação, faz com que se torne uma referência. "O bom educador é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento", diz Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa.
- Expor um repertório novo. Isso ocorre quando o tema em questão é algo tão distante do dia a dia dos alunos a ponto de eles serem incapazes de elaborar hipóteses. Em Língua Portuguesa, um exemplo é o momento de iniciar o trabalho com gêneros e autores não estudados. Como pedir que os jovens deem uma opinião sobre o trabalho de um ícone da literatura sem conhecer a época e o local em que viveu, a sociedade de que fazia parte e as influências que seu trabalho sofreu? Uma boa aula introdutória é capaz de envolver a sala e instigar todos a pesquisar mais sobre o escritor e a ler vários de seus textos.
- Sistematizar conteúdos já trabalhados. Funciona bem nas aulas de Matemática, por exemplo, quando as crianças já fizeram atividades de cálculos ou participaram de jogos e são capazes de compreender um conceito, como o de subtração. Muito diferente, portanto, de introduzir o conteúdo escrevendo no quadro uma definição dele.
- Retomar conceitos não compreendidos. Se após uma avaliação fica constatado que muitos na sala não entenderam um assunto, a aula expositiva se transforma em opção para revisar e refletir sobre os erros cometidos. A estratégia é útil em todas as áreas.
Conclusão
Minha escolha foi pela identificação em aulas que tive em minha infância e que para mim tiveram bons resultados por conta do interesse e facilidade do professor em sua didática, porem independentemente do nível em que se leciona, é preciso se preocupar sempre com o que vem após a aula expositiva dialogada. Mesmo que ela tenha sido bem planejada, contado com variados recursos e abordado informações relevantes, o trabalho não está concluído. É impossível garantir que os estudantes compreendam sempre tudo o que é exposto, como em qualquer outra situação de comunicação.
Referências Bibliográficas: 
https://novaescola.org.br/
https://brasilescola.uol.com.br
https://repositório.ufsc.br
https://posgraduando.com/as-diferencas-entre-aulas-expositivas-e-aulas-dialogadas/
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/aula-expositiva-dialogada.htm

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