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PEELING QUIMICO

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O PEELING QUÍMICO NO 
TRATAMENTO DAS HIPERCROMIAS
1. Peelings Químicos 
Peeling químico, também conhecido como esfoliação química consiste na aplicação de uma ou mais substâncias ácidas na pele, que pode ser sintética ou vegetais, com a finalidade de remover de maneira controlada porções da epiderme ou derme. A técnica pode apresentar processo inflamatório e descamação, de leves a intensos, quanto mais profundo o peeling maiores os efeitos inflamatórios e descamativo. Esse processo induz o afinamento da pele e consequentemente acelera o processo de renovação celular. 
1.1. Classificação dos peelings químicos
1.1.1. Quanto a profundidade de ação
· Muito Superficial: remove a camada córnea.
· Superficial: esfolia-se a epiderme parcial 
· Médio: age até a derme papilar. 
· Profundo: age até a derme reticular.
Quanto mais profundos, mais aparentes serão os resultados, porém aumentarão também os riscos e o desconforto no período após o procedimento.
1.2. Indicações do peeling químico 
Os peelings químicos usam ácidos que, além de ação esfoliante, podem ter outras funções, como: hidratante, antioxidante, anti-inflamatório e anti-irritante. São indicados para uso de peeling químicos: 
· Melasma;
· Cicatrizes superficiais;
· Melanose solar;
· Envelhecimento cutâneo;
· Hiperpigmentação pós-inflamatória;
· Excesso de oleosidade;
· Acne;
· Estrias.
1.3. Contraindicações
Contraindicações as técnicas de peelings químicos: 
· Pós-operatório de peelings profundos; 
· Ferimentos e cicatrizes recentes;
· Pós-operatório de peelings profundos;
· Lesões herpéticas ativas;
· Peles bronzeadas;
· Rosácea
1.4. Efeitos esperados do peeling químico 
· Por ter ação queratolítica, os ácidos dissolvem o cimento intercelular que mantêm os corneóticos e queratinócitos presentes na epiderme coesos.Promovem a redução da coesão entre as células promovendo seu desprendimento (esfoliação) e induzindo um processo de renovação mais intenso. 
· Aumentam a permeabilidade cutânea pelo afinamento da pele. Sendo assim, o peeling químico pode ser associado a diversos protocolos faciais e corporais, trazendo resultados mais eficientes. 
· Por destruir camadas específicas da pele e substituí-la por um novo tecido, melhoram a textura da pele por torná-la mais lisa, homogênea e viçosa. 
· Ação despigmentante pela esfoliação das manchas superficiais e pela renovação celular intensificada. O clareamento da pele pode ser intensificado pelo uso de ácidos queratolíticos com ação antioxidante. 
· A ação queratolítica promove a desobstrução dos folículos pilos-sebáceos melhorando quadros de acne comede gênica e inflamatória. 
· Por induzir processos inflamatórios, os peelings químicos podem estimular os fibroblastos. Sendo assim, há um aumento na produção de colágeno novo e de substância fundamental, o que melhora aspectos de rugas finas e cicatrizes superficiais. 
· Aumento do teor de água no estrato córneo pelo uso de ácidos com efeito hidratante.
1.5. Complicações na aplicação do peeling químico
As complicações podem estar relacionadas à reação cutânea do paciente ao tipo de ácido utilizado, ao mau uso da técnica de aplicação e à indicação inadequada do protocolo por parte do profissional ou à falta de cuidados no pós-peeling por parte do paciente. As complicações mais comuns são:
· Reações alérgicas; 
· Eritema persistente devido a hiper sensibilização da pele pelo agente ácido; 
· Hiperpigmentações pós-inflamatórias transitórias; 
· Hiperpigmentante, manchas mais escuras do que antes do tratamento; 
· Manifestação de lesões herpéticas nos pós peeling; 
· Hipopigmentação (manchas claras). 
2. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
· Peeling químico: conhecido como esfoliação química, consiste na aplicação de um ou mais substâncias ácidas na pele, que podem ser sintéticas ou vegetais, com a finalidade de remover de maneira controlada porções da epiderme ou derme. 
· Peeling químico: presença de processos inflamatórios e descamação leve a intenso. Quanto mais profundo o peeling, mais intenso os processos. 
· Quanto à profundidade os peelings podem ser: muito superficiais (camada córnea), superficiais (epiderme até a camada granulosa ou basal), médios (até a derme papilar) e profundos (até a derme reticular). 
· Peelings muito superficiais e superficiais são os limites de atuações das esteticistas e demais profissionais da área dematofuncional. 
· Principais indicações do peeling químico: hipercromias, acne, envelhecimento cutâneo.
 
· Principias contraindicações: lesão de pele, pós-cirúrgico imediato no local de aplicação, peles sensibilizadas, peles bronzeadas e pós depilação. 
· Principais efeitos esperados: aceleração do processo de renovação celular, aumento da permeabilidade cutânea, ação despigmentante, melhora da acne, redução de rugas nas e cicatrizes superficiais. 
· Possíveis complicações; reação alérgica, hiperpigmentação pós-inflamatória transitória, efeito rebote, manifestações herpéticas no local.
Referências Bibliográficas 
AZULAY, R.D. et al.Dermatologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
GOMES, K.G.; DAMAZIO, M.G. Cosmetologia – Descomplicando os princípios ati-
vos. 4.ed. São Paulo: LMP, 2013. 
KEDE, M.P.V.; SABTOVICH, O. Dermatologia Estética. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 
RIBEIRO, C.J. Cosmetologia Aplicada a Dermoestética. 2.ed. São Paulo: Pharmabooks Editora, 2010.

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