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Instrumentos operatórios em dentistica

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Instrumentos Operatórios
Instrumentos operatórios são os que permitem o profissional executar algum trabalho, assim para estabelecer o preparo cavitário são necessários instrumentos que propiciem acesso à lesão que afeta a estrutura dentária, de forma a possibilitar diferentes abordagens, em função do tipo de procedimento que se pretende realizar. A estrutura dental, em especial o esmalte, é elemento de grande dureza, o que implica na necessidade de instrumentos suficientemente resistentes para cortar ou desgastar com eficiência o esmalte e a dentina.
1. Manuseio
Deve se usar a posição de escrita se o uso for de maior delicadeza, e ou escrita invertida em situações que exijam mais força.
É necessário realizar a afiação do instrumental, esta, a qual pode ser realizada de maneira:
0. Manual por meio da pedra de afiar plana e previamente lubrificada se adaptando o bisel sobre a pedra com uma mão e a segurando com a outra, fazendo um movimento de vai e vem com o instrumento.
1. Mecânica realizada através de motores elétricos especiais com pedras de Arkansas, cilíndricas ou em roda, montadas em seu eixo de modo que os instrumentos devem ser colocados de acordo com o ângulo da extremidade cortante e com o bisel do instrumento em contato com a pedra, ligando-se em seguida o motor exercendo leve pressão sobre a pedra cilíndrica ou disco em movimento.)
1. Classificação dos Instrumentos Operatórios
1. Cortantes manuais
- Serve para cortar, clivar e planificar a estrutura dentaria, complementando o trabalho dos instrumentos rotatórios durante o preparo cavitario
Podem ser: 
0. Simples( quando possuem apenas uma das extremidades ativas ), Duplos ( quando possuem as duas extremidades ativas ).
Partes do instrumento: 
Cabo ( pode ser oitavado etc, características influi no manuseio e facilidade de manuseio. )
Intermediário ( parte entre o cabo e a ponta, geralmente muda o relevo do instrumento e a curvatura) 
Lâmina de ponta ativa (a ponta ativa, que realiza a função do instrumento).A fórmula existente nos cabos :o primeiro número representa a expessura/largura da ponta ativa em décimos de mm, o segundo número representa o comprimento da ponta ativa em mm, e o terceiro número representa o ângulo formado pela lamina e o eixo longitudinal do cabo em graus centesimais.. ** EXCESSÃO = o recortador de margem gengival terá 4 números, e o segundo número representa se o instrumental é para utilização mesial ou distal.
“ os trabalhos que são terminados( recebem acabamento ) de instrumentos manuais reduzirão significativamente a incidência de infiltração marginal “.
1. Tipos de Instrumentos Cortantes Manuais
1. Cinzeis – planificar e clivar o esmalte (ângulos superficiais), sendo que atualmente essa função é substituída pelo recortador de margem gengival. Podem ser monoangulados (usados para alisar as paredes de esmalte e dentina) biangulados (planificação das paredes cavitarias em dentes superiores) e wedelstaed (o mais versátil, serve para tudo)
1. Enxadas – semelhante ao cinzel se diferenciando por apresentar ângulo da lamina próximo a 20º centesimais, são usados para alisamento e acabamento final das paredes internas da cavidade e também planificar o esmalte, é usado principalmente em classe V
1. Machados com lamina paralela ao longo eixo do instrumento, o machado serve para clivar e aplainar esmalte, planificar paredes vestibulares e linguais das caixas proximais de preparos cavitários de classe II
1. Recortadores de margem gengival – planificar o ângulo cavossuperficial gengival, arredondamento do ângulo axio-pulpar, retenção da parede gengival em cav. classe II (arredondamento de ângulos da restauração para que não tenha uma área geradora de tensão) As laminas dos recortadores são curvas e anguladas para aplicações dos lados direito e esquerdo assim quando o segundo número é menor que 90 é utilizado para mesial, e quando for maior que 90 é para utilizar na distal.
1. Colheres/escavador de dentina – utilizado para remoção de tecido cariado, é importante ter uma de tamanho menor e uma maior, tem uma lamina ligeiramente curva e com a extremidade arredondada, bem como pode ter extremidade em forma de disco.
1. Instrumentos Rotatórios
As peças de mão retas geralmente são utilizadas nos casos de preparos cavitários em dentes anteriores, com acesso vestibular, para desgaste de próteses, etc. 
A rotação convencional (baixa rotação), geralmente é utilizada para o acabamento das paredes cavitárias, após instrumentação com alta rotação, para remoção de cárie em dentina e em preparos cavitários de dentes anteriores, quando é requerido o mínimo de extensão. (6 mil rpm)
As turbinas de alta rotação são utilizadas para redução rápida de estrutura dentária e determinação de formas de contorno. (10 mil rpm)
1. Instrumentos Rotatórios de Corte- constituem as brocas as quais apresentam três partes constituintes
0. Haste: é a porção da fresa que se conecta à peça de mão, ao contra-ângulo ou à turbina, pode ser longa, para peça de mão; curta com encaixe, para contra-ângulo curta sem encaixe, de menor diâmetro, para caneta de alta rotação 
0. Intermediário: une a ponta ativa e a haste. A fresa de haste longa, possui intermediário ligeiramente maior com relação às outras duas. Por outro lado, as fresas para contra-ângulo e para as turbinas de alta velocidade, têm haste e intermediário mais curtos, o que facilita seu uso em dentes posteriores.
0. Ponta ativa: é a parte do trabalho do instrumento que atua por meio de pequenas.
As brocas podem ser de aço (liga ferro-carbono) mais empregadas para os procedimentos de remoção de dentina cariada e acabamento de preparos com baixa rotação, e ou de carboneto de tungstênio (“carbide”) as quais são utilizadas para preparos de cavidades, tanto em baixa quanto em alta rotação, sendo portanto mais resistentes.
Para mais as mesmas são classificadas como
1. Esféricas: utilizadas principalmente para a remoção de tecido cariado, confecção de retenções adicionais e acesso a cavidade em dentes anteriores. 
1. Cilíndricas: utilizadas para confeccionar paredes circundantes paralelas e avivar ângulos diedros; essas fresas têm na maioria, corte na extremidade e nas partes laterais da ponta ativa, é melhor para o preparo cavitário pois já da forma reta a cavidade
1. Tronco-cônicas: utilizadas para dar forma e contorno em cavidades com paredes circundantes expulsivas e para determinar sulcos ou canaletas em cavidades para restaurações metálicas fundidas; são indicadas também para determinar retenções nas caixas proximais, em, cavidades para amálgama. Podem ser lisas ou picotadas e com lâminas dispostas paralelamente ao longo do eixo da haste ou em forma de espiral. Não são usadas na dentisica e sim na prótese para a fixação de proteses
1. Cone invertido: utilizadas especialmente para determinar retenções adicionais, planificar paredes pulpares e, eventualmente, avivar ângulos diedros, além de ser indicada para remover amalgma das cavidades por promover menor desgaste de estrutura dentaria
1. Roda: utilizada para determinar retenções adicionais, especialmente em cavidades de Classe V
1. Multilaminadas: são para acabamento de amalgama e resina, sendo a de amalgama a de baixa rotação e a de resina a de alta rotação. Podem ter 8 laminas (remoção de dentina cariada) 12 laminas (acabamento de escultura de amalgma) 30 laminas (acabamento de resina composta)
De acordo com o tipo de corte as brocas podem ser, ainda, lisas ou picotadas, e sua ponta ativa pode apresentar forma longa ou curta, e ser plana ou arredondada.
1. Instrumentos Rotatórios de Desgaste são classificadas em dois grupos
1. Instrumentos Abrasivos aglutinados- confeccionados de pequenas partículas abrasivas fixadas por uma substância aglutinante à haste metálica, exemplo: pontas diamantadas, pedras e pontas de carburundum, de óxido de alumínio, de carboneto de silício ou de abrasivo impregnado em borracha. Além das pontas diamantadas convencionais, encontram-se no comércio pontas diamantadas para acabamento superficial em resinas compostas,que apresentam diamantes de granulação fina F (45 micrometros) e ultrafino FF (15 micrometros). Essas pontas devem ser utilizadas com refrigeração aquosa para eliminar os detritos que se depositam entre os grãos abrasivos, cuja conseqüência é a redução da eficiência de desgaste e maior produção de calor friccional. São indicadas para reduzir a estrutura dentária. Os demais instrumentos abrasivos são empregados para dar acabamento à paredes da cavidade ou para remover excessos mais grosseiros das restaurações. Apresentam-se em várias formas e tamanhos, diversos graus de abrasividade e diferentes materiais. Além dessas formas, existem ainda os discos e rodas para montar, utilizados para diferentes finalidades, cujo emprego requer mandril.
1. Instrumentos abrasivos de revestimentos - Confeccionados com uma fina camada de abrasivos cimentada em base flexível. São representados pelos discos (Fig. 3.24), apresentam uma fina camada de abrasivos cimentada em base flexível e são utilizados para dar refinamento ao preparo cavitário ou à restauração. Apresentam diferentes abrasividades, com granulação grossa, média e fina. Também são encontrados em vários diâmetros e com diferentes sistemas de encaixes nos mandris.
1. Fatores Envolvidos no Mecanismo de Ação
4. Velocidade axial= segue o eixo longitudinal do instrumento, quanto maior o diâmetro, maior velocidade 
4. Velocidade periférica= velocidade de corte do instrumento
4. Torque= capacidade do instrumento rotatório de resistir a ação da pressão produzida pelo contato das superfícies. Alta rotação: baixo torque, baixa resistência a pressão. E Baixa rotação: Alto torque, alta resistência a pressão.
4. Concentricidade= simetria da ponta ativa do instrumento rotatório. Alteração da simetria = excentricidade... movimento desordenado, menor efetividade de corte, desgaste irregular da estrutura dentária, maior ruído, pressão e efeito vibracional. 
4. Calor friccional e refrigeração : o calor é gerado pelo atrito entre o instrumento rotatório e o dente. Velocidade acima de 4 mil rpm deve utilizar a refrigeração ( spray de agua + ar ), além de manutenção da temperatura, atuará como fator de limpeza durante o trabalho. O calor excessivo pode causar necrose do tecido
4. Substituição das brocas/pontas periodicamente : é essencial devido ao desgaste que a peça sofre, que influirá diretamente na qualidade e perfeição do trabalho.
 BROCAS PARA ALTA ROTAÇÃO SÃO TODAS RETAS, JÁ AS PARA BAIXA ROTAÇÃO POSSUEM UM RELEVO NO LADO OPOSTO AO DA PONTA.
1. Instrumentos alternativos 
São os instrumentos que não se tem acesso muito difundido, porém agregam valor e benefícios ao tratamento/trabalho.
5. Laser – apesar de ser bastante caro não é tão eficaz diante de tec. Duros como o kit acadêmico, é mais utilizado em tecidos moles ( como herpes, aftas, cicatrização de lesões ), permite polimeração de resinas compostas, coadjuvantes em procedimentos clareadores (acelera o processo do clareador dental). - desvantagens: custo elevado, limitação para grande cavidades, cuidados com proteção dos olhos, dos tecidos e avisos de advertência.
5. Sistemas sônicos(até 20mil hz) e ultrassonicos (maior q 20 mil hz) : muito utilizado na perio para remoção de tártaro e cálculos dentários. Menor ruído, menor sensibilidade pós operatório, mínima injuria a gengiva, lábios e língua. Para preparos cavitários não é tão recomendado devido ao tempo gasto para conseguir o acesso. “ o uso consciente da potência controlada permite uma cavidade mais precisa e sem risco de maiores infiltrações “
5. Sistemas jato-abrasivo: óxido de alumínio + ar comprimido. Utiliza-se mais para asperização de superfície de porcelanas e de ligas metálicas.. A parte da prótese, utiliza bastante para asperização de regiões, tendo como intuito a maior fixação durante a cimentação.
1. Instrumentos auxiliares. 
Instrumentos de uso opcional, não é algo acessível mas é algo que agrega valor, aperfeiçoa o trabalho etc.
Ex : Microscopia operatório, aumenta a visão de 3 a 20 vezes. 
 Lupas, aumenta a 1-4 vezes.

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