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Prótese e órteses Avaliação: na avaliação de um paciente amputado temos como finalidade definir e mensurar as capacidades e incapacidades durante as atividades simples e mais complexas. A equipe multidisciplinar consiste em proporcionar, na medida do possível, uma vida normal para essas pacientes. Anamnese, exame geral e físico: forca muscular, ADM, diagnostico cinesio funcional. Membros superiores: presença de lesões e de deformidades, forca muscular e ADM. Membro inferior não-amputado: testes, inspeção e palpação: · Condições da pele; · Coloração do membro; · Pulsos arteriais; · Equilíbrio e mobilidade; · Força muscular e ADM; · Presença de deformidades e contraturas; · Paresia, plegia, anestesia ou hipoestesia do membro avaliado. Coto de amputação, pele, edema, neuromas, enxertos cutâneos, anomalias congênitas, complicações e intercorrências (próprio coto, neurológicas, sensórias, psicológicas e clínicas). Cicatrização: não ser irregulares, hipertróficas ou aderidas a planos profundos. Coxim terminal: revestimento musculocutâneo da região distal de um membro amputado. No coxim encontramos geralmente procedimentos como mioplastia e miodese, onde além da proteção óssea, desenvolvem também funções ativas no controle e na suspensão da prótese, melhoram a propriocepção e o potencial de irrigação e estimulam a circulação local. Para ser considerado bom, o coxim terminal deve ser firme, não podendo ser ressecado, tampouco volumoso. Descarga de peso: deve ser avaliado para diagnosticar possíveis sinais de hipersensibilidade ou de hipoestesia. Deformidades: encurtamento musculares e contraturas articulares proximais a amputação. Espículas ósseas: observadas por meio de radiografia, podem ser as responsáveis por dores localizadas durante a palpação ou o uso de prótese. Dependendo da região, podem comprometer a protetização. Em alguns casos, há indicação cirúrgica de ressecção. Dor fantasma: é definida como uma sensação dolorosa do membro amputado. A dor geralmente está localizada na região distal em virtude da grande representação cortical. Os pacientes geralmente relatam disparos dolorosos, apertos, cãibras e queimação. Dor no coto: relacionada ao local em que o membro foi amputado. Tipos de cicatrizes: · Queloide. Essas cicatrizes são o resultado de um processo de cura excessivamente agressivo. Elas se estendem para além da lesão original. Com o tempo, uma cicatriz queloide pode dificultar o movimento. · Hipertróficas. Estas são levantadas, vermelhas e semelhantes à queloide, mas não vão além dos limites da lesão. · Atróficas: A cicatriz atrófica não depende de aspectos genéticos para o surgimento. Isso ocorre em razão de estruturas que se perdem, responsáveis pela firmeza e apoio da pele, assim como a gordura e o músculo. Costumam deixar um tipo de relevo sobre a pele. Essa é a cicatriz de acne, consequente dos hábitos de acnes, cicatriz de acidentes ou procedimentos cirúrgicos. · Normotrófica: consiste em uma aparência semelhante à da pele, anteriormente à lesão. Ocorrem quando a pele no local da lesão fica com aspecto e consistência muito parecidos com aquela pele de antes do trauma. Pré protetização: · Habilidades para a realização de todas as atividades possíveis sem o uso de prótese; · Preparar o coto de amputação para que possa ser protetizado; · Desenvolver programas de alongamento, fortalecimento, propriocepção, equilíbrio e coordenação visando a uma deambulação independente futura. · Enfaixamento compressivo e auto enfaixamento, massagem no coto, cicatriz, descarga de peso, alongamento e fortalecimento do coto, fortalecimento global, marcha com órtese, cinesioterapia, posicionamento no leito. Protetização imediata: inicia-se logo após a sutura cirúrgica. Realiza-se um curativo rígido, ou seja, um enfaixamento gessado após uma preparação do coto com alivio das extremidades ósseas e dos pontos de descarga de peso, confeccionado com manta de algodão e malha tubular. Protetização: · Ensinar a colocar e tirar a prótese (mecanismo de sustentação); · Higiene; · Trabalho de equilíbrio e bipedestração; · Descarga de peso; · Paralelas/espaldar (apoio); · Dispositivo de marcha; · Reeducação da marcha; · Equilíbrio dinâmico; · Subir e descer escadas; · Marcha sem órtese; · Estimular independência das AVD’S e dissociação de cintura. Avaliação do coto: · Formato; · Deformidades; · Cirtometria; · Comprimento; · Cicatriz; · Fibrose; · Aderência; · Contraturas; · Neuroma. Avaliação funcional: · Equilíbrio estático; · Equilíbrio dinâmico; · Transferências; · Ortostatismo. Níveis de amputação: · Amputação Interfalangianas; · Amputação Metatarsofalangiana; · Amputação Transmetatarsiana; · Amputação de Lisfranc: desarticulação dos metatarsos com os ossos cuboide e cuneiforme. · Amputação de Chopart: desarticulação entre os ossos navicular e cuboide com o tálus e o calcâneo. · Amputação de Syme: secção óssea logo abaixo dos maléolos lateral e medial, conservando a sindesmose tibiofibular. · Amputação de Pirigoff: amputação onde é realizado a artrodese entre a tíbia e a fíbula. · Amputação Transtibial: realizada entre a desarticulação tibiotársica e a do joelho. · Desarticulação do joelho; · Amputação transfemoral: realizada entre a desarticulação de joelho e a desarticulação do quadril. · Desarticulação do quadril: retirada total de todo o membro inferior, inclusive a cabeça do fêmur. · Hemipelvectomia: remoção de metade da pelve e de todo o membro inferior homolateral. Sensibilidade: consiste na capacidade perceptiva sensorial referente às emoções, sentimentos ou mesmo às sensações físicas. Dessensibilização: Deixar de possuir sensibilidade; que deixou de estar ou ser sensível; ficar insensível. Avaliação da marcha: equilíbrio dinamico, passo, padrão de marcha, fases da marcha.
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