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OS BENEFÍCIOS DA ARGILA E ÓLEOS ESSENCIAIS NO TRATAMENTO FACIAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Sandra Crestani Afecções Faciais, Argila, Argiloterapia, Óleos Essencias, Tipos De Pele Argila, Artigos Andressa Pereira de Souza* Greice Kelly Batista Ferreira de Azevedo* Isabela Cristina de Castro Romaniow* Tatiana de Souza das Neves* Priscila Gritten Sieben** **Discente do curso Superior de Tecnologia Estética e Cosmética. Centro Universitário UNIOPET. **Docente do curso de Tecnólogo em Estética e Cosmética – Centro Universitário UNIOPET. Mestre em Ciências Farmacêuticas – Universidade Federal do Paraná Autor correspondente: prigsieben@hotmail.com RESUMO A argila é formada por minerais como sílica, magnésio, alumínio, cálcio, sódio, potássio, ferro, titânio e água. Existem várias cores de argila, o que as diferenciam é a quantidade de minerais e oligoelementos encontradas em cada uma. Através de uma boa anamnese e com o conhecimento sobre o campo de atuação das argilas, diagnosticamos a disfunção cutânea e o tratamento adequado compatível. O óleo essencial é uma substância volátil concentrada e sintetizada por meio de espécies vegetais, a partir da energia solar. É extraído pela destilação de plantas aromáticas ou casca de frutas cítricas, sendo composto por elementos orgânicos. Cada óleo essencial assim como a argila desempenha uma função diferente na pele; por isso a importância do estudo sobre as propriedades e aplicações da argila associada a alguns óleos essenciais para diferentes tipos de pele (alípica, lipídica, normal, mista e sensível) e para algumas afecções (melasma, acne, rosácea, rugas). Palavras chaves: Argiloterapia, óleos essenciais, tipos de pele e afecções faciais. Key words: clay therapy, essential oils, skin types and facial disorders. INTRODUÇÃO A utilização da argila e óleos nos tratamento estéticos, técnica conhecida como geoterapia, que tem a sua origem da junção das palavras gregas “geo” que significa terra e “terapia” que significa “método de tratamento”, neste sentido, a referida técnica se utiliza de propriedades naturais no tratamento terapêutico e estético. Não é possível precisar a data do inicio da referida técnica, no entanto, a argila era amplamente utilizada na Grécia, cerca de 400 a. C., pelo médico Hipócrates, conhecido como “pai da medicina” que buscava a cura de enfermos a partir da argila combinado com outros elementos naturais. Já Cleópatra, em meados de http://www.opet.com.br/faculdade/revista-estetica-cosmetica/index.php/2018/05/02/os-beneficios-da-argila-e-oleos-essenciais-no-tratamento-facial-uma-revisao-bibliografica/ http://www.opet.com.br/faculdade/revista-estetica-cosmetica/index.php/2018/05/02/os-beneficios-da-argila-e-oleos-essenciais-no-tratamento-facial-uma-revisao-bibliografica/ http://www.opet.com.br/faculdade/revista-estetica-cosmetica/index.php/2018/05/02/os-beneficios-da-argila-e-oleos-essenciais-no-tratamento-facial-uma-revisao-bibliografica/ http://www.opet.com.br/faculdade/revista-estetica-cosmetica/index.php/author/sancbio/ http://www.opet.com.br/faculdade/revista-estetica-cosmetica/index.php/tag/afeccoes-faciais/ http://www.opet.com.br/faculdade/revista-estetica-cosmetica/index.php/tag/argila/ http://www.opet.com.br/faculdade/revista-estetica-cosmetica/index.php/tag/argiloterapia/ http://www.opet.com.br/faculdade/revista-estetica-cosmetica/index.php/tag/oleos-essencias/ http://www.opet.com.br/faculdade/revista-estetica-cosmetica/index.php/tag/tipos-de-pele/ http://www.opet.com.br/faculdade/revista-estetica-cosmetica/index.php/category/argila/ http://www.opet.com.br/faculdade/revista-estetica-cosmetica/index.php/category/artigos-de-estetica-e-cosmetica/ 50 a. C, dentre outras técnicas estéticas, formulava uma mascara composta por argila, leite, mel e pepino (AMORIM; PIAZZA, 2010). Sendo assim, a argila atrelada a plantas e água, tem sido desde a antiguidade, um dos elementos da natureza mais utilizados para fins terapêuticos e estéticos (DINIZ, 2009). No aspecto químico, a argila é uma miscelânea de minerais terrosos, que apresentam uma granulometria muito pequena e quando umedecida com água e aplicada à pele, forma uma mistura com certa plasticidade (ROCHA, SUAREZ, GUIMARÃES, 2014). Associada a argila, conforme já mencionado, se faz necessário à utilização de outros compostos naturais, como os óleos essenciais que enriquecem o tratamento aumentando a velocidade e a eficácia. Óleo essencial é um liquido de baixa viscosidade, não apresenta oleosidade como qualquer outro óleo, é extraído pela destilação de plantas, sementes ou cascas de frutas. São lipossolúveis, e sua molécula é bem menor do que a molécula da água, origina – se no ambiente intracelular das plantas (PEREIRA, 2013, C). Neste sentido, a partir de bibliografias, o presente trabalho tem por objetivo descrever os benefícios da argiloterapia, delimitar os tipos de argilas e óleos essenciais, demonstrando suas funções fisiológicas, bem como as indicações específicas a cada tipo de pele e algumas afecções cutâneas. MATERIAIS E MÉTODOS A metodologia utilizada para o desenvolvimento do presente trabalho de conclusão de curso partiu de pesquisa bibliográfica em livros e em artigos científicos, permeadas por reflexões da área da estética sobre argiloterapia, óleos essenciais, pele e afecções faciais. As bases de dados bibliográficas têm como conteúdo referências de artigos no google acadêmico e Scielo, publicações governamentais, livros, bibliografias médica dermatológica e algumas publicações especificas da analise química e mineral dos temas abordados no presente trabalho. Foram utilizadas como fonte de pesquisa as seguintes palavras-chave: argila, argiloterapia, óleos essenciais, pele, afecções faciais, acne, rosácea, melasma e rugas. A partir dos textos acima mencionados, foi possível traçar associações entre os tipos de argilas e óleos essenciais com as afecções e tipos de pele abordados. Os dados de pesquisa foram encontrados no período de 2005 á 2016. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Argiloterapia Argiloterapia ou geoterapia tem origem da junção das palavras gregas “geo” que significa terra e “terapia” que significa “método de tratamento”. A técnica se utiliza de propriedades naturais no tratamento terapêutico e estético. Não é possível precisar a data do inicio da utilização da argila, no entanto, a argila já era citada na Grécia, cerca de 400 a. C., pelo médico Hipócrates, conhecido como “pai da medicina”. Ele buscava a cura de enfermos a partir da argila combinado com outros elementos naturais. Cleópatra, em meados de 50 a. C, dentre outras técnicas estéticas, formulava uma máscara composta por argila, leite, mel e pepino (LOPES; MEDEIROS, 2013). Sendo assim, a argila atrelada a plantas e água, tem sido desde a antiguidade, um dos elementos da natureza mais utilizados para fins terapêuticos e estéticos (DINIZ, 2009). Composição Química da Argila Para entender as propriedades da argila é de fato muito importante que o profissional conheça sua composição, pois é devido a essas substâncias que a argila se tornou uma ótima aliada nos tratamentos estéticos (AMORIM; PIAZZA, 2010). Segundo o serviço geológico do Paraná, argila é um material natural, na sua composição encontramos pequenas partículas de ferro e silicatos de alumínio, contém também elementos alcalinos, terrosos, magnésio, cálcio, potássio e sódio (MINEROPAR, 2016). Neste sentido, a argila é um mineral terroso, que apresentam uma granulometria muito pequena (2 µm) e quando umedecida com água, forma uma mistura com certa plasticidade (ROCHA; SUAREZ; GUIMARÃES, 2014). Em relação às cores, estas dependem de vários fatores, entre eles a composição química, o índice de refração da luz e a estrutura cristalina (LOPES; MEDEIROS, 2013). Os principais elementos de sua composição são: Alumínio: atua na firmeza da pele, no clareamento e na cicatrização. Silício:atua na hidratação, na limpeza, desinfecção. Ferro: atua na respiração celular. Magnésio: atua na neocolagênese e hidratação do tecido. Manganês: atua como antialérgico, cicatrizante. Sódio e potássio: atua na hidratação (AMORIM; PIAZZA, 2010). “As propriedades normalizadoras das argilas devem-se às trocas energéticas, iônicas e radiônicas exercidas pelos elétrons livres existentes nos minerais de sua composição” (ABEL, 2009). Quase todas são ativadoras do metabolismo, absorventes, bactericida, antisséptica, analgésica e cicatrizante (LIMAS; DUARTE, 2010). Os efeitos da argila acontecem pelo enrijecimento e contração das máscaras, tornando evidente suas propriedades de acordo com a sua composição química (SOUZA; JUNIOR, 2009). As argilas são amplamente utilizadas em procedimentos estéticos, e, conforme adiante será exposto, existem vários tipos de argilas e cada uma atende uma finalidade específica (ABEL, 2009). Sendo as mais relevantes às argilas verdes, brancas, pretas, amarelas, vermelhas, rosas e marrons (LIMAS; DUARTE, 2010). TIPOS DE ARGILAS Para a argila branca encontra- se os seguintes componentes: alumínio (Al) – CFC; óxido de magnésio (MgO) – HC; óxido de cálcio (CaO) – CFC; enxofre (S) – ortorrômbica; ferro (Fe) – CCC; boro (B) – romboédrica; potássio (K) – CCC; cálcio (Ca++)– CFC; silício (Si) – cúbica; e óxido de enxofre (SO3) (TOYOKI; OLIVEIRA, 2015). Por possuir elevada quantidade de alumínio, desempenha a propriedade cicatrizante. Além do óxido de silício, que possui acentuada importância no estimulo de colágeno e elastina da pele (AMORIM; PIAZZA, 2010). Atua como anti- inflamatório devido à presença de manganês e magnésio em peles acneicas e dentre as demais argilas, é a que menos resseca a pela (ABEL, 2009). Na argila vermelha encontra- se os principais elementos: óxido de magnésio (MgO) – HC; sódio (Na) – CCC; óxido de ferro (Fe2O3) – CCC; óxido de cobre (CuO) – CFC; óxido de potássio (K2O) – CCC; ferro (Fe) – CCC; cobre (Cu) – CFC e cromo (Cr) – CCC (TOYOKI; OLIVEIRA, 2015). A argila vermelha é rica em óxido de ferro e cobre que atua na respiração celular, evitando assim a desidratação, a falta de elasticidade e o envelhecimento precoce (SOUZA; JUNIOR, 2009). Considerando a estética facial, possui ação reguladora do fluxo sanguíneo, apresentando propriedade tensora, promovendo suavidade para peles com presença de rosáceas e telangiectasias sendo assim, é indicada para peles mais sensíveis (AMORIM; PIAZZA, 2010 A argila rosa uma mistura de argila branca, com argila vermelha. Os componentes presentes na argila rosa, com suas respectivas estruturas cristalinas, são: óxido ferroso (Fe) – CCC; sódio (Na) – CCC e óxido de cobre (Cu) – CFC (TOYOKI; OLIVEIRA, 2015). Utilizada como calmante e antioxidante, possui propriedades que permitem realçar o brilho da pele e sua maciez, além de tonificar e possibilitar maior elasticidade (AMORIM; PIAZZA, 2010). Promove assepsia profunda na pele, prevenindo o envelhecimento, indicado para peles maduras. Além disso confere suavidade (ECYCLE, 2016). A argila amarela é formada pelos seguintes elementos: cálcio (Ca++) – CFC; cobre (Cu) – CFC; manganês (Mn) – cúbica; ferro (Fe) – CCC; magnésio (Mg) – HC e potássio (K) – CCC (TOYOKI; OLIVEIRA, 2015). Rica em potássio e silício atua como remineralizante do colágeno, tem papel determinante na nutrição e na reconstituição celular, retardando e contribuindo no processo de antienvelhecimento cutâneo (TERRAMATER, 2016), sendo indicada para tonificar a pele após exposição solar (TOYOKI; OLIVEIRA, 2015). Possui ótimo efeito tensor, hidratando e reduzindo a inflamação da pele, sem contar a melhora na circulação sanguínea (SOUZA; JUNIOR, 2009). A argila preta apresenta os principais componentes: alumínio (Al) – CFC; titânio (Ti) – HC, magnésio (Mg) – HC; zinco (Zi) – HC; ferro (Fe) – CCC e enxofre (S) – ortorrômbica (TOYOKI; OLIVEIRA, 2015). Obtida de grandes profundidades por este motivo é raramente encontrada pura. É uma argila rara que além de apresentar ação anti- inflamatória, possui capacidade cicatrizante, antitóxica e antitumoral. (AMORIM; PIAZZA, 2010), além disto, ativa a circulação e contribui para a renovação celular (ABEL, 2009). Além da utilidade na indústria cosmética, em razão de sua composição química, pode ser utilizada também para o tratamento de doenças de origem inflamatória e problemas ósseos (SOUZA; JUNIOR, 2009). Na argila verde os principais componentes são: óxido de sódio (Na2O) – CCC; zinco (Zn) – HC; monóxido de potássio (K2O) – CCC; óxido de alumínio (Al2O3) – CFC; magnésio (Mg) – HC; manganês (Mn) – cúbica; cobre (Cu) – CFC; alumínio – (Al) CFC; silício (Si) – Cúbica; molibdênio – (Mo) – CCC; óxido de titânio (TiO2) – HC; lítio (Li++) – CCC; sódio (Na+) – CCC e potássio (K+) – CCC (TOYOKI; OLIVEIRA, 2015). É a mais tradicional entre todas as argilas, sua ação promove efeito tensor, purificadora e sebo regulador. Além de ser descongestionante, podendo ser utilizada como um esfoliante suave (AMORIM; PIAZZA, 2010). Por possuir ação absorvente e secativa, é indicada para peles oleosas e acneicas (SOUZA; JUNIOR, 2009) A argila roxa é rica em magnésio, sua ação induz a síntese do colágeno, tem efeito de bioeletroestimulação, promove a nutrição celular (TERRAMATER, 2016) A argila marrom é composta por ferro, silício, alumínio e outros oligoelementos. Atua ativando a circulação, tem ação reminerizante, adstringe e purificante (TERRAMATER, 2016). Em razão de sua pureza, é uma argila rara e tem como característica o efeito ativador da circulação, bem como contribui para a revitalização celular, além de atuar na elasticidade da pele, agindo contra a flacidez cutânea (SOUZA; JUNIOR, 2009). ÓLEOS ESSENCIAIS O Egito foi promissor e se destaca historicamente no uso de óleos essenciais. Inicialmente, os óleos estavam associados a rituais religiosos, mais tarde, passaram a ser utilizados no processo de mumificação e posteriormente, seu uso foi difundido na manufatura cosmética (NEVES, 2011). Óleos essenciais são substâncias voláteis, concentradas e sintetizadas pela energia solar (SOUZA; JUNIOR, 2009). É extraído por alguns métodos dentre eles a destilação de plantas aromáticas ou casca de frutas cítricas (PEREIRA, 2013, C). Muito embora sejam chamados de “óleo”, não são obrigatoriamente gordurosos, e diferenciam-se dos óleos vegetais por serem altamente voláteis e sua concentração em plantas frescas é de 75 a 100 vezes superior que em plantas secas (ANDREI; DEL COMUNE, 2005). As propriedades medicinais dos óleos essenciais se dão em decorrência da presença de princípios ativos que auxiliam no processo metabólico, regenerativo e antisséptico. Com exceção o músculo visual, todo o sistema do corpo pode ser tratado com óleos essenciais (PEREIRA, 2013, C). Os óleos essenciais são compostos por elementos orgânicos como carbono, oxigênio e hidrogênio, que formam moléculas de álcoois, aldeídos, ésteres, óxidos, cetonas, fenóis, hidrocarbonetos, ácidos orgânicos, compostos orgânicos nitrogenados e sulforados e terpenos (ANDREI; DEL COMUNE, 2005). A seguir encontra-se a quadro 1 com os principais componentes químicos presentes nos óleos essenciais: Quadro 1 – Componentes químicos dos óleos essenciais Fonte: Adaptação: ANDREI; DEL COMUNE, 2005. TIPOS DE PELE A pele alípica, também denominada como seca, ou desidratada. Pois possui fraca produção de secreção sebácea. Os fatores para desencadear uma pele seca são: predisposição Ge nética, exposição a fatores agressivos ambientais, uso de cosméticos indevidos. Ela é opaca, sua coloração é branco acinzentado, sua elasticidade é reduzida, com tendência a linhas de expressão (GOECKING; et al, 2013) . A pele mista, caracteriza- se por apresentar oleosidade na zona T (queixo, nariz e testa), as demais regiões da face possuem característica seca ou normal(FERNANDES; BOMBASSARO; FRANÇA, 2009). A pele lipídica, também conhecida por pele oleosa, possui aumento na produção de sebo, assim ocorre a dilatação dos óstios (poros). Em decorrência surgem comedões. Seu aspecto é brilhoso, fatores que podem desencadear a oleosidade na pele são: alimentação, genético, hormonal, uso de produtos indevidos na pele (PEREIRA; KREUTZFELD; SILVA, 2011). A pele normal apresenta um equilíbrio na produção de sebo, o seu aspecto é suave, flexível, brilho natural, textura aveludada, hidratada a nível epidérmico e dérmico (RAMALHO; DINIZ; 2009). A pele sensível não é um tipo de pele em si, é uma condição que pode acometer pele seca, mista e oleosa, independente do sexo ou idade da pessoa. Ela reage com excesso aos estímulos, demonstrando se irritada, apresentando dor, rubor, calor, ressecamento (PEREIRA; KREUTZFELD; SILVA, 2011). AFECÇÕES FACIAIS A acne é a inflamação dos folículos polissebáceos, devido ao acumulo de secreção. É multifatorial, podendo ser genético, hormonal, alteração da flora bacteriana, inflamação envolvendo imunidade. Acomete pessoas na fase da adolescência no inicio da puberdade, principalmente homens devido a influência hormonal, cessando a patologia ao final da adolescência, porém em alguns casos podem se prolongar ate a fase adulta (PEREIRA, 2013, b). Quanto mais severo o grau da acne maior será a sua lesão inflamatória, as quais podemos classificar em: Grau I: Acne comedoniana sem inflamação. Comedões fechados, abertos. Com apenas pápula; Grau II: Acne papulopustulosa. Pápulas e pústulas, com intensidade variável; Grau III: Acne nódulo cística. Comedões abertos e fechados, pústulas, pápulas, nódulos pseudocisticos; Acne conglobata IV: quadro mais severo, apresenta cicatrizes e secreção. Acne infantil ou neonatal:Apenas comedões abertos e fechados; Acne da mulher adulta: Afetam mulheres com tendência a hiperandrogenismo, ocorre a acne inflamatória, associada alopecia, seborreia, hirsutismo (NETO; CUCÉ; REIS, 2015). A Rosacéa é mutifatorial por fatores intrinsecos e extrinsecos, pré disposição genética , causando eritema (vermelhidão) sensibilidade.Possui tanto mecanismos neurais quanto agentes humorais circulantes, envolvendo a angiogênese produzindo o aumento do fluxo sanguíneo na derme superficial. Pode estar associada com pápula, pústula, telangectasia. Ocorre em pessoas com media idade. O tratamento da rosácea não é curativo, é apenas para amenizar o eritema. (KEDE; SABATOVICH, 2009). Existem três tipos de rosácea: Rosácea eritêmato-telangectasica: Eritema associado com vasos tortuosos (aparentes) desencadeiam por estresse emocional, ingestão de bebidas alcoólicas, bebidas quentes, exercícios físicos, alteração da temperatura; Rosácea pápulo-postulosa: Aparecimento de pápulas e pústulas, em geral ocorre em mulheres entre 35 e 45 anos. Devido a fatores hormonais; Rosácea ocular: Geralmente associada a conjuntivite, ocorre sensibilidade a luz, queimação local e prurido podem preceder a um quadro generalizado (MONTEIRO, 2013). O melasma são manchas escuras ou acastanhada, classificam por superficiais e profundas. Atingem principalmente mulheres. Em períodos de gestação é denominado cloasma gravídico. A causa do melasma é genético, raciais, hormonais, exposição solar e iluminação artificial (PEREIRA, 2013, b). As rugas são principal efeito do envelhecimento, consequência do processo fisiológico, a fatores intrínsecos e extrínsecos. O colágeno com o passar do tempo vai enrijecendo e as fibras elásticas vão pendendo a força, as trocas gasosas vão diminuindo , causando a desidratação tecidual. As rugas podem ser superficiais (desaparecem com o estiramento da pele) e profundas (permanecem mesmo estirando a pele). Com a classificação em estáticas (decorrente a repetição do movimento), dinâmicas (só aparecem com a mímica facial) e gravitacionais (associada à ptose tissular) (SOUZA; et al , 2007). DISCUSSÃO UTILIZAÇÃO DE ARGILA E ÓLEOS ESSENCIAIS PARA TIPOS DE PELE E AFECÇÕES Com base no que foi exposto, segue na quadro 2 descrição de propriedades terapêuticas e indicações das principais argilas utilizadas na área estética. Quadro 2 – Propriedades terapêuticas das principais Argilas Fonte: Adaptação de ABEL, 2009 – AMORI; PIAZZA, 2010 – ECYCLE, 2016 – SOUZA; JUNIOR, 2009; TERRAMATER, 2016 e TOYOKI; OLIVEIRA, Com bases nas pesquisas realizadas, foi possível sugerir alguns tratamentos como: Para acne podemos utilizar a argila branca, preta e verde. Pois tem efeito seborreguladores, secativos, antiinflamatórios e cicatrizantes; Para rosácea sugerimos o protocolo com argila vermelha, marrom e amarela. Devido seus componentes terem ação de regulação do fluxo sanguíneo; Para o melasma deve ser utilizada a argila amarela, pois reduz a inflamação da pele causada pelo sol, evitando manchas; Para as rugas, podem ser utilizadas as argila roxa, preta, amarela, rosa, ou branca, devido seus fatores terem ação que estimula a síntese do colágeno e elastina, promovendo efeito tensor, nutrindo e renovando as células da pele; Para pele Lipídica, sugere-se o protocolo com argila verde ou marrom devido seu efeito seborregulador, adstringente e purificante; Para pele alípica, pode ser utilizada a argila vermelha, pois promove a hidratação; Para a pele sensível, sugere-se a utilização da argila vermelha, pois auxilia na respiração celular, promovendo É possível criar diversos tratamentos individualizados a partir da junção da argila com óleos essenciais. Segue o quadro 3 de alguns óleos essenciais com suas determinadas propriedades : Quadro 3 – Propriedades terapêuticas de alguns Óleos Essenciais Fonte: Adaptação de PEREIRA, 2013 (C) / SOUZA; JUNIOR, 2009. Para acne pode ser utilizado o óleo essencial de alecrim, citronela, melaleuca, pois revitaliza os tecidos, é antisséptico, antimicrobiano e seborregulador. Associada a argila branca, preta e verde; Para rosácea sugere-se o óleo essencial de lavanda e pêssego, pois possui efeito relaxante e é vasoconstrutor. Associada a argila vermelha, marrom e amarela; Para o melasma utiliza-se o óleo essencial de tomilho ou laranja doce, pois agem no excesso de melanina dando o efeito clareador. Associada a argila amarela; Para as rugas, sugere-se o protocolo de tratamento com óleo essencial de manga, pois promove a nutrição. Associada a argilas roxa, preta, amarela, rosa, ou branca; Para pele lipídica utiliza-se óleo essencial de eucalipito e melaleuca, pois age contra o excesso de oleosidade. Associada a argila verde ou marrom; Pele alípica utiliza-se óleo essencial de manga, promove a nutrição. Associada a argila vermelha; Para pele sensível, sugere a utilização do óleo essencial de lavanda pois promove o relaxamento da pele. Associada a argila Antes de começar o tratamento deve se analisar o tipo de pele para escolher a melhor argila e óleo essencial para cada caso, por isso é importante fazer a ficha de anamnese. Não aplicar argilas e óleos essenciais em feridas abertas, queimaduras, micoses ou qualquer tipo de dermatite. Não é comum ocorrer quadros alérgicos, mas no caso de ocorrer lavar em água corrente abundantemente e procurar assistência médica (PEREIRA, 2013, A). Segundo AMORIM; PIAZZA, 2010 o protocolo geral para a utilização da argila facial consiste: para começar o tratamento e importante higienizar a pele, para retirada das sujidades. Iniciando com o sabonete especifico para cada tipo de pele. Em seguida deve-se fazer uma esfoliação com a finalidade de retirar o excesso de células mortas. Após a esfoliação, deve ser preparada a mistura de argila com óleos essenciais, em caso de argila em pó deve ser misturada com água purificada ate obter uma pasta, utilizar duas gotas de óleo essencial. Após a preparação da mistura, aplica-se com um pincel sobre a face, evitando a áreados olhos e da boca. Deixar agir por vinte minutos. Em seguida, retirar com agua ou demaquilante, passando um tonico para equilibrar o pH da pele posteriormente. E finalizar com um hidratante e protetor solar próprio para cada tipo de pele. CONCLUSÃO Devido a inúmeros tratamentos faciais, com aparelhos modernos, massagem, ácidos, laser e até mesmo cirurgia plástica esquecemos de tratamentos milenares e naturais como a argiloterapia e o uso de óleos essências naturais que possuem eficácia tal como os referidos tratamentos estéticos. Tais tratamentos trazem diversos benefícios à pele, sendo que, existe um protocolo para cada tipo de patologia cutânea, com poucas contra indicações e acessíveis a todos, devido a sua disposição na natureza. A partir do desenvolvimento do presente trabalho, foi possível constatar que as argilas trazem resultados muito satisfatórios quando utilizadas em tratamentos estéticos, por ser um produto natural e de fácil acesso, o que justifica sua popularidade. Existem muitos tipos de argila, cada tipo apresenta uma composição de minerais diferentes com propriedades que regeneram a função epitelial e com um elemento de destaque em sua composição o qual confere ás argilas diferentes colorações e é responsável por diferentes propriedades terapêuticas. Sua capacidade é elevada de absorção de sujidades, oleosidade, de fazer trocas metabólica que auxiliam na eliminação de toxinas. Por este motivo, é muito importante que o profissional que utiliza esta linha natural conheça a composição de cada uma delas antes de usá-las, a fim de evitar efeitos não desejados e poder utilizar e desfrutar dos benefícios que a argila oferece nos tratamentos. De outro norte, os óleos essenciais, melhoram a aparência, dão luminosidade, hidratação, sendo eficazes no combate ao envelhecimento precoce, grande preocupação da população, além de afecções como : Acne ; Rosácea; Melasma; Rugas . Com a argiloterapia atrelada ao uso de óleos essenciais, é possível desenvolver protocolos para cada tipo de pele e patologia, no presente estudo. REFERÊNCIAS ABEL, Albori. Caracterização de Argilas para uso em Saúde e Estética. 2009. Disponível em:<http://www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/000040/000040D1.pdf.>. Acesso em: 02 de novembro de 2016; AMORIM, Monthana Ima, PIAZZA, Fátima Cecília Poleto. Uso das argilas na estética facial e corporal. 2010. 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