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A empresa Green Trash

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Ciências econômicas 1º período
Andressa maria 
EMPREENDEDORISMO VERDe
Estudo de Caso: Green Trash
Salvador - BH
2020
Andressa maria 
EMPREENDEDORISMO VERDe
Estudo de Caso: Green Trash
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Empreendedorismo; Ética, Política e Sociedade; Homem, Cultura e Sociedade; e Sistemas de Informação Gerencial.
Tutora: Josiane Moura Vacario
Salvador - BH
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	DESAFIO 1 – EMPREENDEDORISMO	4
2.2	DESAFIO 2 – ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE	8
2.3	DESAFIO 3 – HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE	12
2.4	DESAFIO 4 – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL	13
3	CONCLUSÃO	17
REFERÊNCIAS	18
1 INTRODUÇÃO
	O trabalho tem como finalidade desenvolver a análise sobre o Empreendedorismo Verde. Com base nisso, ele foi dividido em quatro seções. A primeira relata sobre o empreendedorismo verde, que busca inovações que propõe melhorias, em prol da preservação do meio ambiente e da sustentabilidade da humanidade. A segunda seção trata-se do estudo dos valores morais e também estudo dos princípios ideais do comportamento humano perante a sociedade. Já a seção 2.3 nos proporcionará elementos para que nossa percepção crítica do mundo esteja sempre presente em nossas reflexões, ações e no convívio em diferentes grupos aos quais pertencemos, seja no campo profissional, seja pessoal. Por fim, a última seção, 2.4 traz uma análise do E-commerce (Comércio Eletrônico), que está associado à venda online de produtos físicos. Onde a compra é feita online e o produto é recebido fisicamente, por diversos meios de entrega, como Correios, transportadora, motoboy, etc.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 DESAFIO 1 – EMPREENDEDORISMO
Preliminarmente, cabe a compreensão do empreendedor, acerca sobre o que é o empreendedorismo, pelo qual significa a busca constante da solução dos problemas, identificação de oportunidades, a transformação do conhecimento em produtos e serviços de forma que transforme o negócio e agrege valor através da inovação.
É necessário enfatizar todos os aspectos que compõem o perfil de um empreendedor de sucesso.
	Autoconfiança: É uma característica de suma importância pois, é indispensável que o empreendedor tenha persistência para realização de seus sonhos e em si mesmo, para obtenção de sucesso;
	Automotivação: Este é um dos traços de personalidade mais relevantes para o empreendedor. Ou seja, você deverá ser seu próprio motivador e, amar o que faz;
	Criatividade: É um aspecto bastante importante, pois, visa a busca por soluções inovadoras para resolução de antigos problemas. É uma habilidade que pode ser aprendida;
	Capacidade analítica: Esta característica é de extrema necessidade pois, funciona como uma análise para monitorar o mercado, a própria empresa e, as principais tendências. Com isso, conseguirá encontrar oportunidades para solução de problemas de forma mais efetiva;
	Liderança: Diz respeito a proatividade em delegar funções, gerenciar processos e inspirar outras pessoas na busca por seus objetivos. O perfil de liderança para os empreendedores é importante pois, precisam da liderança para influenciar positivamente seus clientes, funcionários e fornecedores;
	Planejamento: É fundamental para todo empreendedor. É com esta prática que, o administrador poderá analisar como alcançar suas metas de curto, médio e longo prazo. O planejamento também é essencial para traçar estratégias e colocar ações em prática de maneira eficaz;
	Resiliência: É a capacidade de manter o foco em situações complicadas e, pensar em estratégias para mudar o cenário. É uma habilidade bastante eficaz, especialmente se você deseja empreender nos tempos de desaceleração da economia;
	Iniciativa: Todo empreendedor qualificado está constantemente buscando oportunidades para colocá-las em prática. Essa busca acontece a todo mundo, levando em consideração a situação do mercado;
	Perseverança: É preciso ficar atualizado sobre o decrescimento nos lucros e, entender que, o mau momento vai passar, pois, o empreendedor precisa pensar positivamente;
	Visão moderna e gestão: O bom empreendedor possui um sistema de gestão que, seja capaz de observar cada valor movimentado. Ou seja, é de suma importância para a empresa ter controle sobre suas finanças;
	Autoconfiança e autoestima: O empreendedor de sucesso tem consciência que pode e que tem competência para prosseguir um negócio. A confiança e estima por si vem baseada na experiência, conhecimento e humildade;
	Coragem para arriscar: Arriscar significa estar munido de informações e conhecimentos sobre o setor, saber e entender o que tem mais chance de ocorrer com o mercado e, apostar nisso. Todavia, é preciso estar preparado para aguentar/superar a possibilidade de as coisas não acontecerem como o esperado e, ainda assim, a empresa continuar progredindo;
	Eficiência: O empreendedor eficiente tem a plena consciência que não pode desperdiçar. Ele usa seus conhecimentos sobre as ISO 9000 e ISO 14000, com ênfase na administração feita com eficiência para utilizar seus recursos naturais com inteligência;
	Talento para formar e apoiar a equipe: Um bom empreendedor sabe reconhecer e admirar o trabalho e a dedicação de seus colaboradores. Sabe estimulá-los sem medo, pois o empreendedor é um líder;
	Ética empresarial: Todo negócio é regido por regulamentação e é preciso segui-la. Um empreendedor competente segue e se adapta as regras;
	Respeitabilidade com fornecedores: Um empreendedor valoroso pensa estrategicamente pois, nos tempos de crise, o fornecedor poderá ser um parceiro, caso você precise alterar a data do pagamento.
	O empreendedorismo verde não é apenas uma escolha, e sim uma necessidade atenuante na nossa realidade e já vem ganhando destaque no mundo empresarial, iniciativas básicas como a manutenção ideal de recursos naturais, descarte consciente, reciclagem de resíduos, a utilização de tecnologias que possibilitam o uso e reuso de matérias primas são buscas constantes e efetivas. A importância do nascimentos desses novos projetos e atividades ligados ao setor sustentável, é a possibilidade de que tais empresas possam também influenciar toda uma cadeia contagiando seus fornecedores e consumidores a adotarem também boas práticas ambientais, possibilitando assim atingir toda uma ramificação desse consumo – da produção até a sua destinação final. E por fim, não adianta falarmos somente da parte sustentável do negócio, se não incluirmos as pessoas que executam, ou seja, também temos que levar em consideração as relações humanas e de trabalho envolvidas nesses projetos, criando condições favoráveis e ambientes adequados para o desenvolvimento humano.
O empreendedorismo verde pode ser definido a partir de duas perspectivas relacionadas à produção (produtos e serviços), bem como ao processo (ou produção) de uma atividade econômica. Os empreendedores podem entrar em um setor de negócios abertamente "verde", fornecendo produtos e serviços ecológicos e ecológicos (por exemplo, gerenciamento de resíduos). Como alternativa, os empreendedores verdes podem fornecer seus produtos ou serviços por meio de um processo ecológico ou com a ajuda de tecnologias limpas (por exemplo, ecoturismo). Geralmente, os empreendedores verdes consideram ambos os aspectos em seus modelos de negócios, criando empregos decente adicional por meio do uso de processos mais ecológicos, enquanto reduzem o impacto ambiental geral como resultado de pessoas ou empresas que usam o produto ou serviço final.
	Dentro desse contexto, o plano de negócios é uma ferramenta indispensável. Os planos de negócios são como mapas de estradas; é possível viajar sem um, mas isso só aumentará a probabilidade de se perder ao longo do caminho. Em vez de se colocar em uma posição em que você pode ter que parar e pedir orientações ou até mesmo recuar e recomeçar, os empreendedores costumam usar planos de negóciospara ajudá-los. Isso ocorre porque eles ajudam os empresários a enxergar o cenário mais amplo, planejar com antecedência, tomar decisões importantes e melhorar a probabilidade geral de sucesso.
	Formular um plano de negócios deve ser a primeira coisa a ser feita ao iniciar um novo negócio. Os planos de negócios também são importantes para atrair investidores, para que possam determinar se sua empresa está no caminho certo e vale a pena investir dinheiro.
As informações inclusas dentro do plano de negócio podem ajudar a melhorar as chances de sucesso da empresa, como segmentação de clientes, marketing, planos de logística, análise de mercado, análise competitiva, e operações, projeção de fluxo de caixa e um caminho geral para o crescimento a longo prazo. Embora possa parecer tedioso e demorado, os planos de negócios são críticos para o sucesso. Em um mercado altamente competitivo, para que um negócio tenha sucesso é necessário que tenha produtos, serviços e soluções inovadoras.Neste contexto, a capacidade de inovação destaca-se como o maior diferencial, tanto que as empresas cada vez mais buscam profissionais com capacidade de inovação, que sejam capazes de pensar diferente e apresentar ideias para melhorar processos, produtos e serviços. De maneira mais assertiva, a inovação está diretamente ligada com o conjunto de novidades que, de fato, geram um resultado positivo para empresa, como lucro, solução de problemas, ocupação de mercado, etc.
	Existem 3 (três) tipos de inovação: A inovação de produtos ou serviços, processos e inovação geral. Na inovação de processos, que corresponde ao conjunto de ações necessárias para atingir um dos objetivos da empresa. A inovação de produtos e serviços, que compreende as modificações de design, função, mecanismos, software, hardware e afins que ocorrem nas soluções postas no mercado. E a inovação geral, que pode ocorrer ainda na empresa como um todo (mudança na cultura organizacional, ramo de atividade, modelo de negócios etc.) ou em um de seus setores (departamento jurídico, contábil, de vendas, etc.). É evidente que o gestor deve conhecer as características de cada tipo de inovação afim de conferir qual será mais adequado para implantação na sua empresa. É crucial também que o empreendedor promova em sua equipe o intraempreendedorismo, que é a modalidade que consiste na prática dos funcionários possuírem a capacidade de atuar como donos do negócio, ajudando sobretudo a movimentar a criação de ideias dentro das organizações, mesmo que indiretamente.
No intuito de incentivar o intraempreendedorismo na empresa, alguns fatores devem ser favorecidos, entre eles: 
· O gestor deve demonstrar interesse nas opiniões, dando abertura as novas ideias de seus colaboradores, criando assim; um ambiente propício para iniciativas.
· Implantar um canal de comunicação, que seja uma ferramenta para aproveitar o potencial de melhoria advindo das ideias dos empreendedores corporativos da sua organização e também estimular este comportamento intraempreendedor nos demais colaboradores.	
· Reconhecimento à equipe inovadora, mesmo que isso não se reflita de forma financeira. Apreço e prestígio, são moedas de troca importantíssima, para que um colaborador empreendedor seja reconhecido.
2.2 DESAFIO 2 – ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
	Essa relação entre o bem individual e o bem comum é regida por um princípio secundário que, denominado de princípio de correlação, regula as relações entre o bem da pessoa e o bem comum. No plano ético, não há incompatibilidade entre o bem individual e o bem comum, porquanto, um pretenso bem individual que prejudique o bem comum nada mais é que um mero interesse.
	O pensamento de Aristóteles representa uma notável contribuição à filosofia política no que diz respeito à qualificação do homem como um ser que realiza os seus mais altos fins na relação indissociável com a comunidade ( polis ) na efetivação de um bem comum. Tal perspectiva orientou um modo quase programático de pensar a ação humana na matriz comunitária, repercutindo no chamado comunitarismo contemporâneo em contraste com o individualismo liberal. Este último concebe a comunidade como uma associação composta por indivíduos que possuem suas próprias e independentes concepções em relação a um bem comum que, eventualmente, a comunidade poderia professar como essencial para o viver humano. Em oposição a este modo de ver a sociedade, e nela os valores ético-políticos que orientam a ação dos indivíduos, o comunitarismo propõe uma filosofia baseada no pertencimento social. Ao ressaltar valores comunais próximos ao ideal da virtude cívica, sob o lema de que o bem deve ser correlato ao justo, pretende destacar a conformação social do sujeito engajado e imerso nas diversas configurações do viver comum. O comunitarismo aspira, assim, não só a corrigir os desvios da filosofia liberal na obliteração dos valores sociais, como também reavaliar a acusação anti modernista do comunitarismo de Aristóteles. O coletivo parece ser uma totalidade imaginada de interconexão entre os seres humanos que provoca o sentimento de ser parte de uma história comum onde iniciativas, esperanças e direitos podem convergir. Vivemos, no entanto, o coletivo de forma paradoxal. Há divisões internas no coletivo. Hoje, especialmente, ele se manifesta em dois grandes mundos opostos com variações e hierarquias sociais. O maior coletivo é o das maiorias excluídas de bens e de direitos e nessas maiorias as mulheres na sua diversidade são em maior número. Ironicamente essa maioria coletiva de excluídos/as cresce assustadoramente aos nossos olhos como seres descartados da cidadania afirmada como direito. 
	Para essa coletividade maior, as portas da democracia cidadã estão quase fechadas. Paradoxalmente as pequenas coletividades marcadas por privilégios fizeram do coletivo uma plutocracia na qual o dinheiro e o poder são a moeda de troca que os mantêm nas alturas. E o topo da pirâmide comporta pouco espaço. O liberalismo é uma teoria política, econômica e social embasada nos ideais de liberdade individual e mercantil, em que toda a população deve ter direitos humanos iguais para garantir a livre concorrência no mercado, e a busca pelo lucro.
Dessa forma, uma das bases fundamentais do modelo é o individualismo, tendo em vista a sua prioridade em frente ao coletivo. Em outras palavras, ao não considerar a hierarquia social, cada ser humano se torna livre e igual perante o Estado e, portanto, vive em função das suas próprias necessidades.
O liberalismo é uma filosofia política e moral baseada na liberdade, consentimento dos governados e igualdade perante a lei. Essas idéias foram unificadas pela primeira vez como uma ideologia distinta pelo filósofo inglês John Locke, geralmente considerado o pai do liberalismo moderno. Geralmente, a esquerda é caracterizada por uma ênfase em "idéias como liberdade, igualdade, fraternidade, direitos, progresso, reforma e internacionalismo", enquanto a direita é caracterizada por uma ênfase em "noções como autoridade, hierarquia, ordem" dever, tradição, reação e nacionalismo ". Os liberais defendem uma ampla gama de pontos de vista, dependendo da compreensão desses princípios, mas geralmente apóiam governo limitado, direitos individuais (incluindo direitos civis e direitos humanos), capitalismo (mercados livres), democracia, secularismo, igualdade de gênero, igualdade racial, internacionalismo, liberdade de expressão, etc.
Já o socialismo é uma filosofia política, social e econômica que abrange uma gama de sistemas econômicos e sociais caracterizados pela propriedade social dos meios de produção e trabalhadores. Inclui as teorias e movimentos políticos associados a esses sistemas. A propriedade social pode ser pública, coletiva, cooperativa ou de capital próprio. Embora nenhuma definição única encapsule muitos tipos de socialismo, a propriedade social é o único elemento comum. Ele visa contornar as ineficiências e crises tradicionalmente associadas à acumulação de capital e ao sistema de lucros no capitalismo. 
Os sistemassocialistas são divididos em formas não mercadológicas e de mercado. O socialismo não mercadológico envolve a substituição de mercados e fatores monetários por critérios técnicos e de engenharia baseados em cálculos realizados em espécie, produzindo assim um mecanismo econômico que funciona de acordo com leis econômicas diferentes das do capitalismo. O debate do cálculo socialista, originado pelo problema do cálculo econômico, diz respeito à viabilidade e aos métodos de alocação de recursos para um sistema socialista planejado. Por outro lado, o socialismo de mercado mantém o uso de preços monetários, fatores de mercado e, em alguns casos, a motivação do lucro, no que diz respeito à operação de empresas de propriedade social e à alocação de bens de capital entre elas. Os lucros gerados por essas empresas seriam controlados diretamente pela força de trabalho de cada empresa ou acumulariam para a sociedade em geral na forma de dividendo social. 
	A social-democracia é uma filosofia política, social e econômica que apoia intervenções econômicas e sociais para promover a justiça social dentro da estrutura de uma política democrática liberal e de uma economia orientada para o capital. Os protocolos e normas usados para realizar isso envolvem um compromisso com a democracia representativa e participativa, medidas de redistribuição de renda, regulamentação da economia no interesse geral e provisões de bem-estar social. Devido à governança de longa data dos partidos social-democratas durante o consenso do pós-guerra e sua influência na política socioeconômica nos países nórdicos, a social-democracia se associou ao modelo nórdico e ao keynesianismo nos círculos políticos no final do século XX. Também foi visto por alguns comentaristas políticos como sinônimo de socialismo moderno e como sobreposição com o socialismo democrático. 
Embora tenha o socialismo como uma meta de longo prazo, a social-democracia visa criar condições para o capitalismo levar a maiores resultados democráticos, igualitários e solidários. É caracterizada por um compromisso com políticas que visam conter a desigualdade, eliminar a opressão de grupos desfavorecidos e erradicar a pobreza, além de apoiar serviços públicos acessíveis universalmente, como atendimento a idosos, assistência infantil, educação, assistência médica e saúde. Muitas vezes, ele tem fortes conexões com o movimento trabalhista e os sindicatos, apoiando os direitos de negociação coletiva dos trabalhadores e medidas para estender a tomada de decisões além da política para a esfera econômica na forma de co-determinação para funcionários e partes interessadas. 
	Economia solidária é o termo que se aplica às iniciativas que tratam de temas relacionados à coletividade de produção, distribuição, gestão e comercialização. Ela está diretamente relacionada ao cooperativismo. A economia solidária é aquela baseada no princípio de autogestão. Na prática, isso significa que os negócios são administrados pelas próprias pessoas que fazem parte da iniciativa. A ideia da Economia Solidária é tornar a sociedade menos desigual. Mas, mesmo que todas as cooperativas
colaborassem entre si, inevitavelmente umas iriam pior e outras melhor, em função do acaso e das diferenças de habilidade e inclinação das pessoas que as compõem. 	Haveria portanto empresas ganhadoras e perdedoras. Suas vantagens e desvantagens teriam de ser periodicamente igualadas para não se tornarem cumulativas, o que exige um poder estatal que redistribua dinheiro das ganhadoras às perdedoras por meio de impostos, subsídios ou crédito. Assim, compreende-se como economia solidária o conjunto de atividades econômicas organizadas sob a forma de autogestão que sejam voltadas a produção, consumo, distribuição, crédito e poupança. Suas características podem ser classificadas como: 	Cooperação: existência de objetivos e interesses comuns, a propriedade coletiva de bens, responsabilidade solidária e a partilha de resultados. Compreende variados modelos de organização coletiva: empresas assumidas por trabalhadores (recuperadas) ou autogestionárias; redes de comercialização, consumo e produção; associações comunitárias de produção; clubes de trocas etc. 	Destaca-se que, na maioria dos casos, essas organizações coletivas agregam um conjunto grande de atividades familiares e também individuais.
Autogestão: todos os participantes das organizações promovem e executam as práticas participativas de autogestão tanto dos processos de trabalho, como das definições cotidianas e estratégicas dos empreendimentos, da coordenação das ações e da direção em seus diversos interesses. Destaca-se ainda que apoios externos, sejam eles de assistência gerencial, assistência técnica, capacitação de pessoal, entre outros, não devem impedir ou substituir o protagonismo e a liderança dos verdadeiros sujeitos da ação. Dimensão Econômica: é considerada como uma das principais bases da economia solidária e envolve o conjunto de elementos de viabilidade econômica, edificados por diversos critérios, tais como efetividade e eficácia, conjuntamente com aspectos sociais, ambientais e culturais. Solidariedade: a solidariedade é expressa em diferentes dimensões, tais como na justa distribuição dos resultados alcançados; nas diversas oportunidades que levam ao desenvolvimento de capacidades; nas oportunidades para promoção da melhoria das condições de vida dos participantes; no compromisso geral para com um meio ambiente mais saudável; nas inúmeras relações que são estabelecidas com a comunidade local; nas relações com os outros movimentos populares e sociais de mesmo caráter; na preocupação direta com a satisfação e o bem estar tanto dos consumidores como dos trabalhadores; e, principalmente, no respeito aos direitos de todos os envolvidos. Assim, ao considerarmos essas características, percebe-se que a economia solidária pressupõe uma nova lógica de desenvolvimento baseado na sustentabilidade, na geração de trabalho e renda, com compartilhamento dos resultados entre todos os envolvidos, sem quaisquer tipos de exploração. 
2.3 DESAFIO 3 – HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
Sabemos que a degradação ambiental do planeta tem sua origem na atividade humana, basicamente, na atividade econômica do capitalismo global.
Neste contexto, entende-se que é através do desenvolvimento sustentável, que se pode mudar este quadro contraditório, garantindo assim a preservação da vida. 
O desenvolvimento sustentável, é um modelo capaz de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações. E, a economia verde, que ainda não possui conceito consensual. 
A economia verde propõe reduzir os riscos ambientais e a escassez ecológica e que visa o desenvolvimento sustentável sem degradar o meio ambiente. Está intimamente relacionado à economia ecológica, mas tem um foco mais aplicado politicamente. A equidade implica reconhecer as dimensões de patrimônio no nível global e no país, principalmente para garantir uma transição justa para uma economia de baixo carbono, recursos eficientes e socialmente inclusivos.
2.4 DESAFIO 4 – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL
No caso estudado da Green Trash, o tipo de Ecommerce adequado é o modelo B2C – Business to Consumer; onde a relação é estabelecida entre uma empresa e o consumidor. Ou seja, é o tipo de comércio eletrônico onde as empresas interagem diretamente com o cliente final. Esse modelo corresponde também ao setor varejista do Ecommerce. 
As compras online geralmente realizadas por meios de pagamento como cartão de crédito, boleto bancário, transferência, depósito, dentre outros. Além de ser a definição de uma forma de negociação, o termo e-commerce também pode designar a própria loja virtual. As principais vantagens de um Ecommerce são: mais praticidade aos clientes; facilidade na criação de anúncios; Possibilidade de acompanhar os resultados; Possibilidade de funcionamento 24/7; possibilidade de vender imediatamente. As principais desvantagens são: dificuldade para estabelecer um bomrelacionamento; necessidade de organizar o setor de logística; exigência de estratégias de SEO que exigem conhecimentos específicos. Ecommerce e Loja Virtual são dois nomes usados como sinônimos. Contudo, não representam a mesma coisa. O Ecommerce representa todas as vendas realizadas no ambiente online. Já a Loja virtual é o site de um vendedor. Neste local, são dispostos os produtos e serviços onde o comprador pode escolher. E-commerce é todo e qualquer tipo de comércio realizado de forma online, ou seja, vendas feitas sem contato humano direto, por meio de dispositivos e plataformas digitais, tais como computadores, tablets e smartphones. E-commerce geralmente está associado à venda online de produtos físicos. Ou seja, a compra é feita online e o produto é recebido fisicamente, por diversos meios de entrega, como Correios, transportadora, motoboy, etc. Nomes alternativos para a atividade são "e-tailing", uma forma abreviada de "varejo eletrônico" ou "e-shopping", uma forma abreviada de "compras eletrônicas". Uma loja on-line também pode ser chamada de loja virtual, loja virtual, loja virtual, loja virtual, loja virtual, loja virtual, loja virtual, loja virtual e loja virtual. O comércio móvel (ou m-commerce) descreve a compra no site ou no aplicativo de software otimizado para dispositivos móveis de um varejista on-line ("app"). Esses sites ou aplicativos foram projetados para permitir que os clientes naveguem pelos produtos e serviços de uma empresa em computadores tablet e smartphones.
Comércio eletrônico e compras on-line são dois negócios diferentes. Uma plataforma de comércio eletrônico, também conhecida como comércio eletrônico, oferece uma ampla gama de serviços ao cliente. Considerando que o Online Shopping se limita apenas à transação de produtos que estão disponíveis exclusivamente online em troca de dinheiro.
Já a palavra “marketplace” é o resultado da união de duas palavras: market (mercado) e place (local). Representa um tipo específico de modelo de negócios de plataforma que se concentra em facilitar as trocas entre compradores e vendedores. Exemplos de plataformas de câmbio incluem mercados como Uber, Airbnb, eBay, e Amazon Marketplace. 
Pode se referir a um espaço aberto ou praça em uma cidade onde as pessoas compram e vendem coisas, ou seja, um mercado de rua. Também significa "mercado" no sentido abstrato. O mercado se refere à atividade de compra e venda de produtos. Uma pequena área em uma cidade onde as mercadorias são compradas e vendidas, geralmente ao ar livre.
Métricas, basicamente, são todos os resultados, numéricos ou não, que uma empresa apresenta, relacionados a sua performance estratégica.
Dessa forma, dentro de um e-commerce, as métricas podem estar relacionadas a diversos setores, como financeiro, marketing, administrativo e técnico.
As principais métricas de um e-commerce são: Custo de Aquisição de Clientes que é a soma dos investimentos para adquirir um cliente / número de clientes conquistados; Taxas de Conversão (Nº de visitantes que realizam uma ação / Nº de Visitantes) x 100; Abandono de Carrinho (Nº de pessoas que colocam um produto no carrinho / Nº de pessoas que realizam uma compra) x 100; Ticket Médio que é a Soma do montante em vendas (R$) / Número de vendas feita.
Os consumidores digitais estão cada vez mais exigentes e esperam que a experiência de compra online seja superior à interação que teriam em um presencialmente. Para que tudo funcione corretamente, sem erros nas tecnologias já utilizadas ou na implementação de novas ferramentas para o e-commerce, é preciso se manter atualizado das tendências.
Portanto, para que a Green Trash esteja inserida neste mercado; é essencial a aquisição de ferramentas essenciais ao negócio. A primeira delas, será a escolha de uma ferramenta de e-commerce existente no mercado. Entre as customizáveis, as mais utilizadas atualmente são WooCommerce baseada na plataforma WordPress, e sua concorrente PrestaShop. Ambas permitem total customização e são adaptáveis a qualquer segmento de atuação.
Por outro lado, existem as plataformas prontas de comércio eletrônico que são desenvolvidas especialmente para esta finalidade, sem necessidade de contratar um profissional da área para administrar. Estas ferramentas além de práticas, são escalonáveis, permitindo assim acompanhar o crescimento do negócio; e oferecem integrações prontas para os principais Marketplaces.
Outras ferramentas primordiais para o destacar seu negócio, são as ferramentas de divulgação, como é o caso do Google Ads, onde a empresa poderá entrar numa espécie de leilão de palavras chaves, permitindo que conquistar clientes que buscar exatamente aquele tipo de produto nos mecanismos de pesquisas. Sem contar também o Google Analytics que permite acompanhar as métricas de seu e-commerce oferecendo relatórios em tempo real sobre o comportamento de seus clientes, perfil de gênero, idade, localização geográfica, taxas de rejeição, além dos principais tipos de dispositivos e tecnologias de sistema operacional utilizados.
O CRM ajuda a melhorar o relacionamento com os clientes ativos; potencializa o aumento do ticket médio dos clientes; melhora a comunicação da equipe comercial; integra melhor os times de marketing e vendas; oferece mais poder gerencial ao líder de vendas. O principal objetivo de um CRM é o foco e busca da satisfação do cliente. A automatização de processos e personalização do atendimento faz com que o cliente perceba valor na sua empresa. O CRM ajuda as empresas a perceber seus clientes potenciais, medir sua satisfação, analisar seu perfil e, principalmente, organizar suas atividades. O CRM permite que você guarde todas as informações de um determinado cliente em seu sistema. Sendo assim, a equipe de vendas não precisa perder tempo procurando informações. Em um único lugar eles encontram dados demográficos, de contato, preferências e características de todos eles. 
3 CONCLUSÃO
Através da realização deste trabalho, pode-se constatar através do estudo de caso especifico da Green Trash, como podemos inserir a empresa em um novo modelo de negócio e mercado, aplicando as tecnologias de informação existentes de comércio eletrônico, como meio de expansão de vendas de seus produtos, os aspectos principais do empreendedorismo, as características da economia verde e seu impacto na empresa, a importância de se iniciar a empresa a partir de um plano de negócios e da inovação no empreendimento.
REFERÊNCIAS
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