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1 PLATÃO Platão utiliza-se da metáfora do’ Mito da Caverna’ para mostrar à humanidade como os limites do horizonte podem ser mais curtos do que se imagina, e de como as pessoas podem ficar prisioneiras do conhecimento pelo medo de entrar em contato com as novidades. Esses prisioneiros que Platão se refere no mito representa cada um nós, somos presos pelas correntes do preconceito, da ignorância, das opiniões sem fundamento. As sombras são os falsos conhecimentos que vamos adquirindo ao longo dos anos devida a nossa ignorância e falta de interesse. A saída da caverna se dá por meio da educação. O caminho da crítica é a filosofia, pois ela busca o conhecimento verdadeiro. Quem sai é o filósofo, o sábio. Este, portanto, segundo Platão é o prisioneiro que se liberta de toda essa ignorância, formada pelo senso-comum.
2 HOBBES Hobbes, o único papel que seria atribuído ao estado seria o de manter a paz entre os cidadãos. Ou seja, a civilidade e a convivência social pacífica seriam a única ação a ser exercida pelo poder. Assim, caso não exista essa regulamentação, a convivência humana se adaptará à lei do mais forte. Haverá sempre algum indivíduo que coloque a segurança dos outros em risco, caso não exista a sensação de punição. O estado surge, portanto, como o agente da paz para com a sociedade. As capacidades de autodefesa são renegadas e delegadas ao estado. Ou seja, as pessoas não deveriam resolver conflitos entre si. Deveria haver confiança no estado para regular, determinar e, se for o caso, punir os indivíduos que fugirem da conduta. Para Thomas Hobbes, portanto, o estado seria soberano. Após sua constituição, o controle do estado fugiria das responsabilidades econômicas, e seria inteiramente destinada à “civilização dos civis”, enfim, sem estado não há sociedade, não há paz, não há cidadania. 
3 LOCKE Princípios Liberais de Governo, a saber, que o propósito do governo era:
- Preservar os direitos dos cidadãos à vida, à liberdade, e à propriedade.
- Buscar o bem público, e
- Punir quem violasse os direitos dos outros.
4 ROUSSEAU Para Rousseau, a voz do povo se faz ouvir por intermédio da vontade geral, que se consubstancia nas leis. Vontade geral é o interesse comum, que se revela ao eliminarmos todos os interesses conflitantes entre os homens. De acordo com Rousseau a vontade geral é sempre tendenciada para aquilo que é bom à coletividade. Dito isso, a vontade geral são todos os interesses, que simultaneamente, são úteis para todos os homens. Ela não pode ser confundida com a “vontade de todos”, que seria a somatória de todos os interesses particulares, egoístas e conflitantes dos homens. O estado deverá configurar a expressão da vontade geral, espírito do povo, orientado pelo bem comum, e produzir leis que garantem o bem estar coletivo, segundo ele a república deve favorecer o interesse comum.
O cidadão era alguém dotado de poderes políticos, que influenciava nas decisões coletivas e ajuda a fazer com que a sociedade fosse do jeito que é. Logo, aquilo que a sociedade, tivesse ou não um rei, faria seria ou a expressão de sua vontade ou, pelo menos, resultado de uma consulta que o incluiu. Já o súdito não tem liberdade política, ele é apenas coagido a agir de determinado modo por decisões nas quais não teve voz ou voto.
5 JOHN RAWLS  Na posição original, que é uma situação hipotética, os sujeitos fazem as suas escolhas a coberto do véu de ignorância, garantindo a simetria das relações que entre todos se estabelecem; O véu de ignorância coloca os sujeitos numa situação de esconhecimento dos factos particulares das suas vidas: capacidades, classe social, género, etc; Desconhecendo os factos particulares das suas vidas, ninguém se encontra numa situação de vantagem na escolha dos princípios de justiça, na posição original, as escolhas ocorrem numa situação de equidade. A partir da verificação dos setores sociais mais desfavorecidos (em razão da raça, sexo, cultura ou religião), devem-se criar mecanismos para que todos, não obstante as discrepâncias que haverão de existir, possam ser capazes de ter suas diferenças supridas e possam comungar de uma máxima efetivação da justiça social.

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