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Avaliação On-Line 6 (AOL 6) - Atividade Contextualizada Aluna: Leangel Ramos de Albuquerque Tendo conhecimento sobre o tipo de solo da região podemos analisar: O solo argiloso é o mais comum nas terras brasileiras, e possui alta densidade quando não há a presença de água por perto, que é quando ele se torna viscoso. Dessa forma, é aconselhável realizar um estudo do solo aplicando a geofísica, para saber exatamente qual fundação utilizar. Porém, normalmente as fundações rasas são as mais utilizadas nesses tipos de solo, sendo que caso seja necessário reforçar as sapatas, o uso dos radiers é recomendado. Para atingir mais segurança, o uso de estacas também é recomendado, mas não usual. Muros de arrimo são estruturas corridas de contenção constituídas de parede vertical ou quase vertical apoiada numa fundação rasa ou profunda. Podem ser construídos em: • alvenarias (de tijolos ou pedras) • concreto (simples ou armado) • de elementos especiais (saco solo-cimento, pneus). Sua fundação pode ser direta, rasa e corrida ou profunda, em estacas ou tubulões. Os muros de arrimo trabalham de dois modos: • gravidade (construídos de alvenaria, concreto, gabiões ou pneus) • flexão (com ou sem contraforte) e com ou sem tirantes. Estruturas de Contenção Classificação das estruturas: a) Pela Transitoriedade a) Provisória b) Definitiva b) Pelo Funcionamento estrutural a) Flexível b) Rígida c) Pela Forma de Obtenção do Equilíbrio a) Escoradas b) Não escoradas http://geoanalisys.com/noticias-sobre-geofisica/potencialidades-de-aplicacao-dos-metodos-geofisicos/ Principais tipos de estrutura de contenção: As estruturas de contenção classificam-se em: Estruturas de Gravidade; • Muros de gravidade; • Fogueira ou Crib walls; • Gabiões; Muros de Flexão; • Muros de flexão simples; • Muros de flexão com contrafortes; • Reforços de Solo; • Terra armada ou Estruturas Atirantadas; • Solo grampeado ou pregado; • Solo-cimento (jet grouting); Paredes ou Cortinas. • Cortinas de Estaca-Prancha Escoradas • Cortinas de Estaca-Prancha • Cortinas ou Parede Diafragma • Cortinas de Ancoragem Neste caso citado no problema, mesmo sem saber a altura necessária para aplicação do muro no local, as melhores opções seria o uso: Muro de alvenaria de pedra que são os mais antigos e numerosos; este muro apresenta como vantagens a simplicidade de construção. a) Pedra seca: • pedras encaixadas manualmente • taludes com até 1,5 metros de altura • espessura mínima: 50 cm • baixo custo, mão-de-obra não especializada b) Muro de pedra argamassada: • assentamento das pedras com argamassa • taludes com até 3 metros de altura• espessura mínima: 50 cm • baixo custo, mão-de-obra não especializada Muros de concreto ciclópico ou concreto gravidade • Concreto agregado de grandes dimensões. • São em geral economicamente viáveis apenas quando a altura não é superior a cerca de 4 metros. • Devido à impermeabilidade deste muro, é imprescindível a execução de um sistema adequado de drenagem. • Necessário uso de formas Muros de flexão •Para muros com alturas superiores acerca de 5m, é conveniente a utilização de contrafortes (ou nervuras), para aumentar a estabilidade contra o tombamento. Estruturas de Contenção •VANTAGENS: – Elimina a necessidade de estroncas - área para trabalho dentro do terreno – Fundações simples - as estruturas atirantadas podem ter fundações simples – Impedem o deslocamento inicial do arrimo devido à protensão - menor risco às edificações vizinhas • DESVANTAGENS: – 8 metros dentro do terreno vizinho NO MÍNIMO! – Levantamento da superfície do terreno em solos argilosos – Corrosão do tirante – Serviço especializado - oneroso (relação custo x benefício) Empuxos Laterais e suas teorias: Empuxo Ativo: É a tensão limite entre o solo e um anteparo, decorrente de tendência de afastamento do anteparo em relação ao solo, no sentido de expandir / “aliviar” o solo horizontalmente. Empuxo Passivo: É a tensão limite entre o solo e o anteparo, decorrente de tendência de aproximação do anteparo em relação ao solo, no sentido de comprimir / “empurrar” o solo horizontalmente. Solo Distribuição teórica do empuxo ativo Solo Distribuição teórica do empuxo passivo Solo Empuxo de Terra Empuxo em Repouso (nenhum deslocamento do muro e nenhuma mudança nas tensões horizontais). Empuxo Ativo (afastamento do muro e decréscimo das tensões horizontais). Empuxo Passivo (aproximação do muro e aumento das tensões horizontais). Tensão 0 Empuxo passivo ða: milímetros a poucos centímetros p >> a ðp: centímetros a poucos decímetros Empuxo em repouso Empuxo ativo a p Deslocamento a a a a F F F F • K = a a a Coeficientes de empuxo de terra • Relação SEMPRE entre tensões EFETIVAS ! aF • K = h v F a a v F • K0 = h0 v0 F • Kp = p v ATIVO REPOUSO (SUBSCRITO 0 INDICA “SEM DESLOCAMENTO”) PASSIVO A rigor deveria ser Ku (em vez de K), para explicitar o “efetivo”. Mas, como se trata de ponto pacífico, imaginado de conhecimento geral, em todo o tratamento do assunto “empuxos” é usual não utilizar o apóstrofo. w Coeficiente(s) de empuxo de água • K = uh = 1 uv • Kwa • Kw0 • Kwp = ua = 1 uv = uh0 = 1 uv0 = up = 1 uh ATIVO REPOUSO (SUBSCRITO 0 INDICA “SEM DESLOCAMENTO”) PASSIVO oulomb força de empuxo resultante) A C C W Ea φ β R δ Teoria de Empuxo de Coulomb (1776): admite atrito entre o muro e o solo admite superfície de escorregamento plana não faz hipótese sobre forma do diagrama (só calcula B Diagrama triangular de tensões de empuxo decorre Teoria de Empuxo de Rankine (1857) admite (em sua forma original): interface muro-solo sem atrito paramento do muro é vertical o terrapleno é horizontal → o muro é flexivel e em semi-espaço infinito solo não coesivo Caso Ativo av = a1 Q = G + $ Caso Passivo av = a3 G $ 4 2 Q = 4 − 2 aa = a3 aa = a3 ap = a1 ap = a1 av = a1 Planos de ruptura av = a3 tensões no plano de ruptura $ $ Q = G + $ 4 2 aa av av Q = G − $ ap 4 2 tensões no plano de ruptura Caso Ativo av = a1 $ Q = G + $ Caso Passivo $ av = a3 G $ 4 2 Q = 4 − 2 aa = a3 aa = a3 ap = a1 ap = a1 av = a1 Planos de ruptura av = a3 Empuxo ATIVO aa av σa σv γ Solo Rankine q av × Ka K 1 sen a 1 sen tan 2 (45 ) 2 RELEBRANDO: O COEFICIENTE DE EMPUXO SÓ SE APLICA A TENSÕES EFETIVAS φ σ σa σv ∫z Rankine Distribuição do empuxo ATIVO (sem sobrecarga superficial) ο a Kaz 2c − 2c Ka zo H Ea o ο adz (desconsiderada a tração) z 2c Ea 1 2 Ka (H − zo ) 2c (H zo ) Ka H Ea 2 K (H z )2 1 H z 3 o Ea a o 2 Força de empuxo ATIVO KaH Ka Ka - coeficiente de empuxo ativo Ka 2 o ∫z Rankine p Kpz 2c Distribuição do empuxo PASSIVO H Ep o ο pdz H Ep 1 K H 2 2 p + 2cH Força de empuxo PASSIVO Kp Kp - coeficiente de empuxo passivo Ep 3 1 H 1 H 2 Kp 2c KpγH KP ulomb Ea R W B Ea c C A Co W Ea φ β R δ Empuxo (efetivo) exercido pelo solo devido ao peso próprio. No caso do N.A. estar na superficie do terreno, o peso específico é o submerso. água solo E = 1 γ a 2 w H 2 + 1γ 2 sub H 2K a Ew Empuxo exercido pela água intersticial: possui a mesma magnitude, com ou sem a presença do solo. Muro Submerso N.A. N.A. Projeto de Muros de Arrimo – o essencial Função do muro (tipos diferentes para propósitos diferentes) Condições necessárias para qualquer bom projeto de qualquer muro Conhecimento pleno de tipos de empuxos, condições de manifestação, modelos de cálculo Perfeito entendimento de fluxo de água em meios porosos Perfeito entendimento do papel da drenagem Projeto de Muros de Arrimo - parâmetros Propriedades dos solos (do terrapleno e da fundação) • Peso específico • Ângulo de atrito • Coesão Propriedades da interface • Ângulo de atrito solo-muro Projeto de Muros de Arrimo – verificações de segurança Segurança geotécnica • Deslizamento (ou escorregamento) • Tombamento (ou rotação pelo pé) • Carga última de fundação • Estabilidade global (ou ruptura geral) Segurança estrutural das sessões do próprio muro como elemento estrutural Ea P Mecanismos de Ruptura Centro de rotação Carga última de fundação Tombamento Deslizamento Estabilidade global Ep T Ea ∑ Momentos resistentes ∑ Momentos atuantes Ponto de rotação Ponto de rotação FS = ≥ 1,5 Tombamento ℓM Ea Ea Ep Ep http://www.geoforum.com/knowledge/texts/broms/listchap.asp?Chapnr=k http://www.geoforum.com/knowledge/texts/broms/listchap.asp?Chapnr=k ara argilas) F = ∑ forças resistentes ∑ forças atuantes ≤ 1,5 Deslizamento α Ea sin α Ea Ea cos α Ep (há quem adote ≥2,0 p su 0,5 ≤ ca ≤ 0,75 tan $ 0,5 ≤ tan $a ≤ 1,0 F = ∑ momentos resistentes ∑ momentos atuantes ≤ 1,5 ℓM Superfície de ruptura Ea Areia Argila Ep Ruptura geral Verificação pode ser feita pelos processos usuais (Bishop, por exemplo) Fluxo e drenagem Pressão neutra Distribuição de pressão neutra Superfície de ruptura Dreno Camada drenante Dreno Superfície de ruptura Importante: fluxo vertical pressões neutras nulas! Camada drenante Pressão neutra Superfície de ruptura Effective stress ’ = - u (q + z) governs all soil behaviour pore pressure z = z Importante: fluxo vertical pressões neutras nulas! Prof. John Atkinson - October 2016 1 Basic soil behaviour u = γwz u = 0 Fontes: https://www.geoanalisys.com/noticias-sobre-geofisica/conhec%CC%A7a-os-principais-tipos-de-solo-e-suas- fundac%CC%A7o%CC%83es-mais-aconselhaveis/ http://www.eng.uerj.br/~denise/pdf/muros.pdf https://edisciplinas.usp.br/ https://www.geoanalisys.com/noticias-sobre-geofisica/conhec%CC%A7a-os-principais-tipos-de-solo-e-suas-fundac%CC%A7o%CC%83es-mais-aconselhaveis/ https://www.geoanalisys.com/noticias-sobre-geofisica/conhec%CC%A7a-os-principais-tipos-de-solo-e-suas-fundac%CC%A7o%CC%83es-mais-aconselhaveis/ http://www.eng.uerj.br/%7Edenise/pdf/muros.pdf https://edisciplinas.usp.br/ Empuxo de Terra Coeficientes de empuxo de terra • K = h • K0 = h0 • Kp = p Coeficiente(s) de empuxo de água • K = uh = 1 = ua = 1 Fluxo e drenagem
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