Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Planejamento e Gestão da Manutenção Prof. Msc Marcos Natan da Silva Lima 2020.1 Valores • Ética • Respeito • Transparência • Responsabilidade • Profissionalismo Prof. MSc. Marcos Natan da Silva Lima 2 Diferença entre grupo e equipe? ➢ Grupo • Em sociologia, um grupo é um sistema de relações sociais, de interações recorrentes entre pessoas. ➢ Equipe • Equipe é um conjunto ou grupo de indivíduos aplicados na realização de uma mesma tarefa ou trabalho. Pessoas com um objetivo em comum. Prof. MSc. Marcos Natan da Silva Lima 3 Já ouviram falar? Prof. MSc. Marcos Natan da Silva Lima 4 Objetivos Prof. MSc. Marcos Natan da Silva Lima • 1 - Identificar os diversos tipos de manutenção, sua aplicação e finalidade nas diversas modalidades de processos e sistemas mecânicos, elétricos e eletrônicos. • 2 - Identificar ferramentas manuais e técnicas de manutenção assim como materiais aplicados: lubrificantes, tintas, fusíveis, disjuntores dentre outros. • 3 - Elaborar planos e programações de manutenção, via seleção dos tipos de manutenções a serem aplicadas, utilizando as técnicas adequadas e controles da produtividade. 5 Objetivos Prof. MSc. Marcos Natan da Silva Lima • 4 - Aplicar as metodologias FMEA, FTA, assim como outras técnicas especiais de manutenção, tais como TPM, inspeções e ensaios específicos. • 5 - Aplicar metodologias de gestão para aumento da produtividade e qualidade: Qualidade Total, normas, padrões, indicadores para avaliação da eficiência da manutenção. 6 Ementa Prof. MSc. Marcos Natan da Silva Lima 7 Metodologia • O conteúdo será ministrado utilizando-se abordagem sócio individualizada, através de aulas expositivas, tarefas em sala e tarefas extra sala. • O objetivo principal é o aluno assimilar o conceito teórico, permitindo ao mesmo fazer uma análise crítica correlacionando com a prática. Prof. MSc. Marcos Natan da Silva Lima 8 Critério de Avaliação • Prova 80% • Trabalhos 20% • Presença >=75% – Os trabalhos serão os relatórios de práticas, atividades, listas de exercício e etc. – AV1- 7 Encontros = 7 Trabalhos – AV2- 7 Encontros = 7 Trabalhos – 7 Trabalhos = 2,0 Pontos – 7 Trabalhos = 2,0 Pontos Prof. MSc. Marcos Natan da Silva Lima 9 Critério de Avaliação ➢ Resumos e Listas de Exercícios 20% ➢ Capa ou Cabeçalho • Nome da Instituição • Curso • Título • Nomeado • Matrícula • Local e Data de Entrega • Grampeados Prof. MSc. Marcos Natan da Silva Lima 10 Bibliografia • 1 - PINTO, Alan Kardec e NASCIF, Júlio. Manutenção: função estratégica. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998. • 2 - BRANCO FILHO, Gil. A organização, o planejamento e o controle da manutenção. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008. • 3 - FAYOL, Henri. Administração industrial e geral: previsão, organização, comando, coordenação e controle. São Paulo: Atlas, 2003. Prof. MSc. Marcos Natan da Silva Lima 11 Cronograma • Plano de Aula • Cronograma Semestral (Poderá sofrer alterações) Prof. MSc. Marcos Natan da Silva Lima 12 Motivação • Por que devemos conhecer sobre Manutenção? • Microestrutura x Propriedades Mecânicas x Aplicação; Prof. MSc. Marcos Natan da Silva Lima 13 Aula de Hoje Prof. MSc. Marcos Natan da Silva Lima • 1 - Manutenção Evolução e Interfaces: Evolução histórica e tecnológica da manutenção, 1a, 2a, 3a, 4a e 5a geração. Interface entre as fases e ciclo de vida dos ativos. Manutenção de alta performance e Manutenção na era da indústria 4.0. 14 Onde você aplica a Manutenção no seu dia a dia? Escovando os dentes Tomando banho Comendo Indo ao Médico Dormindo Objetivo: Viver com qualidade durante o maior tempo possível. 15 CONCEITO E OBJETIVOS - Podemos entender manutenção como o conjunto de cuidados técnicos indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de máquinas, equipamentos, ferramentas e instalações. Esses cuidados envolvem a conservação, a adequação, a restauração, a Substituição e a prevenção. - Conservação: lubrificação de engrenagens; - Restauração: retificação de mesa de desempeno; - Substituição: troca de um plugue de cabo elétrico; 16 CONCEITO E OBJETIVOS - A manutenção tem como objetivos: –manter equipamentos e máquinas em condições de pleno funcionamento para garantir a produção normal e a qualidade dos produtos; – prevenir prováveis falhas ou quebras dos elementos das máquinas. -Para atingir esses objetivos: manutenção diária em serviços de rotina e reparos periódicos programados. -Manutenção ideal : permite alta disponibilidade durante o tempo de serviço a um custo adequado. 17 Conceitos • A manutenção pode ser entendida como um conjunto de cuidados técnicos que são indispensáveis ao pleno funcionamento (regular e permanente) de máquinas, ferramentas e instalações. 18 Conceitos Onde a manutenção se reflete? Disponibilidade da máquina em trabalhar 19 Motivação das mudanças o Aumento, bastante rápido, do número e diversidade dos itens físicos (instalações, equipamentos e edificações) que devem ser mantidos. o Projetos mais complexos; o Novas técnicas de manutenção; o Novos enfoques sobre a organização da manutenção e suas responsabilidades. 20 HISTÓRICO • Até o fim do século XVIII grande parte da população europeia vivia no campo e produzia o que consumia. Na forma artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo. • Apesar da produção ser predominantemente artesanal, países como a Inglaterra e a França, possuíam manufaturas. • As manufaturas eram grandes oficinas aonde diversos artesãos faziam as tarefas manuais, porém subordinados ao dono da manufatura. 21 HISTÓRICO Primeira etapa da Revolução Industrial 1760-1860 - a Revolução Industrial ficou limitada, basicamente, à Inglaterra. Houve o surgimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aperfeiçoamento das máquinas a vapor contribuíram para a continuação da Revolução. 22 HISTÓRICO Segunda Etapa da Revolução Industrial A segunda etapa ocorreu de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países como França, Alemanha, Itália e Rússia se industrializaram. A utilização do aço, o aproveitamento da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse período. 23 HISTÓRICO Segunda Guerra Mundial Foi durante a segunda guerra que a manutenção se firmou com necessidade absoluta, quando houve então um fantástico desenvolvimento de técnicas de organização, planejamento e controle para a tomada de decisão. Alguns autores adaptam o conceito de manutenção ao jargão militar como “conservar os homens e seus materiais em um nível constante de operação. 24 HISTÓRICO Década de 50 – pós guerra Nos Estados Unidos e Europa a manutenção moderna se consolida de vez, ocupando espaço nos meios produtivos, em detrimento da palavra “conservação”. Começa a evidenciar-se a necessidade de maior disponibilidade e maior confiabilidade, tudo isso na busca da maior produtividade. A indústria estava bastante dependente do bom funcionamento das máquinas. Isto levou à ideia de que falhas nos equipamentos poderiam e deveriam ser evitadas, o que resultou no conceito de manutenção preventiva. Inicia-se então a segunda geração do processo evolutivo da manutenção. 25 HISTÓRICO Terceira Etapa da Revolução Industrial Os avanços tecnológicos do século XX e XXI tem sido vistos por alguns historiadores como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, transistor, celular, nanotecnologia, etc. seriam algumas desse período. 26 Primeira Geração Segunda Geração Terceira Geração 1930 1940 1970 2000 Aumento da Expectativa em Relação à Manutenção • Concerto Após a Falha • Disponibilidade crescente; • Maior vida útil do equipamento • Maior disponibilidade e confiabilidade; • Melhor custo-benefício; • Melhor qualidade dos produtos; • Preservação do meio ambiente.Mudanças nas Técnicas de Manutenção • Concerto Após a Falha • Computadores grandes e lentos; • Sistemas Manuais de Planejamento e Controle do Trabalho; • Monitoração por tempo. • Monitoração de condição; • Projetos voltados para confiabilidade e manutenibilidade; • Análise de risco; • Computadores pequenos e rápidos; • Softwares potentes; • Análise de modos e efeitos da falha (FMEA); • Grupos de trabalho multidisciplinar. 27 28 A interação entre fases!!! Da correta realização de cada fase – projeto, fabricação, instalação, operação e manutenção – dependem a disponibilidade e a confiabilidade do sistema. 1.Fase de projeto: levantamento de necessidades (inclusive envolvendo usuários de operação e manutenção), correto dimensionamento dos equipamentos, capacidade esperada dos equipamentos, qualidade, manutenibilidade, padronização com outros equipamentos (redução de estoque de sobressalentes e facilidade de manutenção e operação); 2.Fase de fabricação: deve ser devidamente acompanhada e incorporar os requisitos de modernidade e aumento da confiabilidade dos equipamentos, além das sugestões oriundas da prática de manutenção. 29 A interação entre fases!!! 3.Fase de instalação: Deve prever cuidados com a qualidade da implantação do projeto e as técnicas utilizadas para esta finalidade. Quando a qualidade (inclusive de mão de obra) não é apurada, muitas vezes são inseridos pontos potenciais de falhas que se mantêm ocultos por vários períodos e vêm a se manifestar muitas vezes quando o sistema é fortemente solicitado, ou seja, quando o processo produtivo assim o exige, normalmente quando se necessita de maior confiabilidade. 4.Fases de manutenção e operação: terão por objetivo garantir a função dos equipamentos, sistemas e instalações no decorrer de sua vida útil e a não degeneração do equipamento. Nesta fase da existência, normalmente são detectadas as deficiências geradas no projeto, seleção de equipamentos e instalação 30 Definição de Gestão de Ativos Atividades e práticas sistemáticas e coordenadas pelas quais uma organização gerencia, de forma ótima e sustentável, seus ativos e sistema de ativos, os desempenhos associados deles, os riscos e despesas ao longo dos seus ciclos de vida para o propósito de cumprir seu planejamento estratégicos organizacional. 31 Destaque: Ciclo de Vida do Ativo Engenharia (Criar) Engenharia (Construir Adquirir) Operação (Utilizar) Manutenção (Manter)Falha Manutençã o (Consertar) Confiabilidade - RAM 32 Planilhas de Manutenção Dado de falha Histórico de Manutenção Normas de Manutenção Registro do Ativo Ambiente Operaciona l Limites Operacionais Como usamos as informações? O que fazer para melhorar a manutenção? 33 Resumo do que trata a Gestão de Ativos Capabilidade Requisitos Legais & Sociais Normas de Projeto Estratégia de Operação Estratégia de Manutenção Custo de Reposição Crescimento Custo do Ciclo de Vida Custo de Capital Depreciação Custos Operacionais Custo de Manutenção Custos Administrativos Custo de Descarte Gestão de Ativos Estratégia de Ativos G e s to r d e A ti v o s 34 Da mesma forma as equipes de manutenção também passaram por mudanças de paradigma. O homem de manutenção do passado sentia-se bem quando executava um bom reparo. O homem de manutenção do presente sente-se bem quando consegue evitar as falhas. E o homem do futuro? O homem do futuro irá se sentir bem quando conseguir do equipamento a sua melhor performance. Manutenção de Alta Performance 35 E o quanto estamos distantes deste futuro? Como podemos ter uma Manutenção de Alta Performance? Manutenção de Alta Performance 36 Manutenção de Alta Performance 1) A Manutenção de Alta Performance deve estar alinhada aos objetivos estratégicos da organização. O que a empresa vislumbra para o seu futuro? Onde ela quer chegar? Quais são os seus objetivos de curto, médio e longo prazos? Como a manutenção pode contribuir para o sucesso da organização? 37 Manutenção de Alta Performance 2) Por trás da manutenção existe engenharia! Dentro do universo da engenharia, a engenharia de manutenção é uma especialidade multidisciplinar que requer conhecimentos mais específicos relacionados com a área de aplicação, como por exemplo os de mecânica, eletricidade e química. A engenharia de manutenção também requer conhecimentos gerais de higiene e segurança no trabalho, informática, gestão de recursos humanos, legislação, meio ambiente e contabilidade. 38 Manutenção de Alta Performance 2) Por trás da manutenção existe engenharia! Dentro do universo da engenharia, a engenharia de manutenção é uma especialidade multidisciplinar que requer conhecimentos mais específicos relacionados com a área de aplicação, como por exemplo os de mecânica, eletricidade e química. A engenharia de manutenção também requer conhecimentos gerais de higiene e segurança no trabalho, informática, gestão de recursos humanos, legislação, meio ambiente e contabilidade. 39 Manutenção de Alta Performance 3) Hoje podemos dizer que informação é tudo. A todo instante estamos recebendo informações e pelos mais variados meios de comunicação. O sucesso da manutenção depende de informações: não se abre uma ordem de serviço sem um motivo (seja para prevenir ou solucionar um problema), não se compra uma peça sem antes verificar se a mesma não está disponível no almoxarifado, não há indicadores se não houver registro dos serviços executados. 40 Manutenção de Alta Performance 3) Os pontos a seguir são de extrema importância para a performance da manutenção: – possuir um bom sistema de gestão da manutenção, com todos os equipamentos, setores, oficinas, especialidades, recursos e planos de manutenção cadastrados (e atualizados); – possuir uma biblioteca técnica acessível e atualizada, contendo diagramas, plantas, mapeamento de processos, projetos (mecânicos, elétricos, hidráulicos, pneumáticos, etc.), catálogos, manuais e outras informações que a equipe considere pertinentes; – Nem todos os ativos possuem a mesma importância para os processos. 41 Manutenção de Alta Performance 3) 42 Manutenção de Alta Performance 3) 43 Manutenção de Alta Performance 4) Uma Manutenção de Alta Performance busca o desempenho ótimo dos seus equipamentos e processos. Isso contribui para um menor custo e maior competitividade no mercado, além de entregar produtos de maior qualidade. Para se atingir o desempenho ótimo dos ativos é importante que as equipes estejam treinadas, motivadas e focadas em buscar soluções. 5) Gestão do conhecimento: além da imensa importância de um robusto planejamento da manutenção industrial, um pilar de extrema importância é a gestão do conhecimento das equipes, fator considerado fundamental para resultados positivos de confiabilidade industrial. 44 Manutenção de Alta Performance Precisamos mudar o cenário mostrado na figura acima. Todos precisam estar juntos, como um time, para criar a cultura da confiabilidade sustentável. 45 46 O PCM na Indústria 4.0 – O que muda? Uma falha muito grande dentro do ambiente de PCM é a extrema preocupação com as tarefas de caráter administrativas e burocráticas, deixando de lado as de caráter técnico, que são aquelas que realmente aproximam o setor do seu objetivo. As mudanças que chegarão ao PCM, podem ser resumidas em três tópicos: •Total Previsão de Falhas •Elevação da Produtividade da Manutenção •Redução dos Custos de Manutenção •Desenvolvimento Técnico da Equipe 47 O PCM na Indústria 4.0 – O que muda? Total Previsão de Falhas A combinação das técnicas abaixo pode resultar na Total Previsão de Falhas, onde passamos a tratar as Falhas Funcionais (aquelas que impedem que o equipamento desenvolva sua função dentro do processo) não sejam tratadas como uma opção. 1. Rastreabilidade 2. IIoT – Industrial Internet Of Things 3. Big Data e Data Analytics 4. Nuvem de Dados 48 O PCM na Indústria4.0 – O que muda? Exemplos: 1.Através da Rastreabilidade de Componentes, podemos acompanhar toda a sua vida útil em tempo real, e através de um software, decidir qual é o melhor momento para realizar a sua troca. Dessa forma, temos um altíssimo índice de confiabilidade, um altíssimo índice de disponibilidade e um baixo custo de manutenção. 49 O PCM na Indústria 4.0 – O que muda? Elevação da Produtividade da Manutenção Hoje, um dos desafios da manutenção é manter a produtividade dos técnicos. No Brasil, o índice de produtividade de um técnico de manutenção gira em torno de 12% a 25%, o que é totalmente improdutivo. Um cenário pode ser considerado produtivo, quando esse índice é superior a 30%. 50 O PCM na Indústria 4.0 – O que muda? 51 O PCM na Indústria 4.0 – O que muda? Ao analisarmos as causas de improdutividade acima citadas, podemos eliminar ou otimizar, todas elas com técnicas nascidas na Indústria 4.0. Sendo elas: Realidade Aumentada Visão Artificial Robô Colaborativo Exemplos: Através de um robô colaborativo, podemos eliminar o tempo que um técnico desprende em busca de ferramentas e peças para realização do trabalho. 52 O PCM na Indústria 4.0 – O que muda? Redução dos Custos de Manutenção Algumas possibilidades são: 1. Eliminação de boa parte do estoque de peças de reposição através da Manufatura Aditiva. Ou seja, as empresas poderão fabricar as peças de reposição de acordo com a demanda. 2. Eliminação de boa parte do estoque de peças de reposição através da Total Previsão de Falhas. Dessa forma, as compras serão feitas apenas de acordo com a necessidade. 53 O PCM na Indústria 4.0 – O que muda? Redução dos Custos de Manutenção Algumas possibilidades são: 1. Eliminação de boa parte do estoque de peças de reposição através da Manufatura Aditiva. Ou seja, as empresas poderão fabricar as peças de reposição de acordo com a demanda. 2. Eliminação de boa parte do estoque de peças de reposição através da Total Previsão de Falhas. Dessa forma, as compras serão feitas apenas de acordo com a necessidade. 54 O PCM na Indústria 4.0 – O que muda? Desenvolvimento Técnico da Equipe Não adianta termos uma visão orientada à melhoria de processos, se não pensamos no principal: o desenvolvimento técnico e intelectual das pessoas que compõem os processos. Todo processo tem uma ou mais pessoas por trás, e se essas pessoas são desenvolvidas, por consequência, o processo também será. Exemplos: A Realidade Aumentada permite que um colaborador leia uma apostila, e através de um smartphone, pode interagir com o conteúdo exposto. Supondo que ele leia sobre a manutenção de um motor elétrico, ao invés da apostila mostrar uma simples imagem do motor, ele pode desmontar um modelo em 3d, remontar, ter vistas explodidas, simular situações reais, etc. 55 Conclusão • A Indústria 4.0 já é realidade. Tudo o que foi mostrado aqui, já foi feito e aplicado com sucesso em indústrias de todo o mundo. Temos a certeza da possibilidade, agora cabe a nós trabalhar para que tudo seja escalável e em breve se torne comum. • A tecnologia aliada à indústria fará com que verdadeira revolução aconteça. Geração de emprego e renda, soluções de problemas sérios como a escassez da água, fome e a poluição atmosférica estarão cada vez mais próximas. 56 Desastres famosos da Manutenção 57 58 59 60 61 62 63 64 Naufrágio da plataforma P-36 (2001) Considerada a maior plataforma petrolífera do mundo, a P-36 era operada pela Petrobrás na Bacia de Campos, à 130km da costa do Rio de Janeiro. No dia 15 de março de 2001, duas explosões nas colunas de sustentação mataram 11 integrantes da equipe de emergência que estava a bordo, além de fazer com que a estrutura tombasse 16 graus. Em poucas horas, a plataforma já estava inteiramente submersa. 65 Felizmente, todo o resto da tripulação conseguiu ser salvar – um total de 164 trabalhadores. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), a causa do incidente foi a “não-conformidade quanto a procedimentos operacionais, de manutenção e de projeto”. 66 67 68 Dinâmica • Quebra Gelo! • Pensamento em equipe! Prof. MSc. Marcos Natan da Silva Lima 69 Vamos exercitar? 1. Defina Manutenção na Indústria. 2. Qual a diferença entre a 4° e 5° Geração da evolução da Manutenção. 3. Cite quatro itens indispensáveis na metodologia de Manutenção de alta performance. 4. Cite quatro itens indispensáveis na metodologia de Manutenção da Indústria 4.0. 70 Prof. MSc. Marcos Natan da Silva Lima Marcos.Lima@unifanor.edu.br “Nas Grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer”. Mahatma Gandhi 71
Compartilhar