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Univer
PRINCIPAIS PRAGAS DE ESPECIES FLORESTAIS
COCHONILHA (Coccus viridis e Coccus africanus) 
 Cochonilha pertence a ordem Hemiptera e a família Coccidae possuem coloração verde e forma oval, com 2 a 3 mm de comprimento fixam-se em ramos e folhas, principalmente nas nervuras. São insetos sugadores que atacam e se instalam na parte aérea da planta, os danos causados pelo sugamento da seiva, acarreta o enfraquecimento da planta. Existem outras espécies de cochonilhas, entre elas estão: Saissetia coffeae e Plaanococcus citrios métodos de controle podem ser biológicos, com inimigos naturais como joaninhas e parasitoides como microhimenópteros e controle químico, fazendo-se pulverizações de Diazinom – 600 g/l – formulação concentrado emulsionável (CE) – 150 ml para 100 litros de água ou Mefosfolam. 
MOSCA-BRANCA (Bemisita tabaci) 
Mosca-branca ou piolho-das-plantas pertencente à família Aleyrodidae é uma das pragas mais conhecidas do mundo e está presente em praticamente em todas as regiões agrícolas. Segundo GOULART et al., (2013), os danos causados pela mosca-branca são sucção de seiva que enfraquece as plantas, o deposito de toxinas que provocam crescimento desuniforme dos tecidos vegetais, além da transmissão de vírus. A mosca-branca é a principal praga de viveiros no município de Paragominas, Estado do Pará, principalmente devido a proximidade com plantios de soja, que é uma planta hospedeira da praga. O método de controle é físico com o uso de armadilhas adesivas na cor amarela (principalmente com o intuito de monitoramento da praga) e também podem ser utilizados produtos microbianos já disponíveis no mercado à base do fungo Beauveria bassiana. Destaca-se que não existem formulações químicas (sintéticas) registradas para o controle químico em viveiros (apesar de já existirem dezenas para culturas agrícolas). 
PULGÃO (Schizaphis graminum) 
Os pulgões ou afídeos (Família Aphididae) são insetos sugadores, chegam ao tamanho máximo de cinco milímetros de comprimento, vivem em climas tropicais se
reproduzem por partenogênese, e geram somente fêmeas deste modo sua reprodução é bastante acelerada onde uma mãe gera vinte réplicas iguais a ela por dia. Os danos causados pelos pulgões as plantas são pela sucção continua de seiva e produção de honeydew, uma substância açucarada e pegajosa que favorece o desenvolvimento de um fungo preto conhecido como fumagina, que cobre as folhas e reduz a fotossíntese da planta, além de injetarem substâncias toxicas que fazem estragos nas plantas e também transmitem doenças de uma planta para outra. Sobre os métodos de controle, não existem produtos registrados para o controle dessa praga em viveiros florestais. 
 
MOSCA MINADORA (Liriomyza spp.) 
Mosca pequena (Figura 1D) que pertence a ordem díptera e a família Liriomyzidae
põe ovos na parte interna do tecido foliar de onde nascem larvas que se locomovem por
dentro das folhas, formando galerias por isto é conhecida como moscas minadoras ou larvas minadoras. O ataque é ocasionado pelas larvas, que abrem galerias em forma de serpentina entre a epiderme superior e a inferior das folhas (parênquima foliar), resultando em lesões esbranquiçadas. De acordo com COSTA et al., (2011) o controle da mosca minadora em viveiros florestais é basicamente químico com pulverização de Deltametrina, na dosagem de 300 ml/100 litros de água. 
VESPA DA MADEIRA (sílex noctilio) 
Pertencente a ordem Hymenoptera, os machos adultos são de tamanhos variados (entre 1 a 3,5cm) e de coloração azul metálica. Os machos adultos possuem do 3° ao 7° segmento, marrom-alaranjado. No 3° segmento uma pequena mancha dorsal atinge ate a sua metade. As femeas possuem o ovopositor em forma de ferrão, que atinge até 2 cm de comprimento. As larvas são cilíndricas e de coloração esbranquiçada, apresentam 3 pares de pernas torácicas vestigiais, mandíbulas denteadas, escuras e um espinho supra anal. Nos meses de verão as femeas procuram as arvores debilitadas em pé, e ai, de cima para baixo iniciam a postura chegando a fazer 240 posturas de 2 ovos por vez juntamente com uma excreção contendo esporos do fungo siombionte Amylostereum aerolatum (serve de alimento para a larva). Mata a arvore e acelera a deterioração da madeira. O controle é preventivo, evitando a presença de arvores estressadas, moribundas, ou injuriadas. Existe também o controle biológico 
SERRA-PAU (Oncideres impluviata) 
Coleoptero, da família Cerambycidae, os adulto possuem cor pardo-amarelada, com pubescência acizentada. Os élitros apresentam manchas amarelas em toda a superfície e pernas pretas brilhantes, apresentam forte dimofirsmo sexual, sendo que a principal característica encontra-se nas antenas do macho, que são mais longas que o corpo, adultos medem de 13 a 20mm e as de 4 a 6mm. Ataca principalmente espécies do gênero Acacia, podendo matar espécies menores que 4 anos, as plantas mais velhas recuperam-se, mas ficam com a forma típica de forquilha. A eliminação se dá cortando os ramos afetados, ou a coleta de adultos através de frascos caça-moscas com orifícios maiores contendo melaço 10%. Existe controle biológico com os seguintes inimigos naturais de larvas: himenópteros das famílias Eurytomidae, Formicidae e coleópteros da família Ostomidae. 
LAGARTA-ROSCA(Agrotis ípsilon), 
Lepidóptera da família Noctuidae, possui adultos geralmente da cinza-escura, apresentando as asas anteriores cinza-escuras e as posteriores claras, quase transparentes. As antenas são filiformes ou levemente pectinadas, e possui tamanho variando entre 40 a 45mm. As lagartas geralmente são de cor cinza com 3 faixas claras interrompidas em muitos pontos ao longo do corpo, a cabeça e escuro e o corpo é robusto, cilíndrico e liso, chegam a medir 50mm de comprimento. Depois do 3º instar, passam o dia enroladas próximos as plantas, geralmente enterradas na camada superficial do solo saindo a noite para se alimentar das hastes ou caules tenros. A duração da fase larval dura em média 21 dias, findos o quais a lagarta se transforma em pupa do solo, permanece nesse estagio por 14 dias quando emerge como adulto. As lagartas causam danos graves em viveiros, sendo que os maiores prejuízos ocorrem nas primeiras semanas após a germinação, quando uma lagarta é capaz de cortar dezenas de mudinhas em uma só noite. Uma técnica de controle e a catação manual, podendo ser usado além do químico Carbaril em solução de pó molhado, o controle biológico através da bactéria bacillus thuringiensis.

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