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Projeto de intervenção EM ESCOLAS PRIVADAS PARA CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN

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2
CURSO DE PSICOLOGIA
 Andressa Galdino, Lyvia Vitoria, Maria Eduarda Almeida, Mauriana Beatriz, Rebeca Dantas, Tatiana Figueiredo. 
ALUNOS COM SINDROME DE DOWN EM ESCOLAS PRIVADAS:
Inclusão, vivencia, experiências e problemas.
João Pessoa- PB
2020
CURSO DE PSICOLOGIA
 Andressa Galdino, Lyvia Vitoria, Maria Eduarda Almeida, Mauriana Beatriz, Rebeca Dantas, Tatiana Figueiredo. 
ALUNOS COM SINDROME DE DOWN EM ESCOLAS PRIVADAS:
Inclusão, vivencia, experiências, direitos e problemas.
Projeto de Intervenção Psicossocial, da disciplina de Intervenção Psicossocial, turma do 3º período manhã do Curso de Psicologia da Faculdade Internacional da Paraíba/Laureate International Universities - FPB realizado para a obtenção da avaliação 4 e 5, sendo a primeira para avaliar a estrutura e formatação do Projeto e a segunda avaliando a apresentação oral, em formato de slides e/ou outros recursos didáticos. 
Professora Doutora Cínthia Galiza
João Pessoa-PB
Junho- 2020
Sumario 
1. 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................
1.1 Apresentação ..........................................................................................................04 
	1.2 Diagnóstico situacional (embasamento teórico)......................................................06
	1.3 Justificativa..............................................................................................................13
2. OBJETIVOS .................................................................................................................................
0. Objetivo Geral.........................................................................................................14
 2.2 Objetivos Específicos...............................................................................................14
3. METODOLOGIA...............................................................................................................15
4. CRONOGRAMA...............................................................................................................16
5. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS ...................................................................... 16
6. RESULTADOS /CONCLUSÕES ESPERADOS.............................................................18
7. ÉTICA ................................................................................................................................19
8. RELEVÂNCIA ...................................................................................................................19
REFERÊNCIAS .....................................................................................................................20
1. RESUMO- Este trabalho tem como objetivo a criação de um projeto de intervenção, associado a uma escola de rede privada na cidade João Pessoa, no estado da Paraíba, no trato da educação com alunos com síndrome de Down. O nosso projeto tem o intuito de lapidar a qualidade de ensino direcionada a formação pedagógica dos profissionais de ensino da instituição, avaliando também a estrutura física da instituição, a procura de uma inclusão respeitando as limitações de cada um, promovendo a igualdade; diante desses estudos, houve um aprofundamento no assunto, averiguando o papel fundamental dos professores e familiares desses alunos, referencias teórica, mostrando a importância do desenvolvimento e também na aprendizagem na tentativa de reduzir os problemas encarados no cotidiano escolar, propondo experiências que possam auxiliar na facilitação do convívio com os demais.
1. ABSTRACT- This work aims to create an intervention project, associated with a private school in the city of João Pessoa, in the state of Paraíba, in dealing with education with students with Down syndrome. Our project aims to improve the quality of teaching directed to the educational training of the institution's teaching professionals, also evaluating the physical structure of the institution, the search for inclusion while respecting the limitations of each one, promoting equality; in the face of these studies, there was a deepening of the subject, ascertaining the fundamental role of teachers and family members of these students, theoretical references, showing the importance of development and also in learning in an attempt to reduce the problems faced in the school routine, proposing experiences that can help in facilitating contact with others.
1.1 INTRODUÇÃO.
A nossa analise acadêmica foi exercida na escola de rede privada Brincando Feliz, como 12 alunos da educação infantil I e II e fundamental I, entre 1anos e 6 meses á 6 anos de idade, na cidade de João Pessoa-PB, com intuito de observar a atuação da instituição com relação a educação inclusiva de alunos com Síndrome de Down, auxiliando a escola na adaptação necessária para que eles tenham seu direito a educação garantido, realizando também uma flexibilização no currículo de professores de modo a favorecer a aprendizagem do aluno. Visto que a inclusão, 
 
 Valoriza a pessoa com necessidades educativas especiais enquanto um ser humano normal dotado de sentimentos, de desejos e de elaborações mentais. Sob esta perspectiva, a limitação passa a ser vista como uma das características do individuo e jamais como referência de quem ela é, pois a deficiência é uma característica da pessoa, sendo considerada parte dela, e não que a pessoa seja sua deficiência. 
(GUEBERT, 2007, p.37). 
1.2 EMBASAMENTOS TEORICO.
Educação inclusiva para todos;
A educação inclusiva vem de estudos científicos vem de muitos debates que resultaram em estudos teóricos, os quais tiveram uma participação e contribuição de organizações de pessoas com deficiência.
 No Brasil, a Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988), que traz como um dos principais objetivos “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, e quaisquer outras formas de discriminação” (Art.3, inciso IV). Define, no artigo 205, a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. No seu artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e garante, como o dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (Art.208). As Leis de Diretrizes e Bases (LDB) e o Estatuto das Crianças e dos Adolescentes (ECA) reiteram e complementam os artigos supracitados apresentados na Constituição Brasileira.
 A Declaração de Salamanca também possui grande influência quando da formulação de Políticas Públicas educacionais inclusivas (BRASIL, 2007). De acordo com Santos (2000), a Declaração de Salamanca sobre as necessidades educacionais aponta que durante os últimos 20 anos, o conceito das necessidades especiais foi estendido para incluir todos os alunos, mesmo aqueles que não conseguem se beneficiar da educação.
Embora existam vários documentos e leis que conduzam a inclusão das crianças portadoras de alguma deficiência nas escolas, no Brasil ainda existe uma integração educacional executada apenas por meio das leis, cuja ação ainda é muito lenta, pois não se tem ainda uma integração planejada. 
Para Sánchez (2005), uma filosofia da inclusão social luta por uma educação de alta qualidade para todos, independente de os alunos serem ou não portadores de deficiência. Neste ponto de vista filosófico e de dever do estado ou pelo menos deveria assegurar às necessidades de todos os alunos a frequentar a escola, assegurando aqueles com alguma deficiência as mesmas oportunidades de aprendizagem, adequando as escolas com espaços físicos e profissionais especializados no atendimento. Com, todavia, não é apenas isso que presenciamos no contexto escolar brasileiro. Segundo Gil (2005), para uma verdadeira inclusão, é preciso uma educação que: 
[...] respeite as características de cada estudante,que ofereça alternativas pedagógicas que atendam às necessidades educacionais de cada aluno: uma escola que ofereça tudo isso num ambiente inclusivo e acolhedor, onde todos possam conviver e aprender com as diferenças. (p.18).
Com essa mesma ideia MANTOAN (1997) apud TRIACA, NUNEZ; ZILLY (2011) defendem a ideia de que todas as crianças devem ser aceitas e acolhidas independentemente de suas competências e limitações. Expondo que a educação deve ser trabalhada para o desenvolvimento das habilidades e competências dos alunos, independente de suas limitações, seja ela mental, física, ou motora. Sendo assim, apenas matricular as crianças com deficiência em uma escola não é suficiente para que aconteça a inclusão, é necessário que a escola tenha um atendimento especializado, que ofereça um apoio aos professores e uma estrutura física adequada. Como afirma Gil, a 
 Educação Inclusiva pressupõe que todas as crianças tenham a mesma oportunidade de acesso, de permanência e de aproveitamento na escola, independentemente de qualquer característica peculiar que apresentem ou não. (GIL, 2005, 24)
Fabrício, Souza E Zimmermann (2007) reforçam essa ideia no trecho abaixo:
 [...] não adianta colocar a criança na sala de aula se não houver preparo institucional e pessoal do professor; [...] a criança deve estar preparada para aquele grupo ao qual vai estar inserida e vice-versa. A verdadeira inclusão não é simplesmente matricular um aluno numa sala de aula, mas sim verificar as singularidades, as formações e tensões neste grupo, investigar a evolução e construção dos diferentes papéis que cada um vai assumindo nas relações com seus parceiros. (p. 26).
Para que haja inclusão é preciso que o sistema tenha recursos educacionais especiais para atender às necessidades educacionais
especiais. SANTOS (2002, p. 30) revela que:
[...] a inclusão se reflete no desenvolvimento de estratégias que procuram proporcionar igualdade de oportunidades. O princípio da escola inclusiva é que todas as crianças aprendam juntas, independente das diferenças que possam ter. As escolas inclusivas devem reconhecer as diversas necessidades dos alunos e dar uma resposta a cada uma delas, assegurando educação de qualidade a todos, através de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias. Para isso, as crianças com necessidades especiais devem receber os apoios extras que necessitam para que tenham uma educação efetiva. (SANTOS (2002) apud VOIVODIC (2008)
1.3 TIPOS DE SÍNDROME DE DOWN.
A Síndrome de Down tem uma determinação etiológica que está associada a três tipos principais de comprometimento cromossômicas, todos caracterizados por um cromossomo a mais no par 21. Que são elas: Trissomia Simples, Translocação e mosaico.
TRISSONOMIA SIMPLES OU POR NÃO-DISJUNÇÃO, ocorrem em 95% dos casos de Síndrome de Down, isto é, dois cromossomos do par 21 não se separam durante a divisão celular normal. Nesse tipo de trissomia, os três cromossomos são bem identificados e ficam separados entre si. (PUESSCHEL,1993). A TRANSLOCAÇÃO (3 a 4% dos casos), quando o material genético sobressalente pode estar associado à herança genética e é muito raro. Neste caso, todas as células possuem 46 cromossomos, no entanto, parte do material de um cromossomo 21 adere-se ou translouca para algum outro cromossomo. Este fato pode acontecer antes ou durante o momento da concepção. Nestas situações, as células dos indivíduos com Síndrome de Down têm dois cromossomos 21 normais, no entanto, encontramos também material adicional proveniente do cromossomo 21 aderido a algum outro cromossomo, o que dá ao indivíduo as características da Síndrome de Down. A translocação se produz quando uma porção do cromossomo 21 se adere a outro cromossomo durante a divisão celular. MOSÁICO, ocorre em apenas 1% das crianças, neste caso, a primeira célula do embrião é normal e o erro ocorre no momento que o feto desenvolve (DANIEL SKI, 1999). Portanto, quando a criança nasce, encontram-se células com 47 cromossomos e células com o número normal de cromossomo (46). É uma situação em que as pessoas possuem células normais e células trissômicas. O diagnóstico inicial é feito, normalmente, pelos fenótipos, no entanto, para ter um diagnóstico definitivo é necessário um estudo cromossômico, realizado por um geneticista (MACÊDO, 2002).
Apesar de todo desenvolvimento da ciência, ainda não é possível previne a síndrome nas gestantes. Mas hoje com o avanço de tratamentos especializado pode se diminuir os efeitos desta alteração cromossômica, proporcionando uma melhor qualidade de vida a estas crianças.
1.4 A APRENDIAGEM DAS CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN.
Crianças com síndrome de Down tem um perfil de aprendizagem específico com características fortes e fracas. O desenvolvimento do ser humano reside em uma interação entre fatores biológicos, culturais, psicológicos e ambientais. No caso das crianças com SD, elas usam a linguagem como forma de expressar seus desejos, vontades, necessidades e interação com outras pessoas. A criança com síndrome de Down tem idade funcional cronológica diferente das crianças que não tem SD, desta maneira, não se deve esperar uma resposta idêntica à resposta das crianças sem a síndrome. Esta deficiência decorre de lesões cerebrais e desajustes funcionais do sistema nervoso, apesar disso não significa que elas não consigam adquirir as habilidades. SCHWARTZMAN reforça isso no trecho abaixo.
“O fato de a criança não ter desenvolvido uma habilidade ou demonstrar conduta imatura em determinada idade, comparativamente a outras com idêntica condição genética, não significa impedimento para adquiri-la mais tarde, pois é possível que madure lentamente”. (SCHWARTZMAN, 1999, p. 246).
Observarmos que as crianças com síndrome de Down da escola, apresentam mudanças rigorosas de internalizações de conceitos de tempo e espaço, que dificulta muitas aquisições e refletirão especialmente em memória e planificação, além de dificultarem muito a aquisição de linguagem, Outras dificuldades que marcam presença no desenvolvimento da aprendizagem são: alterações auditivas e visuais; insuficiência de organização cognitiva e conduta, debilidades de associar e programar sequência. (SILVA, 2002)
 Crianças com Down têm uma memória auditiva de curto prazo, o que prejudica muitas vezes o acompanhamento de instruções faladas. Se elas envolvem múltiplas informações ou orientações consecutivas, essa dificuldade pode ser minimizada caso as instruções sejam acompanhadas por gestos ou figuras que se refiram às instruções dadas. (BISSOTO, 2005).
O atraso psicomotor está nas atividades que envolvem o equilíbrio, a coordenação motora, a sensibilidade, o esquema corporal e a orientação espaço-temporal. Para amenizar esse problema, a estimulação precoce é essencial para crianças com SD (COTRIM; RAMOS, 2011). Esses problemas acontecem devido à imaturidade nervosa e não mielinização das fibras pode dificultar funções mentais como para conceitos abstratos, memória, percepção geral, : habilidades que incluam imaginação, relações espaciais, esquema corporal, raciocínio, estocagem do material apreendido e transferência na aprendizagem, as deficiências destas funções dificultam principalmente as atividades escolares, por este motivo, as atividades devem ser estimulantes e suficientes para lhes chamar a atenção.
Após a observação de vários pesquisadores, o estimulo que as crianças recebem no ambiente familiar é essencial para o desenvolvimento cognitivo e aprendizagem da mesma, pois o maior tempo da criança é em ambiente familiar. Mesmo com o auxilio de profissionais e estímulo no ambiente familiar é necessário um longo período para comunicar-se com um bom vocabulário. 
Toda intervenção com crianças com SD, devem começar desde muito cedo, pois a fase que qualquer criança consegue aprender e de desenvolver com muita agilidade é entre zero a três anos, esses métodos tem como objetivo facilitar o desenvolvimento de seu potencial nas áreas de socialização, cognição, linguageme atividades do seu cotidiano. 
1.5 INCLUSÃO AS CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN.
De acordo com Teixeira/Kubo (2008), o fato de as escolas acolherem alunos com deficiência nas salas de aula não significa que exista uma inclusão escolar, pois não é trabalhada a interação social com as demais crianças. A inclusão de alunos portadores de necessidades especiais no sistema de ensino só ocorre quando há interação com os demais alunos, e isso beneficia a turma tanto acadêmica quanto no social. No entanto, a capacidade de interação nas crianças, com ou sem deficiência, varia também, conforme a singularidade e as condições que o grupo oferece a ela.
Na relação que a criança estabelece com seus companheiros são testadas habilidades essenciais como, por exemplo, revezamento de papéis, adoção da perspectiva do outro, possibilidade de experimentação de poder e mecanismos para obter a aceitação e manter sua posição no grupo (MORAIS, OTTA & SCALA, 2001 p. 75)
O maior desafio da escola atualmente para lidarem com crianças com SD, é ter profissionais qualificados para isso, além de que muitos desses profissionais também não se interessam e não procuram capacitação para lidar com essa nova demanda, por mais que os professores tenham experiências em salas de aula é necessário ter um preparo para saber lidar com coerência e assumir uma situações dinâmicas na hora de solucionar os problemas que irão aparecer. A escola também tem que oferecer uma politica de formação continuada para todos os profissionais, pois grande parte dos profissionais que trabalham com crianças com SD exerce a função bastante inseguros, com falta de conhecimento da síndrome, as inexperiências das atividades da NEE (necessidades educativas essenciais) e o tempo insuficiente para o planejamento adequado. De fato, tais aspectos podem ser minimizados com a formação continuada defendida como 
A formação continuada estimula o aprendiz a desenvolver os trabalhos em equipe, ouvir outras opiniões, a considerar o contexto ao elaborar as proposta das soluções, tornando-o consciente do que ele sabe e do que precisa atender. (BRASIL 2010, p.30).
 É importante que a escola desenvolva um plano para aprimorar o processo de inclusão, diante dos recursos disponibilizados para ela, dentre eles podemos destacar;
· Atividades 
· Salas de recursos 
· Planejamentos de ações pedagógicas na escola
Fazendo a junção dessas três estratégias com base para implementação da inclusão à escola terá um processo inclusivo muito positivo. Diminuindo a insegurança dos profissionais e minimizando os problemas pois eles irão passar a entender a síndrome de Down, sua influencia e suas limitações, assim fazendo que os professores ofereçam alternativas para a facilitação da aprendizagem ou pelo menos minimizar as dificuldades encontradas no cotidiano escolar. 
Leonardo, (2008, p. 436) destaca que: “A inclusão escolar não envolve apenas a boa vontade dos profissionais, diretamente envolvido nesse processo, a disposição é importante, mas não suficiente. A inclusão requer além de infraestrutura física, no mínimo infraestrutura humana”.
A função da escola da escola é desenvolver o aluno com síndrome de Down e auxiliar no seu desenvolvimento intelectual e lhe dá uma vivencia maior na sociedade. Se a crianças, desde do maternal conviverem entre si, elas passarão a ver a deficiência com naturalidade no seu dia-a-dia, assim tornando adultos não preconceituosos. 
Para os professores sua função esta em criação de atividades que proporcione um aprendizado efeito para essas crianças, também é necessário que os educadores saiam de sua zona de conforto e procure a melhoria das suas atividades e associa-las a pensamento critico e a uma maior sensibilidade, assim com fala.
Batista (2007, p.28), “a inclusão exige que o educador amplie as competências que já possui: observa, investiga, planeja de acordo com o aluno que possui, avalia continuamente seu trabalho, redimensiona o seu planejamento...”.
As técnicas utilizada com alunos com Down, precisam ter materiais especiais e diversificados para facilitar a aprendizagem do aluno, sempre respeitando seu ritmo, dessa forma garantindo a igualdade para que todos, para que todos aprendam os mesmos conteúdos, mesmo fazendo mudanças necessárias nessas atividades não significa que os professores irão dar atividades mais fáceis para os alunos com Down.
1.6 JUSTIFICATIVA 
Esse projeto consiste a uma intervenção voltada a inclusão de crianças com síndrome de Down, onde irar auxiliar na demanda que foi exposta pelos gestores e professores da escola, na qual encontram uma dificuldade no lidar e no ajudar no desenvolvimento e aprendizagem dessas crianças, levando em consideração que é pela a educação que começamos quebrar os paradigmas, e também na dificuldade que existe em encontrar escolas preparadas para a inclusão desses alunos em seu meio. Esse projeto poderá contribuir na melhoria de ensino que os alunos com SD recebem e na melhoria da capacitação dos profissionais da educação.
2. OBJETIVO GERAL.
Observar a atuação da instituição e intervir com melhorias em relação a educação de crianças com Síndrome de Down levando a elas as adaptações necessárias. Conhecer e avaliar o entrosamento dos alunos incluindo os não portadores da SD, realizar atividades com os professores e cuidadores da instituição em forma de palestras ou dinâmicas inclusivas para que seja passado de uma melhor forma para os alunos.
2.1 . 	OBJETIVO ESPECIFICO. 
Realizar um modo de preparação com os funcionários para que possam desenvolver atividades que inclua todos os alunos da instituição sendo portadoras e não portadoras da síndrome.
· Realização de atividades para desenvolvimento cognitivo podendo ser dividida por níveis para facilitar nos resultados.
· Realizar oficinas com as crianças de uma forma lúdica promovendo o lazer delas resultando em uma boa relação entre os alunos. Exemplo: Eles podem fazer seu próprio lanche. 
· Adaptações de materiais possam facilitar na inclusão da criança com Down
· Promover reuniões onde pais e mestres possam debater sobre a inclusão e desenvolvimento dos filhos.
· Realização de trabalho psicológico com pais, professores e crianças na instituição.
· Aulas lúdicas com contação de história ou filmes educativos.
· Inclusão de atividade física entre portadores e não portadores da síndrome.
· Manter uma estratégia para melhorar o processo de inclusão diante os poucos recursos disponibilizados para ela.
· Atividades e currículos adaptados para os funcionários.
· Sala de recursos multifuncionais
· Planejamento de ações pedagógicas na escola.
3. METODOLOGIA
O nosso projeto traz uma pesquisa exploratória e descritiva do assunto, na busca de um entendimento maior sobre a pauta. Ele será aplicado na Escola Brincando Feliz, localizada em João Pessoa-PB, sendo o publico alvo crianças do ensino infantil e fundamental, portadoras da Síndrome de Down, visando a realidade da inclusão socioeducativa desses alunos, onde procuraremos utilizar uma linguagem sucinta e simples para uma melhor compreensão de todos.
O nosso objetivo é promover debates com pais, alunos e professores, para tomarem conhecimento sobre nossas preocupações com “a educação inclusiva na rede escolar” abraçando novas ideias e unindo forças para um bom desenvolvimento escolar de todos os alunos.
De ora em diante, tentar fazer com que os professores realizem com seus alunos atividades diversificadas em sala de aula, onde as crianças possam explorar o tema de forma dinâmica e compreensiva, para melhor entendimento da nossa temática.
Ao final, buscaremos promover uma boa relação entre os alunos e também trazer uma nova visão aos pais e mestres sobre a importância da inclusão para o desenvolvimento de crianças não só portadoras da Síndrome, mas também para as que não a possuem, ou seja, um resumo de todas as atividades e estudos desenvolvidos durante esse projeto.
4. CRONOGRAMA.
Atividades 
Elaboração do projetoEDUCAÇÃO INCLUSIVA 
ABR\2019- conhecer o funcionamento da escola
Recolhendo dados que auxiliam no proposito do projeto
CONFECÇÃO DE MATERIAL
ABR\2019- elaboração de estudos e instrumentos para serem aplicados na escola.
INICIO DO PROJETO
JUNHO\2019- apresentação e a implantação do projeto na rede escolar de ensino Brincando Feliz, buscando a adaptação de professores e alunos.
O nosso projeto tem como objetivo ser implantado e durar todo ano letivo, para obtermos melhor resultado.
5. RECURSOS HUMANOS E MATERIAL 
Recursos humanos e Materiais (físicos), que englobam os recursos humanos e matérias (com meios, valores, custos, quantidade e tipo de viabilidade).
*pessoas envolvidas na execução do projeto de intervenção*
DISCRIMINAÇÃO SOCIAL: QUANTIDADE:
Diretora.....................................................	1
Vice-Diretora.............................................	1
Professoras de EB......................................	10
Auxiliares de professores..........................	6
Inspetores..................................................	3
Professor de Ed Física................................	1
Professora de Inglês..................................	1
Professora de Ballet...................................	1
Psicopedagoga...........................................	1
Nutricionista..............................................	1
Funcionárias de Serviços gerais.................	4
Secretaria da parte da administração.......	2
ORÇAMENTO: CUSTO:
	Item
	Especificação
	Quant.
	Unitário
	Total
	1
	Audiovisual (equipamento)
	1
	R$
	R$
	2
	Questionário para avaliação
	300
	R$
	R$
	3
	Frutas
(para preparo dos lanches)
	5,400kg
	R$
	R$
	4
	Materiais Didáticos adaptados 
	150
	R$
	R$
	5
	Folders
	300
	R$
	R$
	6
	Cartazes
	15
	R$
	R$
6. CONCLUSÃO 
A inteligência não se define, e sim se constrói, não sendo fixa e constante durante toda a vida. A pessoa com SD é muito mais que sua carga genética, é um organismo que funciona como um todo, e a genética é só uma possibilidade. Esse modo de funcionar como um todo, pode compensar inclusive sua carga genética, mediante processos de desenvolvimento, sempre e quando melhoram os contextos em que a pessoa vive. Melero (1999).
O desenvolvimento humano está intrinsecamente ligado ao contexto sociocultural, o que o torna um processo imprevisível. Para que possamos obter um desenvolvimento de forma igualitária é necessário que haja o processo de inclusão de portadores da SD com o seu meio, a inclusão não ocorre ao matricularmos uma criança com a trissomia 21 em uma rede de ensino, ela só é expressa quando se ocorre a interação, para que obtenhamos essa interação é necessário uma série de recursos especiais, como a formação continua de professores os capacitando ,para que possam agir com atividades mais dinâmicas e capazes de prender a atenção e que os façam acompanhar o ritmo de seus alunos , atuando em trabalho conjunto com pais das crianças portadoras, para que também haja estímulos em seu ambiente familiar. Os benefícios da inclusão vão além dos portadores, beneficiando também as crianças não portadoras da doença , que obtendo o convívio passa a enxergar a síndrome como algo natural, o que a torna no futuro um adulto livre de preconceitos, baseando se nos ideais de Jean-Jacques Rosseau, que acredita que o homem nasce bom, e a sociedade o corrompe.
7. Ética
O desenvolvimento da intervenção baseia-se em diretrizes e normas
Regulamentadoras de pesquisas, envolvendo seres humanos, estabelecidas na Resolução N° 196/ 96 do Conselho Nacional de Saúde, em vigor no país (BRASIL,1996), que incorpora os referenciais básicos da bioética, bem como os princípios éticos da autonomia, não maleficência, beneficência e justiça, sendo definida como individual ou coletiva e que envolve o ser humano, em sua totalidade ou em partes, inclui informações e o manejo de materiais (COSTA; VALLE, 2000),pelos os indivíduos deverão assinar um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) 
8. RELEVÂNCIA- Nosso projeto tem como relevância, propor a igualdade para que todos tenham direito as oportunidades, visando a valorização das diferenças. Além disso, outro ponto importante é assegurar o acesso, a participação e a aprendizagem de todos os indivíduos, sem qualquer exceção.
Referencias 
AMARAL, Lígia Assumpção. Conhecendo a deficiência (em companhia de
Hércules). São Paulo: Robe, 1995.
BATISTA, C. A. M.; MANTOAN, M. T. E. Educação Inclusiva: atendimento educacional especializado em deficiência mental In: (coord.) Formação continuada a distância de professores para o atendimento educacional especializado: deficiência mental. Brasília,MEC/SEESP, 2007.
BISSOTO, M. L. Desenvolvimento Cognitivo e o Processo de aprendizagem do
portador de síndrome de Down: revendo concepções e perspectivas emocionais. Ciência e Cognição, v.8, p80-88, 2005. Disponível em<http://cienciaecognicao.org.
BRIANT, M. E. P.; OLIVER, F. C. Inclusão de crianças com deficiência na escola regular numa região do município de São Paulo: conhecendo estratégias e ações. Revista Bras. Ed. Esp. Marilia, v. 18, n. 1, p. 141-154, jan./mar, 2012.
BRASIL. O Processo de Integração Escolar dos portadores de necessidades educacionais no Sistema educacional brasileiro. Brasília: MEC/SEESP,1995 . Ministério da Saúde. Saúde Mental no SUS: os Centros de Atenção Psicossocial.1ª. Ed. Brasília, 2004.
BRASIL. Ministério da saúde. Conselho Nacional de Saúde. Normas de pesquisa envolvendo seres humanos. Res. CNS 196/96. Bioética; Suppl: 15- 25,1996. BRASIL.
Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988. 
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Inclusão: revista da educação especial. v.04, nº 1, Brasília: jan./jun. 2008.
CASSARIN, S. Aspectos psicológicos na SD. In: J. S. Schwartzman (Org.) São Paulo: Mackenzie, 1999, p. 263-285.
Declaração de Salamanca: sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Brasília: Unesco, 1994.
DIAS, Viviane K.; DUARTE, Priscila S. F. Idoso: Níveis de coordenação motora sob prática de atividade física generalizada. Revista Digital, Buenos Aires, nº 89, Outubro de2005.
GIL, A. C. Como elaborar projeto de pesquisa. 5ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5ª.Ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
GIL, M. (Coord.) Educação Inclusiva: o que o professor tem a ver com isso. Impressa Oficial do Estado de São Paulo, 2005.
GIL, A. C. Como elaborar projeto de pesquisa. 5ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
KATO, Mary A. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística. São Paulo: Ática, 2010.
SÁNCHEZ, P. A. A educação inclusiva: um meio de construir escolas para todos no século XXI. Revista da Educação Especial, v.1, n.1, p. 7 – 18, out. 2005
SOLÉ, L. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed; 1999. 
SCHWARTZMAN, José Salomão [et Al.]. Síndrome de Down. São Paulo: Ed. Mackenzie, 1999. 324 p.

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