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2. O Conceito Jurídico-Econômico de Tributo

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Professor Doutor Flávio Galvão
QUADRO SINÓTICO
CONCEITO JURÍDICO-ECONÔMICO DE TRIBUTO
1. Conceito de Tributo
1.1. Art. 3º do CTN
· O Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172/66), foi recepcionado pela atual Constituição como norma jurídica de status de Lei Complementar, ainda que alguns de seus dispositivos não foram recepcionados pela CF/88, conferindo-se a ele o grau de norma geral em direito tributário, nos termos do art. 146, III, a, da CF. 
· O tributo como objeto da relação jurídica tributária. A importância desse estudo convém pela perspectiva do intérprete em não confundir o dever de recolher dinheiro aos cofres públicos submetidos à legislação tributária, com outros comportamentos idênticos, mas, que estão disciplinados por outros ramos do direito. 
· Por exemplo, o dever de recolher o valor relativo ao seguro obrigatório dos veículos automotores, que muitos cidadãos confundem como sendo um dever imposto pela legislação tributária, eis que cobrado conjuntamente com o IPVA, mas que com tributo não se confunde.
· O tributo como objeto da relação jurídica tributária na eleição do comportamento humano que é voltado ao recolhimento de dinheiro aos cofres públicos.
· Tributo é uma prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela possa se exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
	1.1.1. Prestação Pecuniária Compulsória
· Prestação como relação obrigacional de fazer algo do contribuinte (devedor) - pagamento em dinheiro - em relação ao Fisco (credor).
· Irrelevância da vontade. Princípio Constitucional da Legalidade Tributária: art. 150, I da CF.
· Pagamento em dinheiro. O direito tributário brasileiro desconhece o pagamento do tributo in natura, ou seja, pagamento de tributo por meio da entrega de mercadorias ou produtos, como também o pagamento do tributo in labore (pagamento de tributos pelo trabalho do contribuinte à entidade tributante).
Art. 162. O pagamento é efetuado:
I - em moeda corrente, cheque ou vale postal;
II - nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo mecânico.
§ 1º A legislação tributária pode determinar as garantias exigidas para o pagamento por cheque ou vale postal, desde que não o torne impossível ou mais oneroso que o pagamento em moeda corrente.
§ 2º O crédito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate deste pelo sacado.
§ 3º O crédito pagável em estampilha considera-se extinto com a inutilização regular daquela, ressalvado o disposto no artigo 150.
§ 4º A perda ou destruição da estampilha, ou o erro no pagamento por esta modalidade, não dão direito a restituição, salvo nos casos expressamente previstos na legislação tributária, ou naquelas em que o erro seja imputável à autoridade administrativa.
§ 5º O pagamento em papel selado ou por processo mecânico equipara-se ao pagamento em estampilha.
OBS (1): A dação em pagto: Inc. XI, do art. 156 do CTN, conforme a Lei Complementar nº 104/2001. Caso de Extinção do Crédito Tributário. Exemplos: Decreto do Município de São Paulo nº 42.095 de 12.06.02, que regulamenta a Lei nº 13.259 de 28.12.01, pelo qual o devedor de tributos municipais, cujos créditos estejam inscritos na divida ativa, poderão quitá-los com o oferecimento de bens imóveis em dação de pagamento de tributos.
 Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
 XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.  (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001)
OBS (2): A penhora de bens na Execução Fiscal para pagamento do débito tributário.
1.1.2. Não Decorrente de Sanção por Ato Ilícito
· Explicação do conceito de sanção.
· Explicação do conceito de ato ilícito.
· Tributo não decorre de multa.
· Conceito positivo de tributo: o tributo decorre da previsão em lei de um fato da realidade, que se e quando acontecido, faz nascer a obrigação de um sujeito de direito de pagá-lo. Exemplo: a hipótese de incidência do IPVA.
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
Princípio jurídico do non olet (o dinheiro não tem cheiro). Nomenclatura surgida em Roma, quando determinado Imperador instituiu um imposto pelo uso da latrina (banheiros públicos). Questionado pelo seu filho sobre a origem de um tributo proveniente de local tão sujo, o Imperador determinou que seu filho buscasse uma parte do dinheiro recolhido e o mandou cheirar afirmando: “Está vendo meu filho, non olet (não cheira)”.
Conteúdo jurídico consagrado no STF no HC nº 77.530/RS, com a seguinte ementa: Sonegação fiscal de lucro advindo de atividade criminosa: "non olet". Drogas: tráfico de drogas, envolvendo sociedades comerciais organizadas, com lucros vultosos subtraídos à contabilização regular das empresas e subtraídos à declaração de rendimentos: caracterização, em tese, de crime de sonegação fiscal, a acarretar a competência da Justiça Federal e atrair pela conexão, o tráfico de entorpecentes: irrelevância da origem ilícita, mesmo quando criminal, da renda subtraída à tributação. A exoneração tributária dos resultados econômicos de fato criminoso - antes de ser corolário do princípio da moralidade - constitui violação do princípio de isonomia fiscal, de manifesta inspiração ética.
TRIBUTÁRIO. APREENSÃO DE MERCADORIAS. IMPORTAÇÃO IRREGULAR. PENA DE PERDIMENTO. CONVERSÃO EM RENDA. 
1. Nos termos do Decreto-lei nº 37/66, justifica-se a aplicação da pena de perdimento se o importador tenta ingressar no território nacional, sem declaração ao posto fiscal competente, com mercadorias que excedem, e muito, o conceito de bagagem, indicando nítida destinação comercial.
2. O art. 118 do CTN consagra o princípio do "non olet", segundo o qual o produto da atividade ilícita deve ser tributado, desde que realizado, no mundo dos fatos, a hipótese de incidência da obrigação tributária.
3. Se o ato ou negócio ilícito for acidental à norma de tributação (= estiver na periferia da regra de incidência), surgirá a obrigação tributária com todas as conseqüências que lhe são inerentes. Por outro lado, não se admite que a ilicitude recaia sobre elemento essencial da norma de tributação.
4. Assim, por exemplo, a renda obtida com o tráfico de drogas deve ser tributada, já que o que se tributa é o aumento patrimonial e não o próprio tráfico. Nesse caso, a ilicitude é circunstância acidental à norma de tributação. No caso de importação ilícita, reconhecida a ilicitude e aplicada a pena de perdimento, não poderá ser cobrado o imposto de importação, já que "importar mercadorias" é elemento essencial do tipo tributário. Assim, a ilicitude da importação afeta a própria incidência da regra tributária no caso concerto.
5. A legislação do imposto de importação consagra a tese no art. 1º, § 4º, III, do Decreto-Lei 37/66, ao determinar que "o imposto não incide sobre mercadoria estrangeira (...) que tenha sido objeto de pena de perdimento".
6. Os demais tributos que incidem sobre produtos importados (IPI, PIS e COFINS) não ensejam o mesmo tratamento, já que o fato de ser irregular a importação em nada altera a incidência desses tributos, que têm por fato gerador o produto industrializado e o faturamento, respectivamente.
7. O art. 622, § 2º, do Regulamento Aduaneiro (Decreto 4.543/02) deixa claro que a "aplicação da pena de perdimento" (...) "não prejudica a exigência de impostos e de penalidades pecuniárias".
8. O imposto sobre produtos industrializados tem regra específica no mesmo sentido (art. 487 do Decreto 4.544/02- Regulamento do IPI), não dispensando, "em caso algum, o pagamento do imposto devido".
9. O depósito que o acórdão recorrido determinou fosse convertido em renda abrange, além do valor das mercadorias apreendidas, o montante relativo ao imposto de importação (II), ao imposto sobre produtos industrializados (IPI), à contribuição ao PIS e à COFINS.
10. O valor das mercadorias não pode ser devolvido ao contribuinte, já que a pena de perdimento foi aplicada e as mercadorias foram liberadas mediante o depósito do valor atualizado. Os valores relativos ao IPI, PIS e COFINS devem ser convertidos em renda, já que a regra geral é de que a aplicação da pena de perdimento não afeta a incidência do tributo devido sobre a operação.
11. O recurso deve ser provido somente para possibilitar a liberação ao contribuinte do valor relativo ao imposto de importação.
12. Recurso especial provido em parte.
(REsp 984.607/PR, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/10/2008, DJe 05/11/2008)
PENAL. HABEAS CORPUS. ART. 1º, I, DA LEI Nº 8.137/90. SONEGAÇÃO FISCAL DE LUCRO ADVINDO DE ATIVIDADES ILÍCITAS. "NON OLET".
Segundo a orientação jurisprudencial firmada nesta Corte e no Pretório Excelso, é possível a tributação sobre rendimentos auferidos de atividade ilícita, seja de natureza civil ou penal; o pagamento de tributo não é uma sanção (art. 3º do CTN - "que não constitui sanção por ato ilícito"), mas uma arrecadação decorrente de renda ou lucro percebidos, mesmo que obtidos de forma ilícita (STJ: HC 7.444/RS, 5ª Turma, Rel. Min. Edson Vidigal, DJ de 03.08.1998). A exoneração tributária dos resultados econômicos de fato criminoso - antes de ser corolário do princípio da moralidade - constitui violação do princípio de isonomia fiscal, de manifesta inspiração ética (STF: HC 77.530/RS, Primeira Turma, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJU de 18/09/1998). Ainda, de acordo com o art. 118 do Código Tributário Nacional a definição legal do fato gerador é interpretada com abstração da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos (STJ: REsp 182.563/RJ, 5ª Turma, Rel. Min José Arnaldo da Fonseca, DJU de 23/11/1998).Habeas corpus denegado. (HC 83.292/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 28/11/2007, DJ 18/02/2008, p. 48)
· Indenização Civil Patrimonial e Moral: não incidência de imposto sobre a renda.
CUIDADO: Indenização p/ Lucros Cessantes, relativas ao pagamento de quantias pagas periodicamente, que tem por finalidade substituir os rendimentos que a vítima deixou de perceber em razão de invalidez ou morte: art. 39 do RIR – IN nº 15/2001, art. 5º, XXIV. INCIDÊNCIA DE IR.
OBS: Os Lucros Cessantes de natureza contratual, em face de indenização oriunda de produto defeituoso, que provoca perdas na atividade econômica exercida pelo consumidor.
· Indenização por Acidente de Trabalho não incidência de imposto sobre a renda.
· Indenização por Despedida (Multa FGTS) e Aviso Prévio relativo à Legislação Trabalhista não incidência de imposto sobre a renda.
· PDV: Súmula 215 do STJ: A indenização recebida pela adesão à programa de incentivo à demissão voluntária não está sujeita à incidência de imposto sobre a renda.
· Licença Prêmio (Após 05 (cinco) anos de efetivo exercício, o servidor terá direito à concessão de 03 (três) meses de licença prêmio por assiduidade, com direito à remuneração do cargo efetivo): Súmula 136 do STJ: O pagamento de licença-prêmio não gozada por necessidade de serviço não está sujeito ao imposto de renda.
· Férias não Gozadas e Pagas (10 dias p/ necessidade de serviço: art. 143 da CLT): Súmula 125 do STJ: O pagamento de férias não gozadas por necessidade do serviço não está sujeito à incidência do Imposto de Renda, como também a parcela de férias não gozadas, ainda que sem previsão por necessidade de serviço. Embargos de Divergência em RESP nº 515.148 (STJ).
· As férias proporcionais; 1/3 de férias e as férias e licenças prêmios convertidas em pecúnia por força de extinção do contrato do trabalho: não incidência de imposto sobre a renda. Embargos de Divergência em RESP nº 515.148 (STJ).
CUIDADO: Hora Extra; adicional de 1/3 sobre férias; adicional noturno; 13º salário; gratificação de produtividade e/ou participação nos lucros. INCIDÊNCIA DE IR.
· O Adicional de insalubridade aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. (Art. 189 da CLT). Verba Salarial. INCIDÊNCIA DE IR.
· O Adicional de Periculosidade, ou seja, as atividades ou operações, onde a natureza ou os seus métodos de trabalhos configure um contato permanente com substancias inflamáveis ou explosivos, em condição de risco acentuado. Exemplo: frentista de posto de combustível, operador em distribuidora de gás, etc. Verba Salarial. INCIDÊNCIA DE IR.
1.1.3. Instituído em Lei
· Consagração do princípio constitucional da legalidade tributária contido na CF de 88: art. 150, I: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.
· Conceito de Lei: norma geral e abstrata que vale para todos os cidadãos, que inova no ordenamento jurídico e é aprovada mediante processo legislativo específico previsto na Constituição de 88.
· Hierarquia das leis no ordenamento jurídico. Atos Normativos Primários e Secundários.
1.1.4. Cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada
· Cobrança obrigatória do crédito tributário.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.
· Tipos de lançamento: lançamento por homologação, de ofício e por declaração.
2. Os Tributos na Constituição Brasileira de 1988
2.1. União Federal
	2.1.1. Impostos:
· Imposto de importação: art.153, I
	Art. 153. Compete a União instituir impostos sobre:
 I - importação de produtos estrangeiros.
· Imposto de exportação: art.153, II
	Art. 153. Compete a União instituir impostos sobre:
II - exportação para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados.
· 
· Imposto de renda: art.153, III
	Art. 153. Compete a União instituir impostos sobre:
III - renda e proventos de qualquer natureza. 
· Imposto de produtos industrializados: art.153, IV
	Art. 153. Compete a União instituir impostos sobre:
IV – produtos industrializados.
· IPI incidente na importação de produtos industrializados: art. 153, IV, c.c. o art. 46 do CTN
Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador:
I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira;
· Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguros, ou relativas a títulos ou valores mobiliários: art.153, V
· Imposto sobre a propriedade territorial rural: art.153, VI
· Imposto sobre grandes fortunas: art.153, VII
· Imposto de competência residual: imposto novo: art.154, I
	Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição.
· Imposto Extraordinário de Guerra: art.154, II
	Art. 154. A União poderá instituir:
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, osquais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
OBS: O Governo brasileiro declarou guerra ao Eixo, em 31.08.1942, após o afundamento de seis barcos da marinha mercante em águas territoriais brasileiras. Para fazer frente as despesas de guerra, o Governo Federal editou o Decreto-lei nº 4.789, de 05 de outubro de 1942, autorizando a emissão de Obrigações de Guerra. Os contribuintes do Imposto sobre a Renda a partir de janeiro de 1943 estariam submetidos ao recolhimento de uma importância igual ao imposto que estivessem sujeitos, no último exercício, para a subscrição compulsória de obrigações de guerra.
2.1.2. Empréstimo Compulsório: art. 148, I e II
	Art. 148. A União mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes da calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência.
II - No caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, ”b”.
2.1.3. Taxas: competência comum: art. 145, II
	Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
II – taxas em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.
2.1.4. Contribuição de Melhoria
	2.1.4.1. Contribuição de melhoria: art. 145, III
	Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
		
		2.1.5. Contribuições 
	Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesses das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e II, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.” 
				2.1.5.1. Contribuições Sociais Gerais
· Salário-Educação: art. 212, §5º
	Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensaio.
§ 5º - O ensino fundamental público terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação recolhida, pelas empresas, na forma da lei.
· Contribuições para o Programa de Integração Social (PIS), criado pela Lei Complementar n.° 7, de 07-09-1970 e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), criado pela Lei Complementar n.° 8, de 3-12-1970, destinados a financiar o programa do seguro-desemprego e o abono de que trata o § 3 do artigo 239 da CF, previstas no "caput" do artigo 239 da Constituição Federal.
Art. 239. A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de Integração Social, criado pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, criado pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da promulgação desta Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o programa do seguro-desemprego e o abono de que trata o § 3º deste artigo.
· Classificam-se, ainda, como contribuições da espécie aquelas aludidas no artigo 240 da Constituição Federal, que estabelece ressalvou a cobrança, a par do disposto no artigo 195 da CF, das então existentes contribuições compulsórias dos empregadores sobre a folha de salários, destinadas às entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical. São as chamadas contribuições destinadas a entidades privadas (Sistema "S"). Trata-se de tributo exigido de pessoas privadas (empregadores) relativamente a fatos distintos de atividade estatal, destinados a entidades privadas (SENAI, SESI, SESC, SENAC, SESCOOP, SENAR, SENAT, etc)
Art. 240. Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as atuais contribuições compulsórias dos empregadores sobre a folha de salários, destinadas às entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical.
· FGTS: art. 7º, III da CF: RE 138.284-8/CE / RE 148.754-2/RJ
· OBS: Não é considerado tributo pela Jurisprudência do STF e STJ:
	Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem a melhoria de sua condição social:
III – fundo de garantia do tempo de serviço.
· Lei nº 8.036/1990, art. 15:
Art. 15. Para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965.
CUIDADO: O Adicional do FGTS (Perdas Inflacionárias): Lei Complementar nº 110: MC da ADI nº 2.556-2/DF-2002: É considerado tributo, na modalidade de contribuição social geral, visando incrementar as receitas ao FGTS em face da complementação da atualização monetária a que tinham direito os trabalhadores, por conta dos expurgos inflacionários das contas vinculadas do Fundo, referente aos planos econômicos Collor, Bresser e Verão.
A Lei Complementar 110/2001 instituiu adicionais de contribuições ao FGTS de:
10% sobre o saldo de FGTS, na despedida sem justa causa.  
Esta contribuição foi regulamentada pelo Decreto 3.914/2001.
				2.1.5.2. Contribuições Sociais de Seguridade Social:
 art. 195 da CF.
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro; 
      II - dos trabalhadores;
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.
§ 2º - A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias,      assegurada a cada área a gestão de seus recursos.
§ 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.
§ 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social,obedecido o disposto no art. 154, I.
§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".
§ 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.
§ 8º - O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, o garimpeiro e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei.
§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 9° As contribuições sociais previstas no inciso I deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica ou da utilização intensiva de mão-de-obra. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
§ 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
· Do empregador: art. 195, I: 
· Pró-labore, Autônomos, Administradores e Avulsos, art. 195, I, a
· Folha de Salários, art. 195, I, a
· PIS na importação de mercadorias e produtos: art. 195, IV
· COFINS: art. 195, I, b
· COFINS na importação de mercadorias e produtos: art. 195, IV
· CSLL – Contribuição sobre o Lucro: art. 195, I, c
· SAT: Art. 7º, Inciso XXVIII, art. 201, I c.c. o §10 do art. 201, todos da CF
	
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei:
I- cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada.
C.C.
Art. 201 § 10 – Lei determinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendida concorrentemente pelo regime geral de previdência social e pelo setor privado.
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· Estabelece ainda o §8.° do artigo 195 da Constituição Federal a contribuição social para a seguridade social, chamada de Contribuição ao Funrural, devida pelo produtor, parceiro, meeiro ou arrendatário rural, bem como o pescador artesanal e respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, cobrada mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da respectiva produção.
§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
· Do empregado: art. 195, II. Descontada diretamente em folha, conforme o salário e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201
· Receitas oriundas de Concursos e Prognósticos: art. 195, III.
2.1.5.3. Contribuições Sociais Novas (Sem Previsão na Carta Magna de 1988): § 4º, do art. 195 da CF de 1988.
2.1.6. Contribuições Interventivas e Corporativas
3.1.6.1. Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE: art. 149
	Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesses das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e II, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.” 
Como uma das primeira modalidade de CIDE, tivemos a Contribuição ao IAA – Instituto do Açúcar e do Álcool, regulada pelos Decretos-leis 308/1967, 1.712/1979 e 1.952/1982, que estabeleceram a obrigação de seu recolhimento pelos produtores de açúcar e de álcool, para custeio da intervenção da União na economia canavieira nacional. O Supremo Tribunal Federal, pondo fim à controvérsias, decidiu, em julgamento Plenário, que tal contribuição era compatível com a CF de 1988 (RE 214.206-9-AL, relator o Ministro Nélson Jobim, j. em 15-10-1997). A extinção do IAA em 1990, fez sucumbir a cobrança do tributo.
Tivemos também a Contribuição ao IBC – Instituto Brasileiro do Café, disciplinada pelo Decreto-lei n.° 2.295, de 21-11-1986, destinada ao financiamento, modernização, incentivo à produtividade da cafeicultura, da indústria do café e da exportação, bem como, ao desenvolvimento de pesquisas, dos meios e vias de transporte, dos portos, da defesa do preço e do mercado, interno e externo, bem como, ainda, das condições de vida do trabalhador rural, também catalogada, sob a égide da Constituição anterior, como contribuição de intervenção no domínio econômico, não foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988, conforme decidiu o Pleno do Supremo Tribunal Federal no julgamento do RE 198.554-2-SP, Relator o Ministro Carlos Velloso, j. em 19-09-1997, em face de delegação para fixação do montante do tributo ao Presidente do Instituto.
O Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante, que tem como normas básicas que estabelecem regras a respeito os Decretos-leis 2.404, de 23-12-87, e 2.414, de 12-02-88 e a Lei 10.206, de 23-03-2001. Referida exação teve reconhecida a sua natureza de contribuição interventiva pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento Plenário do RE 177.137-2-RS, relator o Ministro Carlos Velloso, j. de 25-05-1995.
Adicional de Tarifa Portuária - ATP. Lei 7.700, de 1988, art. 1º, § 1º. Natureza jurídicado ATP: contribuição de intervenção no domínio econômico, segundo o entendimento da maioria, a partir dos votos dos Ministros Ilmar Galvão e Nelson Jobim. Voto do Relator, vencido no fundamento: natureza jurídica do ATP: taxa (...).” (RE 209.365, Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em 4-3-99, DJ de 7-12-00). 
A denominada Contribuição ao Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações – FUST, que tem por finalidade proporcionar recursos destinados a cobrir parcela do custo de cumprimento das obrigações de universalização de serviços de telecomunicações que não possa ser recuperada com a exploração eficiente do serviço, criada pela Lei n.° 9.998, de 17-08-2000, da qual são contribuintes todas as prestadoras de serviços de telecomunicações, sob regime público ou privado.
Engrossa, ainda, o rol de contribuições da espécie, a Contribuição ao Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações – FUNTTEL, com o objetivo de estimular o processo de inovação tecnológica, incentivar a capacitação de recursos humanos, fomentar a geração de empregos e promover o acesso de pequenas e médias empresas a recursos de capital, de modo a ampliar a competitividade da indústria brasileira de telecomunicações, criada pela Lei n.° 10.952, de 28-11-2000, cobrada sobre a receita bruta das prestadoras de serviços de telecomunicações, nos regimes públicos e privados.
Na mesma linha, temos ainda a Contribuição para Financiamento ao Programa de Estímulo à Interação Universidade/Empresa para Apoio à Inovação, criada pela Lei n.° 10.168, de 29-12-2000, destinada a estimular o desenvolvimento tecnológico brasileiro, mediante programas de pesquisa científica e tecnológica cooperativa entre universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo e cobrada das pessoas jurídicas detentoras de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, bem como das signatárias de contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no Exterior, relativos à exploração de patentes ou de uso de marcas e os de fornecimento de tecnologia e prestação de assistência técnica., incidindo sobre os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a residentes ou domiciliados no Exterior a título de remuneração decorrente das mencionadas obrigações.
Mais recentemente, a Lei n.° 10.336, de 19-12-2001, com lastro nas disposições da Emenda Constitucional 33/2001, instituiu a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a Importação e a Comercialização de Petróleo e seus Derivados, Gás Natural e seus Derivados, e Álcool Etílico Combustível – CIDE, cobrada do produtor, do formulador, do importador, pessoa física ou jurídica, dos combustíveis mencionados. Referida contribuição tem a finalidade declarada de pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, de gás natural e seus derivados e de derivados de petróleo, de financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás, bem como, de programas de infra-estrutura de transportes.
Existe, ainda, a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica – CONDECINE, instituída pela Medida Provisória 2.228-1, de 06-09-2000 e Lei 10.454, de 13-05-2002, que tem como fato gerador a veiculação, a produção, o licenciamento e a distribuição de obras cinematográficas e videofonográficas, com fins comerciais, devida pelo detentor dos direitos de exploração comercial da obra ou de seus direitos de licenciamento no país, destinada ao custeio da atividade interventiva de incentivo a indústria cinematográfica e videofonográfica.
Merece destaque a obrigação criada pela Lei 9.991, de 24-07-2000, alterada pela Lei 10.438, de 26-04-2002, que tem como sujeitos passivos as empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica, as concessionárias de geração e as empresas autorizadas à produção independente de energia elétrica e as concessionárias de serviços públicos de transmissão de energia elétrica, que ficam obrigadas a aplicar anualmente determinadas percentagens de sua receita operacional líquida em pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico e programas de eficiência energética no uso final. Trata-se de contribuição de intervenção no domínio econômico, determinando-se a prática de comportamento compulsório, embasada nos artigos 170, VII e 218 da CF/88.
Contribuição ao Sebrae-CIDE. “SEBRAE: Contribuição de intervenção no domínio econômico. Lei 8.029, de 12-4-1990, art. 8º, § 3º. Lei 8.154, de 28-12-1990. Lei 10.668, de 14-5-2003. CF, art. 146, III; art. 149; art. 154, I; art. 195, § 4º. As contribuições do art. 149, CF — contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse de categorias profissionais ou econômicas — posto estarem sujeitas à lei complementar do art. 146, III, CF, isto não quer dizer que deverão ser instituídas por lei complementar. (...) A contribuição não é imposto. Por isso, não se exige que a lei complementar defina a sua hipótese de incidência, a base imponível e contribuintes: CF, art. 146, III, a (...) A contribuição do SEBRAE — Lei 8.029/90, art. 8º, § 3º, redação das Leis 8.154/90 e 10.668/2003 — é contribuição de intervenção no domínio econômico, não obstante a lei a ela se referir como adicional às alíquotas das contribuições sociais gerais relativas às entidades de que trata o art. 1º do DL 2.318/86, SESI, SENAI, SESC, SENAC. Não se inclui, portanto, a contribuição do SEBRAE, no rol do art. 240, CF Constitucionalidade da contribuição do SEBRAE.” (RE 396.266, Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em 26-11-03, DJ de 27-2-04).
Temos o posicionamento do STJ no Recurso Especial nº 770.451/SC e 894.345/SP em que definiu o regime jurídico da Contribuição ao INCRA, instituída pel Lei nº 2.613/55, como sendo Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico
2.1.6.2. Contribuição no Interesse de Categorias Profissionais – CICP: art. 149
· Contribuições que os advogados pagam à Ordem dos Advogados do Brasil, as contribuições que os médicos pagam ao Conselho Regional de Medicina, as contribuições que os contabilistas pagam ao Conselho Regional de Contabilidade, além de outras com iguais características.
· Contribuição Sindical e Patronal: art. 149 c.c. o art. 578 da CLT
	Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesses das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e II, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.” 
 
Art 578 da CLT. As contribuições devidas aos Sindicatos pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de “contribuição sindical”, pagas, recolhidas e aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo.”
 
CUIDADO (1): Contribuição Confederativa: art. 8º da CF: não possui natureza de tributo, como também as Contribuições Associativas.
CUIDADO (2): Contribuição Sindical: Essa contribuição é recolhida anualmente, equivalente a um dia de trabalho para os empregados, impondo aos empregadores o dever de retê-las dos seus empregados e repassar o montante a Caixa Econômica Federal, independentemente de sua filiação ao Sindicato de sua categoria.
· Por outro lado, a Contribuição Confederativa, prevista no Art. 8º, inciso IV, da CF, não é tributo, pois depende da vontade do trabalhador se filiar ao Sindicato de sua categoria, que a paga para a manutenção do sistema confederativo de representação de sua categoria.
· Súmula nº 666 do STF e Súmula Vinculante nº 40 do STF: A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo.
2.2. Estados-Membros e Distrito Federal
2.2.1. Impostos
· ITCMD: art. 155, I
	Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federalinstituir impostos sobre:
I - transmissão causa mortis ou doação, de quaisquer bens ou direitos.
· ICMS: art. 155, II
	Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II – operações relativas a circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
· ICMS na importação de mercadorias
· IPVA: art. 155, III
	Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
III - propriedade de veículos automotores.
2.2.2. Taxas: competência comum: art. 145, II
	Art. 145. A União , os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
II – taxas, em razão do exercício do poder de policia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.
2.2.3. Contribuições Sociais dos servidores estaduais para o custeio de previdência própria: art. 149, § 1º
	Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesses das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e II, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
§ 1° - os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos da União.
2.2.4. Contribuição de melhoria: art. 145, III
	Art. 145. A União , os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
2.3. Municípios e Distrito Federal
		2.3.1. Impostos
· IPTU: art. 156, I
	Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana.
· ITBI: art. 156, II
	Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
II – transmissão inter vivos, a qualquer titulo, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.
· ISS: art. 156, III
	Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155,II, definidos em lei complementar.
2.3.2. Taxas: competência comum. Art. 145, II
	Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
II – taxas, em razão do exercício do poder de policia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.
2.3.3. Contribuição de melhoria: art. 145, III
	Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
2.3.4. Contribuição social de seus servidores para o custeio de previdência própria de seus servidores: art. 149, § 1º
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesses das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e II, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
§ 1° - os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos da União. 
2.3.5. Contribuição de Iluminação Pública: art. 149-A
	Art. 149-A. Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.
2.3.6. A Lista de Tributos no Brasil
Confira a lista de tributos (impostos, contribuições, taxas, contribuições de melhoria) existentes no Brasil: 
1. Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM - Lei 10.893/2004 
2. Contribuição á Direção de Portos e Costas (DPC) - Lei 5.461/1968 
3. Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT  - Lei 10.168/2000 
4. Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), também chamado "Salário Educação" 
5. Contribuição ao Funrural 
6. Contribuição ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - Lei 2.613/1955 
7. Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT) 
8. Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa (Sebrae) - Lei 8.029/1990 
9. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial (SENAC) - Lei 8.621/1946 
10. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado dos Transportes (SENAT) - Lei 8.706/1993 
11. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI) - Lei 4.048/1942 
12. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Rural (SENAR) - Lei 8.315/1991 
13. Contribuição ao Serviço Social da Indústria (SESI) - Lei 9.403/1946 
14. Contribuição ao Serviço Social do Comércio (SESC) - Lei 9.853/1946 
15. Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo (SESCOOP) - art. 9, I, da MP 1.715-2/1998 
16. Contribuição ao Serviço Social dos Transportes (SEST) - Lei 8.706/1993 
17. Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Combustíveis - Lei 10.336/2001 
18. Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Remessas Exterior - Lei 10.168/2000 
19. Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Emenda Constitucional 39/2002 
20. Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – CONDECINE - art. 32 da Medida Provisória 2228-1/2001 e Lei 10.454/2002 
21. Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) - Lei 9.311/1996(Extinção 2008) 
22. Contribuição Sindical Laboral (não se confunde com a Contribuição Confederativa Laboral, vide comentários sobre a Contribuição Sindical Patronal) 
23. Contribuição Sindical Patronal (não se confunde com a Contribuição Confederativa Patronal, já que a Contribuição Sindical Patronal é obrigatória, pelo artigo 578 da CLT, e a Confederativa foi instituída pelo art. 8º, inciso IV, da Constituição Federal e é obrigatória em função da assembléia do Sindicato que a instituir para seus associados, independentemente da contribuição prevista na CLT) 
24. Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias do FGTS - Lei Complementar 110/2001 
25. Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) 
26. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 
27. Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI, CORE, etc.) 
28. Contribuições de Melhoria: asfalto, calçamento, esgoto, rede de água, rede de esgoto, etc. 
29. Fundo Aeroviário (FAER) - Decreto Lei 1.305/1974 
30. Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL) - Lei 5.070/1966 com novas disposições da Lei 9.472/1997 
31. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) 
32. Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) - art. 6 da Lei 9998/2000 
33. Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf) - art.6 do Decreto-lei 1.437/1975 e art. 10 da IN SRF 180/2002. 
34. Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) 
35. Imposto sobre a Exportação (IE) 
36. Imposto sobre a Importação (II) 
37. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 
38. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) 
39. Imposto sobre a PropriedadeTerritorial Rural (ITR) 
40. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR - pessoa física e jurídica) 
41. Imposto sobre Operações de Crédito (IOF) 
42. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) 
43. Imposto sobre Transmissão Bens Intervivos (ITBI) 
44. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) 
45. INSS Autônomos e Empresários 
46. INSS Empregados 
47. INSS Patronal 
48. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) 
49. Programa de Integração Social (PIS) e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) 
50. Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro   
51. Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de Graduação - Lei 10.870/2004 
52. Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e vegetais ou de consumo nas atividades agropecuárias - Decreto Lei 1.899/1981 
53. Taxa de Coleta de Lixo 
54. Taxa de Combate a Incêndios 
55. Taxa de Conservação e Limpeza Pública 
56. Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA - Lei 10.165/2000 
57. Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos - Lei 10.357/2001, art. 16 
58. Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais) 
59. Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - Lei 7.940/1989 
60. Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária Lei 9.782/1999, art. 23 
61. Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro - TFPC - Lei 10.834/2003 
62. Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC - art. 12 da MP 233/2004 
63. Taxa de Licenciamento Anual de Veículo 
64. Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal 
65. Taxa de Pesquisa Mineral DNPM - Portaria Ministerial 503/1999 
66. Taxa de Serviços Administrativos – TSA – Zona Franca de Manaus - Lei 9960/2000 
67. Taxa de Serviços Metrológicos - art. 11 da Lei 9933/1999 
68. Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP) 
69. Taxa de Outorga e Fiscalização - Energia Elétrica - art. 11, inciso I, e artigos 12 e 13, da Lei 9.427/1996 
70. Taxa de Outorga - Rádios Comunitárias  - art. 24 da Lei nº 9.612/98 e nos art. 7 e 42 do Decreto 2.615/1998 
71. Taxa de Outorga - Serviços de Transportes Terrestres e Aquaviários - art. 77, incisos II e III, a art. 97, IV, da Lei 10.233/2001 
72. Taxas de Saúde Suplementar - ANS  - Lei 9.961/2000, art. 18 
73. Taxa de Utilização do MERCANTE - Decreto 5.324/2004 
74. Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais) 
75. Taxa Processual Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE - Lei 9.718/1998
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