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Capítulo 02: Princípios de termodinâmica A primeira lei Termodinâmica Área da físico-química que estuda as transformações da energia..... ....em particular da transformação de calor em trabalho e vice-versa A conservação da energiaA conservação da energia A energia não pode ser criada nem destruída, mas simplesmente convertida de uma forma para outra e transportada de um lugar para outro. Em quais formas a energia pode existir??? + + + +.. ..+.......+ .... = constante Energia Cinética Energia Potencial Energia Térmica Energia Elétrica Supondo W o trabalho e q a energia transferida em forma de calor para um sistema E como ela pode ser transferida de uma parte da matéria para outra??? ∆U = w + q Primeira Lei da termodinâmica Princípios de Termodinâmica Sabemos que os sistemas físicos podem possuir energia em uma grande variedade de formas . Sistema???? Parte do universo que desejamos estudar..... ........As dimensões de um sistema são escolhidas de acordo com as necessidades do estudo!!!! Princípios de Termodinâmica As relações entre calor, trabalho e a variação de energia de um sistema são extremamente importantes!!!de um sistema são extremamente importantes!!! A amostra é o sistema de interesse...... O restante são as vizinhanças. O sistema é observado nas vizinhanças!!!!! Um sistema pode ser aberto ou fechado!! Um sistema é “aberto” quando pode trocar energia e massa com a vizinhança; “fechado” quando pode trocar energia, mas não pode energia, mas não pode trocar massa, e “isolado” quando não pode trocar nem energia nem massa!!!! Um sistema pode ser aberto ou fechado!! A variação da energia interna é constante em um sistema isolado (q = 0; w = 0). A variação da energia A variação da energia interna do sistema é igual a energia que passa como calor ou trabalho através de suas fronteiras. A energia pode ser trocada com as vizinhanças principalmente como trabalho ou como calor Calor: é um processo de transferência de energia entre o sistema e asentre o sistema e as vizinhanças. O calor é a energia utilizada para fazer com que a temperatura de um objeto aumente. A energia pode ser trocada com as vizinhanças principalmente como trabalho ou como calor Trabalho é o movimento contra uma força que a ele se opõe. O trabalho é a energia O trabalho é a energia utilizada para fazer com que um objeto se mova. Trabalho é definido como qualquer quantidade que escoa através da fronteira de um sistema durante uma mudança de estado e é completamente conversível na elevação de uma massa nas vizinhanças. HCl (l) + Zn (s) → ZnCl2 (aq) + H2 (g) O hidrogênio produzido pela O hidrogênio produzido pela reação empurra a atmosfera circundante realizando trabalho sobre a mesma. A energia deixa o sistema na forma de trabalho O trabalho (w) é transferência de energia que causa ou utiliza o causa ou utiliza o movimento uniforme dos átomos da vizinhança.... 1. O trabalho aparece apenas na fronteira do sistema. 2. O trabalho aparece durante uma mudança de estado. 3. O trabalho se manifesta através de um efeito nas vizinhanças. Algumas considerações sobre a definição de trabalho: O trabalho foi produzido nas vizinhanças. O trabalho foi destruído nas vizinhanças. 4. A quantidade de trabalho é igual a mgh, onde m é a massa que foi suspensa, g é a aceleração devido a gravidade e h é a altura em que a massa foi suspensa. 5. O trabalho é uma quantidade algébrica que pode ser positiva ou negativa O trabalho foi produzido nas vizinhanças. O trabalho foi destruído nas vizinhanças. E o Calor???? Que considerações podemos fazer a respeito da natureza molecular do Calor???? Quando a energia é transferida para as vizinhanças na forma de calor (q), os átomos e moléculas oscilam mais rapidamente em torno de suas posições de equilíbrio, ou se deslocam mais rapidamente! Calor é a transferência de energia que causa ou utiliza o movimento aleatório dos átomos da vizinhança...quando a energia sai do sistema gera um movimento aleatório nas vizinhanças!!! O calor é definido como uma quantidade que escoa através da fronteira de um sistema durante uma mudança de estado, em virtude de uma diferença de temperatura entre o sistema e suas vizinhanças. 1. O calor aparece apenas na fronteira do sistema. 2. O calor aparece durante uma mudança de estado. 3. O calor se manifesta por um efeito nas vizinhanças. 4. A quantidade de calor é proporcional à massa de água Algumas considerações sobre a definição de calor; 4. A quantidade de calor é proporcional à massa de água que, nas vizinhanças, aumenta de 1 grau a temperatura. 5. O calor é uma quantidade algébrica; é positivo quando uma massa de água nas vizinhanças é resfriada; é negativo quando uma massa de água nas vizinhanças é aquecida. Calor q = quantidade de calor absorvida pelo sistema q é um número positivo quando o sistema absorve calor das vizinhanças SISTEMA Vizinhança Quando: O sistema ganha calor→ q é positivo→ processo Endotérmico O sistema perde calor→ q é negativo→ processo Exotérmico SISTEMA Vizinhança O calor sempre flui naturalmente de um sistema mais quente para frio! QUENTE FRIO Fluxo NATURAL de CALOR É possível transferir calor de um sistema mais frio para outro mais quente???? QUENTE FRIOFluxo de CALOR Um gasto de ENERGIA é requerido para produzir a transferência de calor em um sentido não natural!!!!! O princípio zero da termodinâmica Equilíbrio Térmico: Ta Tb Ta Tb Ta > Tb Ta=Tb O princípio zero da termodinâmica Dois sistemas que estão em equilíbrio térmico com um terceiro estão em equilíbrio térmico entre si. Ta Tb Tb Tc Ta Tc Medida do Trabalho Sabemos que: Trabalho = força × distância Como por exemplo o trabalho é a força que se opõe à elevação vertical de uma massa m sobre a superfície da terra é mg. Portanto o trabalho necessário para elevar uma massa de um altura h é: Trabalho = mgh Exemplo: Qual é o trabalho realizado pela elevação de um peso de massa = 1 kg, do chão até uma altura de 75 cm?? Trabalho = mgh Trabalho = (1,0 kg) × (9,81 m.s-2) × (0,75 m) Trabalho = 7,4 kg. m2 .s-2) = 7,4 J Joule, J = kg. m2 .s-2 Trabalho = mgh Se o sistema eleva um peso nas vizinhanças e nesse processo ele realiza 100 J de trabalho, então: w = -100 J Quando o trabalho é feito sobre o sistema teremos w = +100 J A mesma convenção pode ser utilizada para energia transferida como calor, q. Trabalho de Expansão Trabalho feito pelo sistema quando expande contra uma pressão oposta. Exemplo: Quando um pistão se move a uma determinada distância (h), ele percorre um determinado volume ∆(∆V). A pressão externa se opõe à expansão com uma força F !!! Temos que: A→ área do pistão Volume percorrido → ∆V= Ah Força→ F = pext A Trabalho = força × distância Trabalho realizado = h × pext A Reorganizando: Trabalho realizado = pext × hA Variação de Volume extTrabalho realizado = pext × ∆V Um sistema que realiza trabalho perde energia quando se expande. Na expansão teremos um valor negativo para o trabalho realizado.... extw = - pext × ∆V Quanto maior a pressão externa, maior a força que se opõe ao movimento e maior é o trabalho realizado pelo sistema. A PROVA DO DIA 28/03/2016 ENVOLVE A MATÉRIA TODA DADA. GASES e INTRODUÇÃO à GASES e INTRODUÇÃO à TERMODINÂMICA (até slide 30)!!! LEMBRE-SE: Os slides de aula não suficientes para a prova!!!!! Expansão contra pressão constante Se a pressão externa se mantém constante ao longo de todo o processo de expansão o trabalho será dado por: V f −−=−= ∫ Vpw VVV VVpdVpw ex if if V Vi exex f ∆−= −=∆ −−=−= ∫ )( Exercício 01: Calcule o trabalho realizado por um sistema onde ocorre uma reação que resulta na formação de 1,0 mol de CO2 (g) a 25 oC e 100 kPa. Dados: 1. O aumento do volume é de 25 dm3 (1 dm3 = 10-3 m3) 2. 1 Pa m3 = 1 J ∆V = 25 × 10-3 m3 w = p ∆V = (100 kPa) (25 × 10-3m3) w = 2,5 kJ Exercício 02: Um pistão, com área de 60 pol2, move-se através de uma distancia de 8 polegadas contra uma pressão de 3 atm. Calcule, em joules, o trabalho realizado. Dados: 1. 1 pol = 2,54 cm A = 6 pol 2=38,70 cm2 d = 8 pol = 20,32 cm ∆V = A x d ∆V = 786,38 cm3 p = 3 atm w = p∆V w = 2359,2 cm3 atmp = 3 atm w = 2359,2 cm atm A transformação de unidades é feita utilizando a constante dos gases, R. R = 82,05 cm3 atm K-1 mol-1 = 8,314 joules K-1 mol-1 joulesw 06,2392,2359 05,82 314,8 =×= O que acontece quando a pressão externa é igual a zero???? extw = - pext × ∆V w = 0× ∆V w = 0w = 0 Nesse caso o sistema não realiza trabalho ao se expandir....pois nada se opõe ao movimento....Temos então a chamada EXPANSÃO LIVRE A redução da pressão externa a zero leva a obtenção do trabalho mínimo na expansão de um sistema!!! Como podemos obter o TRABALHO MÁXIMO de expansão para uma dada variação de volume??? O trabalho máximo será obtido quando a pressão externa tiver um valor máximo!! A força que se opõe à expansão será a maior possível e o sistema será a maior possível e o sistema fará esforço máximo para empurrar o pistão... Entretanto pext não pode superar p, pois, senão, teríamos uma situação de compressão e não de expansão!!! O trabalho máximo é obtido quando a pressão externa é apenas infinitesimalmente menor que a pressão do gás no sistema... As pressões precisão ser ajustadas para serem as mesmas em todas as etapas do processo de expansão..... Assim.... Um sistema que permanece em equilíbrio mecânico com suas vizinhanças em todas as etapas de expansão realiza um trabalho máximo de expansão. pext ≈ p O que acontecerá se em um determinado momento do processo de expansão a pressão externa se tornar infinitesimalmente maior do que a pressão do sistema???? pext infinitesimalmente maior p O pistão se deslocará para o interior do sistema.... ...quando o sistema está em um estado de equilíbrio mecânico, uma variação infinitesimal na pressão externa resulta em uma mudança na direção oposta a esta variação.... O processo é dito REVERSÍVEL ! Expansão Isotérmica Reversível Para um gás perfeito uma expansão pode ser isotérmica em função do contato entre o sistema e suas vizinhanças. Pela equação geral dos gases, teremos em cada etapa da expansão: ∫ ∫ −= −=⇒= f f V Vi V Viex V dV nRTw dVpw V nRT p Relembrando: b dx xdx x b ln 1 assim, constanteln 1 = += ∫ ∫ a b dx xa ln 1 =∫ i fV Vi V V nRT V dV nRTw f ln−=−= ∫ O resultado pode ser expresso em uma curva igual a área dada pela isoterma V nRT p = •O trabalho efetuado por um gás ideal numa expansão isotérmica reversívelnuma expansão isotérmica reversível é dado pela área sob a curva. •O trabalho feito em uma expansão irreversível contra a mesma pressão final é dada pela área do retângulo. O trabalho reversível é maior que o irreversível!!! Calcule o trabalho efetuado quando 50 g de ferro reagem com ácido clorídrico produzindo hidrogênio gasoso (a) num vaso fechado de volume fixo e (b) num frasco aberto, a 25oC. (a) O trabalho de expansão somente ocorre quando há variação de volume pois, w = - pext × ∆Vextext ∆ se ∆V é igual a zero não houve trabalho de expansão (b) quando o sistema se expande contra uma pressão externa constante, o trabalho pode ser calculado pela mesma equação anterior extw = - pext × ∆V Na expansão de um gás em um sistema aberto o volume final é muitas vezes maior que o volume inicial (Vi) do gás. Vi é desprezível em comparação a Vf. Logo, ∆V = Vf – Vi ≈ Vf Da equação do gás ideal, temos que p nRT VV f ==∆ p w = - pext × ∆Vw = - pext × ∆VSubstituindo em Teremos nRT p nRT pw ex ex −=×−= O valor de n será dado pela equação química que descreve o processo reacional, visto n ser igual ao número de mols de hidrogênio produzidos na reação. Fe (s) + 2 HCl (aq)→ FeCl2 (aq) + H2 (g) Cada mol de ferro leva a formação de 1 mol de hidrogênio, então, quantos mols de H2 serão formados a partir da reação de 50 g de ferro????de 50 g de ferro???? Número de mols de ferro será igual ao numero de mols de H2 produzido!!!! Mols de ferro = 0,89 mol KmolKJmolw nRTw 2983145,885,0 11 ××= −= −− kJw KmolKJmolw 2,2 2983145,885,0 −= ××= Calcule o trabalho de expansão que é feito durante a eletrólise de 50 g de água, a pressão constante e a 25 oC. 2 H2O (l) → 2 H2 (g) + O2 (g) nRTw −= Número de mols de O2: 1,39 mols Número de mols de H2: 2,78 mols Número de mols Total: 4,17 mols kJJw KmolKJmolw 33,1010332 2983145,817,4 11 −=−= ××−= −− Qual é o trabalho de expansão em um sistema a volume constante, como é o caso em questão???? w = - pext × ∆V w = O Logo,Logo, dU = dwexp + dwe + dq dwe→ outro tipo de trabalho (elétrico por exemplo) Será, dU = dq Calor transferido a volume constante ∆U = qv Calor transferido a volume constante, para uma variação finita Ao medir a energia fornecida (q>0) Energia = ∆U Ao medir a energia fornecida (q>0) ou cedida (q<0) em um sistema, em forma de calor, a volume constante, estamos realmente medindo a variação de energia interna do sistema. Calorimetria Calorímetro: dispositivo para medir a energia transferida como calor Transformação adiabáticaTransformação adiabática é uma transformação termodinâmica pela qual não há troca de calor com o ambiente, apesar de haver variação térmica. Calorimetria Bomba calorimétrica adiabática a volume constante: Durante a análise não há perda ou ganho de calor para as calor para as vizinhanças. A variação da temperatura será proporcional ao processo reacional sob análise. ∆U = qv qv = C∆T, onde C é uma constante relacionada ao próprio calorímetro. A constante C pode ser calculada experimentalmente pelaA constante C pode ser calculada experimentalmente pela combustão de uma massa de uma substancia conhecida que libera determinada quantidade de calor. Com a determinação de C fica fácil analisar a elevação de temperatura que se mede diretamente como liberação de calor. Capacidade Calorífica ∆U = qv A energia interna de uma substância aumenta quando a temperatura se eleva. ∆U = qv qv = C∆T Capacidade Calorífica As tangentes à curva representam a capacidade calorífica do sistema naquela determinada temperatura. v v T U C ∂ ∂= Cv representa a variação da energia interna do sistema com a temperatura... considerando o volume constante!!!! Capacidade calorífica é uma propriedade extensiva, ou seja, depende da massa da amostra sob avaliação: 100 g de água tem capacidade calorífica 100 vezes maior que 1 grama de água. A capacidade calorífica de um sistema é a quantidade de calor necessário para elevar a temperatura do sistema em 1 oC. Capacidade calorífica é uma propriedade extensiva, ou seja, depende da massa da amostra sob avaliação: 11 , −−⇒= molCJ n C C oVmv A capacidade calorífica molar (C ) é utilizadaA capacidade calorífica molar (CV,m) é utilizada para substâncias puras, onde a capacidade calorífica é expressa por mol da substância. Capacidade calorífica relaciona a quantidade de calor, q, absorvida por uma substância ao aumento de temperatura do sistema. Assim: TnCq mV ∆= , TnCq mV ∆= , A capacidade calorífica específica ou calor específico é: m C C VV = Capacidade calorífica relaciona a quantidade de calor, q, absorvida por uma substância ao aumento de temperatura do sistema. Assim: TnCq mV ∆= , Substância C, J oC-1 mol-1 Al (s) 24,3 Capacidades caloríficas molares à pressão constante, 25 oC Al (s) 24,3 Ag (s) 25,4 AgCl (s) 50,8 H2 (g) 28,8 H2O (l) 75,3 NaCl (s) 50,5 SiO2 (s) 44,4 Exercícios: Uma amostra de 15,0 g de ouro (capacidade calorífica 25,4 J oC-1 mol-1) é aquecida de 16,1 oC para 49,3 oC. Na hipótese de que a capacidade calorífica do ouro seja constante nesse intervalo, calcule a quantidade de calor absorvida pelo ouro. Au = 197 g mol-1, logo 15,0 g de Au equivalem a 7,61 × 10-2 mol. ∆T= 49,3 oC – 16,1 oC = 33,2 oC TnCq mV ∆= , q =(7,61 × 10-2 mol)(25,4 J oC-1 mol-1)(33,2 oC) = 64,17 J Teste seu conhecimento: 1. Um pedaço de cobre de 75,0 g é resfriado de 128,2 para 24,1 oC. sabendo que a capacidade calorífica do cobre é de 24,4 J oC-1 mol-1, calcule o calor liberado pelo cobre. Dado: Cu = 63,55 g mol-1 TnCq mV ∆= , TnCq mV ∆= , q =(1,18mol)(24,4 JoC-1 mol-1)(-104,1 oC)= 2997,2 J = 2,99kJ Entalpia Mudanças em um sistema podem resultar na liberação ou absorção de calor assim como na realização de trabalho no próprio sistema e/ou nas vizinhanças!! O valor de ∆U é o mesmo para as duas situações mas os valores de q e w são diferentes A entalpia (H) está relacionada a fluxos de calor quando nenhuma forma de trabalho é realizado. Entalpia A entalpia é uma propriedade termodinâmica do sistema que possibilita calcular a quantidade de calor transferida em um sistema a pressão constante. Por que??? Quando o volume de um sistema não é constante a variação de energia interna não é exatamente igual a energia transferida na forma de calor. Parte da energia fornecida retorna ao sistema na forma de trabalho de expansão fazendo com que dU < dq. Nesse caso a quantidade de calor fornecido será igual a variação de ENTALPIA do sistema!!! H = U + pV ∆H = ∆U + p∆V ∆H = ∆U + p∆V A variação de entalpia é igual ao calor fornecido ao sistema, quando o mesmo esta em uma situação de pressão constante. ∆H = dq Como???? Consideremos um sistema que sofre uma variação infinitesimal qualquer....Então: U = U +dU p = p +dp V = V +dV A definição de entalpia passa a ser H +dH Substituindo na definição de entalpia teremos: ∆H = ∆U + p∆V H + dH = (U +dU) +(p +dp)(V +dV) Reorganizando: H + dH = U +dU +p V+pdV+ Vdp +dpdV Insignificante Sabemos que: U + pV = H H + dH = U + dU + p V + pdV + Vdp H + dH = H + dU + pdV + Vdp Assim: Portanto: dH = dU + pdV + Vdp Da primeira lei temos que: dU = dq + dw Portanto: dH = dq + dw + pdV + Vdp Se o sistema estiver em equilíbrio com a vizinhança, à pressão p, e o trabalho realizado for de expansão: dw = -pdV Substituindo: dH = dq – pdV + pdV + Vdp Assim: dH = dq + Vdp Como restrição do processo o aquecimento ocorre a pressão constante, logo p = 0 e Vdp = 0p = 0 e Vdp = 0 dH = dq Quando um sistema está a uma pressão constante, e só efetua trabalho de expansão, a variação de entalpia é igual a energia fornecida ao sistema na forma de calor!!!! dH = dq Assim se o sistema absorve calor ∆H será positivo e se o sistema ∆H será positivo e se o sistema libera calor ∆H será negativo. Qual é mesmo a limitação para que a expressão acima seja verdadeira????? Indique a variação do sinal da entalpia, ∆H, em cada um processos sob pressão atmosférica. O processo será endotérmico ou exotérmico. Explique a) Um cubo de gelo se derrete. b) 1 g de gás butano (C4H10) é queimado sofrendo um processo de combustão completa, levando a formação de CO e H O.CO2 e H2O. c) Uma bola de boliche cai de uma altura de 2,4 m em um balde de areia. Variações de Entalpia Padrão As variações de entalpia são usualmente registradas para os processos que ocorrem em condições tomadas como padrões. Na maior parte desta exposição considera-se a variação da energia padrão, H°, isto é, a variação devariação da energia padrão, H°, isto é, a variação de entalpia num processo em que as substâncias, nos estados inicial e final, estão nos respectivos estados padrões. O estado padrão de uma substância, numa certa temperatura, é o da substância pura sob pressão de 1 bar. Por exemplo: • O estado padrão do etanol, a 298 K, é um líquido puro, a 298 K, sob pressão de 1 bar (0,986 atm ≈ 1 atm). • O estado padrão do ferro sólido, a 500 K, é o ferro puro, a 500 K, sob pressão de 1 bar (1 atm).puro, a 500 K, sob pressão de 1 bar (1 atm). A variação da entalpia padrão numa reação, ou num processo físico, é a diferença entre as entalpias dos produtos nos respectivos estados padrões, tudo numa certa temperatura. Exemplo: Para variação da entalpia padrão tem-se o da entalpia padrão de vaporização, ∆vapH°: variação de entalpia por mol quando um líquido puro, a 1 bar, se vaporiza em gás, também a 1 bar, como na seguinte transformação: H2O(l) → H2O(g) ∆vapH ° (373 K) = +40,66 kJ mol-1 A entalpia é uma propriedade extensiva. A ordem de grandeza do ∆H é diretamente proporcional à quantidade: →CH4(g) + 2O2(g) → CO2(g) + 2H2O(l) ∆H = -890 kJ 2CH4(g) + 4O2(g) → 2CO2(g) + 4H2O(g) ∆H =-1780 kJ Quando invertemos uma reação, alteramos o sinal do ∆H: CO2(g) + 2H2O(l) → CH4(g) + 2O2(g) ∆H = +890 kJ CH4(g) + 2O2(g) → CO2(g) + 2H2O(l) ∆H = -890 kJ A relação entre entalpia do sistema e a energia interna de um gás perfeito pode ser obtida da equação pV = nRT Como???? Faça a dedução aplicando a definição de H!!!!! H = U + pVH = U + pV H = U + nRT g∆H = ∆U + ∆ng RT Suponha a seguinte reação: S (s) + 3/2 O2 (g) → SO3 (g) Calcule o valor de ∆U298 k. (Dado: ∆H = -94,45 kcal mol-1) g∆H = ∆U + ∆ng RTDa equação: Explicitamos ∆U:Explicitamos ∆U: −∆U = −∆H + ∆ng RT → ∆U = ∆H − ∆ng RT ∆ng = nfinal – ninicial (variação do número de mols de gas) ∆ng = 1 – 3/2 = -1/2 Substituindo: ∆U = (-94450 cal mol-1)− (-1/2) (1,987 cal K-1 mol-1) (298 K)∆U = (-94450 cal mol-1)− (-1/2) (1,987 cal K-1 mol-1) (298 K) ∆U = - 94150 cal mol-1 ∆U = - 94,15 kcal mol-1 Suponha a seguinte reação: H2 (g) + 1/2 O2 (g) → H2O (g) Calcule o valor de ∆U298 k. (Dado: ∆H = -57,80 kcal mol-1) Resposta:∆U = - 57,50 kcal mol-1 Suponha a seguinte reação: ½ H2 (g) + ½ Cl2 (g) → HCl (g) Calcule o valor de ∆U298 k. (Dado: ∆H = -22,063 kcal mol-1) Resposta:∆U = - 22,063 kcal mol-1 Até o momento pudemos observar que, quando uma reação química acontece à pressão constante, a quantidade de calor liberado ou absorvido é expressa pela variação de entalpia do sistema. dH = dqdH = dq ∆H = ∆q ∆H = ∆q Calor de Reação ou Entalpia de Reação Sinal de ∆H Reação + Endotérmica - Exotérmica Lei de Hess A variação da entalpia para qualquer processo depende somente da natureza dos reagentes e produtos e independe do número de etapas do processo ou da maneira como é realizada a reação. Lei de Hess Exemplo: CH4(g) + 2O2(g) → CO2(g) + 2H2O(g) ∆H = -802 kJ 2H2O(g) → 2H2O(l) ∆ H = -88 kJ2 2 CH4(g) + 2O2(g) → CO2(g) + 2H2O(l) ∆ H = -890 kJ Observe que: ∆H1 = ∆H2 + ∆ 1 2 ∆H3 � Se 1 mol de composto é formado a partir de seus elementos constituintes, a variação de entalpia para a reação é denominada entalpia de formação, ∆Hof . � Condições padrão (estado padrão): 1 atm e 25 oC (298 K). Lembre-se que (298 K). � A entalpia padrão, ∆Ho, é a entalpia medida quando tudo está em seu estado padrão. � Entalpia padrão de formação: 1 mol de composto é formado a partir de substâncias em seus estados padrão. Utilização de entalpias de formação para o cálculo de entalpias de reação Utilizamos a lei de Hess para calcular as entalpias de uma reação a partir das entalpias de formação. Sabendo disso calcule o valor de ∆H do seguinte processo reacional:
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