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Resumo de prótese e órtese

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Interfalangeana: Geralmente causada por processos traumáticos ou problemas vasculares, podendo levar a amputações expontâneas. Procura-se preservar a base da falange proximal porque nela se encontra a inserção dos tendões extensor e flexor curto dos dedos. Ex.: Amputação do Hálux, procurando manter a base da falange proximal, pois nela encontra-se a inserção dos tendões extensor e flexor curto. 
· Processos traumáticos, vasculares, tumores, queimaduras (calor, frio, elétrico) e anomalias congênitas. 
· Traumas: acidentes de trabalho e de trânsito. 
· Podem ocorrer até a amputações espontâneas (ex: gangrena seca, morte tecidual por obstrução venosa ou infecção).
· Preservar o máximo de tecido possível, visando a condição funcional do pé. 
· Não apresenta problemas funcionais (equilíbrio e deambulação) e estéticos ao paciente; 
· Amputações do hálux, procura-se manter a base da falange proximal, para preservar a inserção dos tendões dos músculos extensor e flexor curto do hálux.
· M. flexor curto = PROPULSÃO
Metacarpofalangeana: Geralmente causada por processos traumáticos ou problemas vasculares. É uma desarticulação, a superfície cartilaginosa é removida e os tendões flexores e extensores são fixados nos metatarsos.
DESARTICULAÇÃO METATARSOFALANGIANA
· Alterações vasculares, neuropáticas e traumáticas. 
· As amputações isoladas do 2º ao 5º pododáctilo não causam alterações significativas na marcha. 
· Amputação isolada do 2º e do 3º pododáctilo pode provocar deformidade em hálux-valgo.
Amputação do hálux: dificulta a marcha especialmente durante a fase de impulso.
Transmetatarsianas: Geralmente causada por processos traumáticos ou problemas vasculares. É realizada a secção óssea do primeiro ao quinto metatarso. A descarga de peso é distal, na extremidade do coto. 
· Processos vasculares, traumáticos e infecciosos (pé assimétrico). 
· Coxim mais resistente com tecido plantar, nervos e tendões são tracionados e seccionados. 
· A descarga é distal e a marcha é prejudicada na fase de desprendimento do antepé.
· A incisão na pele deve privilegiar o retalho plantar de pele saudável. 
· O retalho plantar deve ser suficiente para a sutura na região dorsal. 
· Geralmente a cicatriz deve estar longe da área de apoio e fora do contato com o sapato.
· Característica: A secção óssea discretamente obliqua 1. meta = 2º> 3º> 4º> 5º Para melhor alinhamento e menor pressão na região distal.
Lisfranc: Geralmente causada por problemas vasculares. É uma desarticulação dos metatarsos com os ossos cubóide e cuneiforme. 
· Descrita originalmente em 1815. 
· Desarticulação dos metatarsos com os ossos cubóide e cuneiformes. 
· Indicações: principalmente vasculares
· Desvantagens: deformidades em flexão plantar, as quais dificultam a protetização, limitam a descarga distal total e podem levar a revisões cirúrgicas.
· No ato cirúrgico é realizada apenas uma simples desarticulação. 
· A sutura é realizada no dorso do pé, preservando o retalho plantar. 
· Os nervos devem ser tensionados de leve e serem seccionados a nível mais proximal possível, evitando neuromas. 
· M. Tibial anterior: reinserido no Tálus. 
· M. Fibular curto: reinserido no cubóide.
Chopart: É uma desarticulação realizada entre os ossos navicular e cubóide com o tálus e o calcâneo. Conhecida como amputação do retropé, geralmente de causa traumática e em menor incidência de origem tumoral. O padrão do coto forma um curto braço de alavanca, evoluindo para um equino importante, com redução da área de apoio.
· Desarticulação realizada entre os ossos navicular e cubóide com o tálus e o calcâneo, respectivamente. 
· Apenas o retropé é mantido. 
· O coto apresenta os músculos flexores plantares inseridos na tuberosidade posterior do calcâneo.
· A forte ação do m. Triceps sural tende a provocar a deformação em equino, sendo a principal complicação tardia deste tipo de desarticulação. 
· Reinserção do m. tibial anterior ao redor do colo do tálus juntamente com o alongamento do tendão calcâneo - nem sempre apresenta bons resultados.
· Amputação não funcional 
· A descarga de peso poderá ser realizada na parte distal do coto, caso o paciente tolere.
· Imobilização do coto no pós operatório imediato em posição de dorsiflexão é essencial para evitar a deformidade do pé.
Syme: Geralmente causada por processos traumáticos, problemas vasculares, anomalias congênitas ou adquiridas. É realizada uma desarticulação do tornozelo, com secção óssea abaixo dos maleolos lateral e medial 
· Descrita em 1843 por Syme. 
· Patologias vasculares, processos traumáticos, anomalias congênitas, deformidades adquiridas ou quando as amputações transmetatarsianas, de Lisfranc ou de Chopart não são possíveis.
· Desarticulação tibiotársica - secção óssea logo abaixo dos maléolos lateral e medial, conservando a sindesmose tibiofibular.
· Os nervos são tracionados e seccionados (retração proximal). 
· Sutura dos músculos plantares, tecido subcutâneo e da pele, deve estar anterior a tíbia, formando o coxim do calcâneo. 
· As causas mais comuns de um coto inadequado são a migração do coxim do calcâneo e a deiscência de suturas
· Permite descarga distal sobre o coto e possibilita uma protetização futura com um pé mecânico. 
· É um excelente nível para amputação, não apresentando grandes complicações.
· Desvantagem: estética, em virtude do grande volume encontrado na região distal. 
· A marcha sem prótese é possível, porém por causa da dismetria dos membros pode haver claudicação.
Pirigoff: É uma amputação muito parecida com a de Syme, onde é realizada uma artrodese entre a tíbia e uma parte do calcâneo, para que este forneça uma almofada distal
· 1854 - mesmo nível que o de Syme. 
· Similar à de Syme, porém é tecnicamente mais difícil e mais demorada. 
· Artrodese entre a tíbia e o calcâneo. 
· O calcâneo é seccionado verticalmente, eliminando sua parte anterior e realizando com a parte posterior uma rotação superior até ocorrer um encontro entre as superfícies do calcâneo e da tíbia. 
· Espaço menor entre o coto e o solo, quando comparado com a amputação de Syme.
· Ligação entre a tíbia e o calcâneo ◦ diminui discrepância de membros
AMPUTAÇÃO TRANSTIBIAL
· Realizada entre a articulação tibiotársica e o joelho. 
· A permanência do joelho facilita muito a reabilitação e deambulação desses pacientes.
· Podemos dividi-la em três níveis: amputação transtibial em terço proximal (curta), médio e distal (longa). 
· Traumas, infecções, neoplasia e doenças vasculares.
· Idosos e jovens.
· Considerar a importância funcional da articulação do joelho na reabilitação e na deambulação dos pacientes amputados. 
· Cuidados devem ser tomados com as deformidades em flexão de joelho para não comprometer a qualidade da marcha do amputado.
· A descarga de peso (independentemente do nível da amputação): deve ser realizada no ligamento patelar (entre a borda inferior da patela e a tuberosidade da tíbia), e nas regiões com tecidos moles localizadas nas faces lateral, medial e posterior do coto. 
· A descarga de peso NÃO pode ser distal.
· Apresenta um coto bastante longo, resultando em um grande braço de alavanca possibilitando um bom controle sobre a prótese. 
· A região distal da perna não apresenta bom suprimento sanguíneo; 
· Coxim escasso; 
· Este nível de amputação pode apresentar problemas como escoriações e úlceras.
AMPUTAÇÃO TRANSTIBIAL MEDIAL
· Localizada na transição musculotendinosa do tríceps sural; 
· É considerada ideal para esse nível, pois possui um bom coxim terminal e bom comprimento do coto; 
· Os pacientes não encontrem grandes dificuldades na reabilitação.
AMPUTAÇÃO TRANSTIBIAL PROXIMAL
· O nível mais proximal aceito para esta amputação é logo abaixo do tubérculo tibial com preservação do tendão do quadríceps para a extensão do joelho. 
· A deformidade em flexão de joelho está quase sempre presente.
A SABER:
· Um bom nível para a amputação transtibial será aquele entre 1/3 superior. 
· O nível ideal para a amputação transtibial é aquele entre 1/3 médio; 
·Deve-se evitar cotos muitos longos de perna; 6 cm de tíbia são suficientes para protetizar.
Vantagens das amputações transtibiais quando comparadas às amputações mais altas: 
· Manutenção da articulação do joelho;
· Menor gasto energético durante a marcha;
· Facilidade para colocação e remoção da prótese; 
· Marcha mais fisiológica.
DESARTICULAÇÃO DE JOELHO
· Foi por muito tempo evitada e substituída pela amputação transfemoral; 
· Retira- se a tíbia, fíbula, ficando o fêmur totalmente integro. 
· Principal causa: anomalias congênitas e traumas.
· 1857 – Rocco Gritti descreveu a desarticulação de joelho preservando a patela Preserva a patela - boa área de descarga e se articula de forma adequada. 
· A cicatrização localiza-se geralmente na região póstero-inferior do coto.
· Várias vantagens em comparação à amputação transfemural 
· Indicação: traumatismos ortopédicos irreversíveis, anomalias congênitas de tíbia e/ou fíbula e para alguns tumores mais distais, onde a amputação transtibial está impossibilitada.
AMPUTAÇÃO TRANSFEMURAL
· A amputação transfemural é realizada entre a desarticulação de joelho e a de quadril. 
· Causas: Patologias vasculares, processos traumáticos, infecciosos e neoplásicos ou por anomalias congênitas. 
· Podemos dividi-la em três níveis: amputação transfemoral em terço proximal (curta), médio e distal (longa).
· O procedimento cirúrgico realizado segue os mesmos cuidados com a mioplastia, a miodese, a hemostasia, a secção de nervos e as suturas devem ser tomados 
· Cicatrização: normalmente na região distal (póstero-inferior).
· Deformidade: flexão e abdução do quadril. 
· Quanto mais proximal o nível da amputação, maior a tendência a deformidades. 
· Desequilíbrio muscular - secção de músculos adutores, integridade do glúteo médio - abdutor do quadril. 
· Encurtamento do iliopsoas - flexão do quadril - posturas adotadas de forma inadequada.
· Leve abdução de quadril
· Para os pacientes transfemurais, está totalmente contra indicada a realização de descarga distal. 
· Encaixes são confeccionados de modo que suportem a descarga de peso. 
· Encaixe de contenção isquiática
· O nível mais proximal aceito para amputação transfemural é de um coto ósseo com 8 cm abaixo do trocânter menor, mantendo preservada a inserção de músculo ilíaco.
· Os cotos mais distais: alavanca MAIOR; consequentemente, MAIOR controle sobre a prótese. 
· Os amputados transfemurais apresentam durante a marcha um gasto energético, cerca de 65% maior que indivíduos não amputados.
DESARTICULAÇÃO DE QUADRIL
· Retirada de todo o Membro Inferior, inclusive da cabeça do fêmur. 
· Ausência de coto ósseo; 
· Cobertura músculocutânea com o glúteo máximo; 
· Descarga de peso na tuberosidade isquiática (paciente sentado).
HEMIPELVECTOMIA (DESARTICULAÇÃO SACROILÍACA)
· Cirurgia radical, com remoção de metade da pelve e de todo o MI homolateral. 
· As indicações desta amputação estão relacionadas a neoplasias ósseas, podendo estar associado a metástases. 
· Descarga de peso: No ísquio contralateral à amputação e a região torácica.
· CARACTERÍSTICAS: 
· Retirada de metade da pelve e todo o membro inferior homolateral. 
· Etiologia: neoplasias e metástases. 
· Descarga de peso no ísquio contralateral e na região torácica.
REABILITAÇÃO
· Equipe multiprofissional; 
· Fisioterapia = Condições físicas - Independência funcional
· O fisioterapeuta desempenha papel fundamental quanto à reeducação funcional, integra a equipe multiprofissional, supervisiona e trata no:
· pré e pós-operatório, educação de mobilidade pré e pós-protética cuidados de manutenção das funções músculo - esqueléticas.
QUANDO COMEÇAR O TRATAMENTO ?
· Deve ser iniciado de forma precoce, pois tem o propósito de acelerar o retorno do paciente às suas atividades e à protetização. 
· A fisioterapia faz com que o paciente entenda de uma maneira geral sua patologia e o processo de reabilitação.
Fases da Reabilitação
1. FASE PRÉ AMPUTAÇÃO 
2. FASE PÓS AMPUTAÇÃO
· PRÉ PROTETIZAÇÃO 
· PÓS PROTETIZAÇÃO
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
1.Identificação do paciente: dados do paciente , dados da amputação e diagnóstico médico 
2. Anamnese: queixa principal, HDA, HPP, história social e familiar, etiologia da amputação 
3. Exame Físico: Dados vitais, se o paciente utiliza prótese ou não, AVDs, transferências, deambulação.
AVALIAÇÃO DO COTO
· Cicatriz ideal: 
· Deve ser transversa, fina, posterior para os MMII. 
· As incisões e cicatrizes não devem ser irregulares, hipertróficas ou aderidas a planos profundos; ◦ 
· Deve ser sempre que possível terminal, a sutura sendo feita plano por plano, evitando ao máximo as aderências aos planos profundos. 
· OBSERVAR: 
· Aderências 
· É dolorosa, provoca repuxamento e dificulta a protetização 
· Extensão
· Presença de quelóides 
· Se há tendência à ulceração 
· cicatriz deprimida poderá ser predisposta à infecções locais pela dificuldade na sua assepsia.
· Edema - indicativo de alterações vasculares ou processo inflamatório. ◦ 
· Coto edemaciado impossibilita a confecção de um encaixe protético ou torna a vida útil deste curta. 
· Temperatura – temperatura elevada indica infecção; ou temperatura diminuída indica alteração vascular. 
· Coxim terminal – Observar o revestimento musculocutâneo da região distal do membro amputado. 
· Coxim deve ser firme. 
· Trofismo e tônus muscular - atrofia, hipertrofia, assim como, alterações nas contrações musculares.
· Dor: Neuromas, espículas ósseas ou dor fantasma. 
· Neuromas: Fenômeno natural de reparação após a transecção de um nervo periférico. 
· Reparo: crescimento desorganizado – botão terminal;
· Tamanho e localização: pior distalmente;
· Sensação de choque; 
· Cuidado cirúrgico: tração gentil, depois secção; neurectomia proximal.
Dor fantasma
· 10% dos amputados apresentam, a dor é intensa podendo agravar-se no passar dos anos. 
· A dor pode ser ocasional ou contínua (ardente ou esmagadora). 
· Às vezes surge imediatamente após o processo cirúrgico, ou meses e mesmo anos mais tarde.
· Pacientes se queixam: Câimbras extremamente incômodas na panturrilha que não mais existe;
Sensação fantasma
· Sensação do membro que não esta mais presente; 
· Percepção de sensações não dolorosas na porção perdida do membro amputado; 
· É mais frequente que a dor fantasma, e o paciente deve saber que é uma sensação normal.
OBS: Após avaliação deve-se traçar objetivos e condutas específicos para cada fase de reabilitação
PRÉ AMPUTAÇÃO – OBJETIVOS:
· Promover mobilidade no leito: Evitar úlceras de decúbito. 
· Fortalecer a musculatura: tronco, MMSS e do MI contralateral. 
· Manter ou aumentar ADM: evitar retração e deformidades. 
· Manter a função cardiorrespiratória; 
· Orientar sobre a cirurgia e pós operatório.
PRÉ AMPUTAÇÃO – Condutas
· Estimular mudanças de decúbito; exercícios metabólicos; movimentação passiva/ativa. 
· Fortalecer com exercícios isométricos e isotônicos (quando possível). 
· Manter a ADM através de alongamentos.
· Realizar exercícios respiratórios; Inspiração máxima, em 3 tempos, respiron;
PÓS AMPUTAÇÃO - PO imediato - objetivos/condutas
· Prevenir contraturas articulares: Movimentação do coto e outro membro-24 a 48 h após cirurgia; 
· Fortalecer o membro amputado (isometria); 
· Fortalecer e mobilizar o membro não afetado e tronco: Prevenir complicações circulatórias e TVP 
· Prevenir edema: Enfaixamento, movimentação 
· Estimular transferências e marcha: Independência
ORIENTAÇÕES
PÓS AMPUTAÇÃO - Pré protetização – objetivos
· Preparação física e Psicológica do paciente: Equipe multidisciplinar 
· Prevenir contraturas articulares 
· Fortalecer o membro amputado (isometria)
· Fortalecer e mobilizar o membro não afetado e tronco
· Preparar o coto de amputação para ser protetizado: edema, neuromas, deformidades e contraturas 
· Estimular independência sem uso da prótese: Transferências, equilíbrio, propriocepção e coordenação 
· Estimular marcha com dispositivos auxiliares
PÓS AMPUTAÇÃO - Pré protetização – condutas
· Enfaixamentode coto 
· Massagem C
· Inesioterapia: Alongamento e fortalecimento 
· Eletroterapia
Recursos fisioterapêuticos
· CICATRIZAÇÃO
· Massoterapia: Aderência, retração, sensibilidade. 
· Hidroterapia: turbilhão
· Eletroterapia: ultra som, TENS 
· Lase: deiscências 
· Auxilia na liberação de cicatrizes retráteis e aderidas, melhora as condições circulatórias.
· NEUROMAS
· Massoterapia 
· Eletroterapia: Tens e Ultra som aplicado neuromas de amputação, resultaram em melhora da síndrome complexa de dor regional e também na dor neuropática devido ao aumento da temperatura tecidual e atividade metabólica local. 
· Hidroterapia
· Dessensibilização
· ESTÍMULO SENSITIVO= DESSENSIBILIZAÇÃO
· Estímulos sensitivos realizados na extremidade do coto que visa normalização da sensibilidade local 
· Aplicação de materiais de diversas texturas - Algodão, sacos de areia, escova de bebê, esponja face fina e grossa 
· Movimentos lentos e graduais começando de estímulos mais finos para mais ásperos 
· Passar de uma fase para outra à medida que o paciente relatar acomodação. 
· A evolução satisfatória permite adaptação adequada do coto para utilização de prótese.
· Para tratamento do EDEMA
· Orientação postural 
· Orientações gerais: Evitar repouso prolongado. 
· Hidroterapia 
· Massoterapia 
· Cinesioterapia
· Enfaixamento: O tratamento do edema é relativamente simples: compressão, elevação e atividade física.
· Enfaixamento do coto
· Evita edema , modela o coto, diminui as dores e sensações fantasmas, previne estase venosa, protege a pele de traumas 
· Usar 24 horas por dia
· Cuidados com alergia, isquemia e ferimento 
· Uso até a protetização
· Enfaixamento transtibial- Sentado com o coto semifletido 
· Enfaixamento transfemural- Em pé
· Orientações: O início do enfaixamento deve ocorrer a partir da ponta do coto com pressão maior nesta região, o restante deve ser coberto em diagonais ao longo do coto, aliviando a pressão ou inicie com atadura pelo lado de dentro da coxa bem acima do joelho e desenrole-a de modo que esta seja colocada no sentido diagonal para baixo, pelo lado externo do coto, mantendo cerca de 2/3 da atadura esticada no máximo.
· Pode ser retirado de 2 em 2 horas. 
· Para adaptação, mantenha o coto sem faixa em um período de 15 min e então refaça o enfaixamento. 
· Até se acostumar, não há necessidade de dormir com a faixa. 
· Ao acordar, refaça o enfaixamento. 
· Todos os dias deve observar a pele do coto e a cicatriz, observando presença de áreas avermelhadas ou feridas. 
· Observe se as faixas estão limpas.
CINESIOTERAPIA
· Mobilizações das articulações proximais 
· Alongamentos: Os exercícios de alongamento de cadeia muscular anterior e posterior procuram desenvolver melhor distensibilidade de suas fibras, diminuindo, a sobrecarga articular. 
· Fortalecimento muscular: Exercícios de resistência e força, para flexão, extensão, adução e abdução do quadril e joelho, sob a forma de trabalho isométricos e isotônicos são priorizados.
· Membros superiores: importantes nas transferências e no uso de muletas 
· Tronco: Importantes na boa postura e evitar desvios posturais e desequilíbrios 
· Membro inferior não amputado: evitar o desuso, trabalho em todos os decúbitos
Pós protetização – objetivos
· Avaliar a prótese: alinhamento, acabamento, peso, altura, locais para alívio, descarga de peso e sistema de suspensão 
· Treinar a colocação e retirada da prótese;
· Treinar transferências da posição sentada para a de pé e vice-versa; 
· Treinar Equilíbrio e transferência de peso; 
· Treino de marcha: Fases de marcha isoladas; Marcha e dissociação de cinturas; Marcha em escadas, rampas e terrenos acidentados; 
· Estimular atividades desportivas e recreacionais.
· Amputações acarretam declínio funcional 
· As metas de reabilitação incluem melhora da mobilidade e reintegração do paciente na comunidade. 
· Aquisição de marcha funcional com o uso da prótese. 
· A reabilitação pós-protética é classificada como a última etapa do tratamento de um amputado.
· Qualquer observação relatada pelo paciente em relação a prótese deve ser verificada. 
· É muito importante o conforto e o ajuste da prótese para o início do tratamento
Pós protetização – condutas
· Treino de transferências
· EQUILÍBRO E TRAFERÊNCIAS DE PESO
· A restauração da locomoção através da deambulação é o objetivo final da reabilitação no paciente amputado; 
· TREINO DE MARCHA
· Treino de subir e descer escadas e rampas
· ATIVIDADES ESPORTIVAS/RECREATIVAS
PRÓTESES E COMPONENTES PROTÉTICOS PARA MMII
DEFINIÇÃO
· Prótese deriva do grego (pro = em lugar de, tithemi = colocar) e significa “para colocar em lugar de”, sendo um dispositivo destinado a suprir a falta de um membro ou parte dele. 
· Prótese é toda peça ou aparelho destinado a substituir uma parte do corpo que foi perdida.
· De acordo com o Ministério da Saúde: 
· PRÓTESE: peça ou dispositivo artificial utilizado para substituir um membro, um órgão, ou parte dele, como, por exemplo, prótese dentária, ocular, articular, cardíaca, vascular etc. 
· Mais recentemente, além do conceito anatômico, nota-se a tendência de considerar como prótese também os aparelhos ou dispositivos destinados a corrigir a função deficiente de um órgão, como no caso da audição.
CONCESSÃO DE ÓRTESES E PRÓTESES NO SUS/SP
A Constituição Estadual, no inciso IX do artigo 223, determina, dentre outras competências atribuídas ao Sistema Único de Saúde, a implantação de atendimento integral aos portadores de deficiência, abrangendo desde a atenção primária, secundária e terciária de saúde até o fornecimento dos equipamentos necessários à sua integração social.
Mais uma vitória do COFFITO: Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais podem prescrever órteses e próteses
Fisioterapeutas e TO têm mais uma grande razão para comemorar: a partir de agora, o SUS reconhece o direito desses profissionais de prescrever “órteses, próteses e materiais especiais não relacionados ao ato cirúrgico”, por meio da publicação da Portaria SAS/MS N° 661, de 2 de dezembro de 2010. Tal conquista amplia significativamente a atuação dos Fisioterapeutas e TO no SUS e em clínicas e hospitais particulares por todo o país. Essa vitória é fruto do empenho do COFFITO, que atua nesta causa há mais de um ano, realizando diversas reuniões junto ao MS.  Entre os procedimentos incluídos, estão a prescrição de calçados ortopédicos, muleta axilar, prótese mamária, cadeira de rodas, andador, palmilhas, coletes, cintas e outros.
TIPOS DE PRÓTESES
1. Prótese imediata: Pacientes jovens; amputações transtibiais traumáticas 
2. Prótese temporária: Após cicatrização. Componentes trocados conforme alterações do coto. 
3. Prótese definitiva: Exoesquelética e Endoesquelética
Definitivas
· Classificados em dois grandes grupos, com características intrínsecas a cada uma delas, ou seja, conforme seu desenho e processo de confecção. 
· Próteses exoesqueléticas.
· Conhecidas também como próteses convencionais. 
· Possuem estrutura externa rígida;
· Responsável tanto pela sustentação do peso como pelo aspecto estético. 
· Confeccionadas com componentes de madeira ou plástico, os quais servem de conexão entre o encaixe e o pé. 
· Podem ser utilizadas para todos os tipos de amputações.
· A articulação de joelho é simples e não permite ao paciente realizar atividades que exigem maior liberdade de movimentos. 
· São próteses com resistência muito alta e geralmente são duráveis. 
· Podem ser pesadas e desconfortáveis.
· Fabricada em madeira, plástico e resina
· Vantagens: Preço acessível, Durabilidade e Baixa manutenção.
· Próteses endoesqueléticas.
· São também conhecidas como próteses modulares; 
· Possuem uma estrutura interna de sustentação
· São formadas por componentes mecânicos denominados módulos. 
· A conexão entre o encaixe e o pé protético é realizada por meio de tubos e o acabamento final é realizado com espuma e meia cosmética.
· Podem ser utilizadas para todos os níveis de amputação, com exceção das amputações parciais depé. 
· Confeccionadas em titânio, aço, alumínio ou fibra de carbono. 
· A fixação dos módulos ao encaixe e ao pé é feita por parafusos, o que permite a troca rápida de peças e a mudança de alinhamento com facilidade. 
· A nível de estética são utilizadas espuma com acabamento cor de pele de acordo com o membro contralateral, propiciando aspecto natural.
· São superiores às convencionais sob o ponto de vista funcional. 
· Pode-se efetuar a troca do encaixe, reaproveitando os demais componentes.
· Vantagens: Numerosas possibilidades de pés e joelhos, Estética, Funcionalidade, Alinhamento, Manipulação pelo paciente.
· Desvantagem: Preço elevado.
COMPONENTES PROTÉTICOS
Os componentes protéticos são: 
1. Encaixe;
· Principal componente de uma prótese, independente do nível de amputação; 
· Elo entre o coto de amputação e a prótese;
· A precisão do encaixe influencia o controle da prótese, a qualidade da marcha e o conforto do uso; 
· Para cada nível de amputação, encontramos diferentes tipos de encaixes; 
· Quando ocorre qualquer alteração de volume no coto de amputação, o encaixe deve ser reajustado ou trocado;
· Englobar o volume do coto sem inibir a circulação sanguínea, 
· Fixar a prótese ao coto do paciente; 
· Transmitir forças; 
· Controlar os movimentos. 
· O ajuste preciso entre o encaixe e o coto definem o sucesso da protetização e da reabilitação.
· Requisitos básicos 
a) envolvimento preciso do coto: O volume interno do encaixe deve acolher todo o coto, incluindo os tecidos moles, isto é, deve-se evitar a formação de um cinturão de tecidos moles na altura do bordo. Por outro lado, não pode haver folga entre as paredes do encaixe e o coto, o que ocasionaria um "pistonamento" durante a marcha.
b) não inibição da circulação sanguínea: Ao confeccionar o encaixe, é importante evitar entranhas na região proximal do encaixe, o que inibe o retorno de sangue venoso. Isto pode ocorrer, por exemplo, quando não existe contato na parte distal do encaixe, e quando a parte proximal é mais justa para segurar o encaixe. De modo geral, a forma do encaixe não deve prejudicar a circulação arterial, venosa e linfática, o que torna a protetização de pacientes com problemas vasculares extremamente difícil.
c) contato total: Quanto maior a superfície de contato do coto com as paredes do encaixe, melhor é a suspensão da prótese. O contato total estimula a circulação do sangue.
2. Joelhos: 
· Os joelhos protéticos têm como função proporcionar estabilidade na fase de apoio e controle na fase de balanço durante a marcha;
· O controle pode ser realizado através de ajustes mecânicos ou por microprocessador;
· Os joelhos protéticos são encontrados nos modelos convencionais e modulares.
a) Joelho com trava manual: VANTAGEM: Muita segurança e valor acessível. / DESVANTAGEM: Marcha anormal, desconforto e destravamento manual. O joelho é mantido bloqueado em extensão, acarretando marcha anormal, pode provocar vícios.
b) Joelho livre: VANTAGEM: Joelho simples barato e de pouca manutenção / DESVANTAGEM: Pouco estável, marcha com velocidade restrita.
c) Joelho com autofreio: VANTAGEM: muita segurança aos pacientes. / DESVANTAGEM: velocidade restrita e flexão somente após a retirada total do peso.
d) JOELHO POLICÊNTRICO: VANTAGEM: Proporciona muita segurança aos pacientes. / DESVANTAGEM: são caros.
e) JOELHOS HIDRÁULICOS: VANTAGEM: Marcha natural e dinâmica. / DESVANTAGEM: Manutenção e custo.
f) JOELHOS COMPUTADORIZADOS: VANTAGEM: oferecem o máximo de segurança, uma marcha normal, alto conforto. / DESVANTAGEM: Manutenção e custo.
g) JOELHOS COMPUTADORIZADOS: Por meio de bluetooth, um computador recebe os dados do paciente, como peso, altura e condições de movimentação e devolve as informações para a memória da prótese e diz como ela deve se movimentar.
3. Tubos de conexão; 
4. Pés:
· Os pés protéticos são componentes de grande importância, fundamentais para o bom alinhamento da prótese e responsáveis pela boa qualidade da marcha.
· Os pés modernos possuem boa resposta dinâmica, bom desprendimento energético e excelente flexibilidade quando submetidos ao peso corporal.
· Na prescrição deve ser especificado o tipo de pé desejado, considerando as variáveis do paciente.
· Há de se considerar o nível de amputação, tipo de prótese, joelho, atividade física e profissional.
· A conexão dos pés às próteses exoesqueléticas é realizada por meio de um tornozelo de madeira, o qual faz a união com a panturrilha
· Para as próteses endoesqueléticas, a ligação é feita mediante adaptadores.
a) Pés não-articulados: Não possui movimentos de tornozelo. Pé mantido a 90°
b) Pés articulados: Apresentam uma articulação monocêntrica que simula a articulação do tornozelo com movimentos no plano sagital. As desvantagens deste tipo de pé estão relacionadas ao aumento do peso final da prótese e ao custo da manutenção.
c) Pés multiaxiais: Articulação que possibilita que os movimentos sejam realizados em todas as direções, sendo que o adaptador da articulação é fabricado em aço e titânio.
d) Pés de resposta dinâmica: Apresentam deformação elástica, absorvendo energia na fase de apoio e libertando energia na fase de impulsão.
PRÓTESES PARA MMII
Próteses para amputações parciais de pé:
· Qualquer amputação de pé deve permitir ao paciente realizar uma deambulação sem prótese, porém algumas alterações no coto de amputação podem diminuir essa possibilidade. 
· São confeccionadas artesanalmente, visto que o emprego de componentes pré-fabricados é limitado.
PRÓTESE AMPUTAÇÃO INTERFALANGIANA
· Preenche espaço vazio e evita desvios laterais dos dedos não amputados; 
· Materiais elásticos e flexíveis; 
· Usados dentro dos calçados. 
· Se necessário, indica-se calçados especiais ao paciente.
PRÓTESE AMPUTAÇÃO METATARSOFALANGIANA
· Usada como preenchimento em calçados; 
· Objetivo evitar desvios laterais; e realinhamento do pé. 
· Indica-se calçados especiais e palmilhas para redistribuição de peso durante as fases da marcha.
PRÓTESE AMPUTAÇÃO DO HÁLUX
· Usada para restabelecer o contato plantar e equilíbrio durante a deambulação; 
· Apoio em borda lateral;
· Confeccionadas em materiais elásticos e flexíveis;
· Face interior com aço ou carbono flexível.
PRÓTESE AMPUTAÇÃO TRANSMETATARSIANA
· Função: compensar a região amputada; 
· Requer uso de palmilhas de preenchimento específicas (borracha ou silicone) e sapatos especiais.
· Se o paciente for diabético é adaptado em um sapato fechado para favorecer um maior conforto
PRÓTESE AMPUTAÇÃO LISFRANC
· Frequentemente apresenta deformidades em flexão plantar; 
· dificulta a protetização e pode se preciso revisão cirúrgica.
· Próteses em silicone proporcionam excelente funcionalidade, ótima adaptação e cor personalizada às extremidades inferiores 
· O objetivo é obter distribuição equilibrada de pressão e melhorar o padrão da marcha. 
· A excelente adaptação ao coto evita a irritação da pele. 
· A aparência cosmética finaliza a adaptação.
· Produzido como uma espécie de sapatilha com preenchimento do antepé em material flexível ; 
· Preservação dos maléolos para fora do encaixe para melhor articulação do tornozelo;
· Sapatilha usada dentro de calçados. 
· Calçada como se fosse um sapato normal.
PRÓTESE AMPUTAÇÃO CHOPART
· Conforme a tolerância do paciente, poderá realizar descarga distal sobre o calcâneo. 
· As próteses são similares a de Lisfranc.
· A fixação do encaixe é por meio de velcro.
PRÓTESE AMPUTAÇÃO SYME E PIROGOFF
· Permitem descarga de peso distal e possibilitam a utilização de pés protéticos: melhor funcionalidade e estética
· Na prótese para descarga de peso distal, a borda superior do encaixe termina abaixo da tuberosidade da tíbia: O encaixe da prótese envolve 2/3 do comprimento da perna.
· Se o paciente não tolerar a pressão, é confeccionado um encaixe com apoio no ligamento patelar: Encaixe em borracha que entra em contato com o coto, depois é colocado em um cartucho feito em resina acrílica e fibra de carbono;
· Na extremidade é adaptado um pé, que permite uma marcha bastante funcional parao paciente.
PRÓTESES TRANSTIBIAS
· FUNÇÕES: Proporcionar marcha funcional (AVDs e Prática de esportes) 
· Podem ser exoesqueléticas ou endoesqueléticas.
· REGIÕES PARA DESCARGA DE PESO:
· Tecidos moles na região lateral, medial e posterior do joelho e no tendão patelar. 
· Na região distal do coto não deve existir descarga de peso, porém o contato é importante para uma boa propriocepção e bom retorno venoso.
· TIPOS DE ENCAIXES
1. Enciaxe tipo PTB 
· O encaixe PTB pode ter um encaixe interno flexível.
· Indicada para amputações nos três níveis, sendo o mais usado na amputação transtibial medial.
· A borda superior do encaixe cobre anteriormente a metade inferior da patela e lateralmente a borda do encaixe e termina um pouco acima da linha articular do joelho.
· A descarga de peso é realizada no tendão patelar e em tecidos moles.
· Suspensão e realizada por uma correia supra-condiliana.
· Desvantagem: necessidade da suspensão supracondiliana, que pode acarretar em estrangulamento da região acima do joelho, pode inibir a circulação sanguínea e causar hipotrofia no terço distal da coxa, devido à constante pressão da correia na região.
2. Enciaxe tipo PTS 
· Indicado para pacientes transtibiais de terço proximal; 
· Indicada para pacientes amputados que apresentem também instabilidade no joelho, por lesão do LCA e dos colaterais. 
· Desvantagem estética, pois a borda ântero-superior do encaixe fica extremamente saliente quando o paciente se encontra sentado.
· Engloba toda a patela, tem as bordas laterais elevadas; 
· Descarga de peso no tendão patelar e em tecidos moles; 
· A suspensão é feita acima da patela e côndilos femorais requerendo por isso uma boa modelagem do soquete. 
· Encaixe interno flexível;
· Pode ter adaptação de correia supracondiliana, porém na grande maioria dos casos não há necessidade.
3. Enciaxe tipo KBM
· Atualmente é a mais usada por proporcionar melhor resultado em todos os aspectos. 
· Não é muito indicado para cotos muito curtos.
· Encaixe interno flexível.
· Borda ântero-superior baixa, patela livre. 
· A descarga de peso é realizada no tendão patelar e em tecidos moles;
· Suspensão realizada acima dos côndilos femorais pelas orelhas do encaixe protético, principalmente no côndilo medial: sem necessidade de uma correia.
· Na presença de instabilidade médio-lateral do joelho por lesão do LCM e/ou LCL, é a melhor indicação, proporcionando estabilidade articular, em virtude das bordas laterais serem elevadas sobre os côndilos femorais.
OBS: 
· A (PTS) - limite ântero-superior da borda do soquete (encaixe) encerra acima da patela.
· B (PTB) - limite ântero-superior da borda do encaixe encerra na metade inferior da patela. 
· C (KBM) - limite ântero-superior da borda do soquete (encaixe) encerra abaixo da patela.
CORREIA SUPRACONDILIANA
· Usada no encaixe PTB 
· Indicada principalmente para cotos curtos ou com fraqueza do quadríceps 
· Desvantagem: hipotrofismo muscular e diminuição circulação local.
Como prescrever prótese transtibial ?
· Tipo de Prótese: exoesquelética / endoesquelética 
· Material: Madeira, plástico / alumínio, aço, titânio, fibra de carbono 
· Tipo de amputação transtibial: D / E / bilateral e Coto curto, médio, longo
· Tipo de encaixe: PTB / PTS / KBM 
· Suspensão do encaixe: Com liner de silicone sem / com pino de fixação na base e Correia supracondiliana / manguitos / coxal com apoio isquiático / joelheira 
· Tipo de pé: SACH / Articulado / Multiaxial / Dinâmico em fibra de carbono
AMPUTAÇÕES TRANSFEMORAIS
· Não pode ser realizada a descarga de peso distal, uma vez que na região do coto existe tecido ósseo seccionado revestido por tecidos moles; 
· O contato total deve ser preservado.
· Próteses convencionais e modulares.
· Dois tipos principais de encaixe: Quadrilateral e CAT-CAM (contenção isquiática)
· 3 pontos importantes que condicionam a marcha do amputado: Encaixe, joelho e pé
ENCAIXE QUADRILATERAL
· Mais antigo dos encaixes, desenvolvidos nos Estados Unidos na década de 40; 
· Indicado para todos os tipos de pacientes, principalmente para amputados com musculatura bastante flácida e com amputação de terço proximal.
· Este encaixe apresenta na borda póstero-superior uma mesa isquiática usada para a descarga de peso.
· DESVANTAGEM: Desconforto na região do ísquio e Abdução do fêmur causando marcha com inclinação lateral;
ENCAIXE CAT-CAM
· CAT-CAM (Contoured Adducted Trochanteric-Controlled Alignment Method) – contenção isquiática
· Foi desenvolvido em meados de 1980 para manter o fêmur em uma posição mais fisiológica e proporcionar uma marcha mais harmônica com menor gasto energético.
· Apresenta diferentes características, comparado com o quadrilateral, sendo sua medida mediolateral é menor que a ântero-posterior, o que posiciona o fêmur em adução e mantém o glúteo médio em tensão. 
· A distribuição de peso é sobre todo o coto, principalmente sobre o ísquio.
· Há maior controle dos músculos e maior estabilidade da estrutura óssea e da adução do fêmur;
· Usado principalmente em pacientes jovens que praticam atividades desportivas ou que são bastantes dinâmicos.
· Mais difícil usar em cotos curtos
Como prescrever prótese transfemoral ?
· Tipo de Prótese: exoesquelética / endoesquelética 
· Material: Madeira, plástico / alumínio, aço, titânio, fibra de carbono 
· Tipo de amputação transfemoral: D / E / bilateral e Coto curto, médio, longo
· Tipo de encaixe: Quadrilátero / CAT-CAM 
· Suspensão do encaixe: Válvulas de sucção / cintos pélvicos/ silesianos / liner de silicone sem / com pino de fixação na base 
· Tipo de joelho: Trava manual / Livre / auto-bloqueante / policêntrico / hidráulico / pneumático / computadorizado / C-leg 
· Tipo de pé: SACH / Articulado / Multiaxial / Dinâmico em fibra de carbono
PRÓTESE PARA DESARTICULAÇÃO DE QUADRIL E HEMIPELVECTOMIA
· Para estes amputados, devemos utilizar próteses endoesqueléticas: Peso da prótese
· Descarga de peso sobre o ísquio e a parede lateral;
· Possui um cesto pélvico que engloba a região abdominal exercendo pressão acima das cristas ilíacas.
· A abertura é anterior e a fixação é realizada por velcros.
· Extremamente pesadas, não utilizada atualmente
· Para os pacientes com desarticulação sacro-ilíaca, a descarga de peso é realizada no ísquio do lado não amputado e/ou na região torácica;
· O cesto pélvico é mais abrangente, envolvendo a região toracolombar para melhor suspensão.
História da Amputação
Amputação:  é uma palavra que deriva do latim: ambi= em volta de; e putatio= podar/retirar. 
· É a retirada, geralmente , cirúrgica , total ou parcial de um membro. 
· A amputação é o procedimento cirúrgico mais antigo; 
· é um tipo de tratamento
Prótese: Palavra de origem grega: Pró: sentido de “na frente” ou “ diante de”; Thésis : “colocar” ou “acrescentar”.
· Peça ou dispositivo artificial, utilizado para substituir um membro, órgão, ou parte dele, em sua anatomia e/ou função”.
AS PRINCIPAIS INDICAÇÕES PARA AMPUTAÇÃO SÃO:
1) Doença vascular periférica (50-75%) 
2) Traumatismo
3) Malignidade
4) Anomalias congênitas
5) Infecciosa
6) Queimaduras térmicas ou elétricas
7) Esmagamento
COTO
· O membro residual de amputação é denominado coto.
· O coto de amputação é considerado como um novo membro, é o responsável pelo controle da prótese durante a preensão, percepção, ortostatismo, deambulação e atividades laborais.
NÍVEL DA AMPUTAÇÃO
· NÍVEL ANTIGAMENTE: Quanto + longo melhor para descarga de peso pois teria > braço de alavanca.
· HOJE: Nem sempre o melhor coto é o + longo
· OBS: Para alguns níveis de amputação resultados menos satisfatório com a protetização e reabilitação.
INCISÃO CIRÚRGICA DA PELE
· A incisão não deve ser irregular;
· A sutura não deve ter muita tensão;
· Amputações transtibiais deve-se manter um retalho posterior mais longo;
· Amputações parciais do pé deve manter retalho plantar;
· Evitar sempre aderências da pele com os planos profundos.
· Cicatriz sob muita tensão dificuldade de descarga de peso.
· Pele e os músculos com suturas frouxas,com o desuso podem ficar mais frouxos na ponta do coto, prejudicando a ancoragem e o encaixe da prótese.
· Enxerto de pele comum para cobrir o coto;
· Expansores de pele: equipamento que auxília na extensão da pele para obter um retalho cutâneo maior;
· Fáscia Muscular: Seccionada e suturada no plano diferente da pele, se for igual gera fibrose.
CICATRIZ PÓS-CIRÚRGICA
· Cicatriz deve ser sempre que possível terminal;
· A sutura deve ser feita plano por plano, evitando aderências.
· Aderências provocam dores, repuxamento e mal-estar, dificultando o apoio do coto na prótese.
· As cicatrizes comprimidas entre a parede interna da prótese e os planos profundos do coto causam desconforto e impossibilidade de uma boa descarga.
· As cicatrizes colocadas nas partes posterior, anterior ou lateral, serão comprimidas entre a parede interna da prótese e o coto
MÚSCULOS
· PONTA DO COTO: Não deve ter massa muscular muito volumosa e "solta", o que prejudicará a ancoragem da prótese. Deve-se obter, uma camada regular de músculo para proteção da extremidade óssea. 
· Características: os músculos devem ser seccionados + distal do que o nível para haver religamento. 
· MIOPLASTIA: ligar um músculos agonista a seu antagonista. 
· MIODESE: Junção do músculos ao osso. Surge um novo ponto de inserção.
EXTREMIDADES ÓSSEAS
· Deverá ser seccionado, serrado e lixado para não ter pontas (arestas) ou saliências que possa lesionar o músculo;
· Seccionado mais curto do que outros tecidos;
· Crianças: normal ter crescimento ósseo irregular podendo até ser indicado uma cápsula de silicone.
· Fíbula seccionada 1 cm acima da Tíbia: Na mesma altura a fíbula posterioriza e pode abduzir.
· Tíbia corte em 15º no plano frontal: Para evitar área de pressão muito grande, pois a 90º leva a formação de pontos de pressão na pele.
· Radiografia de coto de amputação transtibial mostrando fíbula secionada mais curta do que a tíbia.
VASOS
· Não deve-se garrotear um membro com afecção vascular periférica, pois os vasos já lesados piorarão a sua situação se apertados e traumatizados.
· Artérias e veias de grande calibre seccionadas individualmente;
· Amarrias duplas
· Eletrocauterização
NERVOS
· Os troncos nervosos principais devem ser seccionados cuidadosamente;
· Deve-se tracionar o nervo e esperar a retração;
· Afeta a sensibilidade
· Neuroma: É quando os ramos do axônio crescem desordenadamente, entrelaçam-se e formam uma estrutura muito sensível, provocando a dor. / É um espessamento do nervo, protuberante, doloroso à pressão na zona da cicatriz, depois de uma amputação de membros.
· Neuromas enviam sinais fortes de dor em caso de leves estímulos.
· Pequenos neuromas que se formam pela cicatrização, serão protegidos pela massa muscular;
· Inviabiliza a adaptação correta de uma prótese.
· Dessensibilização 
· correção por via cirúrgica.
EDEMA
· É normal após a amputação, o coto estar volumoso e endurecido. 
· Drenos
· Curativos rígidos
· Após alta médica, ou total cicatrização do coto deve-se iniciar a colocação de ligaduras compressivas afim de reduzir o volume do coto preparando-o para futura protetização. 
FORMAS DO COTO: Os cotos das amputações deverão ser cônicos, mais finos na ponta, facilitando o encaixe na prótese. 
TÉCNICAS DE AMPUTAÇÃO:
1) FECHADA: o osso é cortado mais curto que o retalho da pele, o que vai criar um coto adequado a suportar o peso com a prótese. 
· Nesta técnica a incisão é fechada com suturas, em posição inferior; 
· Inserem-se drenos para prevenir edema excessivo e para permitir a drenagem do sangue acumulado, fluidos e substâncias infecciosas. 
2) ABERTA: mais utilizada quando há infecção ou ferida traumática grave do membro.
· O osso e o músculo são cortados e deixa-se a pele aberta para permitir a drenagem.
Bom coto dependerá de algum fatores:
· Mioplastia; 
· Miodese para aumentar o controle do membro residual; 
· Hemostasia;
· Neurectomia com tração;
· Tecido ósseo sem saliências ou arestas;
· Suturas sem tensões exageradas; 
· Suturas realizada em planos e posicionamento correto após a amputação.
Características para protetização:
· Nível adequado; 
· Sem deformidades; 
· Presença de um bom coxim; 
· Bom estado da pele: sensibilidade, sem úlceras;
· Ausência de neuromas terminais; 
· Boa circulação arterial e venosa, sem isquemia e estase venosa; 
· Boa cicatrização: sem ser irregulares, hipertróficas ou com aderências, retrações, deiscências; 
· Ausência de edema significativo (técnica do enfaixamento)
ÓRTESE: Equipamentos terapêuticos de auxílio funcional, aplicados sobre os membros superiores, inferiores e tronco. / Palavra de origem grega. Orthos = reto, correção
· Qualquer dispositivo acrescentado ao corpo, com o objetivo de estabilizar ou imobilizar uma parte, impedir deformidades, proteger contra lesões ou ajudar no funcionamento.
· Coletes, colares, Braces, palmilhas, calçados, dispositivo de auxílio à marcha, etc.
Funções
· Imobilizar: repouso a tecidos com lesão ou inflamações, em articulações ou segmentos corporais.
· Sustentar peso corporal: em pacientes com déficit de força muscular ou paralisia de uma ou mais extremidades (tutor)
· Dominar movimentos involuntários: em pacientes com encefalopatia
· Prevenir deformidades: posicionamento e estabilização articular (neurologia e reumatologia)
· Recuperar funções: facilitando AVDs; auxiliando na marcha; manter posicionamento correto do segmento. Lesão Nervosa Periférica.
Classificação Quanto a fabricação
· Pré fabricada: Baixo custo, praticidade, nem sempre atende as necessidades.
· Sob medida: Alto custo, boa adaptação, indicação específica e Ajustável
Classificação Quanto a função:
· Órteses dinâmica ou funcional: suporte e estabilização; permitem movimento. 
· Possibilita a manutenção da força da musculatura normal e estimula o fortalecimento da musculatura fraca.
· Neutraliza a progressão de deformidades decorrentes de desequilíbrio muscular, por meio de estiramento suave e constante, utilizando bandas elásticas, molas, alavancas, etc.
· Permitem movimentos ativos.
· Órteses estática ou rígida: correção, proteção, sem movimento articular (coletes).
· Imobilizar ou limitar a atividade de uma ou mais articulações.
· Posicionar e manter o alinhamento correto das articulações, especialmente nos estágios agudos e em crianças em fase de crescimento.
· Auxiliar na prevenção de deformidades que podem desenvolver-se por: posicionamento inadequado dos membros e coluna; desequilíbrio muscular e hipertonia.
· Manter a amplitude articular obtida pelos exercícios de alongamento muscular, especialmente nos pacientes que apresentam espasticidade ou com má postura.
Contra indicações e precauções
· Restrição de articulações funcionais 
· Piora da postura e da marcha
· Aparecimento ou piora da dor
· Desenvolvimento de escaras
· Desconforto emocional
· Não adesão do paciente
· Efeitos Negativos: Dependência Física e Psicológica
Considerações:
· Prescrever rotina de uso
· Um aparelho mal prescrito, desnecessário, mal confeccionado pode retardar a recuperação funcional.
· Uma prescrição apropriada requer compreensão de anatomia, cinesiologia, biomecânica e a fisiopatologia do distúrbio; deve buscar oferecer funcionalidade e conforto.
O USO DE UMA ÓRTESE PODE SER:
· TEMPORÁRIO – uso por um tempo determinado, quer seja por curto, médio ou longo prazo, mas que seguramente é sabido que será por tempo finito.
· DEFINITIVO – uso por tempo indeterminado, quando quase que seguramente será usada para sempre, considerando a etiologia e incapacidade.
Prescrição e confecção
· Prescritas pelo médico, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional.
· Confeccionada pelo ortesista, TO, fisioterapeuta.
· Adaptações.
Órteses para coluna cervical
· Abrangem toda a coluna cervical 
· Limitam a ADM de cervical
· Podem abranger ombros e cabeça 
· Colares e coletes
Indicações:
· Traumas e lesões 
· Fraturas
· Patologias
· Correção de deformidades
Classificação das órteses cervicais
1. Colares sem apoio mentoniano: Flexíveis, Pré-fabricados, Espuma, Permitem mobilidade cervicale Manutenção da cabeça em posição neutra 
· Colar Macio : Indicação: Trauma, torcicolos, cervicalgias, patologias degenerativas da coluna cervical (artroses), estiramento muscular, estabilização da postura durante o sono / Características:  Confeccionado em espuma de alta densidade, reforço de apoio interno, fecho em velcro
· Colar Thomas: Indicações: Imobilizador da coluna cervical. Usado como imobilização provisória nas emergências (traumas), torcicolos, patologias degenerativas da coluna cervical e no pós-operatório / Características:  Confeccionado em polipropileno de alta densidade, estofado nas bordas, fecho em velcro e lavável.
2. Colares com apoio mentoniano: Rígidos, Termoplástico (duas peças + velcro), Prolongamento anterior que permite apoio do queixo, Espuma e Permitem menor mobilidade cervical (principalmente flexão)
· Colar cervical de resgate: Indicação: Suporte para a coluna cervical durante a remoção da vitima. / Características:  Confeccionado em plástico flexível e resistente, possui orifício frontal para acesso a traquéia e fecho em velcro.
· Colar Thomaz com apoio mentoniano: Indicação: bloqueia parcialmente a flexão da coluna cervical. Prescrito para o tratamento dos traumas leves ou no pós-operatório das cirurgias ortopédicas ou neurológicas da coluna cervical. / Características: Confeccionado em polipropileno, espuma e velcro.
3. Colares com apoio occiptomentoniano-torácico: Apoio na região occiptal, mentoniana, manúbrio do esterno e torácica posterior. Pouca mobilidade e Materiais: termoplástico e espuma
· Colar Philadelphia: Indicação: Trauma, torcicolos, patologias degenerativas da coluna cervical. Usado no tratamento de fraturas, luxações, traumatismos e cervicalgias, também pode ser utilizado em pós operatório de cirurgias da coluna cervical. / Características: suporte para mandíbula (queixo) e occipital em plástico rígido. Proporciona controle de flexão, extensão e rotação. Perfurado para melhor ventilação. Fecho com velcro. Lavável. 
· Colar Minerva: Indicação: Usado como coadjuvante para fraturas de compressão, traumatismos, artroses, compressões radiculares, pós-operatórios, luxações, cervicalgias e osteoporose. Promove rígida imobilização da coluna cervical e torácica alta, possui cursores graduáveis para controle da flexo-extensão cervical. Restrição dos movimentos rotacionais e inclinação lateral. / Características:  aço, espuma e velcro.
4. Coletes halocranianos: Imobilização nos três planos de movimento manter a cabeça e o pescoço em uma posição fixa, rígida e bem posicionada. Casos de fraturas, cirurgias. Halo fixo no crânio (parafusos)e Estrutura torácica
Órteses para Membros Inferiores
Funções das órteses para MMII: 
· Corrigir/prevenir deformidades;  
· Manutenção ou melhora da postura,estabilidade e marcha; 
· Imobilização;
· Sustentação ou suporte do peso do corpo;
· Eliminação ou alívio de dores. 
· Prevenção de lesões
Órteses para os pés
1. Pé plano 
· Palmilha helicoidal – Presença de cunha interna de calcâneo, apoio do arco medial e cunha externa de ante-pé
2. Pé cavo 
· Palmilha para promover apoio do arco medial aumentado e aliviar as pressões na cabeça dos metatarsos. 
3. “Joanete” (hálux valgo) 
· Uso de protetores aliviam a dor e posicionam o hálux.
· Evitar sapatos de bico fino
· Sandália de Baruk: Indicações: Pós-operatório do joanete; / Características: Confeccionada em espuma macia, tecido e fecho em velcro. 
4. Esporão calcâneo
· Calcanheiras
· Restrição de alguns tipos de calçados
5. Pé torto congênito (PTC) 
· Gesso 
· Bandagens
· Palmilha (de acordo com a deformidade) 
· Calçado com bico invertido (trata a adução) 
· OTP
6. Pé diabético
· Limpeza e hidratação adequados; 
· Examinar diariamente os pés, procurar por feridas e machucados; 
· Evitar sapatos de bico fino, apertados e com costuras que marcam. 
· O mesmo vale para as meias. 
· Evitar andar descalço ou de sandálias e chinelos. 
· Corte adequado das unhas
· Palmilhas – de acordo com as alterações (pé plano, cavo)
· Protetores – hálux valgo, pontos de pressão, calosidades etc.
· Calçados – macio, específico para pé diabético (usaflex, doctor pé), ideal sob medida.
Compensações
· Para pacientes com diferença entre os MMII; 
· Palmilhas ou compensações no sapato. 
· Medida real ou aparente (fita métrica) 
· Escaneometria
· Encurtamentos de 0,8 a 1,5cm – palmilhas ¾ colocadas dentro do sapato fechado ou fixas em sandálias; 
· Encurtamentos de 1,5 a 4cm – compensar parte com palmilha e parte no solado do sapato; 
· Encurtamento de 4 cm – compensar somente no solado.
OTP - Para imobilização
· Indicada para entorse de tornozelo, traumas, PO; mantém alinhamento articular;
· Imobilização; 
· Diminuir a dor;
· Goteiras. 
· Estabiliza o tornozelo lateral e medialmente, bloqueando a flexão plantar. 
· Pode ser confeccionada sem bloqueio com flexão plantar e dorsal livres
Órtese de sarmiento para fratura de tíbia: Permite a imobilização completa do segmento acometido com plena mobilidade da articulação do joelho.
Órtese para joelho – OJ: Reabilitação, Profilaxia e Suporte. Instabilidades ligamentares; Joelho valgo/varo; Apoio rotacional; Evitar lesão; Alívio da dor
OJTP - Goteiras para joelho
· Genu valgo ou varo, para controle da deformidade. 
· Varização ou valgização da órtese, de acordo com a prescrição. 
· Uso noturno. 
· Confecção após molde gessado.
OJTP de reação ao solo
· Evita a flexão exagerada dos joelhos nos pacientes com PC (marcha agachada ou “crouch”). 
· Estimula a extensão do joelho.
OJTP – Tutor longo
· Indicada para paciente portador de paralisia dos MMII. 
· paciente controla o quadril mas não controla o joelho.
· Pode ser acoplada à goteira.
· Pode ser utilizada sob a roupa com ótimo efeito estético.
OQJTP – Tutor Longo com cinto pélvico
· Deambulação e ortostatismo de pacientes com paralisia nos MMII. 
· Cinto pélvico rígido ou semi-rígido. 
· Os movimentos dos quadris, joelhos e tornozelos podem ser livres, limitados ou bloqueados. 
· Acopladas a goteiras, permitindo o uso com tênis ou calçados.
OQJTP – Tutor Longo com cinto pélvico unilateral
· Indicada em paralisia unilateral do MI. 
· Com ou sem dispositivo de marcha
OQJTP – RGO
· Indicada para pacientes com paralisia nos MMII
· Dotada de um mecanismo nas articulações dos quadris, à medida que o paciente estende um quadril, o quadril contralateral automaticamente entra em flexão.
· Tal mecanismo é composto de duas articulações especiais, acopladas através de dois cabos de aço, que passam atrás do cinto pélvico.
· Com o uso desta órtese, a qualidade de marcha é melhor, com menor gasto energético
· Limita o comprimento do passo
· Necessita de muletas
Órtese de Quadril – OQ
· Ortostatismo: Alongamento do esqueleto e Auxilia a respiração
· Facilita: Digestão e Esvaziamento vesical
· Diminuição: TVP e Úlcera de decúbito
OQ - Órtese trilateral
· Tratamento da doença de Legg-Perthes. 
· Diminui a carga na articulação do quadril durante a deambulação, e mantendo-o em abdução.
Órteses para os Membros Superiores
Funções
· Imobilização de um segmento; 
· Repouso e posicionamento
· Correção /prevenção de deformidades 
· Prevenção de contraturas;
· Aumentar ADM;
· Auxílio nos movimentos; 
· Alívio da dor;
Classificação
1. Estática: Repouso, Prevenir deformidades e Imobilizar
Tirantes
· Clavicular ou axilar em “8” 
· Fratura de clavícula 
· Mantém as escápulas e ombros retraídos
· Restringe movimentação da clavícula até cicatrização 
· Pré-fabricada
Tipóias
· Repouso e imobilização do MS acometido 
· Cuidado com punho e tensão excessiva do ombro 
· AVC fase flácida; 
· Luxação do ombro; 
· Cuidados
Órtese de sarmiento para fratura de úmero
· Fraturas diafisárias do úmero 
· Substitui gesso
· Permite completa mobilidade nas articulações do ombro e do cotovelo. 
· Pode ser usada também no PO de cirurgias do úmero. 
· Facilita a higiene corporal e tem peso reduzido. 
Órtese estática para cotovelo
· Fraturas intra-articulares 
· Queimaduras, contraturas 
· Tumores (pós cirúrgico)· Tendinites 
· Imobilizar ou restringir 
· ADM de cotovelo
Tirante proximal de antebraço
· Braçadeira para cotovelo de tenista 
· Reduz dor e inflamação
· Promove tensão sobre a musculatura lesada 
· Deve ser utilizada somente em atividades que provocam dor.
Órtese estática para punho
· Reduzir dor e inflamação 
· Limitar movimentos
· Proteger contra lesão articular
· Prevenir deformidades e contraturas
· Devem ser c oadjuvantes do tratamento fisioterapêutico
· Devem manter punho em posição de repouso com leve flexão e sem desvio ulnar e radial. 
· Tenossinovites do punho, artroses, lesões de ligamentos, correção das posições viciosas na artrite reumatóide e prevenção de doenças ocupacionais 
· Cuidado (dependência)
Órtese estática para punho, mão e dedos
· Promovem imobilização 
· Posição fisiológica 
· Posicionamento (estática)
· Devem promover relaxamento
· Principalmente quando há hipertonia
Órtese estática para mão e dedos
· Órtese para Dupuytren 
· É uma intervenção terapêutica essencial no pós operatório, sendo sua utilização iniciada precocemente. 
· Objetivo: manter o ganho da extensão dos dedos pós - cirúrgico. 
· Estática
Órtese estática para dedo
· Dedo em martelo, gatilho, pescoço de cisne. 
· Uso noturno
· Recomenda-se a imobilização por 6 a 8 semanas.
Órtese dinâmica para punho
· Indicação: Para ganho da extensão e flexão do punho 
· Objetivo: restaurar a amplitude dos movimentos perdidos após uma lesão e /ou estabilizar uma fratura.
Adaptações
· São projetadas e confeccionadas para o auxílio do paciente em AVD’S, como por exemplo, alimentação, escrita, higiene etc. 
· Facilitam a independência do paciente. 
· Outros diferentes modelos podem ser desenhados e confeccionados de acordo com as necessidades de cada paciente.

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