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ANATOMIA - PARTE GERAL Etimologicamente a palavra se origina do grego "Anatome" de onde o termo ANA= em partes TOMEIN= cortar. Em latim seria equivalente a palavra "Dissecare" onde "DIS" significa separadamente e "SECARE" cortar. Portanto é a ciência que estuda a estrutura e forma do corpo. TERMINOLOGIA ANATÔMICA Uniformização da nomenclatura (Criação em 1989 do Federative Committee on Anatomical Terminology).A última versão da Terminologia Anatômica foi aprovada em assembleia geral da Federação Internacional de Associações de Anatomistas em Roma, Itália, em setembro de 1999. A nova nomenclatura (nova nomina anatomica) passou a utilizar conceito de funcionalidade e localização das partes estudadas. Assim, não se utiliza mais os conceitos que homenageavam os estudiosos que descobriram tal célula/tecido/órgão/sistema. MÉTODOS PARA ESTUDO DA ANATOMIA Temos três métodos para estudo. Método sistêmico, regional e clínico. Método regional: organização do corpo humano em partes principais. A Anatomia de superfície é a parte essencial do estudo regional, pois reconhece a organização do corpo em camadas (exame físico). Método sistêmico: estudos de sistemas que desempenham funções complexas. Tegumento comum; sistema esquelético (osteologia); sistema articular (artrologia); sistema muscular (miologia); sistema nervoso (neurologia); sistema circulatório; sistema cardiovascular; sistema linfático; sistema digestivo (gastrenterologia); sistema respiratório (pneumologia); sistema urinário (urologia); sistema genital (ginecologia para mulheres; andrologia para os homens); sistema endócrino Método clínico: Inclui os métodos regional e sistêmico de estudo da anatomia e enfatiza a aplicação clínica. VARIAÇÕES ANATÔMICAS A variação individual precisa ser levada em conta no exame físico, no diagnóstico e no tratamento. Diferenças sexuais, étnicas e variação genética (Anomalias). Ex.: Os ossos do esqueleto variam não apenas em seu formato básico, mas também em detalhes menores da estrutura superficial, pois há grande variação no tamanho, formato e modo de inserção dos músculos. Os padrões de ramificação de veias, artérias e nervos também são bastante desiguais. Normalidade e seus desvios: Normalidade é o padrão na forma ou disposição mais comum. Anomalias (lábio leporino e dedos supranumerários - polidactilia): tudo que varia a função de algum órgão. Os fatores gerais de variação são idade, gênero, troco racial e o biotipo Monstruosidade - variação que é incompatível com a vida. Alterações morfológicas. Ex.: anencefalia PRINCÍPIOS GERAIS DE CONSTRUÇÃO CORPÓREA Antimeria - simetria bilateral. Ex.: membros superiores, olhos, orelhas, membros inferiores e algumas vísceras, como os rins. Metameria - simetria longitudinal. Ex.: coluna vertebral e tórax. Paquimeria - simetria na construção das cavidades no sentido ventral/dorsal. Ex.: cavidade visceral e cavidade neural Estratificação - construção do corpo do mais interno para o mais externo.Ex.: em um corte transversal da coxa, podemos ver osso, músculo, camada subcutânea e pele. POSIÇÃO ANATÔMICA A posição anatômica serve para assegurar que as descrições não sejam ambíguas. Cabeça, olhos e dedos do pé direcionados anteriormente (para frente). Membros superiores ao lado do corpo com as palmas viradas para frente. Membros inferiores juntos, com os pés paralelos e os dedos do pé direcionados anteriormente. PLANOS ANATÔMICOS Planos imaginários (mediano, sagital, frontal e transverso) que cruzam o corpo na posição anatômica: Planos de Secção: ● Plano Mediano/Sagital - divide o objeto de estudo em direito e esquerdo. Composto pelo eixo longitudinal e sagital. ● Plano Frontal/coronal - divide em anterior e posterior. Composto pelo eixo longitudinal e transversal. ● Plano Transversal - divide em superior e inferior. Composto pelo eixo sagital e transversal. Planos de delimitação: ● Plano superior/cranial/cefálico - plano que delimita superiormente. Pode ser chamado de cranial (quando a referência é o crânio-osso) ou cefálico (quando a referência é o tecido) ● Plano inferior/podálico - plano que delimita inferiormente ● Plano caudal - plano que tem como ponto de referência o fim da coluna vertebral (cóccix) ● Planos verticais ○ Ventral/anterior - face anterior ○ Dorsal ou posterior - face posterior ● Planos laterais: ○ Direito ○ Esquerdo TERMOS DE RELAÇÃO E COMPARAÇÃO Vários adjetivos, dispostos como pares de opostos, descrevem a relação de partes do corpo na posição anatômica, comparando a posição relativa de duas estruturas entre si. OSTEOLOGIA – PARTE GERAL Campo da anatomia cujo objeto é o sistema esquelético. Tal sistema é composto por ossos e articulações. Para o estudo da osteologia, podemos ter o esqueleto (conjunto de ossos) de duas formas: ● Articulado: ossos unidos de forma natural (por meio dos ligamentos e cartilagens) ou artificial (por meio de peças metálicas); ● Desarticulado: ossos isolados uns dos outros. Não devemos esquecer das funções do sistema esquelético. As funções são: ● Proteção de órgãos e vísceras (como o caso da caixa torácica, protegendo pulmões, coração e demais órgãos) ● Sustentação do próprio corpo ● Movimento (auxílio nos sistemas de alavanca) ● Produção de células sanguíneas na medula óssea vermelha (função hematopoiético) ● Homeostase mineral de Cálcio e Fósforo, os quais são liberados na corrente sanguínea quando as suas concentrações se encontram diminuídas ajudando a manter o equilíbrio celular ● Armazenamento de triglicerídeos na medula óssea amarela (energia do corpo humano, que quando não usados em forma de energia, se armazenam do tecido adiposo, como gordura) Os ossos são compostos por células e matrizes orgânicas, das quais: ● Parte Inorgânica: cálcio e fósforo (parte oca do osso). ● Parte Orgânica: fibras colágenas e substância fundamental (parte preenchida). Os ossos possuem dois tipos de tecido: ● TOC (Tecido Ósseo Compacto) – onde a substância do tecido é mais densa e rígida ● TOE (Tecido Ósseo Esponjoso) – onde há espaços entre o tecido ósseo DESENVOLVIMENTO ÓSSEO, Há dois tipos de desenvolvimento ósseo. O primeiro é o intramembranoso. É um desenvolvimento a partir do próprio mesênquima (uma espécie de tecido conjuntivo). Desenvolve-se por meio de núcleos de ossificação. Normalmente são formados ossos planos e irregulares. Os ossos que têm esse desenvolvimento são os ossos da face, da abóbada craniana, da mandíbula e da clavícula. Tais ossos estão intimamente ligados ao parto, dessa forma são mais maleáveis, possibilitando o deslocamento do feto no canal do parto. Encontra-se em recém-nascidos fontanelas, que são compostas por tecido conjuntivo fibroso que separam os ossos do crânio. Esse tecido maleável possibilita o desenvolvimento e maturação do crânio e do encéfalo. Até 1 ano ou 1 ano e meio tais membranas desaparecem com o desenvolvimento dos ossos do crânio e a formação de suturas entre os ossos. O segundo desenvolvimento é o endocondral, ou modelo cartilaginoso. Os demais ossos do esqueleto possuem essa forma de desenvolvimento. Nesta forma de desenvolvimento, temos dois centros de desenvolvimento do osso. O centro primário é o que se desenvolve antes do nascimento, nesse período, o osso é composto exclusivamente de cartilagem hialina que se desenvolve em tecido ósseo. Em ossos longos, esse processo se concentra no corpo do osso (diáfise) até o seu total desenvolvimento em tecido ósseo. Nessa fase o osso se desenvolve radialmente. O centro secundário é o que se desenvolve após o nascimento. Esse desenvolvimento se concentra no crescimento do osso em comprimento. Após o nascimento, apenas as epífises contêm cartilagem hialina no disco epifisial,que é responsável pelo crescimento longitudinal do osso longo. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS Quando classificamos os ossos, é possível verificar que alguns ossos, devido às suas peculiaridades morfológicas, são classificados em mais de um grupo. Entretanto, usamos a característica que o mais distingue. Ex: maxilar tem características de irregular e pneumático. Como a característica morfológica que é mais evidente é a irregularidade, costuma-se classificá-lo dessa forma. Osso plano ou laminares – apresentam comprimento e largura equivalente, predominando sobre a espessura. Ex: ossos do crânio, como o frontal e ossos do quadril. Ossos curtos – Apresenta equivalência nas três dimensões, existente apenas no sistema apendicular. São compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há fina camada de tecido ósseo compacto. Ex: Ossos do carpo (região embaixo da palma da mão). Ossos Alongados – Possuem as mesmas características dos ossos longos, porém são achatados e não apresentam cavidade medular. Ex: Apenas as costelas e a clavícula. Ossos irregulares – Apresenta morfologia complexa que não encontra correspondência em formas geométricas conhecidas. Ex: Vértebras e osso temporal. Ossos pneumáticos – apresenta uma ou mais cavidade, de volume variável, revestidas de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de seio. Estão situados no crânio. Ex: maxilar (possui o seio maxilar) e esfenóide. Ossos sesamóides - são ossos que se desenvolvem em alguns tendões e são encontrados nos lugares onde os tendões cruzam as extremidades dos ossos longos nos membros; eles protegem os tendões do desgaste excessivo e frequentemente modificam o ângulo dos tendões em sua passagem até à inserção. Ex. patela no joelho. Ossos suturais/vórmios - são ossos supranumerários formados a partir do tecido conjuntivo das fontanelas. Quando se encontra entre dois ossos, é denominado sutural, já quando se encontra com três ossos, denomina-se fontanelar. Ossos Longos Apresentam um comprimento maior que o diâmetro. Este tipo de osso apresenta duas extremidades, denominadas epífises e um corpo, denominado diáfise. Nos ossos em que a ossificação ainda não se completou, é possível visualizar entre a epífise e a diáfise, na região denominada metáfise, um disco cartilaginoso (a cartilagem epifisial ou cartilagem de crescimento ou ainda disco epifisial), relacionado com o crescimento do osso longitudinalmente. Possui no seu interior uma cavidade (espaço delimitado), canal medular ou cavidade medular, que aloja a medula óssea. Por esta razão os ossos longos são também chamados tubulares. Ex: úmero, tíbia fêmur e rádio.. Tipos de substância óssea: TOC (Tecido Ósseo Compacto) – as lamínulas de tecido ósseo (elemento que constituem os ossos) encontram-se fortemente unidas umas às outras sem que haja espaço livre. Esse tipo de substância é mais denso e rígido. Composto de cálcio e fósforo e fibra de colágeno que lhe dão resistência. TOE (Tecido Ósseo Esponjoso) – as lamínulas de tecido ósseo encontram-se mais irregulares em forma e tamanho e deixam espaços (lacunas) que se comunicam umas com as outras. Em seus espaços encontra-se medula óssea vermelha, a qual fabrica e renova células sanguíneas. O tecido responsável pela produção das células sanguíneas é o tecido hematopoiético (função hematopoiético) é um tipo de tecido conjuntivo. Medula óssea: Tecido gelatinoso localizado no interior da cavidade medular e nas cavidades do TOE, onde são formadas as células sanguíneas. Pode ser: ● Medula óssea vermelha- responsável pela produção das células do sanguíneas ● Medula óssea amarela- formada apenas por gordura e não produz células sanguíneas. Nos recém-nascidos a medula óssea é toda vermelha. Já nos adultos, a medula óssea vermelha é encontrada apenas nos ossos chatos (esterno, crânio, costelas), nas vértebras da coluna e nos ossos longos. À medida que a pessoa envelhece, a medula óssea vermelha dos ossos longos é substituída por tecido gorduroso e torna-se amarela. Periósteo: Tecido conjuntivo especializado que reveste os ossos, com exceção das superfícies articulares, as quais são revestidas, geralmente, pela cartilagem articular (lisa, polida e brilhante). O periósteo apresenta dois folhetos: um superficial e outro profundo, este em contato direto com o osso. A camada profunda é chamada de osteogênica pelo fato de suas células se transformarem em células ósseas.Suas principais funções são (lâmina dupla função): ● Nutrição – no periósteo possui artérias que penetram no osso, por meio do forame nutrício, irrigando-os e distribuindo-se na medula óssea. Por esta razão, desprovido do seu periósteo o osso deixa de ser nutrido e morre. ● Desenvolvimento (espessura) – As células ósseas da camada osteogênica são incorporadas a superfície do osso, promovendo, assim, o seu espessamento. Endósteo: reveste a superfície do tecido ósseo que forma a cavidade medular dos ossos longos. É um tecido conjuntivo especializado, delgado, composto por uma monocamada de células osteoprogenitoras e osteoblastos. Possui a função de nutrição e fornecimento de novos osteoblastos para o crescimento e regeneração do osso. ESQUELETO AXIAL É uma divisão do esqueleto humano, que se refere a linha de equilíbrio e sustentação do corpo. Sua finalidade é a proteção do Sistema Nervoso Central e dos órgãos que se encontram na região torácica, por isso pode ser chamado de pilar central do sistema esquelético. É dividido em : CRÂNIO - Função de proteger o Encéfalo, centro do Sistema Nervoso Central. CAIXA TORÁCICA (costelas e osso esterno) - Protege coração, pulmões e intestino, além de auxiliar na respiração. COLUNA VERTEBRAL - Eixo que sustenta e suporta a estrutura corporal. Tem a função de proteger a medula espinhal, além de servir de um meio de comunicação entre o sistema nervoso central e o periférico. COLUNA VERTEBRAL Formada por ossos irregulares chamados de vértebras, possui a função de sustentação do corpo, proteção da medula espinhal e um meio de comunicação entre o sistema nervoso central e periférico, além de favorecer resistência e flexibilidade ao corpo. É dividida em: 7 vértebras cervicais 12 vértebras torácicas 5 vértebras lombares 4 ou 5 vértebras sacrais fundidas 3 ou 4 vértebras coccígea fundidas Vértebras cervicais 1º ATLAS- Sustenta o globo da cabeça, articula com o osso occipital do crânio, não possui corpo vertebral, se articula com a áxis permitindo os amplos movimentos que possuímos entre a cabeça e a coluna, possui processo transverso, não possui processo espinhoso. A Articulação atlantoccipital (Atlas e osso occipital) é responsável pelo movimento “SIM”. 2º ÁXIS- Possui processo transverso, processo espinhoso e corpo vertebral são pequenos, processo odontóide ou dente do áxis que forma um eixo de rotação para a cabeça através do Atlas, movimento do “Não”. 3º à 6º- Processo espinhoso é bífido, corpo vertebral,processo transverso, processos articulares,lâmina, pedículos, forame vertebral 7º PROEMINENTE- Processo espinhoso longo e proeminente e as outras características da 3º a 6º OBS: Com exceção da 1º e 2º vértebra cervical, todas as outras possuem 7 elementos básicos: Corpo,processo espinhoso,processo transverso, processos articulares, lâminas,pedículos e forame vertebral. Vértebras torácicas T1 à T12- Forma junto com as costelas a parede posterior de todo o tórax, possuem fóveas costais no corpo e no processo transverso, processos articulares orientados ântero-posteriormente, os processos espinhosos são posteriores e inferiores, além de serem descendentes e pontiagudos. Apresenta as demais características e processos das outras vértebras. OBS : Todas as costelas articulam com as vértebras torácicas posteriormente, anteriormentenem todas articulam com o osso esterno. Vértebras lombares L1 à L5 - Possuem o corpo vertebral longo e largo, processo transverso é bem definido e alongado, possui as outras características fundamentais das vértebras. OBS: Não possui forame no processo transverso e nem fóvea costal. Vértebras sacrais É constituído de vértebras fundidas, na juventude se encontram separadas e durante a puberdade as cartilagens que as separam sofre processo de ossificação produzindo um único osso, é um osso grande e triangular e situa-se na parte posterior da pelve. Vértebras coccígea É constituído de vértebras fundidas, pequeno osso triangular localizado na extremidade caudal da coluna vertebral. Algumas informações -Forame= Passagem de estruturas -Forame vertebral= Local onde passa a medula espinhal -Fóvea= Pequena depressão - O processo articular superior de uma vértebra se une com o processo articular inferior de outra vértebra -Uma vértebra possui cerca de 7 processos, sendo 3 posteriores, 2 superiores e 2 inferiores - O esqueleto articular inferior se conecta com o esqueleto axial através do osso coxal que se unem posteriormente com o osso sacro -Cintura pélvica= é formada pelos ossos coxais e pelo osso sacro TÓRAX O tórax é a parte superior do tronco. É constituído por uma caixa musculoesquelética externa, a parede do tórax, e por uma cavidade interna que contém o coração, os pulmões, o esôfago, a traquéia, o timo, os nervos vago e frênico, os troncos simpáticos direito e esquerdo, o ducto torácico e os principais vasos sanguíneos sistêmicos e pulmonares. Inferiormente, o tórax é separado da cavidade abdominal pelo diafragma, superiormente o tórax se comunica com o pescoço e com os membros superiores. A parede do tórax também oferece proteção a algumas vísceras do abdome: a maior parte do fígado se situa abaixo da cúpula direita do diafragma. A face dorsal é formado pelas doze vértebras torácicas, e a parte dorsal das doze costelas. A face ventral é constituída pelo esterno e cartilagens costais. As faces laterais são compostas pelas costelas e separadas umas das outras pelos onze espaços intercostais, ocupados pelos músculos e membranas intercostais. https://www.anatomiaonline.com/coracao/ https://www.anatomiaonline.com/pulmoes/ https://www.anatomiaonline.com/traqueia/ https://www.anatomiaonline.com/arterias/ https://www.anatomiaonline.com/arterias/ https://www.anatomiaonline.com/ossos-do-membro-superior/ https://www.anatomiaonline.com/ossos-do-membro-superior/ COSTELAS As costelas são 24 ossos ou 12 pares de ossos. São ossos alongados, em forma de semi-arcos, ligando as vértebras torácicas ao esterno. Todas as costelas articulam com as vértebras em dois pontos: ● A cabeça da costela articula com o corpo da vértebra ● E o tubérculo da costela articula com o processo transverso da vértebra ● Articulam-se com o esterno, por meio da cartilagem costal As costelas são classificadas em: ● 7 Pares Verdadeiras: articulam se diretamente ao esterno [I-VII] ● 3 Pares Falsas Propriamente Ditas: articulam-se indiretamente (cartilagens) [VIII-X] ● 2 Pares Falsas Flutuantes: são livres [XI-XII] ESTERNO É um osso chato, plano e ímpar. É um importante osso hematopoiético. Apresenta 3 partes: Manúbrio, Corpo e Processo Xifóide. Manúbrio Face Anterior ● Externa ou Peitoral ● Lisa Face Posterior ● Interna ou Pleural ● Côncava e Lisa ● Borda Superior ● Incisura Jugular ● Incisuras Claviculares Direita e Esquerda Borda Lateral ● Apresenta uma incisura costal para a 1ª cartilagem costal e 1/2 para a 2ª Borda Inferior ● Articula-se com o corpo ● Ângulo Esternal – entre o Manúbrio e o Corpo Corpo ● Face Externa: Anterior ou peitoral (plana) ● Face Interna: Posterior ou pleural (côncava) ● Borda Superior: Articula-se com o manúbrio ● Borda Inferior: Articula-se como processo xifóide ● Borda Lateral: 1/2 incisura costal para a 2ª cartilagem costal e incisuras costais para 3ª a 7ª cartilagem costal Processo Xifóide É fino e alongado. É a menor das três porções. ● Forame do processo xifóide O Esterno articula-se com as Clavículas e as Cartilagens das Sete (7) Primeiras Costelas. OSSO HIÓIDE Pequeno osso em formato de “U”. Encontra-se superior a laringe e inferior a mandíbula. Mantido em posição/inserção pelos músculos supra e infra hioídeos. É um osso irregular. Não se liga e também não articula a nenhum osso. Em sua estrutura possui: 1 corpo, 2 cornos menores e 2 cornos maiores · Em relação às suas funções ele participa: Mastigação, deglutição, fala e respiração ESQUELETO APENDICULAR Ossos que fazem ligação com esqueleto axial: ● Cintura escapular – é a porção mais elevada do membro superior, mantida em posição pelo conjunto de músculos e articulações, (possui forame transverso para a passagem de vasos) composta: ○ Escápula - osso laminar, forma a parte dorsal (posterior) da cintura escapular e na parte anterior é justaposta com as costelas. ○ Clavícula - osso alongado, localizada no anterior, que articula anteriormente com o osso esterno e lateralmente com a escápula. ● Ossos coxais – presentes na cintura pélvica, articulam-se posteriormente com o osso sacral, anteriormente com sua contraparte contralateral através da sínfise púbica e lateralmente com o osso fêmur. MEMBROS SUPERIORES ● Cintura escapular. ● Braço: ○ Osso úmero (longo) – A região articular do úmero (cabeça do úmero) é uma região redonda, a qual caracteriza a permissão de uma mobilidade grande, ou seja, grande amplitude de articulação. Além disso, também articula com o rádio e a ulna na articulação do cotovelo. ○ Antebraço: ○ Rádio (longo e lateral); ○ Ulna (longo e medial). Articulam com o úmero posteriormente e somente o rádio participa da articulação com os ossos do carpo. ● Mão: ○ Ossos do Carpo (Curtos) – são oito ossos no total, tendo duas fileiras, sendo que cada uma contém 4 ossos. A fileira distal tem relação direta com os ossos metacarpos, enquanto que a fileira proximal tem relação direta com o rádio. ○ Ossos Metacarpais (longos) – são identificados por números de I a V. ○ Falanges (longos) – divididos por 5 proximais, 4 mediais e 5 distais. Apresentam 14 falanges. MEMBROS INFERIORES ● Cintura Pélvica: ○ Ossos coxais – é o resultado da fusão de três partes ósseas: o ílio, o ísquio (região posterior) e o púbis (região anterior). Além disso, é constituído pela Crista ilíaca, a qual é coberta por cartilagem articular e pelo Acetábulo que é um acidente ósseo, lateralmente visualizado no osso coxal e permite articular com a cabeça do fêmur. Possui o maior forame do corpo humano (forame obturado). ○ Sacro (irregular) ○ Cóccix (laminar) ● Ossos da coxa: ○ Fêmur (longo) – Sua cabeça é coberta por cartilagem articular. Articula-se proximalmente com o osso do quadril e distalmente com a patela e a tíbia. ○ Patela (osso sesamóide intratendíneo) – Osso pequeno, desenvolvido dentro de um tendão (tendão patelar), por isso é denominado osso sesamóide intratendíneo, mantém articulação com a face anterior da região distal do fêmur (região posterior da patela) e auxilia na contração do músculo. ● Ossos da perna: ○ Tíbia (medial e longo) – articula-se proximalmente com o fêmur (flexão e extensão) e a fíbula e distalmente com o tálus e a fíbula. ○ Fíbula (lateral e longo) – articula-se proximalmente e distalmente com a tíbia e o tálus distalmente. ● Pé: ○ Ossos do tarso (curtos e irregulares) – são em número de 7 divididos em duas fileiras: proximal e distal. Dentre esses 7 ossos, 3 são cuneiformes ○ Ossos metatársicos (longos) – denominados por números I a V ○ Falanges – Apresentam 14 falanges, divididosem 5 proximais, 4 mediais e 5 distais. São classificados como ossos longos. OSSOS DO CRÂNIO Parte superior do esqueleto axial. É dividido em: ● Neurocrânio - 8 ossos que protegem o encéfalo ● Viscerocrânio - 14 ossos da face (associado aos órgãos dos sentidos e ao início do sistema respiratório e digestório) Podem ser classificados da seguinte forma: ● Planos/laminares - formados por uma camada de tecido chamada de díploe. Esses ossos apresentam o tecido ósseo da seguinte forma: TOC(confere resistência) - TOE(dissipa força) - TOC. (DIPLOE) ● Irregulares - Apresenta morfologia complexa que não encontra correspondência em formas geométricas conhecidas. ● Pneumáticos - apresenta uma ou mais cavidade, de volume variável, revestidas de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de seio. Esses seios têm a função de diminuir o peso do crânio e auxiliar na circulação do ar que é inspirado e expirado. Têm conexão, portanto, direta com a cavidade nasal, por isso são chamados de seios paranasais. Os seios são encontrados nos seguintes ossos: ○ Frontal - Possuem um formato irregular, alguns são pequenos outros são grandes. Tem gente que tem, tem gente que nao tem, é variável. ○ Esfenóide - presente no corpo do osso. Os mais posteriores de todos os seios da cabeça, os seios esfenoidais são grandes e irregulares. ○ Etmóide - pequenos seios dispostos no osso, podendo ser chamados de células etmoidais. Estao localizados nas massas laterais (labirintos etmoidais). Possuem comunicaçao com a fossa nasal, quando tem infecçao, seios ficam preenchidos por muco, eles sao drenados por pequenos caminhos e aberturas na fossa nasal. ○ Maxilar - presente no corpo do osso dos dois lados. são os maiores de todos os seios. Eles possuem paredes finas, que são frequentemente penetradas pelas raízes longas dos dentes maxilares posteriores. Porem se houver lesoes apicais (no apice da raiz) podem contaminar o seio, se nao tratar pode causar meningite. Sinusite pode se originar por lesoes apicais. ○ Os seios da face, podem conter muito muco por contaminaçao de bacterias, aumentando a secreçao e essa secreçao segue em caminho de drenagem atraves da cavidade nasal. ○ GRIPE: possui 3 seios na sequencias que causam essa pressao (dor de cabeça) ● Vórmios - são ossos supranumerários. Quando se encontra entre dois ossos, é denominado sutural, já quando se encontra com três ossos, denomina-se fontanelar. Se relaciona com aos ossos sesamoides por nem sempre estarem presentes( osso periarticular). NEUROCRÂNIO Ossos do crânio (neural) associados ao encéfalo. Constituído por duas partes: a calvária (osso frontal, parietal e occipital) considerada o teto, ou seja, calota craniana; e o base crânio (osso frontal, etmoide, esfenoide e temporal) considerado o assoalho do neurocrânio Totalizando em 8 ossos. São eles: Osso Frontal (1) – osso laminar, está envolvido nas três regiões da cabeça: testa, órbita e o nariz.Se relaciona com o parietal,temporal, esfenoide, zigomático,etmóide,lacrimal,maxilar e nasal. Sua maior área é a parte escamosa(auxilia na fixação de músculo) localizada na fronte (testa). Possui seios, porém como a característica que o destaca são as dimensões, sendo classificado como laminar. Acidentes ósseos: ● Em norma frontal possui: ○ A borda superior da órbita contém a incisura supra orbitária, passagem pequena, onde passam os vasos e nervos. ○ Os arcos acima das órbitas são conhecidos como arco superciliares que são saliências ósseas em cuja margens inferiores localizam-se as sobrancelhas. ○ A superfície lisa e levemente elevada acima da raiz do nariz é chamada de glabela, uma região de saliência, normalmente maior no esqueleto masculino, mas pode variar. ○ Possui dois processos zigomáticos do osso frontal. Local onde se inicia as linhas temporais(nome esta relacionado ao músculo temporal) ○ Possui o túber frontal (saliência arredondada). Localizado a 3 centímetros acima da borda supra-orbital . ○ Possui uma margem (encontro de 2 planos de sentido diferente) parietal (na direção do osso parietal). ○ Possui face temporal pois é uma face que entra em contato com o osso temporal. ○ Possui margem supra-orbital, onde tem um forame e abaixo desse forame tem uma fissura de passagem de vasos e nervos. ○ Possui escama do frontal uma irregularidade na porção superior do osso frontal. É a parte mais rugosa, auxilia na inserção do músculo frontal. ● Em norma basal: ○ A fossa (depressão grande) da glândula lacrimal (alocação da glândula lacrimal) fica na porção súpero-lateral da órbita. ○ Possui Face orbital que é toda a região do teto. ○ Possui Fóvea (pequena depressão) Troclear faz com que exista um encaminhamento de lágrima para o osso lacrimal. ○ Possui abertura do seio frontal onde ocorre a sua drenagem, ou seja, via de acesso à cavidade nasal perto da concha nasal. ○ Espinha Nasal (um ponto craniométrico). ○ Espinha troclear uma saliência na região da fóvea troclear. Osso Parietal (2) – osso laminar, se relciona com o frontal, entre si, com o occiptal. Diploe, nao tem seio Acidentes: ● Suturas: ○ Anteriormente: sutura coronal/fronto-parietal ○ Entre os pares de ossos parietais: sutura sagital/interparietal ○ Posteriormente: sutura lambdóide/sutura parieto occipital ● Fontanelas - encontro de três ossos ○ Bregma: anterior ○ Lambda: posterior ● Túber parietal: elevaçao arredondadaponto craniométrico ● Forame parietal: próximo da margem sagital(para veia emissaria) ● Linha temporal superior ● Margem escamosa: fixação de músculo Osso Occipital (1) – osso laminar, possui porção posterior e inferior, nele se encontra o forame magno(passagem da medula espinhal), através do qual a cavidade craniana comunica-se com o canal vertebral.Tem relação com temporal, esfenoide, parietal e atlas. Proximo ao vomer em norma basal. Nao visualizo em norma lateral porque o processo mastoidea do osso temporal tampa. Acidentes: ● Face Externa: é posterior e convexa. Apresenta as seguintes estruturas: ○ Protuberância Occipital Externa - maior saliência posterior (ponto craniométrico) ○ Côndilos Occipitais – tem forma oval e articulam com os processos articulares da 1ª vértebra cervical (Atlas) ○ Linha nucal(superior e inferior)- para inserção de musculo ● Face Interna: localiza-se anteriormente. Apresenta a estrutura: Protuberância Occipital Interna – auxilia na fixação de meninges ● Basilar: Forame Magno (maior do crânio) – grande abertura oval que dá passagem à medula espinhal. Osso Temporal (2) – osso irregular, possui três partes (escamosa, timpânica e petrosa). Sua parte petrosa, vista apenas por norma lateral, não permite enxergar a porção inferior do osso occipital. As linhas temporais formam uma região oval, formando a fossa temporal, onde os músculos temporais se originam se fixando nas linhas. ● Parte Escamosa -Encontro do parietal com o temporal. FIxação do músculo temporal. Contém: ○ Processo Zigomático – longo arco que se projeta da parte inferior da escama, sentido póstero-anterior, surge da superfície externa da parte escamosa e articula com o osso zigomático.Nele esta o tubérculo articular(limitador do movimento do côndilo da mandíbula) ○ Fossa glenóide - fica logo abaixo do processo zigomático, onde entra em contato com o côndilo (projeção arredondada) da mandíbula. ○ Fossa Mandibular – articula-se com o côndilo da mandíbula ● Parte Timpânica - A parte timpânica possui formato em ferradura, e contribui para as paredes anterior, posterior e inferior do meato acústico externo e para a parte posterior (e não articular) da fossa glenóide. Lateralmente ela se prende à cartilagem do meato acústico externo e medialmenteà membrana timpânica (sulco temporal).Fica escondido pelo côndilo da mandíbula. ○ Meato Acústico Externo canal auricular ● Parte Petrosa (Pirâmide) - A parte petrosa é a parte medial do osso temporal, onde tem toda estrutura do da audição. O meato acústico interno localiza-se na superfície posterior, levando ao canal auditivo. A parte mais posterior da porção petrosa contém o processo mastóide. ○ Processo Estilóide – espinha aguda localizada na face inferior do osso temporal ○ Processo Mastóide – projeção crônica que pode variar de tamanho e forma. Local de inserção de músculos. Possui seios, porém não tem relação com a cavidade nasal, portanto não se trata de seios paranasais. ○ Meato Acústico Interno – dá passagem ao nervo facial, acústico e intermediário e ao ramo auditivo interno da artéria basilar ○ Forame Estilomastoideo – localiza-se entre o processo mastóide e estilóide O Temporal articula-se com 5 ossos: Occipital, Parietal, Zigomático, Esfenóide e Mandíbula. Osso Esfenóide (1) – osso irregular, possui contato com todos os ossos do crânio, contribuindo para o assoalho da fossa craniana média, além de compor a órbita.Entre o corpo e suas asas, existe uma grande abertura conhecida como fissura orbital superior por onde passa vasos e nervos. Possui aparência de uma borboleta com asas abertas. Possui 4 partes importantes: ● Corpo: porção mais central. Contribui anteriormente na formação da cavidade nasal e lateralmente forma a parede medial do canal óptico. ○ Sela Túrcica/Turca – aloja a hipófise na fossa hipofisária ● Asa Menor: Localizadas superiormente e lateralmente no corpo do esfenóide, formando o canal óptico. Sua superfície inferior participa da margem lateral da órbita, enquanto a superior forma parte da cavidade craniana. ● Asa Maior: Localizada posteriormente e lateral ao corpo. Sua superfície anterior forma o aspecto posterior da parede lateral da órbita e contém 3 forames. ● Processos pterigóides: conjunto de projeções laminares do osso esfenoide,lamina lateral + lamina medial = processo pterigoide (logo apos os dentes posteriores) ● Fossa pterigoidea: entre as laminas ● Hamulo pterigoideo: (gancho) pequena projeçao curva ● Fossa escafoidea:depressao na lamina medial Desenvolve-se por ossificação intramembranosa. Osso Etmóide (1) – osso pequeno, triangular cravado no osso frontal, irregular,para ser visto é preciso passar um plano de secção. Os labirintos etmoidais se encontram nos lados laterais e possuem numerosas cavidades, sendo chamadas de seios etmoidais. Os labirintos formam as conchas nasais superior e média. Tem íntima relação com as meninges. Apresenta: ● Lâmina Horizontal (lâmina cribriforme) perfurada(forames) ● Forames Olfatórios – dá passagem aos nervos olfatórios ● Crista Galli – processo triangular na linha mediana, auxilia na fixação de meninges. ● Lâmina Perpendicular - compõem parte óssea do septo nasal junto com o vômer. ● Massas Laterais (Labirinto)- onde esta localizado as células etmoidais. VISCEROCRÂNIO Ossos da face (visceral), relacionados aos sentidos (mastigação, olfato) Totalizando em 14 ossos. São estes: Osso Nasal (2) – são dois pequenos ossos planos que constituem a ponte do nariz, seus limites superiores e corpos formam a ponte do nariz (glabela), unidos por uma sutura plana, localizados superiormente a abertura piriforme (abertura delimitada da cavidade nasal). Osso Maxilar (2) – irregular,são dois ossos que se unem por uma sutura e promove implantação de todos os dentes superiores, compõem a parede lateral da cavidade nasal, o assoalho da órbita e vão até o limite formando sutura com o osso zigomático e no seu interior tem uma cavidade. Possui quatro projeções: Frontal (constitui o limite medial da órbita), zigomática (se encontra com o osso zigomático), palatino (constitui o teto da boca e o assoalho da cavidade nasal) e alveolar (forma a arcada dentária maxilar) Principais acidentes e estruturas: ● Corpo - maior parte do osso ○ Face Orbital – forma a maior parte do soalho da órbita ○ Forame Infra-Orbitário – passagem para os vasos e nervos infra-orbitais ○ Seio Maxilar – grande cavidade dentro do corpo da maxila ○ Forames alveolares - na altura do terceiro molar. Extremidade posterior do osso. Onde passam vasos e nervos ○ Sutura incisiva - resquício embrionário. Sutura que une o osso na altura dos dentes incisivos centrais ○ espinha nasal anterior ● Processos ○ Frontal – forte lâmina que parte do limite lateral do nariz ○ Palatino – horizontal e projeta-se medialmente da face nasal do osso. Juntamente com o osso palatino (lâmina horizontal do osso palatino) ele forma o palato duro. Anteriormente ele possui um pequeno processo, a espinha nasal anterior. O forame incisivo pode ser encontrado na linha média, logo posterior ao dente incisivo, onde o nervo nasopalatino e os vasos palatinos maiores cursam. ■ Sutura palatina mediana - une os dois processos palatinos ■ Toro palatino - formação irregular que pode aparecer ○ Zigomático – eminência triangular e áspera localizada no ângulo de separação das faces anterior, infratemporal e orbital ○ Alveolar (eminência alveolar) – cavidades profundas para recepção dos dentes ■ Alvéolos dentais - formações arredondadas que permitem a fixação e estabilização dos dentes. ■ Septo interalveolar - parede de separação óssea entre os alvéolos ■ Septo inter radicular - parede óssea que separa as raízes Osso Zigomático (2) – são dois ossos, localizados bilateralmente a face. Lateral em relação ao osso maxilar, compõe a órbita no assoalho e faz parede lateral da mesma, mantém contato através de uma sutura com o frontal e também mantém contato com o esfenóide. Principais estruturas: ● Forames: ○ O forame zigomaticofacial está localizado no processo frontal do zigomático. ○ O forame zigomático-orbital é encontrado no processo frontal, lateral à cavidade orbitária. Entre os forames zigomaticofacial e zigomático-orbital cursa um pequeno canal conectando-os. ● Processos: ○ Processo Frontal – articula-se com o frontal ○ Processo Maxilar – articula-se com a maxila ○ Processo Temporal – articula-se com o temporal ● Arco Zigomático: É a união entre o processo temporal do osso zigomático e o processo zigomático do osso temporal Osso Lacrimal (2) – localizados internamente a órbita, não está associado a glândula lacrimal, abriga o saco lacrimal em uma fossa com forame, essa fossa drena lagrimas por canaliculos, desembocando na concha nasal inf) e sustenta o conteúdo da órbita. Cercado anteriormente pela maxila, superiormente pelo osso frontal e posteriormente pelo osso etmóide. Osso Concha Nasal Inf. (2) – ossos independentes, localizados inferiormente na abertura piriforme, mais próximo a região do palato e compõe a região de projeção interna da cavidade nasal; Osso Mandibular (1) – osso único e irregular, articula-se através da ATM com o osso temporal. A mandíbula é o único osso em todo o crânio que não se articula com os ossos cranianos adjacentes através de suturas. Principais elementos: ● Corpo - O corpo da mandíbula é um elemento grande e quase retangular ○ Face externa ■ Protuberância Mentoniana – eminência triangular. Presença de tubérculo mentual (elevação) ■ Sínfise Mentoniana (Ponto Antropométrico) – crista suave na linha mediana ■ Forame Mentoniano/mental/mentu al – depressão de cada lado da sínfise. Próximo do do primeiro pré-molar. Passagem de vasos e nervo mentoniano ○ Face interna ■ Espinha mentual - onde há a união dos pontos de ossificação primária ■ Linha milo-hióidea - onde há fixação de músculo. Ao lado da sínfise e dirige-se para trás ■ Fóvea sublingual - local onde fica a glândula salivar sublingual. ■ Fóvea submandibular- local onde fica a glândula salivar submandibular ● Ângulo - Ângulo que separa o corpo do ramo da mandíbula ○ Tuberosidade pterigóidea - região no ângulo da mandíbula onde há fixação de músculo ● Ramo - O ramo é a segunda maior parte da mandíbula, depois do corpo, e se estende cranialmente do ângulo da mandíbula. No ponto mais superior do ramo, tem dois processos. Anteriormente se encontra o processo coronóide, e posteriormente o processo condilar, que se articula com o osso temporal. ○ Tuberosidade massetérica - fixação de músculo ○ Linha oblíqua - linha lateral nas lâminas do ramo mandibular ● Processo coronóide - Apesar de não ser diretamente uma parte da articulação temporomandibular ele ainda auxilia as várias funções mandibulares, como a abertura e fechamento da boca, devido à sua proximidade com a ATM, e seu envolvimento com as estruturas adjacentes.fixação para o músculo temporal ● Processo Condilar - O processo condilar é uma extrusão óssea posterior ao processo coronóide, que forma o componente ósseo inferior da articulação temporomandibular, juntamente com o osso temporal. Ele é formado de maneira diferente do processo coronóide, porque possui uma haste muito mais fina, com uma protuberância maior em seu topo. Esse formato cria um colo para o côndilo Osso Vômer (1) – laminar,porção inferior na abertura piriforme, tendo origem na região do osso palatino e fazendo um trajeto ascendente para superior, responsável pela parte óssea do septo nasal. A união entre a lâmina perpendicular do osso etmóide com o vômer forma a parte óssea do septo nasal. Mantém rela com esfenoide, etmoide e osso palatino. Osso Palatino (2) –, se encontra entre a maxila e o osso esfenóide. Possui lâmina horizontal (continuação do processo palatino do osso maxilar) que auxilia na formação posterior do palato duro, na cavidade oral e o assoalho da cavidade nasal. Possui a placa perpendicular que contribui para formar a parede lateral da cavidade nasal. Contém sutura mediana, a qual une os 2 processos palatino e abriga 2 forames, onde passa os nervos e vasos. E sutura transversal que une processo palatino com a lamina horizontal Processos ● Processo Piramidal – articula-se com a maxila ● Processo Orbital – articula-se com a maxila, esfenoide, etmoide. Forma parte do soalho da órbita ● Processo Esfenoidal – articula-se com o osso esfenóide ARTICULAÇÕES - SINDESMOLOGIA OU ARTROLOGIA O que são: São as uniões funcionais entre os diferentes ossos do esqueleto. Função: Colocar os ossos em contato e permitir a sua mobilidade. NOMENCLATURA: Parte da regra geral, ou seja, conforme os ossos que estão envolvidos, sendo de superior para inferior ou central para lateral. Ex.: Articulação Temporomandibular. Os critérios para classificar as articulações são: ● Tecido interposto ○ Tecido fibroso (suturas craniais) ○ Tecido cartilaginoso ○ Líquido sinovial ● Movimento: ○ Imóvel (porém os ossos uma vez já se movimentaram) ○ Semimóvel ○ Móvel ● Número de ossos: ○ Articulação simples (entre 2 ossos) ○ Articulação composta (mais de 2 ossos ou quando há ligamentos e cápsula); ● Superfície de contato: ○ Denteada ○ Plana ○ Escamosa CLASSIFICAÇÕES Classificação conforme o tecido interposto: SINARTROSE FIBROSA – composta por tecido fibroso, podendo ser imóvel ou semimóvel. Elas incluem todas as articulações onde as superfícies dos ossos estão quase em contato direto, como nas articulações do crânio, exceto a ATM. Sendo de três tipos: ● Suturas/Juntura: é imóvel, ou seja, permite a conexão dos ossos sem movimentação. Este tipo de articulação é encontrado somente entre os ossos planos do crânio. Nas suturas devemos sempre analisar primeiramente os ossos envolvidos para definir seu nome e os tipos de superfície que são as únicas diferenças presentes nas suturas, os quais podem ser: ○ Sutura Plana: Ex. sutura internasal; ○ Sutura Escamosa, a qual aparenta um bisel e há fixação de músculo. Ex: sutura parieto temporal; ○ Sutura Serrilhada ou denteada, (a qual permite inserção do músculo) Ex.: sutura frontoparietal, interparietal e parieto-occipital. ● Sindesmoses: É uma articulação sinartrose semimóvel. Nele o tecido interposto é também o conjuntivo fibroso, mas não ocorre nos ossos do crânio. Na verdade, só registra dois exemplos: Sindesmose tíbio-fibular e Sindesmose radio-ulnar. Ela possui uma movimentação limitada entre as estruturas, ou seja, é semimóvel. Este movimento é gerado para não haver o desgaste naquela região e não fraturar. ● Gonfose: Articulação específica entre os dentes e os alvéolos dentários. Este tipo de articulação fibrosa serve para fixar os dentes em seus alvéolos dentários e praticamente não permite movimentos, ou seja, é semimóvel (sindesmose). Sua função é amortecer os impactos da mastigação. Se encontra no ligamento periodontal (entre alvéolo e raiz) que é um conjunto de fibras que permitem esse movimento. Obs: Sinostose é o desaparecimento das suturas, demonstrando um aspecto liso do crânio, me induzindo que é um crânio velho, ou seja, de uma pessoa de mais idade ou é um indivíduo que tinha um trabalho duro onde carregava pacotes pesados na cabeça, assim, fornecendo um atrito do músculo no osso e consequentemente ocorrendo o desaparecimento precoce das suturas. Esquindilese: É imóvel. Uma articulação diferente. É uma juntura fibrosa, sendo uma articulação entre o vômer e o esfenóide. Recebe esse nome pois não é arredondada, formando a região de uma sela, mas ela forma um sulco entre a crista, assim, sendo chamada de Esfenovomeral ou Vômer-palatina. ANFIARTROSE CARTILAGÍNEAS – composta por tecido cartilaginoso, sendo cartilagem ou fibrocartilagem. Os ossos são unidos por cartilagem pelo fato de pequenos movimentos serem possíveis nestas articulações. Existem dois tipos: ● Sincondrose – estas são imóveis, mas em um dado momento no desenvolvimento, por formação de tecido ósseo existiu um movimento. Possui: ○ Intra-óssea: (disco epifisial) Sincondrose de cartilagem que estava dentro do osso (no mesmo osso) e ela desaparece depois de um tempo. É uma articulação, pois durante um período estimulou a formação óssea. ○ Interóssea: Ocorre entre dois ossos diferentes que se fundem, por exemplo, no osso coxal, osso sacro, esfeno-occipital (pois a base do crânio ocorre o desenvolvimento intramembranoso). Possuem centros primários de ossificação, onde a cartilagem que provoca a fusão dos ossos, ou seja, associação das placas. ● Sínfises – É uma articulação cartilaginosa do tipo fibrocartilagem. Presentes: ○ Sínfise inter corpo vertebral (intervertebral) – como o nome já diz se encontra entre os corpos vertebrais. Não é uma movimentação ampla. ○ Sínfise interpúbica - na região anterior dos ossos coxais, onde os púbis se encontram. Sua única movimentação é na gestação quando se afastam um pouco, uma adaptação do corpo para a criança de posicionar. DIARTROSES OU SINOVIAIS – São a grande maioria das articulações do corpo. Estas são complexas, com amplos movimentos e possuem o líquido sinovial. Possui elementos e componentes: ● Superfície articular – superfície do osso que é coberta pela cartilagem articular (tipo hialina); ● Cartilagem Articular (hialina) – Avascular, nutrição lenta, lisas, polidas e cor esbranquiçadas. Se sofrer uma redução, ela pode fibrosar ou anquilosar, assim, diminui o movimento; ● Cápsula Articular – fecha a cavidade, se encontrando mais externamente sendo um meio de união entre as peças esqueléticas articulada. É fibrosa, mais resistente e reforçada por ligamentos capsulares. ● Membrana Sinovial – Fecha a cavidade internamente, rica em vascularização, produzindo e renovando o líquido sinovial. ● Líquido Sinovial – é um líquidotransparente e viscoso das cavidades articulares e bainhas dos tendões. É o lubrificante natural das junturas, que permite o deslizamento com um mínimo de atrito e desgaste. ● Cavidade Articular – espaço entre os ossos, onde se encontra o líquido sinovial. ● Ligamentos – é espessamentos que auxilia na movimentação daquela articulação óssea, dosando a amplitude do movimento. Pode ser interno (intracapsular) ou externo (extracapsular). Todo ligamento deriva da cápsula. Resumindo: estruturas compostas por fibras colágenas que estabilizam o movimento realizado pela articulação, a falta desta estabilidade enfraquece a região (causado pelo rompimento do ligamento). ● Discos e meniscos – São formações fibrocartilaginosas e interpostas as superfícies articulares, cuja função é a absorção de impactos e adaptação das superfícies, ou seja, diminuir a congruência das duas faces, tornando o encontro mais harmônico. Os discos são redondos (um exemplo de sua presença é na ATM), enquanto os meniscos possuem forma de meia lua presentes nos joelhos. Exemplo de articulação sinovial: Articulação Escápulo-umeral – quanto a sua superfície é esferóide, por causa das suas regiões de contato. Onde eu tenho uma esfera que é a cabeça do úmero e a cavidade glenoidea. Algumas articulações esféricas formam uma projeção de cartilagem (lábio ou orla), tal projeção é um anel fibrocartilaginoso, que aumenta a superfície de contato servindo para evitar que a cabeça escape da cavidade articular. Obs: A ATM possui alguns ligamentos um pouco peculiares: Possui um ligamento que deriva nitidamente da cápsula que vai fazer a estabilização direta do movimento, saindo do esfenóide até próximo ao forame da mandíbula. Os outros dois ligamentos estabilizam o movimento da mandíbula, saindo do processo estilóide e indo até a mandíbula Classificações das Articulações Sinoviais São dadas de acordo com os seus movimentos. Antes deve-se compreender os tipos de movimento, que são: ● Flexão e extensão – baseada, ou seja, quando é fixado o eixo transversal; ● Adução e abdução – baseada no eixo sagital; ● Rotação – baseada no eixo longitudinal; ● Circundução – movimento amplo (flexão, abdução, adução e extensão). Ex: articulação coxofemoral e articulação escápulo-umeral. Outra característica, além dos seus movimentos é a bolsa sinovial formadas por extensões de membrana. É uma região de cruzamento de musculatura e região de articulação. Presente em uma articulação mais ampla, onde tem muito exercício (movimentação) sendo feito e precisa de elementos que auxiliam na movimentação, ou seja, a bolsa sinovial é um destes elementos. Obs: classificados de acordo com o seu aspecto morfológico. ● Articulação Sinovial Plana – Possui uma proximidade dos ossos em forma plana, tendo um movimento de deslizamento, ou seja, não possui uma grande amplitude. Ex: nos ossos do carpo. ● Articulação Sinovial Elipsóide – Possui um segmento de elipse, formada pelas formas dos ossos que compõem esta articulação. É biaxial, ou seja, seu movimento é sobre dois eixos: flexão, extensão, adução e abdução (sagital e transverso). ● Articulação Sinovial Condilar – Pois sua estrutura de movimentação é arredondada, ou seja, possui um côndilo (superfície arredondada alongada). Presente na ATM, porém é acrescentada: Articulação Sinovial condilar elipsóide (pois a relação entre a fossa mandibular e a superfície condilar, forma um segmento elíptico). ● Articulação Sinovial Gínglimo (dobradiça) – Realiza apenas o movimento de flexão e extensão, semelhante à uma dobradiça. É monoaxial, ou seja, movimento sobre apenas um eixo (transversal). Ex: articulação entre o rádio e a ulna (região do cotovelo) e entre tíbia e fíbula (região do tornozelo no talos). ● Articulação Sinovial Trocóide (Pivô) – Realiza o movimento pronado (mão para baixo) e supinado (mão para cima), sendo portanto um movimento de rotação, ou seja é amplo. Uma articulação onde eu formo essa possibilidade de encaixe, fazendo um movimento de quase sobreposição, ou seja, recebe esse nome pois um osso é parecido à um pivô e o outro gira ao redor dele. Ex: Art. Atlantoaxial. ● Articulação Sinovial Selar – Realiza um movimento de grande amplitude. Seu nome é baseado em seu formato semelhante a uma sela. É biaxial, onde seus movimentos é sobre dois eixos: Flexão, extensão, adução e abdução. Ex: Articulação carpometacarpal do polegar. ● Articulação Sinovial Esferóide – É triaxial – um movimento sobre três eixos: flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundação – portanto possui uma grande amplitude de movimento. Há um encaixe esférico dentro de uma cavidade, onde esse encaixe não tem um limitador, por causa da forma da superfície. ATM - ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR É uma conexão entre o osso temporal e a mandíbula, cujas funções são: mastigação, deglutição e fonação (sua amplitude auxilia no som). Devemos sempre considerar suas classificações baseadas nas características de movimento: ● Bilateral – propicia movimentos diferentes bilateralmente, porém com dinâmica de unidade, ou seja, todo movimento que é feito em um lado da mandíbula refletirá no outro lado. Interdependentes com movimentos próprios para cada lado, porém simultâneos, ou seja, realiza uma relação funcional do movimento. ● Sinovial – sendo elipsóidea por formar um segmento de elipse. ● Condilar – pois tem a presença de côndilo. ● Biaxial – movimento de abrir e fechar, e lateralidade. ● Complexa – possui discos, ligamentos, etc. A ATM possui uma relação com oclusão e por isso possui um ponto de contato prematuro que é o primeiro contato que tem na oclusão. Às vezes este ponto de contato pode estar além do que deveria estar ou ela pode estar ken (restauração pode estar muito baixa). Isto irá atingir diretamente na ATM podendo se manifestar através de uma dor. Além disso, a perda de um dente também pode interferir na ATM, ou seja, o dente antagonista ao perdido irá modificar sua posição para achar outro antagonista, ou seja, os dentes tendem a fechar o espaço causado para criar uma harmonia. Possui uma relação de interdependência com a oclusão dos dentes de ambos os arcos, ou seja, uma oclusão harmônica dos arco superior com o inferior, as cúspides com os sulcos por exemplo. Impulsos proprioceptivos e estruturas bucais, a sensibilidade que temos entre as relações das superfícies oclusais dos dentes, que se não estiverem harmônicos podem atingir negativamente a ATM. Executa movimentos: ● Oclusão – contato dos dentes da arcada superior com a arcada inferior; ● Protrusão – Movimento dianteiro (para frente) como ocorre na protrusão da mandíbula; ● Retrusão – Movimento de retração (para trás) como ocorre na Retrusão da mandíbula; ● Lateralidade – Movimentos no sentido lateral. COMPONENTES ANATÔMICOS DA ATM: Obs: Os componentes da articulação permitem o movimento, porém quem se movimento é o músculo. 1 - Faces articulares - ● Ósseas - côndilo da mandíbula (localizado superiormente ao ramo da mandíbula e posteriormente ao processo coronóide), tubérculo articular, fossa mandibular e processo retroarticular Obs.: em todas as vistas, o côndilo da mandíbula tem sempre duas vertentes, o que possibilita o formato arredondado em qualquer uma das vistas. 2 - Cartilagem articular – Lisa, polida e brilhante. Promove deslizamento, diminuindo atrito entre os ossos e protege a superfície articular, ou seja, sua função é amortecer as pressões e distribuí-las pelas superfícies ósseas articulares Nutrição: Embebição da membrana sinovial, favorecida pelos movimentos ativos (pressões e atritos). Características: ● Recobre as faces articulares ● Mais espessa nas áreas de maior impacto. ● Não possui vasos nem nervos. ● É uma camada fibrosa com fibras colágenas e camada cartilaginosa e não cartilagemhialina. ● Mais espessas na vertente anterior da cabeça da mandíbula e na vertente posterior da eminência articular. ● Fundo da fossa mandibular a camada é muito delgada (região de diâmetro pequeno, mínimo, reduzido), transferência de força neste local é menor. 3 - Disco articular – Formação fibrocartilagínea, esférica. Auxilia e estabiliza a movimentação e diminui a incongruência entre as faces ósseas. Características: ● Placa de fibrocartilagem com formato discóide, ● Regulariza a discrepância anatômica entre as faces articulares, ● A parte anterior excede os limites da cabeça da mandíbula e se coloca em contato com a eminência articular e cápsula, ● Parte central do disco é delgada quando comparada com as bordas anterior e posterior, ● A periferia do disco é ligada a cápsula articular, que fecha a articulação sem prejudicar seus movimentos, ● Na cabeça da mandíbula insere-se em dois pontos – Pólos lateral e medial. ● Divide a articulação em 2 compartimentos: os espaços Supra e Infra Discais, ● Apresenta em sua região mais posterior o coxim retrodiscal formado por tecido conjuntivo frouxo com muitas fibras elásticas, bem inervado e vascularizado. ○ Coxim: Funções – Estabilização, amortecimento, regulador dos movimentos e auxilia na lubrificação. 4 - Cápsula articular – Também é responsável por estabilizar movimento na ATM. Características: ● Fibrosa, bastante frouxa (para auxiliar no movimento), ● Prende-se acima nos limites da face articular do temporal e abaixo do colo da mandíbula, ● Terminações nervosas sensitivas, ○ Localizadas profusamente, nas camadas profundas e superficiais da cápsula ○ Função: Percepção da posição da mandíbula, mudanças de pressão intra-articular, aceleração e desaceleração e dor. 5 - Membrana sinovial – internamente a ela, produz o líquido sinovial, nutre, protege e proporciona um deslizamento. Características: ● Responsável pela produção do fluido sinovial que penetra e nutre as fibrocartilagens, reduz a fricção e facilita os movimentos, ● Fluido sinovial = solução aquosa de sais, glicose, proteína + ácido hialurônico 6 - Ligamentos – Característica: tecido conjuntivo denso colagenoso, não-elástico e não-contrátil. Função: estabilizar, restringir e limitar os movimentos mandibulares. ● Ligamento temporomandibular (ligamento lateral): ○ Cobre quase toda a superfície lateral da cápsula e é contínuo a ela, ○ Inserção: arco zigomático, linha do processo zigomático do temporal, eminência articular, processo retroarticular, ○ Embaixo inserido: colo da mandíbula ○ Age como ligamento suspensório da mandíbula, ○ Fibras limitam o movimento retrusivo e lateral da mandíbula. ● Ligamentos acessórios: ○ Ligamento esfenomandibular – Localiza-se medial a cápsula, da espinha do esfenóide, inserido próximo ao forame mandibular (língula). Limita os movimentos laterais. ■ Fibras do ligamento esfenomandibular podem estar em contato com o osso martelo, explicando a sintomatologia auditiva que acompanha a síndrome de DTM (disfunção temporomandibular). ○ Ligamento estilomandibular – Posterior à cápsula, insere-se no processo estilóide e na margem posterior do ângulo da mandíbula. Limita a protrusão. ○ Ligamento pterigomandibular - O ligamento pterigomandibular vai da apófise pterigóide do esfenóide até a linha oblíqua interna da mandíbula, oblíquo para baixo, para fora e para trás. A tensão deste ligamento pela disfunção posterior do côndilo mandibular pode levar a apófise pterigóide em posição de flexão. FACES ARTICULARES ÓSSEAS 1. Côndilo mandibular – Localizado superiormente ao ramo da mandíbula, e posteriormente ao processo coronóide; 2. Fossa mandibular – depressão no osso temporal que permite a posição correta do côndilo; 3. Tubérculo articular 4. Processo retroarticular – Saliência muito pequena. Possui uma estrutura composta por um tecido adiposo com vasos sanguíneos. Nesta região se encontra o coxim, o qual amortece os movimentos ABERTURA E FECHAMENTO NA ATM Abertura - Movimento anterior e inferior do disco e do côndilo da mandíbula (depressão mandibular) Fechamento – Movimento posterior e superior do disco e do côndilo da mandíbula (elevação mandibular) DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (DTM) Etiologia: ● Fatores oclusais, ● Traumas, ● Hábitos parafuncionais, ou seja, intervém no funcionamento (bruxismo/apertamento) ● Fatores psicológicos Sinais e Sintomas: ● Dor na região temporal, ● Sons (estalidos/crepitação) ● Desgaste dental. MIOLOGIA - PARTE GERAL Miologia é o campo da anatomia que estudo os vários tipos e classificações de músculos. Assim, são estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. FUNÇÕES DOS MÚSCULOS As funções dos músculos são: ● Produção dos Movimentos Corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr. ● Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos estabilizam as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar. ● Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco. ● Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos das paredes vasos sanguíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para o coração. ● Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal. Sendo o Sistema Nervoso Autônomo responsável por essa função. CLASSIFICAÇÕES DOS MÚSCULOS Podemos usar três critérios de classificação dos músculos: ● Histológico: que leva em consideração o tipo de tecido ● Anatômico: no qual a morfologia do tecido é considerada ● Fisiológico: na qual a função é levada em consideração. Baseado nesses critérios, temos três grupos de músculos. Músculos Estriados Esqueléticos (MEE) - Músculos Estriados ● É ligado diretamente ao sistema esquelético ● Histologia: músculos com ventres e tendões para fixação. ● Os movimentos são voluntários comandados pelo Sistema Nervoso Somático, o quais são realizados por meio das fibras musculares. ○ Há algumas exceções de músculos esqueléticos que são comandados pelo Sistema Nervoso Autônomo, como o músculo orbital dos olhos (responsável pelo piscar dos olhos) e alguns músculos da mímica. ● Leva esse nome porque possuem fibras claras e escuras alternadas que podem ser vistas pelo microscópio. Músculos Lisos ● São os músculos que revestem as paredes as paredes de vísceras ocas e tubulares. Ex.: bexiga, esôfago, intestino, estômago, útero ● São formados por fibras pequenas sem estrias ● Contraem lentamente. Movimento mais fraco ● Os movimentos são involuntários (sistema nervoso autônomo) ● OBS.: As artérias são compostas por quatro camadas de músculo liso, para que possam ser mais resistentes. Músculo Cardíaco ● Trata-se de um músculo especializado que tem características comuns dos outros dois tipos de músculos ● Em relação aos músculos liso, compartilham a característica de revestir uma víscera oca e é controlado pelo SNA ● Em relação aos músculos esqueléticos, trata-se de um músculo estriado. Além dessas classificações, podemos ter outros aspectos em relação aos músculos: ● Topograficamente: ○ Axial quando relacionado ao esqueleto axial ○ Apendicular quando relacionado ao esqueleto apendicular ● Situação: ○ Superficial: Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo uma de suas inserções na camadaprofunda da derme. Estão localizados na cabeça (crânio e face), pescoço e na mão (região hipotenar). ○ Profundo: São músculos que não apresentam inserções na camada profunda da derme, e na maioria das vezes, se inserem em ossos. Estão localizados abaixo da fáscia superficial. ● Direção: ○ Retilíneo: quando as fibras são paralelas ao eixo médio ○ Oblíquo: quando as fibras são diagonais ao eixo médio ○ Transverso: quando as fibras são perpendiculares ao eixo médio ● Função ○ Agonista: São os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo, eles se contraem ativamente para produzir um movimento desejado. ○ Antagonista: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave. ○ Fixador: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente. Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte distal. ○ Sinergista: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal. ● Ação ○ Flexor/extensor ○ Abdutor/Adutor ○ Pronador/Supinador ○ Esfricter ○ Levantador/Depressor ● Forma ○ Longo: São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os mais longos, podendo passar duas ou mais articulações. ○ Curto: Encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude, o que não exclui força nem especialização. ○ Plano: Caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das grandes cavidades ○ Elíptico ● Origem ○ Bíceps: originam-se de dois tendões ○ Tríceps: originam-se de três tendões ○ Quadríceps: originam-se de quatro tendões ● Número de articulações ○ Monoarticular ○ Poliarticular ● Relação dos ventres do tendão (formato do ventre do tendão) ○ Plano ○ Peniforme ○ Fusiforme ○ Quadrado ○ Esfíncter/Circular COMPONENTES ANATÔMICOS DOS MÚSCULOS ESTRIADOS São componentes dos músculos: ● Ventre Muscular é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras musculares que se contraem. Constitui o corpo do músculo (porção carnosa) ● Tendão é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para fixação do ventre, em ossos (periósteo), no tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. Possuem aspecto morfológico de fitas ou de cilindros. Considerado um anexo muscular. ● Aponeurose é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos musculares. Geralmente apresenta-se em forma de lâminas ou em leques ● Retináculo Tecido conjuntivo que mantém os tendões perto um do outro. Encontra-se ao redor da região do punho e do calcanhar que deixa retinado os tendões dos músculos extensores dessas regiões. Também é um anexo muscular Os músculos são constituídos por fibras musculares. O conjunto de fibras musculares forma um fascículo ou feixe muscular. As estruturas básicas são: ● Fáscia Superficial separa os músculos da pele. ● Fáscia Muscular é uma lâmina ou faixa larga de tecido conjuntivo fibroso, que, abaixo da pele, circunda os músculos e outros órgãos do corpo. ● Epimísio é a camada mais externa de tecido conjuntivo, circunda todo o músculo e envolve um conjunto de feixe. ● Perimísio circunda grupos de 10 a 100 ou mais fibras musculares individuais, separando-as em feixes chamados fascículos. Os fascículos podem ser vistos a olho nu. ● Endomísio é um fino revestimento de tecido conjuntivo que penetra no interior de cada fascículo e separa as fibras musculares individuais de seus vizinhos. A formação do fascículo/feixe muscular contribui para a movimentação interdependente ou independente dos músculos. Músculos da Cabeça e Pescoço Músculos da Mímica ou Expressões Faciais Os músculos da face ou músculos da expressão facial são subcutâneos. Movem a pele e mudam as expressões da face para transmitir ânimo, raiva, alegria.. Atuam também funcionalmente na fonação, mastigação, alimentação.. Dividem-se em músculos do couro cabeludo, Músculos ao redor das cavidades da boca e do nariz, Músculos ao redor da cavidade orbital e Músculos da região cervical Músculos do couro cabeludo: ● M occipitofrontal: ○ Ventre occipital ■ O. Linha nucal superior ■ I. Gálea aponeurótica ■ A. puxa a pele do pescoço ○ Ventre frontal ■ O. Gálea aponeurótica ■ I. pele dos supercílios e raiz do nariz ■ A. puxa a pele da fronte para cima Músculos ao redor das cavidades da boca ● Músculo Orbicular da Boca ○ O: fibras concêntricas dos lábios superior ○ I: pele e mucosa dos lábios ○ A: movimenta boca (rima), asa do nariz e fonação ● M Levantador do Lábio superior e da Asa do Nariz ○ O: processo frontal da maxila ○ I: lábio superior e asa do nariz ○ A: elevar o lábio superior e dilatar a asa do nariz ● M Levantador do Lábio Superior ○ O: margem infra-orbital ○ I: lábio superior ○ A: levanta o lábio superior everte o lábio ● Músculo zigomático menor ○ O: osso zigomático ○ I: lábio superior ○ A: levantar o lábio superior, aprofunda o sulco nasolabial ○ Junto com os m. Levantador do lábio superior e m. levantador do lábio superior e asa do nariz participa da formação do sulco nasolabial ● Músculo zigomático maior (mais lateral ao menor) ○ O: processo temporal do osso ○ zigomático (sutura zigomático facial) ○ I: ângulo da boca ○ A: levantar para cima e para ○ fora o ângulo da boca. ● Músculo Risório ○ O. Fáscia massetérica, fáscia parotídea ○ I. Ângulo da boca (pele e mucosa) ○ A. Retrai o ângulo da boca lateralmente ○ ● Músculo levantador do ângulo da boca ○ O: fossa canina ○ I: no ângulo da boca ○ A: elevar o ângulo da boca ○ ● Músculo Bucinador ○ O: processos alveolares (maxila e mandíbula) ○ I: ângulo da boca ○ A: retrai ângulo da boca, comprime bochechas de encontro aos dentes ○ ● Músculo Abaixador do Ângulo da Boca (Músculo Triangular) ○ O: margem lateral e inferior da ○ mandíbula ○ I: ângulo da boca ○ A: puxar para baixo o ângulo da boca ○ ● Músculo Abaixador do Lábio Inferior ○ O: margem lateral e inferior da mandíbula mais inferior ao m abaixador do ângulo da boca ○ I: lábio inferior ○ A: abaixar o lábio inferior, e tracioná-lo lateralmente ○ ● M. Mentual ○ O: fossa mentual ○ I: pele do mento ○ A: everte pele do mento ○ ● M. Nasal – dois feixes (ou partes) ○ O: fossa canina; eminências alveolares ILS e CS ○ I: ■ feixe alar: borda da narina, asa do nariz ■ feixe transversal: dorso do nariz ○ A: ■ feixe alar: dilata e comprime narinas ■ feixe transversal: comprime as narinas ○ Músculos ao redor das cavidades orbitais ● Músculo orbicular dos olhos ○ Este músculo contorna toda a circunferência da órbita. Divide-se em três porções: palpebral, orbital e lacrimal. ■ O: Parte nasal do osso frontal (porção orbital), processo frontal da maxila, crista lacrimal posterior (porção lacrimal) e da superfície anterior e bordas do ligamento palpebral medial (porção palpebral) ■ I: pálpebra e pele periorbital ■ A: fechamento ativo das pálpebras ■ ● Músculo Prócero ○ O: Fáscia que reveste a parte mais inferior do osso nasal e a parte superior da cartilagem nasal lateral ○ I: Pele da parte mais inferior da fronte entre as duas sobrancelhas ○ A: Traciona para baixo o ângulo medial da sobrancelha e origina as rugas transversais sobre a raiz do nariz. ○ ● M. Corrugador do Supercílio ○ O: extremidade medial do arco superciliar, próximo a sutura fronto-nasal ○ I: pele do supercílio ○ A : aproximação dos supercílios○ Músculos Cervicais ● M. Platisma – m. cutâneo ○ O: Pele da região superior e anterior do tórax ○ I: Região da mandíbula: do tubérculo mentual até 2o. molar ○ A. Retrai a pele do pescoço e deprime ângulo da boca ○ Músculos da Mastigação São músculos fortes, distintos, com fáscias bem definidas, e que movem a mandíbula na articulação temporomandibular (ATM). Grupo de 4 músculos, sendo 2 superficiais e 2 profundos(masseter e temporal). ● Músculo Masseter: é o principal músculo da mastigação, que realiza a elevação e protrusão da mandíbula e auxilia os outros músculos a mover a mandíbula lateralmente. É um músculo retangular, espesso, forte, totalmente recoberto pelas fáscia massetérica, que o contém e o protege. A fáscia é inserida no arco zigomático e nas bordas do ramo da mandíbula. O músculo cobre quase todo o ramo da mandíbula, com exceção do processo condilar. Possui duas partes: ● ○ Superficial (anterior): ■ O: Margem inferior do osso zigomático até a sutura zigomático-temporal ○ Profunda (posterior) ■ O: Face medial inferior do arco zigomático; ○ I: Tuberosidade massetérica do ramo e ângulo da mandíbula lateral do processo coronóide. ○ A: eleva a mandíbula com maior potência. A parte superficial é responsável por subir e deslocar ligeiramente para frente a mandíbula. Já a parte profunda auxilia esse movimento de ascensão e age na manutenção da oclusão forçada por longos períodos. ■ Portanto elevação, retração (profunda) e protrusão da mandíbula, oclusão ● Músculo Temporal: é coberto pela fáscia temporal, que comporta-se de maneira peculiar, dividindo-se em duas folhas, uma superficial e outra profunda para abraçar a margem do arco zigomático. A fáscia temporal não apenas cobre o músculo, mas contém e o protege, oferecendo inserção como se fosse uma aponeurose. A fáscia contrapõe-se a força do masseter, agindo como um elemento suspensor pela sua fixação no arco ● ○ O. Fáscia temporal (anterior) Linha temporal inferior - fossa temporal (posterior) ■ Fossa temporal. Limites: ● Anterior: processo frontal e processo zigomático (faces) ● Superior: linha temporal superior ● Posterior: crista supramastoídea ● Inferior: arco zigomático (plano horizontal) ● Medial: ossos frontal, esfenóide, parietal e temporal ● Lateral : aberto ○ I. Processo coronóide da mandíbula borda anterior do ramo da mandíbula - Região da rafe pterigomandibular ○ A. Elevação e retração da mandíbula unilateral: lateralidade ● Músculo pterigóideo medial: apesar de menor que o masseter, apresenta as mesmas características dele. É retangular, insere-se no ramo da mandíbula, é um músculo de força com fibras curtas e trançadas, bastante tendíneo. Trata-se de um músculo sinergista do masseter. A única diferença é a ausência do revestimento de fáscia. ○ O. túber da maxila e palatino (cabeça superficial) Lâmina lateral do processo pterigóide e fossa pterigóidea (cabeça profunda) ○ I. Tuberosidade pterigóidea do ramo da mandíbula (face medial ) ○ A. Elevação e protrusão da mandíbula. Deglutição. ● Músculo pterigóideo lateral: é o músculo mais curto do grupo da mastigação. Único que se dispõe horizontalmente e também o único que se relaciona com a ATM, por isso realiza movimentos únicos. ○ Cabeça Superior ■ O. (cabeça superior) menor Asa maior do esfenóide, crista infratemporal ■ I. ATM (superior.) ○ Cabeça Inferior ■ O. (cabeça inferior) maior face lateral lâmina lateral do processo pterigóide Tuberosidade da maxila ■ I. Fóvea pterigóidea da mandíbula (inferior) ○ A. Lateralidade da mandíbula. Protrusão e abertura Deglutição é uma ação muscular automática, no qual estão envolvidos músculos da respiração e do trato gastrointestinal, objetivando transporte do bolo alimentar e limpeza do trato respiratório. Os músculos que estão envolvidos com a deglutição são: mm. Supra-hioídeos, mm. Infra-hioídíeos, mm. do palato, mm. da língua, mm. da faringe Músculos supra-hióides Estes agem elevando o osso hióideo e com ele a laringe durante a fase involuntária da deglutição. m. Digástrico ● I: Corpo do osso hioide ● O: fossa digástrica da mandíbula (ventre anterior) e eminência mastoideia do osso temporal ● A: Elevação do Osso Hioide e Abaixamento da Mandíbula (abertura da boca). m. Milo-hióideo ● I: rafe milo-hioideia e corpo do osso hióide ● A: formar o diafragma oral e elevar o assoalho da boca ● O: linha milo-hioideia da mandíbula m. Estilo-hioideo ● O. Processo estilóide ● I. Corpo do osso hióide ● A. Eleva e retrai o osso hióide durante a deglutição m. MILO-HIÓIDEO ● O. Linha milo-hiódea da mandíbula ● I. Rafe mediana no assoalho da boca e corpo do osso hióide ● A. Eleva o soalho da boca (deglutição) depressor da mandíbula Músculos infra-hióides Estes agem como um grupo para abaixar a laringe, o osso hióideo e o assoalho da boca, ou para impedir a sua elevação, de acordo com as circunstâncias, neste caso, fixadores do osso hióideo. m. Omo-hióideo ● A: abaixar o osso hióide ● O: borda superior da escápula (ventre inf.) e tendão intermédio (ventre sup.) ● I: tendão intermédio (ventre inf.) e corpo do osso hióide (ventre sup.) M. Tíreo-Hióideo ● O: face externa da cartilagem tireóidea ● I: borda inferior do corno maior do osso hióide ● A: Fixar o osso hióide Músculo Esterno-Hióide ● O: face interna do manúbrio do esterno e articulação esterno-clavicular ● I: corpo do osso hióide ● A: Fixar o osso hióide m. Esternotireóideo ● O: face interna da 1ª cartilagem costal e manúbrio do esterno ● I: face externa da cartilagem tireóidea ● Função: abaixar a laringe MÚSCULOS DA FARINGE A faringe é uma coluna muscular que cursa entre a cavidade oral e o esôfago. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/faringe https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cavidade-oral https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/esofago m. Constritor superior da faringe ● O:Hâmulo pterigóideo, rafe pterigomandibular, trígono retromolar da mandíbula e lateral da língua ● I: Tubérculo faríngeo e rafe faríngea ● A:Constrição da porção superior da faringe m. Constritor inferior da faringe ● O:Linha oblíqua da cartilagem tireóidea da laringe e aspecto lateral da cartilagem cricoide da laringe ● I: Rafe faríngea ● A: Constricção da parte inferior da faringe m. Constritor inferior da faringe ● O:Borda posterior do palato duro e aponeurose palatina ● I: Aspecto posterior da lâmina da cartilagem tireóidea da laringe, laterais da faringe e esôfago ● A: Elevação da faringe e laringe m. Salpingofaríngeo ● O: Cartilagem da tuba auditiva ● I: Mistura-se com o músculo palatofaríngeo ● A: Eleva os aspectos superior e lateral da faringe m. Estilofaríngeo ● O: Aspecto medial da base do processo estiloide do osso temporal ● I: Borda posterior superior da cartilagem tireóide ● A: Borda posterior superior da cartilagem tireóide MÚSCULOS DA LÍNGUA -Músculos intrínsecos da língua 1-Músculo longitudinal superior Origem- Face anterior da epiglote / Prega glossoepiglótica média / osso hióide Inserção- Ápice da língua Ação- Retrai a língua, leva a ponta para cima e para trás 2-Músculo longitudinal inferior Origem- Mucosa do dorso
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