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Manejo do Incubatório na Avicultura

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AVICULTURA – ANTONHO PAULO
AULA 1 – 28.04 MANEJO DO INCUBATÓRIO
PRODUÇÃO DE PINTO DE 1 DIA
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
· A duração da formação do ovo é aproximadamente 26 horas
- ANTES DA POSTURA
· Umas 3-4 horas após a fertilização, ocorre o desenvolvimento embrionário (multiplicação de células)
· Quando olha o ponto germinativo em um ovo galado é BEGE
· Quando olha o ponto germinativo em um ovo não galado é BRANCO BRILHANTE
· O estágio do desenvolvimento embrionário postura influencia a taxa de eclosão
· Estágios muito avançados ou muito precoces são prejudiciais (interfere na taxa de eclosão, na taxa de mortalidade dos pintinhos ou nascer em horários diferentes (o pintinho sofre por ficar recebendo temperatura a mais e vento – desidrata).
· Há indicações de que a melhor eclodibilidade ocorre quando o desenvolvimento embrionário está entre 23 e 25 horas.
- DEPOIS DA POSTURA
· Depois da postura, o ovo que antes estava submetido a temperatura no corpo da ave (40 a 41º C) sofre resfriamento (vai para temperatura ambiente)
· A temperatura de 23,3ºC chamada de ZERO FISIOLÓGICO 
· Se a temperatura exterior for abaixo de 23,3ºC o desenvolvimento embrionário é paralisado.
· Se estiver acima de 23,3ºC, continua a multiplicação de células dentro do ovo 
· O armazenamento dos ovos para a posterior incubação a temperatura deve ser inferior ao ZERO FISIOLÓGICO para assegurar a completa parada do desenvolvimento embrionário até o início da incubação obtêm-se nascimentos + uniformes
· Se nascer sem uniformidade, causa problemas de mortalidade embrionária ou em horas de nascimento
· Para manter a integridade do embrião importante manter a umidade relativa em torno de 70%, com ventilação e temperatura adequadas (18 a 20ºC)
· Os ovos são produzidos todos os dias e recolhidos a cada 4 dias (média)
ALTERAÇÕES MACROSCÓPICAS QUE OCORREM NO EMBRIÃO DURANTE O PERÍODO DE INCUBAÇÃO.
- PRIMEIRAS 24 HORAS:
· 18 horas: início da formação do trato alimentar
· 19 horas: início da formação da prega neural
· 20 horas: início da formação do cérebro e sistema nervoso
· 21 horas: início da formação da cabeça
· 23 horas: aparecimento das ilhotas de sangue
· 24 horas: início da formação dos olhos
- ATÉ 48 HORAS
· O embrião começa a se colocar no lado esquerdo
· Formação dos vasos sanguíneos e do coração, que começa a bater
· Fechamento do canal neural, para formar o tubo neural
· Início da formação da vesícula auditiva
· Término da formação das regiões do cérebro.
- ATÉ 72 HORAS
· Aparece o vestígio da cauda
· Formação dos botões dos membros inferiores e superiores
· Início de formação das narinas
· Aparecimento das lentes oculares
- Até 96 horas:
· O corpo do embrião posiciona-se sobre seu lado esquerdo
· A gema, no ponto de implantação torna-se mais alongada
· O embrião se apresenta na forma de C
· Início da formação da boca e língua
· Começa o apareciemnto das fossas nasais
Aos 5 dias:
· Aumento no tamanho do embrião
· Maior diferenciação das partes da boca
· Distingue-se a estrutura externa dos olhos (olho preto grande)
· Formação do proventrículo e moela
· Os botões locomotores são mais salientes
- Aos 6 dias:
· Início da formação do bico
· Saco vitelínico apresenta nº maior de pregas
· O coração está bem grande e fora do corpo
· Os apêndices locomotores começam a adquirir a forma das aves
- Aos 7 dias:
· Os dígitos da asa e pernas já se tornaram proeminentes
· Abdômen se torna saliente devido ao desenvolvi// vísceras
· O coração está dentro da cavidade torácica
· Os ouvidos e seus condutos estão completamente visíveis
· Através do ovoscopio (contraste de luz) vê o coração batendo
- Aos 8 dias:
· Início da formação das penas
· As asas e as pernas estão completamente formadas
- Aos 9 dias:
· O embrião começa a ter aparência da própria espécie
· O bico, os apêndices superior e inferior estão bastante diferenciados
- Aos 10 dias:
· Ocorre o endurecimento do bico
· Os poros da pele estão visíveis a olho nu
- Aos 11 dias:
· O corpo e o pescoço assumem a forma característica das aves
· A cabeça é mais proporcional ao tamanho do corpo
· O embrião está coberto por uma penugem fina
- Aos 12 dias:
· Os dedos estão completamente formados
· As unhas dos pés começam a se formar
· Completa-se o empenamento
· Está terminada a utilização do albúmen
- Aos 13 dias:
· Aparecem as escamas e unhas
· Aparecimento da protuberância cálcica (“dente” diamante) sobre o bico – ponto esbranquiçado 
· A cabeça move-se para a direita do corpo
- Aos 14 dias:
· O embrião dirige a cabeça em direção à câmara de ar
- Aos 15 dias:
· O corpo e a cabeça são mais proporcionais em tamanho
· Ocorre a penetração do intestino para interior da camada abdominal
- Aos 16 dias:
· Escamas, bico e unhas estão firmes e cornificados
· O embrião está emplumado
· Desaparecimento quase total do albúmen
- Aos 17 dias:
· O bico está voltado para a câmara de ar
· Há uma diminuição do líquido amniótico
- Aos 18 dias:
· A crista está visível
· O embrião está quase do tamanho normal
· A cabeça está sob a asa direita
- Aos 19 dias:
· Começa a penetração do saco vitelínico na cavidade abdominal
· O embrião ocupa totalmente o ovo, com exceção da câmara de ar
- Aos 20 dias:
· O saco vitelínico está totalmente na cavidade abdominal
· O “umbigo” está aberto (ponto de cicatrização no local do saco vitelínico)
· O embrião rompe a membrana “âmnio” e começa a respirar através da câmara de ar
· O embrião atinge o tamanho normal
- Aos 21 dias:
· O pinto bica a casca
· O pinto emerge (eclosão)
· Secam-se as penas e o “umbigo” é cicatrizado (se vier com o umbigo aberto é uma fonte e contaminação e o animal provavelmente morrerá)
PRODUÇÃO DE PINTOS DE UM DIA
· Quando tiver 2% dos ovos bicados transfere da bandeja de incubação para o nascedouro 
SALA DE PINTOS NO INCUBATÓRIO
· última etapa do processo.
· Pintos são selecionados, contados, vacinados e sexados, depois levados às granjas (refugados, se necessário).
· Verificar: defeitos físicos (dedos e e/ou pernas torcidas, número maior de pernas ou olhos, bico torto, cicatrização do “umbigo”, vivacidade, uniformidade de crescimento e coloração da penugem)
· SE ESTIVER FORA DO PADRÃO = DESCARTAR
OUTROS PONTOS A SEREM CONSIDERADOS
· Retirar os pintos quando 95% estiverem secos
· Atraso na retirada pode causar desidratação = prejudica a qualidade
· Dar preferência a lotes de matriz nova
· Significa que os ovos são menores (pintinho menor e mais sensível)
· Em caso de atraso = retirar os carrinhos e manter a temp. e umidade e ventilação da sala
· Manter os pintos separados por lotes de peso dos ovos, linhagem e idade das matrizes.
· Iniciar a seleção pelas matrizes novas
· Efetuar a melhor seleção (aspecto visual = refugo = descarte)
· Cuidados contaminação (fungos) = papéis picados das caixas
· O material da bandeja (papel picado) sofre um processo de secagem para evitar a contaminação por fungos, como aspergilose (doença respiratória com mortalidade elevada)
· Vacinação: no incubatório = ocular, nasal, subcutânea, intramuscular e por pulverização, de acordo c/ tipo de vacina.
· Marek e Newcastle (mais comuns) > mas também vacinam contra bouba aviária, bronquite infecciosa e gumboro.
MANEJO DA INCUBAÇÃO ARTIFICIAL 
- O ovo, para se utilizado na incubação, deve ser pego de matriz que está entre 26 e 65 semanas
- Ovos que foram produzidos de 18 a 25 semanas e acima de 65 semanas não são usados para incubação
TRANSPORTE DA SALA DE OVOS PARA INCUBATÓRIO
· O veículo deve ter carroceria fechada e com isolamento térmico (manter a temperatura constante e adequada)
· A suspensão do veículo deve ser adequada, não muito dura (suspensão a ar)
· O veículo de transporte de ovos só deve ter essa função;
· O veículo deve ser lavado e desinfetado diariamente;
· O motorista deve ser treinado;
· As caixas (ou carrinhos) devem ser bem fixadas a fim de evitar quedas.
PRÉ INCUBAÇÃO
· Período que vai da postura do ovo até o momento em que os ovos são colocados na incubadora;
· Fornece-se condições adequadas de temperatura, umidade relativae ventilação, mantendo boas condições para que não ocorra morte ou desenvolvimento do embrião
· Ventilação – dentro tem um embrião que está fazendo trocas gasosas (recebendo O2 do ambiente)
· O nível de saturação de CO2 deve ser baixo (por isso não pode ser um ambiente fechado com pouca ventilação)
· Se estiver elevado, o embrião pode morrer
RECEPÇÃO DOS OVOS
· A plataforma de recebimento deve ser coberta e da altura da carroceria do caminhão;
· Esta plataforma deve ser lavada e desinfetada, no mínimo, 2x ao dia;
· O descarregamento dos ovos deve ser feito cuidadosamente;
· Fazer uma fumigação simples dos ovos
· Fumigação: pulverização com uma solução bactericida sobre o ovo
· Os ovos sujos (restos de fezes ou maravalha grudado nele), recebidos em suportes separados, não devem entrar no incubatório e devem ser destinados à sala de ovos comerciais
SELEÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS OVOS
· A qualidade dos ovos para incubação é observada através de diversos parâmetros:
· Condição externa da casca (limpeza, integridade e forma);
· Peso do ovo (o peso do pintinho é de acordo com o peso do ovo)
· Idade do lote (lote de matriz mais nova são separados e vão ser colocados na incubadora com mais cuidado e serão os primeiros a serem retirados)
· Condições internas (câmara de ar, mancha de sangue, etc)
OVOS REFUGADOS
· Super calcificados (muito duro – o pintinho não consegue quebrar a casca)
· Casca mole (quebra fácil)
· Enrugado (deposição irregular de cálcio – a casca toda fica irregular)
· Marca de unha (deposição irregular em uma parte só da casca)
· Ovos trincados ou quebrados
· Ovos redondos ou com os lados achatados
· Ovos com duas gemas ou muito pequenos
· Ovos extra + grandes não são bons porque não cabem na bandeja direito e acabam trincando 
· Ovos sujos (galinha colocou no chão/cama)
· Ovos dormidos são aqueles que são colocados fora do ninho (o ninho estava fechado e o ovo passa horas fora do local)
PROBLEMAS NOS OVOS
· Trincado novo – amarelo mais clarinho (quebrou no transporte ou incubatório)
· Trincado velho – mais escurecido (ovo quebrou no matrizeiro)
PESO DO OVO
· Os ovos podem ser classificados manualmente ou à máquina, e o critério de classificação depende do tipo de incubadora e da bandeja.
· 1 e 4 não usa para incubação
· Peso entre 60-70g
ARMAZENAMENTO DOS OVOS
- antes de irem para a sala, faz-se uma ovoscopia pré-incubatória 
· TEMPERATURA DA SALA
· Entre 18 e 20°C, isto é, mais baixa que o “zero fisiológico”, para paralisar o desenvolvimento embrionário;
· 70% de umidade
· O embrião suporta variações de temperaturas entre 11 e 25° C e morre quando as variações são bruscas ou prolongadas;
· Caso os ovos sejam armazenados por mais que 4 dias deve-se baixar a temperatura em 1ºC por dia, não devendo ser inferior a 12°C e 12 a 13 dias de armazenamento
· TEMPO
· Recomenda-se 4 dias > se o ovo não for recolhido nesse tempo, a eclodibilidade cai na proporção de um ponto percentual por dia a mais de armazenamento; 
· POSIÇÃO DOS OVOS
· Com a ponta fina para baixo. Se armazenar por mais de 7 dias, usar um sistema de viragem similar aos usados nas máquinas de incubação
· Inclina 45º na primeira hora, na segunda volta em posição normal e na terceira inclina 45º para o outro lado. E assim sucessivamente
· PRÉ AQUECIMENTO
· Quando os ovos chegam na sala de incubação, não pode aquecer de uma vez. 
· Deve-se aquecer os ovos lentamente (8 a 12h) na sala de pré-aquecimento, à temperatura entre 24-30°C e umidade de 70-75%; 
· Quando chegar em 30ºC, coloca na incubadora regulando a temperatura de para 37,5ºC e 65% de umidade relativa
TEMPO DE ARMAZENAMENTO
· A partir de 7 dias, se não fez nada para evitar que a taxa diminua 
· O problema é que os lotes ficam sem uniformidade e os que nascem primeiro, precisam ser retirados e atrapalha o manejo da granja
OVOSCOPIA PRÉ-INCUBATÓRIA
· Utiliza-se um sistema de iluminação (fluorescente), retirando-se ovos trincados, com dupla gema, defeituosos e sujos. 
· No caso da venda de ovos férteis, retirar também os identificados com número do lote e data da postura
EMBANDEJAMENTO
· Pegar no mínimo 3 ovos em cada mão e no máximo 4 e colocá-los nas bandejas plásticas para incubação ou nas cartelas de papelão para serem vendidos;
· Separar ovos sujos, trincados, defeituosos, dupla gema e casca fina;
· Retirar ovos com menos de 52 g ou que não se encaixem nas bandejas;
· Em cada bandeja devem ser identificados os 4 ovos da frente, sendo da esquerda para direita:
· Data da postura
· Número da carga
· Tipo do ovo (1, 2, 3 ou 4)
· Número do lote.
· Bandejas mais comuns – casp e avicomatic 
· A capacidade varia de 90 a 180 ovos
· Cada carrinho deve conter apenas um lote de ovo e ser muito bem identificado e vai para a porta do incubatório 
INCUBAÇÃO
· Tipos de máquinas incubadoras: 
· Idade múltipla – Até 6 cargas, com porta de acesso (fluxo simples)
· Tem uma entrada e uma saída. Conforme for entrando mais carrinhos com ovos novos, os mais antigos que deu o tempo vão saindo pelo outro lado
· Idade única – Uma única carga
· Enche a sala e os ovos ficam lá por 18 dias – retira das bandejas e coloca nos nascedouros nos últimos 2-3 dias
· Capacidade:
· Casp 150: 108 pares/incubação, 2x/semana;
· Casp 120: 90 pares/incubação, 2x/semana;
· Petermine: 112 bandejas/incubação, 1x/semana
PROGRAMA DE INCUBAÇÃO
· Deve ser estabelecido de acordo com:
· Idade do lote, mesma máquina, mesmo lote;
· Programa de entrega de pintinho: segundo o horário e local
· Previsão de vendas;
· Período de incubação
· Da uma visão de quantos pintinhos devem ser produzidos no ano seguinte
PROGRAMAÇÃO DE NASCIMENTO
· Seis nascimentos por semana (incubadora contínua)
· Melhor aproveitamento da mão de obra;
· Melhor uniformidade dos lotes no abate.
· Cinco nascimentos por semana (menos comum)
· Dificuldades de adaptações;
· Maior investimento inicial.
· Quatro nascimentos por semana (incubadoras pequenas)
· Melhor adequação às leis trabalhistas (um turno de 8h da conta – não precisa pagar hora extra)
· Melhor relacionamento com os integrados;
· Melhor higiene.
OVOSCOPIA NA INCUBADORA
· Ovoscopia é uma forma individual para detecção de (feito na faixa de 14-15 dias):
· % de ovos colocados com a ponta fina para cima
· Câmara de ar ficou no sentido contrário de onde o pintinho ia usa
· % de ovos trincados
· % de ovos contaminados, que poderão estourar (“bombas”)
· Embrião morreu
· Fertilidade “real”
Passar o ovoscópio para ver:
· Uma mancha escura mexendo – coração batendo 
· Mancha escura sem mexer – embrião morto [problema no incubatório]
· Se a luz passar (ficar claro) – não houve fertilização [problema no matrizeiro]
· Mortalidade embrionária inicial 
OVOSCOPIA
· Para a realização da ovoscopia é necessário um carrinho com fonte de luz;
· Retira-se bandejas de ovos incubados ao acaso, porém do mesmo lote de incubação para a análise;
· Os ovos devem estar com 11-15 dias de incubação;
· Coloca-se a bandeja sobre o carrinho com a fonte de luz e então verifica-se quais ovos permitem a passagem da luz;
· Estes ovos são retirados das bandejas e analisados;
· Através de uma regra de 3 faz-se a porcentagem de ovos com problemas para o lote 
OUTROS CUIDADOS DURANTE A INCUBAÇÃO
· Temperatura constante: Em torno de 37,5°C (entre 37 e 38°C);
· Umidade: 60%;
· Oxigênio e CO2:
· O CO2 é tolerável de 0,25-0,50%. 
· Concentrações superiores a 2% reduzem drasticamente a eclodibilidade (porque falta O2 e mata o embrião) 
· Então, já sistemas de ventilação no incubatório
· A falta de oxigenação adequada pode determinar mortalidade embrionária;
· Viragem dos ovos
· Seu objetivo é para o embrião não grudar na casca 
· É realizada do 1º dia até o 18º dia em um ângulo de 45 graus a cada hora, sendo 1 hora p/ direita e 1 hora p/ esquerda;
· Programas de manutenção higiênica nas Salas e Nascedouros 
· Fica apenas 3 dias 
· A contaminação é muito maior (tem pintinho, resto de casca, fezes)
· Programa de manutenção operacional dos Nascedouros 
TRANSFERÊNCIA DOS OVOS PARA CÂMARA DE ECLOSÃO 
· Entreo 18º e 19º dias, quando tiver cerca de 1 a 2% de ovos bicados; 
· Devem seguir regras:
· Sequência dos lotes: iniciar pelos lotes de menor riscos de contaminação 
· Ser realizada por equipe treinada, com muita calma, para evitar quebra de ovos
· Boa ventilação e distribuição de ar nas Salas e Nascedouros,
· Coloca os ovos na bandeja > coloca o jornal (já seco) em cima > põe na gaveta
· O jornal serve para amortecer os ovos na virada para a gaveta e segurar os resíduos 
NASCIMENTO
· 2 dias após a transferência > verificar se os pintinhos já nasceram e se estão em condições de serem retirados das máquinas
DESINFECÇÃO
· Recomenda-se o processo contínuo de desinfecção na câmara de eclosão, utilizando “travesseiros” embebidos em formol, bandejas ou gotejadores com solução de formol colocadas no nascedouro
· Pintos híbridos comercial (aves de penas brancas) > eles nascem com as penugens amarelas porque existe uma atmosfera de formol no ambiente 
MONITORIA GERAL
· Controle de fertilidade, eclodibilidade e número de pintinhos vendáveis
· Análise de ovos refugados na granja e incubatório (porque?)
· Análise de ovos frescos incubáveis (analisa a qualidade dos ovos)
· Análise de ovos claros retirados da ovoscopia (11-15 dias)
· Análise dos resíduos de incubação 
CONCLUSÃO
- Para se ter um bom resultado na incubação, deve-se:
· Usar reprodutores de qualidade;
· Fazer programas adequados de vacinação dos lotes reprodutores: Marek, Bouba, Gumboro, New castle, bronquite infecciosa, etc.;
· Trabalhar com aves reprodutoras livres de micoplasma e salmonella;
· Manter a uniformidade do lote (muito a ver com o peso do ovo);
· Evitar superpopulação de aves;
· Usar número adequado de machos
· Usar programas alimentares bem balanceados e ricos em vitaminas, principalmente E, ác. Fólico (estimula ovulação), Biotina e Riboflavina;
· Manter um rígido controle sanitário da granja e do incubatório;
· USAR UM PROGRAMA ADEQUADO DE PRÉ-INCUBAÇÃO;
· USAR UM PROGRAMA ADEQUADO DE INCUBAÇÃO,
AULA 2 – 05.05 SISTEMA DE PRODUÇÃO
SISTEMA DE INTEGRAÇÃO
- É um sistema empresarial – recebe para produzir frangos para uma empresa
	- Estabelecer a quantidade de aves no galpão, calcular (de acordo com a média dos integrados) quantos kg cada ave vai ter de peso vivo para saber a quantidade de carne vai ser produzido por m² para definir o pagamento (PREÇO FIXADO)
· Se refere a produtores independentes, integrados e cooperados 
· Independentes > são produtores mais antigos de pequenas regiões (interior de SP) que normalmente tem outras atividades além do frango
· Cooperativa e integração > se assemelham em termos tecnológicos (cada setor da cadeia produtiva é específico), mas tem diferença em termos de ganhos e pagamentos para produtor
· Integração é um modelo americano e cooperativa é europeu
· Surgiu nos EUA, na década de 1950, na intenção de reunir vários produtores para vender os insumos avícolas e pagar eles depois da venda dos frangos 
- INTEGRAÇÃO VERTICAL
· É chamado de sistema vertical todos os processos e operações que estão sob uma única coordenação administrativa 
· Isso ameniza as variáveis que causam problemas (o manejo é responsável por 70% do valor final do frango, pois é a única coisa que não consegue padronizar)
· Padrão: compra de pintinho (genética), fabricação de ração, sanidade...
· É um mal necessário, porque?
· LADO RUIM: o integrador quer padronizar e o integrado tem que se submeter a isso, pois não pode negar 
· Se o integrador resolver colocar um dispositivo de modernização, ele simplesmente instala e o integrado tem que ir pagando conforme for dando o lucro 
· LABO BOM: recebe assistência em todas as etapas e te garante um preço de venda (o preço da assistência ta incluso)
OBJETIVOS DA INTEGRAÇÃO
· Possibilitar a produção em larga escala
· Ao fornecer todos os insumos padrão para todos, otimiza a produção ao diminuir os custos e padronizar por produzir em grande escala 
· Aumentar o volume produzido melhorando a qualidade e competitividade
· A qualidade melhora pois é tudo em cima de um padrão (frangos com qualidade de exportação) 
· Permitir agregar valor ao produto
· São todos animais com genética superior (boa conversão alimentar, precocidade, produtividade boa)
· Competir nos mercados interno e externo
· Diminuir mudanças em instalações para frangos e matrizes
· Cada um é especializado em um setor
· Terceirizar o transporte de aves vivas e produtos processados
· É uma empresa de logística (transporte) que só faz serviço para um lugar. Como é especializada em apenas transporte, tem que dar lucro.
· A vantagem é que são caminhões novos (sem muita manutenção mecânica), apropriados para o transporte com pessoas altamente especializadas em cada etapa. 
· Propiciar uma rentabilidade em escala em todo o sistema, não seccionando os lucros para pinto/ração/frango
· Todos os elos da cadeia produtiva estão ligados, sendo que todos dão lucros e estão produzindo nas melhores condições tecnológicas
· Garantir ao produtor de frangos uma rentabilidade definida, ficando livre das oscilações de mercado
· Melhorar a qualidade através da aplicação de tecnologia em todas as fases da produção
INTEGRAÇÃO NO BRASIL
· 85% da produção de frangos no brasil ocorre pelo sistema de integração e/ou cooperativa
MODELO DE UMA INTEGRAÇÃO MODERNA
O chefe (vet antigo) que dita a padronização das atitudes em relação a sanidade avícola
DEVERES DA INTEGRADORA
· Orientar a construção dos galpões e a compra de equipamentos
· Oferecer assistência técnica aos produtores
· Fornecer todos os insumos necessários para a criação dos frangos
SELEÇÃO DOS INTEGRADOS
· Disponibilidade de recursos financeiros para o investimento inicial
· Interesse da indústria na integração
· Acesso à propriedade em qualquer época do ano
· Disponibilidade de água e energia elétrica
· Ter mão de obra com dedicação permanente na propriedade
· Estrutura agrícola e tamanho da propriedade adequados
SISTEMA COOPERATIVA
- O sistema é semelhante (cada setor especializado), porém é estabelecidos com cotas de sociedade (como se fosse sócio)
· Surgiu na Europa
· No brasil, as cooperativas estão localizadas na região sul (colonização italiana e alemã) e sudeste (colonização holandesa e japonesa nos estados de PR e SP)
- COMO FUNCIONA?
· Igual ao sistema de integração, a cooperativa fornece todos os insumos aos cooperados.
· Ao final da criação, a cooperativa recebe os frangos e paga aos cooperados um valor por frango produzido
· Ao final do ano, os lucros da “conta frango” são redistribuídas aos cooperados segundo a quantidade de frangos produzidos 
· Nos primeiros 10 dias de dezembro, ocorre a reunião ordinária (todos os cooperados são chamados para prestação de conta)
· Algumas cooperativas depositam numa conta especial de capitalização 1% do valor pago por lote e o cooperado pode sacar o dinheiro quando atingir 60 anos ou quando deixar de ser cooperado.
· Ao longo do ano, pagou o frango pelo valor combinado – mas conseguiu comercializar por um valor mais alto
· O lucro ou os prejuízos são divididos de acordo com a quantidade de frangos (quanto mais frangos o produtor tem, maior a sua cota)
· As cooperativas possuem um fundo de reserva (deposita 1% de tudo o que é comercializado por cada cooperado)
· Se a diretoria está indo bem e os cooperados não – DESVIO (pode quebrar)
REMUNERAÇÃO DOS INTEGRADOS E COOPERADOS
· Porcentagem do preço de mercado do frango vivo 
· Utilização de tabelas que consideram o índice de eficiência de produção (IEP – mais comum)
· Utilização de tabelas que consideram a mortalidade e conversão alimentar
· Tabelas diferenciadas para machos, fêmeas e lotes mistos ou segundo o peso de abate.
- EXEMPLO: A remuneração de 26 centavos (U$) / pinto depende de:
· Linhagem | Sexo | Peso do pinto | Ração 
REMUNERAÇÃO DO PRODUTOR DE OVOS E PINTOS
- A criação é própria, mas se terceiriza a fase de produção)
· O produtor recebe: galinhas, cama, ração, vacinas, medicamentos, desinfetantes e frete detransporte
· A remuneração é de 50 a 60 centavos de Real por galinha ao mês (17.7 a 21.3 c de dólar)
· Ou então, 15 ovos de cada 100 produzidos, que são pagos a 34 centavos cada um (12.05 c de dólar) 
OPÇÃO AOS SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO OU COOPERATIVA
· Grupo de empresas produtoras de frangos que decidem se unir para diminuir os custos com compra de insumos 
· Medicamentos | Equipamentos | Serviços (laboratórios, por exemplo)
· Associação de produtores independentes para comprar insumos e vender o frango com uma marca única (ou mantendo a individualidade da marca)
· O grupo toma a decisão sobre que produtos comprar (medicamentos, vacinas, etc) e abre licitação pública.
· Ganha o menor preço e todas as empresas compram, individualmente.
NÍVEIS GERENCIAIS DA EMPRESA
· PRESIDENTE
· DIRETORES (finanças, produção, indústria, vendas)
· GERENTES (matrizes, incubação, ração, produção de frangos, abatedouro)
· SUPERVISORES (de granjas de frangos)
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
· Gerente de produção de frangos (Veterinário ou Zootecnista)
· Supervisores de granjas (técnico de nivel médio)
· Assistência de 600.000 a um milhão de frangos (depende do tamanho e distância das granjas)
· Acompanha a limpeza das instalações e o alojamento os pintos
· Visita os integrados pelo menos uma vez por semana (a cada 15 dias no max)
· Pesa os frangos semanalmente
· Orienta o integrado e o galponeiro sobre o manejo de equipamentos, alimentação, temperatura de conforto, cortinas, etc.
· Acompanha a apanha e transporte dos frangos
· Apresenta os resultados ao produtor, depois que se fechou o lote
CONCLUSÃO
· O sistema de integração foi fundamental para o desenvolvimento da produção de frangos no brasil, permitindo utilizar tecnologia, aumentar a produção e diminuir os custos
AULA 3 – 12.05 MANEJO E PRODUÇÃO DE POEDEIRAS
GALINHAS POEDEIRAS COMERCIAIS
· Híbrido comercial
· A genética é voltada para:
· Precocidade (começar a botar ovo com 18 semanas)
· Persistência (ficar mais tempo botando ovo) 
· Boa % de postura
· Leva em torno de 18 semanas para começar a botar ovo
· Costuma comprar a pintainha (pintinho fêmea da poedeira)
- SISTEMA DE PRODUÇÃO
· Cria – 1 a 6 semanas
· Recria – 7 a 17 semanas
· Produção – 18 em diante
· O sistema é 1:3:9, ou seja, precisa de 1 sistema de cria, para abastecer 3 galpões de recria que abastece 9 de produção 
· Sempre aves de idades diferentes – substituir aos poucos quando ela acabar a vida produtiva
· Se começar com todas as aves da mesma idade, se não, fica um período sem botar
· E até a 18 semana > quem paga a ração das mais novas são os ovos das que já estão produzindo 
· O ovo ganha por GRANDE produção
- COMERCIALIZAÇÃO
· A grande maioria dos ovos são vendidos in natura (validade do ovo – 20 dias em prateleira | em geladeira (4º a 7ºc) – 30 dias)
· Pasteurizados e liofilizados
· São ovos vendidos para indústria (tanto mercado interno como externo)
· O valor é mais baixo pois estão comprando os fora do padrão (os que não ovais, trincados, mais alongados)
· PASTEURIZADO
· Pode ser vendido: integral, só gema ou só clara, resfriado ou congelado
· LIOFILIZADOS
· Ovo em pó > fazer pão (bisnaguinha)
· Ovos PUFA
· Ovos enriquecidos com ômega 3 (insaturados)
· Agrega valor ao produto (20%-30% mais caro que ovo comum) > vendido in natura
· GANHAR DINHEIRO
· Com o volume de produção
· Pequeno produtor > até 25.000 aves em postura (normalmente tem outra atividade além)
· Médio produtor > 25.001 a 50.000 aves (também não é única fonte de renda
· Grande produtor > 50.001 pra acima de aves em produção
- ENTREGA MODALIDADE 1
· Bastos (interior de São Paulo a 600km da capital) > maior produção de ovos da américa latina
· Todo dia sai caminhão com dois motoristas – sai 13h até 15h e chega no CEAJESP 3-4h da manhã e descarrega para vender por caixa
· O caminhão volta umas 6h da manhã e na hora do almoço já está em Bastos e carrega o caminhão para ir de novo 
- ENTREGA MODALIDADE 2 (ENTREPOSTO DE OVO)
· Compra uma linha de ovo (paga o valor e está comprando o direito de uso)
· Ficou fidelizado a granja e tem que alugar um barracão
· 3x por semana vai um caminhão descarregar os ovos – compra em atacado e vende no varejo 
· O ovo tem que ser posto em embalagem com o nome do seu entreposto, como 30 ou 12 ovos e distribui nos mercados da região (ganha o lucro)
· Vantagem para granja que terá regularidade de entrega e não precisa vender a varejo 
· 1 caixa de ovos - tem 12 cartelas com 30 ovos cada uma (360 ovos no total – padrão de comercialização)
- CURVA DE PRODUÇÃO
· Reta diagonal que faz a relação da idade da ave com o peso dela. 
· Toda semana é feita uma pesagem e para ver se a idade e o peso estão certos 
· Se estiver um pouco acima, segura a ração da próxima semana (não aumenta a quantidade)
· A poedeiras brancas são leves > 2,3kg na fase produtiva final
· É usado para ela crescer sem acumular gordura abdominal
· A gordura ocupa espaço no abdômen e faz com que ela ponha ovos menores (tem que ter espaço para desenvolver o ovário esquerdo)
· Início de postura > quando 50% das aves do galpão estão botando ovos (ocorre com 18 semanas, em média)
· Ovos industriais (pequeno tamanho/peso) – pasteurizado ou liofilizados
· Pico de postura > quando 90%-100% estão botando ovos de um tamanho bom para comercialização (24-26 semanas)
· Ovos médios, grandes e extra vão do pico de postura até 65-70 semanas
· A partir da 70ª semana > OVO JUMBO (ovo muito grande – quebra com facilidade)
· 85ª semana > descarte das aves pois não tem mais postura adequada
· MUDA FORÇADA
· Entre a 65ª-70ª semana estabelece técnicas de manejo que estressa muito as aves e faz com que elas troquem de pena e parem de postar por um tempo.
· É induzido um novo ciclo que estica o seu período de produção (chega até 110-115 semanas – considerando o período de descanso)
- TAMANHO DE OVO
· Existe uma máquina classificadora de ovos – eles rolam na esteira que existem várias balanças
· Conforme vai dando o peso do ovo, ele vai desviando de um tamanho para outro e embalar certo 
· Ovo industrial > - de 45g
· Ovo pequeno > 45g-50g
· Ovo médio > 50-55g
· Ovo grande > 55-65g
· Ovo extra > 65-75g
· Ovo jumbo > + de 75g
- COR DO OVO
· Ovos brancos > produzidos por poedeiras brancas
· Ovos marrons > poedeiras marrons ou vermelhas
· + caro porque o custo de produção é maior (galinhas maiores, apetite mais apurado)
FRANGO DE CORTE
· Híbrido comercial
· A genética é voltada para:
· Linhagem de conformação (para poder vender em partes – coxa, sobrecoxa, asa)
· Precocidade (ficar pronto em 42-45 dias – sai de 46g > 2,5kg)
· Ótima conversão alimentar
- COMERCIALIZAÇÃO
· Ele pode ser vendido inteiro (congelado ou resfriado) ou em partes
· Em partes é um mercado totalmente especializado para poder atender o consumidor e dar só a parte que ele quer
· Congelados para exportação (boa durabilidade)
· Mais ou menos 4 bilhões de aves alojadas e predomina o sistema de integração ou cooperativa
· Grande quantidade de granjas especializadas
MANEJO E PRODUÇÃO DE POEDEIRAS COMERCIAIS
· Atividade que mais desenvolveu neste século devido à:
· Genética | Nutrição | Sanidade | Manejo
INSTALAÇÕES
· Fatores determinantes:
· Econômicos: disponibilidade de capital, relação custo-benefício, tempo de retorno (4 meses e meio até começar a ganhar dinheiro)
· Sociais: disponibilidade e qualidade de mão-de-obra
FATORES DE LOCALIZAÇÃO
· Custo do terreno
· Condições topográficas
· Vias de acesso – o caminhão tem que ter acesso em qualquer dia do ano, em qualquer situação
· Estrada cascalhada 
· Disponibilidade de água
· Rede elétrica
· Tem que ser compatível com a quantidade de galpão por causa do PROGRAMA DE LUZ (galinha não sente diferença de fotoperíodo e continua botando ovo sem oscilação)
· Distâncias dos mercados
· Disponibilidade local da mão-de-obra
· Disposições legais 
PLANEJAMENTO DAS INSTALAÇÕES
· Observação dos ventos dominantes locais
· Largura do aviário
· Comprimento do aviário
· Inclinação do telhado
· Utilizar grama rasteira
· Escolha da dimensão adequado do laterninde cumeeira
· Construção de mureta lateral para aves criadas em piso
· Corredor central (1m) ou chão batido para aves em gaiolas
· Ave em gaiola otimiza produção
· Posição do silo de ração
· Fica do lado de fora da ganja – caminhão descarrega direto 
· Construção de aviários suspensos
· Aviários totalmente automáticos
· Reservatório Central de água
· Cuidado na construção de aviários de mesmo núcleo
EQUIPAMENTOS
** a modalidade não pode ser mudada da fase de recria para produção, apenas da fase de cria para recria
	** por exemplo, se foi piso na cria, pode mudar para gaiola na recria, mas terá que terminar o ciclo em gaiola
· Fadiga de gaiola – 2 motivos
· Deficiência de cálcio e vitamina D (pode ser evitado)
· Estresse – quando muda a modalidade (bate na gaiola, se machuca, não come direito)
- EQUIPAMENTOS PARA HIGIENIZAÇÃO
· Fase inicial
- SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
· Fase inicial
· Bebedouro tipo copo de pressão 
· Bebedouro tipo automático infantil
· Fases de crescimento e produção
· Bebedouro tipo calha com válvula ou bóia
· Bebedouro tipo calha com água corrente
· Equipamentos comuns para todas as fases
· Bebedouro tipo nipple
· Bebedouro tipo pendular
- EQUIPAMENTOS PARA O ABASTECIMENTO DE RAÇÃO 
· Fase inicial
· Comedouro tipo bandeja 
· Comedouro tipo tubular infantil 
· Fase de crescimento e produção
· Comedouro tipo tubular
· Comedouro tipo calha manual
· Comedouro automático tipo calha
· Equipamentos comuns para todas as fases
· Comedouro tipo prato automático
· Balanças de pesagem
· Silos para armazenagem de ração
- EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS PARA A FASE DE POSTURA
· Ninhos manuais (matriz)
· Carrinhos transportadores + bandejas
· Balança para pesagem das aves (acompanhamento da curva de produção)
- EQUIPAMENTOS PARA O CONTROLE DE TEMPERATURA, VENTILAÇÃO E UMIDADE
· Ventiladores | Nebulizadores | Aspersores | Aquecedores | Cortinas
· As gaiolas são suspensas – bate mais vento na parte baixa (circula melhor o ar) e tem uma densidade menor
- EQUIPAMENTOS PARA O MANEJO ESPECÍFICO
· Debicadores
· Pistolas vacinadoras
· Equipamentos para implantação de um programa de luz (timers)
MODALIDADE DE CRIAÇÃO DE AVES
- EM PISO 
· Investimento inicial por poedeira é mais baixo, mas possui algumas desvantagens: 
· Custo e disponibilidade da cama
· Índices de conversão piores, comparados às gaiolas 
· Maiores riscos de asfixia, devido a amonteamentos
· Possibilidade maior de contágio com parasitas internos e externos
· Necessidade de adicionar anticoccidiano
· Maior nº de ovos sujos
· Maior risco sanitário de doenças
· Porém aproxima mais ela do habitat e bem estar
- EM GAIOLAS
· Maior custo inicial (gaiola dura bem – 8 a 10 anos) > o que estraga é o fundo (ácido úrico vai corroendo e inviabiliza)
· Principalmente utilizadas na fase de produção
· Facilidade de manejo
· Os índices de conversão tendem a melhorar
· Riscos de aparecimentos de enterites, parasitas internos e coccidioses são reduzidos (faz desverminação a cada 90 dias através da ração)
· Redução de perdas e menor sujidades de ovos
· Facilidade na coleta de ovos
UTILIZAÇÃO DE CAMA PARA AVES CRIADAS EM PISO
· Ter boa capacidade absorvente e de evaporação da umidade
· Ser composto de partículas médias e homogêneas (material picado ou triturado em partículas de 1,5 a 3 cm de tamanho)
· ser macio e apresentar boa capacidade de amortecimento
· disponível na região
· livre de contaminações
· atóxico para aves
· ter baixa condutividade térmica
· ser de baixo custo
- TIPOS DE MATERIAIS UTILIZADOS
· maravalha | sabugo de milho triturado | casca de arroz
· maravalha e casca de arroz são os melhores
· casca de café e casca de amendoim
· não são boas por conta da aspergillose 
· feno de gramíneas picado | rama de mandioca picada | palhadas picadas de culturas em geral
- CUIDADOS NA AQUISIÇÃO DO MATERIAL
· conhecer a procedência do material
· não efetuar compras de material submetidos a tratamentos químicos
· em períodos mais úmidos e quente pode ocorrer umidecimento do material, propiciando aparecimentos de fungos (fazer secagem)
· no piso a cama deverá possuir uma altura de 8 a 10 cm
PREPARO DO AVIÁRIO NO PERÍODO QUE ANTECEDE A CHEGADA DAS PINTAINHAS
· Círculos de proteção ou aquecimento do galpão inteiro 
· Cortinas 
· Cuidados necessários para o recebimento de aves em baterias
· características da bateria
· como vai ser aquecimento (cada andar tem que ter uma lâmpada aquecendo)
· equipamentos (bebedouro em cada andar)
· molhar individualmente o bico de algumas aves 
· queimar as caixas de papelão de transporte das pintainhas
· bebedouros, comedouros e as fontes de aquecimento deverão estar corretamente distribuídos nas baterias ou círculos tendo as aves facilidade de acesso 
PRÁTICAS DE MANEJO NO DIA DA CHEGADA DAS PINTAINHAS
· Manejo de aquecimento e cortinas
· ligar campânula 6 horas antes no inverno e 3 horas antes no verão
· levantar cortinas
· Manejo de bebedouros 
MANEJO DAS AVES NA FASE DE CRIA (1-6 SEMANAS)
· Manejo de aquecimento (evitar que morra de frio), dos bebedouros, comedouros (não desperdiçar), dos círculos de proteção (como vai ser o manejo), das cortinas (fechado e vai abrindo aos poucos), de iluminação (quantas horas por dia de luz), de cama e de aves mortas
AULA 4 – 19.05 DEBICAGEM 
CONCEITO
· Técnica que consiste em remover/cortar parte do bico da ave e, em seguida, cauterizar – feito com debicador (aparelho que contém lâmina cortante e incandescente)
· É um procedimento agressivo quanto ao bem-estar do animal >> doloroso para o animal e de recuperação lenta;
· A debicagem é feita quando a ave está na gaiola – em piso não precisa pois ela não está muito estressada
· Em gaiola >>> é colocado 2 aves por gaiola de 90cm² – cada ave fica com 45cm² (para não andar muito e não gastar energia = a energia que “sobra” melhora a produtividade)
· Algumas linhagens foram selecionadas ao longo dos anos para redução do comportamento agressivo;
MANEJO DAS AVES DE POSTURA
- MOTIVOS PELO QUAL SE FAZ A DEBICAGEM??
· Toda a genética das poedeiras é para produção de ovos >>> bom desenvolvimento de caixa torácica para caber/desenvolver o ovário esquerdo e colocar ovos de bom tamanho
· Porém, essa combinação de genes para melhorar a produção de ovos faz com que as aves fiquem mais estressadas
· Redução de injúrias (machucados) e mortalidade causadas por canibalismo. 
· As aves enxergam bem – as vezes, ela consegue ver o piolho sair no meio das penas da outra – então ela vai tentar tirar e machuca a carcaça – ELA VE O SANGUE E FICA CUTUCANDO DPS (canibalismo) (normalmente é só machucaduras)
· Evita desperdício de ração
· Os produtores independentes, normalmente, dão ração farelada e com o bico pontudo elas escolhem.
- QUEM FAZ? 
· Aves destinadas ao abate, geralmente, não sofrem debicagem >>> se forem fazer, realiza no 1º dia (aves de corte) 
· Normalmente é destinada para aves de postura comercial e reprodutoras tanto de corte quanto postura
· Reprodutoras = se faz nos matrizeiros porque a ave fica no ninho e o corte do bico evita que ela bique o ovo
- COMO FUNCIONA?
· É um aparelho com dois tamanhos de lâminas
· O jogo de lâmina pequeno faz a 1ª debicagem – até os 14 dias
· A segunda debicagem – 5 a 6 semanas (sempre na fase de recria)
· Pode fazer 1 ou 2 debicagens (severas ou moderada)
· DEBICAGEM MODERADA = somente é removido ½ do bico superior e 1/3 do bico inferior (faz-se duas vezes)
· Divide em dois pois a primeira é feita com o animal muito novo – se cortar errado – pode perder a ave em termos de consumo (é uma segurança a mais, mas estressa mais)
· DEBICAGEM SEVERA = remove-se 2/3 do bico superior e ½ do inferior (faz uma vez só)
· O resultado sempre tem que ser severo >> A 2ª debicagem, na moderada, iguala-se a severa
· O bico fica arredondado e a parte de cima fica um pouco menor. No final, a ave fica com 1/3 do bico superior e ½ do inferior
- QUANDO SE UTILIZA APENAS UMA DEBICAGEM 
· Deve ser feita aos 7 a 10 dias (mas necessita de retoque na 10 ou 12ª semana) ou as 5 semanas de idade e deve ser“severa” 
· O retoque é uma “queimada” – passar o bico na lâmina quente
- QUANDO SE UTILIZA DUAS DEBICAGENS
· Estas devem ser feitas em duas ocasiões distintas.
· A 1ª pode ser realizada aos 7 a 14 dias de idade e deve ser moderada.
· A 2ª pode ser feita a partir da 6ª semana e deve ser severa (vai até 10-12 semanas)
VANTAGENS
- Quando corretamente realizada: 
· Melhorar o desempenho do lote
· Debicagem favorece a utilização uniforme da ração não ocorrendo seleção de seus componentes.
· Reduzir desperdícios de ração
· Com a redução do bico ocorre menor aderência de ração e menor índice de desperdício nos bebedouros.
· Com a debicagem haverá um nivelamento do nível de dominância das aves do lote e com isso diminuirá a tensão e o estresse.
· Debicagem previne o canibalismo, pois evita a bicagem das aves dominantes sobre as dominadas.
· não ocorrendo dominância = todas terão a mesma oportunidade de acesso aos comedouros e bebedouros = maior uniformização do peso corporal.
· A diminuição do canibalismo leva a uma redução de bicadas na cloaca por ocasião do início da postura e com isso minimiza-se a ocorrência de prolapsos provocados por essas bicagens.
· O prolapso pode levar a morte (enroscada) >> não consegue botar ovo e sente dor
· A debicagem previne o consumo de ovos pelas próprias aves.
DESVANTAGENS
· Se for malfeita, pode prejudicar o consumo de ração e nunca ganhar o peso que precisa ou até ocasionar a morte da ave
CUIDADOS NA DEBICAGEM
· Não debicar aves doentes ou sob tensão, nem durante o período de reação vacinal
· Em dias quentes >> debicar nas horas frescas do dia ou à noite
· Administrar antibióticos = 2 dias antes e 2 dias depois
· Administrar vitamina K = 3 dias antes e 3 dias depois (ajuda na coagulação dos canalículos na hora que corta e cauteriza)
· Procurar arredondar as pontas laterais dos bicos, girando-os de um lado para outro.
· Os cortes devem ser direcionados para o centro da boca
· A lâmina do debicador não deve estar super aquecida, para evitar formação de bolhas no interior da boca das aves.
· A lâmina deve estar muito afiada (com a pressão, se não tiver afiada, acaba trincando o bico)
· Afastar a língua da ave colocando o dedo indicador entre a mandíbula e puxando-a para trás ou ainda colocando o dedo entre os bicos superior e inferior
· Aumentar a quantidade de ração nos comedouros. repetir este manejo no mínimo três dias após o término da prática 
· O ideal é colocar metade ou ¾ de ração para que sempre sobre uma camada e não corra o risco de bater o bico no fundo do comedouro (isso causa dor e ela para de comer)
· Verificar se a temperatura da lâmina de debicagem está condizente para a adequada cauterização 
FATORES QUE AUMENTAM A BICAGEM DAS AVES
· Variações bruscas de temp. e umidade dentro do aviário
· Alta densidade de criação 
· Nº insuficiente de comedouros e bebedouros 
· Ventilação insuficiente
· Deficiência nutricional
TRANSFERÊNCIA DAS AVES PARA O AVIÁRIO DE RECRIA
· Transfere para o galpão de recria entre 13-14 semanas (tem que transferir cerca de 1 mês antes de começar a botar ovo para desestressar)
· Equipamentos, materiais e veículos adequados
· Transferência à noite
· Apanha das aves (dorso e duas asas)
· Segurar as duas asas para não bater demais e evitar fraturas exposta
FASE DE RECRIA (7 A 18 SEMANAS)
· Programas adequados de alimentação (fornecer ração para estimular a postura), iluminação (para não interferir no desenvolvimento sexual nem na postura) e pesagens semanais para monitorar:
· Maturidade sexual
· Desenvolvimento corporal
· Uniformidade
CONTROLE DO PESO DAS AVES
· Fazer o acompanhamento a partir da 4ª semana de idade ou a cada 2 semanas até aproximadamente a 40ª semana (não podem ter efeito sanfona porque interfere na formação da caixa torácica)
· Então é melhor o produtor produzir pintainha a partir de 1 dia (mais seguro pois sabe o desenvolvimento e controle do ganho de peso de acordo com idade)
· Aves criadas em piso
· Pesagem de uma amostra de 1 a 3% do plantel, individual e aleatória, deve ser feita no mínimo em três pontos diferentes do aviário
· Aves criadas em gaiolas
· Pesar sempre as mesmas aves, numa amostragem de 1 a 3% do lote.
PESAGEM
· Obtenção do peso médio aproximado do lote
· Deve ser feita sempre no mesmo dia da semana e horário
· Com o mesmo período de jejum – tirar a ração de 2-4h antes da pesagem para que todas sejam pesadas de papo vazio)
· Utilizar o mesmo tipo de balança
· Pesar as aves individualmente
UNIFORMIDADE DO LOTE
· Afeta o desempenho produtivo do lote
· Cálculo da uniformidade >>>
· Feita através do peso médio, somando-se e subtraindo-se 10 % do seu valor (a partir do peso médio, TODAS as aves tem que ter 10% a mais ou 10% a menos)
· Exemplo: 
· Peso médio padrão às 18 semanas de 1.273g (poedeiras leves)
Ideal: 100% das aves esteja com 1.146g e 1.400g
· 90-100% - Ótima 
· 80-90% - muito Boa 
· 70-80% - Boa 
· 60-70% - regular
· Abaixo de 60% - ruim
FATORES QUE INFLUENCIAM A UNIFORMIDADE
· Variações extremas na temperatura ambiente (come menos dependendo da temperatura)
· aquecimento e ventilação inadequados (estressa muito e come menos)
· debicagem mal realizada
· densidade de alojamento
· qualidade da ração (feito a desverminação de 3 em 3 meses nas galinhas poedeiras)
· sanidade
TRANSFERÊNCIA PARA AVIÁRIOS DE PRODUÇÃO
· Fator estressante
· Se tiver algum fator estressante, administrar eletrólitos 3 dias antes e 3 dias depois da transferência para amenizar o estresse
· A idade de transferência deverá ser entre 13 e 15 semanas
- CUIDADOS NECESSÁRIO
· Aparar os bicos que tenham crescido em demasia e eliminar aves problemáticas
· Não transferir aves criadas na fase de crescimento em gaiolas para piso
CONTROLE DE LUZ
· O fotoperíodo interfere muito no desenvolvimento sexual e na produção (tem que dar horas a mais de luz que o natural)
· Limpar lâmpadas periodicamente
· Trocar lâmpadas em mau funcionamento
· Observar diariamente a regulagem do timer. 
· Em regiões onde predominam altas temperaturas ambientais, ajustar o relógio para ligar em horários de temperaturas mais amenas.
DESCARTE DE AVES
AULA 5 – 26.05 PROGRAMA BÁSICO DE ILUMINAÇÃO PARA POEDEIRAS 
CONCEITO
· Fotoperíodo >> quantidade de horas de luz natural que o dia tem
· A quantidade de luz interfere no desenvolvimento sexual (do aparelho reprodutivo) de frangas e na produção de galinhas em fase produtiva
· Relacionado com idade, reprodução e postura)
· O programa se inicia a partir da 10ª semana > antes elas não respondem, pois, o aparelho reprodutivo ainda não começou a desenvolver
OBJETIVO
· Complementar o fotoperíodo e trabalhar com ele de maneira que interfira o mínimo possível na fisiologia reprodutiva da ave. 
· Utilizar a resposta das aves ao fotoperíodo e a intensidade da luz para que a maturidade sexual e o subsequente desempenho reprodutivo possam ser estimulados e controlados a fim de se obter máxima produtividade
MODO DE ATUAÇÃO
· A luz penetra pelo sistema ocular da ave estimulando a hipófise e a produção dos hormônios Luteinizante (LH) e Folículo Estimulante (FSH).
· Quando atingir 10 semanas até 18 semanas > está em uma fase de desenvolvimento corporal e de ovário e aparelho reprodutivo
· Isso tem que acontecer de uma forma concomitante >> quando atingir 18 semanas, tem que ter um tamanho corporal adequado (caixa torácica) que permite que o aparelho reprodutivo tenha se desenvolvido bem para a postura de ovos de tamanho comercialmente aceitos.
CONSIDERAÇOES INICIAIS
· Nos dias atuais, a adoção de programas de luz permite a maximização da produção em qualquer época do ano, evitando-se problemas de safra e entressafra de ovos, ocasionados pela variação natural no fotoperíodo
· Galinhas em produção, quando há diminuição do fotoperíodo, a postura cai
· Ela tem que receber a mesma quantidade de luz (artificial + natural) qualquer dia do ano
· O programa de luz permite aumentar a produção de 12 a 24/ovos por ave alojada/ano, o que equivale a 120.000 a 240.000 ovos a mais por 10.000 poedeiras, podendosignificar o lucro ou prejuízo na produção
**Fase de cria: 1 a 6 semanas (usado um programa de luz semelhante ao frango de corte) com o objetivo de estimular o consumo de ração 
EFEITOS DA DURAÇÃO DA LUZ 
- FASE DE RECRIA
· Todo aumento da quantidade da luz provoca um adiantamento da postura e toda diminuição um atraso
· 10 semanas > 18 semanas
· Nessa fase, há o desenvolvimento físico do corpo, do aparelho reprodutivo 
· Fotoperíodo crescente > adiantamento da postura > ovos menores
· O fotoperíodo crescente vai estimular o desenvolvimento precoce do aparelho reprodutivo e começa a colocar ovos mais cedo (mas como o corpo é menor, os ovos são menores
· Fotoperíodo descrecente > não precisa fazer nada pois não estimula o aparelho reprodutivo precocemente (fica concomitante)
- FASE DE POSTURA
· Os aumentos do fotoperíodo durante a produção estimulam a produção de ovos.
· Fazer programa de luz que aumente a quantidade gradativamente até se estabilize em um valor de horas de luz
INFORMAÇÕES BÁSICAS DO PROGRAMA DE LUZ
· O nº de horas de luz do dia é variável no decorrer do ano
· Dia mais curto 21 de junho e dia mais longo 21 dezembro 
· Dia mais curto 21 de junho e dia mais longo 21 dezembro
· 21 de dezembro de 2019 – SOLSTÍCIO DE VERÃO (maior número de horas de luz do ano)
· FOTOPERÍODO DECRESCENTE (diminuiu a qntd de horas de 	luz/dia natural)
· 21 de junho de 2020 – SOLSTÍCIO DE INVERNO (dia com menos horas de luz do ano)
· FOTOPERÍODO CRESCENTE
· 21 de dezembro de 2020
· 
· Portanto o fotoperíodo anual aumenta de junho a dezembro e diminui de dezembro a junho.
· Á medida que se distancia do equador = aumenta-se a variação anual do fotoperíodo.
· Quanto maior a variação do fotoperíodo = maior a importância do programa de luz na fase de recria e produção.
· NORDESTE = pouca variação (57 min/ano) 
· Essa variação é de 21 de junho a 21 de dezembro
· SUL = (varia 3h57 min/ano)
· O dia 21 de junho tem 3h57 a menos que dia 21 de dezembro (mais necessário fazer o programa de luz)
· Ave nascida de junho a dezembro, o aumento da qde de luz é captado pelo sistema ocular da ave e transmitido a pituitária, estimulando-a a produzir hormônios que colocarão em funcionamento o sistema reprodutivo
· Antecipa a postura
· Franga em final de crescimento no período de julho a dezembro (fotoperíodo crescente) estimulada pelo fotoperíodo natural a iniciar a postura prematuramente.
· Postura prematura é indesejável, pois a ave inicia a postura antes de atingir pleno desenvolvimento corporal e isso induzirá a produção de grande número ovos pequenos, além de comprometer a futura produção de ovos.
· A quantidade de luz que a ave recebe de 1 a 10 semanas tem pouca importância para o desenvolvimento da atividade reprodutiva, pois as aves não conseguem responder ao estímulo luminoso até 10 semanas de vida;
· Para a franga que irá atingir a maturidade sexual com fotoperíodo crescente e pleno desenvolvimento corporal, é ideal programa de luz na recria (fornece iluminação natural + artificial constante ou decrescente, no período de 10 a 18 semanas);
· Por outro lado, uma poedeira em plena fase produtiva, se submetida a iluminação natural de janeiro a junho, terá queda na produção de ovos devido a diminuição do fotoperíodo;
· Essa queda provocaria período de entressafra de ovos nesses meses, o que é totalmente indesejável;
· Site do climatempo: fornece nascer e pôr do sol;
POSSIBILIDADES DO PROGRAMA DE LUZ DE CRIA 
· Estava no fotoperíodo crescente e tornou constante, atingindo 18 semanas com 12 horas de luz;
· Estava no fotoperíodo decrescente e não precisou fazer nada;
· Entre 10-18 semanas, teve 1 mês de fotoperíodo decrescente e 1 mês crescente, no segundo mês torna fotoperíodo constante;
· Teve 1 mês de fotoperíodo crescente e 1 mês decrescente, e torna o fotoperíodo crescente constante;
PROGRAMA DE LUZ NA RECRIA
· É um só independente do fotoperíodo que ela nasceu;
· Conduziu de forma correta, não houve precocidade indesejável e agora deve estimular a colocar ovos;
- FASE DE PRODUÇÃO
· Esse fenômeno poderá ser evitado com adoção do programa de luz na fase de produção consistindo em maior número de luz que a franga esteja recebendo até que ela atinja 16:30 a 17h de luz (natural + artificial), deixando-se constante esse período de luz por toda a fase de produção da ave;
CONCEITOS A SEREM LEMBRADOS:
· Frangas sensíveis a fotoperíodo somente a partir de 10 semanas de vida;
· Nunca aumentar o fotoperíodo durante a recria (10-18 semanas);
· Nunca reduzir o fotoperíodo no período de produção;
· Aves nascidas de outubro a fevereiro não necessitam de programa de luz na recria porque irão atingir a maturidade sexual com fotoperíodo decrescente;
· Aves nascidas de março a setembro necessitam de programa de luz na recria porque irão atingir a maturidade sexual com fotoperíodo crescente;
· Aves necessitam atingir o pico de postura (24-26 semanas) com pelo menos 15h de luz;
· Para maximização da produção, as poedeiras devem receber de 16:30 a 17h de luz (natural + artificial);
· A intensidade de luz recomendada é de 2w/m² de luz incandescente ou 22 lux/m²;
· Observar a comparação entre luminosidade de lâmpadas incandescentes e fluorescentes;
· Lâmpada fluorescente compacta;
PROGRAMA DE LUZ NA PRODUÇÃO
· Até 18 semanas com 12 horas de luz natural;
· 25 semanas tem que receber 15 horas de luz natural + artificial;
· Aumentar aos poucos para que não gaste muita luz;
· 19: 12h15min;
· 20: 12h30min;
· 21: 13h;
· 22: 13h30min;
· 23: 14h;
· 24: 14h30min;
· 25: 15h;
· 26: 15h15min;
· 27: 15h30min;
· 28: 16h;
· 29: 16h30min constante;
· 30: 17h constante;
· Isso deve ser a soma de luz natural com artificial;
PROCEDIMENTOS CONSTANTES DURANTE AS FASES DE RECRIA E PRODUÇÃO
- PARA AS AVES NASCIDAS DE MARÇO A SETEMBRO:
· Nas primeiras semanas de vida pintainhas fornecem 23 horas de luz;
· Da 2 a 9 semanas não fornecer iluminação artificial;
· De 10 a 18 semanas:
· Ver o número de horas de luz natural que a ave terá ao completar a 18 semana de idade (tabelas, site Climatempo);
· Acrescentar 30 min a esse total;
· Fornecer o número de horas de luz encontrado desde a 10 a 18 semanas;
· A partir da 18 semana encerra o programa de fase de recria e inicia-se o programa da fase de produção e visa estimular a ave a produzir;
· A partir da 18 semana aumentar 30min de luz por semana durante 4 semanas;
· Depois, fornece aumento de 15min por semana até que o fotoperíodo atinja 16:30 a 17h de luz natural + artificial;
· Conservar essa quantidade de luz até o final do fotoperíodo de produção do lote;
- PARA AS AVES NASCIDAS DE OUTUBRO A FEVEREIRO
· Na primeira semana de vida da pintainha fornecer 23 horas de luz;
· Da 2 a 18 semana não fornecer iluminação artificial;
· A partir da 18 semana aumentar 30min de luz por semana, durante 4 semanas, depois em 15min por semana até atingir 17h;
PROGRAMA DE LUZ DIMINUIÇÃO-AUMENTO
· Apresenta luz decrescente na recria (10-18 semanas);
· Na fase inicial (1dia a 10 semanas) e no período de produção (18-76 semanas), o procedimento é idêntico ao descrito anteriormente;
· É só para gastar mais energia, pois a ave não tem aparelho reprodutivo estimulado quando está em fotoperíodo decrescente ou constante;
· Não precisa jogar 13h e depois diminuindo, pois a diminuição acontece naturalmente, quando faz de maneira artificial, basta tornar ele constante, senão gasta energia elétrica a mais para o mesmo resultado;
OBSERVAÇÕES FINAIS
· Embora se utilizou para efeito didático 18 semanas como ponto de referência, considerar que esse estímulo não deve ser dado enquanto o lote não atingir o peso corporal padrão estabelecido pela linhagem;
· Sempre consultar o manual de linhagem para saber com que idade, peso e taxa de produção devem-se iniciar o incremento de horas de luz diária;
· Aves estimuladas precocemente produzem ovos menores e tem menor persistência do pico de produção;
· Quando se desejar maior tamanho de ovos na fase inicial de produção, pode-se retardar a idade de início de produção através de um programa deluz que inicie estímulos luminosos mais tardiamente;
OUTROS TIPOS DE PROGRAMAS DE LUZ
· Hemerais
· Os dias (períodos claros e escuros) são diferentes de 24 horas;
· São idealizados para ambientes controlados que suportam tais variações;
· Por exemplo: programa de 23h (10h de luz + 13h de escuro), se o ciclo da ave fosse 1 ovo por período, o ano teria 380 dias e a produção seria 380 ovos/ano, mas, melhores resultados se obtêm quando se usa programa de 24h;
· Programas intermitentes
· Combinações alternadas de luz e escuro em 24h, visando maior produção e menor gastos com eletricidade;
· Programa de luz contínua
· Visam aumento de luz contínuo para aves e procura maior produção de ovos, mas os resultados não foram satisfatórios;
· Apenas iluminação natural
· Pesquisas mostram que a iluminação intermitente é a mais eficiente comparada aos outros processos
AULA 6 – 02.06 MUDA FORÇADA
· É uma técnica que objetiva é fazer com que prolongue a vida útil da fêmea para a produção de ovos
· Depende de vários fatores:
· Qualidade das galinhas (saúde, uniformidade e produtividade de ovos dela)
· Fatores econômicos (se tem atraso na entrega de pintainhas, se teve maior mortalidade, etc)
· Cerca de 80% das poedeiras faz reciclagem dos lotes através de muda forçada >> associada a melhoria de lucros 
· Geralmente a situação está associada a problemas na programação do lote de pintainhas ou altos custos de formação de um novo plantel ou ainda para se tirar proveito de situações de mercado de curta duração
MUDA DE PENAS 
· A muda de penas é um processo natural que ocorre em todas as aves, com a finalidade de renovar sua plumagem antes da entrada de épocas frias ou antes da migração
· Relacionada com variações grandes do ambiente (frio, fotoperíodo)
- AVES SILVESTRES: 
· Troca de plumagem 1x ao ano. Mas produzem uma pequena quantidade de ovos e a troca de penas não está relacionada ao ciclo de postura.
- AVES DOMÉSTICAS:
· Elas foram selecionadas para alta produção de ovos
· A muda de penas em aves adultas, em condições normais, ocorre apenas após longo período de produção e a troca de penas demora cerca de quatro meses para que seja completada
· A muda vai acontecendo de acordo com a idade >> as aves ficam em ambiente controlado (luz, umidade), então não tem nada que induz essa troca de pena
· Para acelerar o processo > entra com um programa destinado a induzir a queda de penas que faz com que haja crescimento das plumas novas e rápido reinício da produção de ovos. Esse programa é chamado de muda forçada (dura no máximo de 6 a 8 semanas)
· Induz a troca de pena e a renovação do aparelho reprodutivo
· Ela fica 1 mês e meio a 2 sem produzir ovos – para dar um descanso no aparelho reprodutivo (se não der o descanso, ela volta a botar ovo mais rapidamente, mas a longevidade de postura comercial é menor)
OBJETIVO
· Promover um rejuvenescimento da ave fazendo-a perder até 30% do seu peso vivo, retornando ao peso de uma franga em início de produção (18 semanas – 1,250kg / 1,300kg)
· Simultaneamente, objetiva-se uma pausa na produção de ovos, promovendo um descanso no aparelho reprodutivo, preparando-o para que a ave possa retornar a um novo ciclo produtivo 
LUCRATIVIDADE NA MUDA – FATORES PARA CONSIDERAR 
· Preço atual dos ovos
· A disponibilidade das pintainhas, seu preço e sua programação
· Custo de formação de um novo plantel
· Levar em consideração 16-18 semanas que ela come sem produzir – fase de cria e recria
· O desempenho atual, o desempenho esperado e a viabilidade do lote (nº de aves que permanecem vivas) a sofrer muda forçada
· Depois que faz a muda, a produção é inferior ao 1º ciclo (5 a 10% a menos)
· Se um lote está com mortalidade acima do normal, o desempenho é baixo então não compensa 
MÉTODOS DA MUDA
· No Brasil, por questão de viabilidade econômica e por estar em teste experimental, não usa os métodos farmacológico e nutricional
- FARMACOLÓGICOS
· Consistem em se adicionar na ração determinados medicamentos que funcionam como anovulatório (induzem as aves a efetuarem muda de penas com cessação temporária da produção de ovos)
· 2 amino-5 nitrotiazol, a progesterona, um anovulatório como acetato de clormadinona, ou outros produtos que induzam as aves a
· Problema: dificuldade de seu emprego e pode ficar resíduo na carne (pode ter efeito sobre a saúde humana)
- NUTRICIONAIS
· Estes métodos modificam a concentração dietética de determinados íons que tenham importante ação sobre a produção de ovos, como cálcio e fósforo, sódio, potássio, iodo e zinco.
· É basicamente uma intoxicação da galinha com algum mineral (o mais comum é o zinco)
· Para que haja a redução da produção de ovos e a indução à muda forçada > aumenta o nível de zinco dietético, que é de 50 mg/kg para a máxima produção de ovos.
· Adiciona de 15.000 a 25.000 mg/kg de zinco na dieta, na forma de óxido de zinco
· Esse aumento, reduz a postura a ZERO em poucos dias
· Induz a muda de penas por promover intoxicação e tornar o alimento pouco palatável (diminui o consumo)
· No primeiro dia a ave consome 25 a 30 g de ração (normal comer 100g/dia). Nos dias subsequentes, come de 7 a 15 g (ela mesma se leva a um semi-jejum). Isso induz a ave à paralisação da produção e a muda.
- DE MANEJO
· O mais utilizado no brasil 
· Se baseia em induzir a ave a várias situações de estresse de modo que a produção de ovos cesse rapidamente.
· Ocorre uma redução do fotoperíodo através da retirada da iluminação artificial, retirada da ração por um período não superior a 14 dias e, algumas vezes, retirada da água por um período de no máximo três dias.
· Ela perde de 25 a 30% do peso vivo (volta a ter o peso de uma franga em início de postura)
· Depois que ela perde esses 30%, faz uma ração para ela engordar e depois uma ração para voltar a botar ovo.
MÉTODO DE MUDA CONVENCIONAL
· O método convencional é baseado no jejum alimentar e originário na Universidade da Califórnia.
· Utilizado nas granjas quando há planejamento para ter maior longevidade de postura
· Dá o período de descanso do aparelho reprodutivo (alimenta só com ração de engorda por 28 dias)
- PERÍODO PRÉ-MUDA
· A produção do segundo ciclo é cerca de 5 a 10% menor que do primeiro ciclo
· Quanto mais cedo o lote sofrer muda, mais cedo reiniciam a postura e atingem melhores níveis de produção
· O ideal é fazer a muda entre 65 a 70 semanas de idade
· Nessa fase, ainda está em postura ótima.
· Quanto mais se aproximar das 85 semanas o resultado não é satisfatório pois não adianta fazer a muda quando a ave já está em período de decadência de postura
· Respeitar os interesses comerciais e o cronograma de produção estabelecido para a entrada e saída de lotes da granja.
· Pesar e fazer a seleção a do lote, descartando aves com baixo peso, fora de produção e com estado físico insatisfatório.
· Então, reagrupar as que não foram descartadas para manter a uniformidade ótima (aves da mesma idade) > pode ser até de galpões diferentes, a fim de preencher todas as gaiolas dos galpões a sofrerem a muda.
- PERÍODO DE MUDA
· A partir do primeiro dia deve-se retirar a iluminação artificial, deixando nos aviários clássicos apenas iluminação natural e nos aviários de ambiente controlado, o fotoperíodo deve ser reduzido para 6 horas diárias
· Com a programa de luz, elas ficavam 17h com luz > na muda cai pra 11h-12h
· As aves devem ser mantidas em jejum alimentar por um período de 10 a 14 dias, de modo que ocorra uma perda de peso de 20 a 30% do peso vivo
· Pode administrar farinha de cascas de ostras por três a quatro dias no início do período de jejum.
· Terminado o período de jejum, deve-se retornar à alimentação de franga (regime de engorda, não estimular a postura) >> milho moído ou sorgo moído, tomando-se o cuidado de fazer inicialmente uma readaptação das aves ao alimento.
· Dessa forma, no primeiro dia de alimentação deve-se fornecer apenas 30% da quantidade de ração que a ave consumiria “ad libitum” (a vontade), no segundo dia 60%, no terceiro dia 90%.
· Somente no quarto dia as aves devem receber raçãocompleta que poderá ser mantida até o 28º dia do processo ou escalonada da seguinte forma: 
· EXEMPLO >> 100 g por cabeça por dia em dias alternados (dia sim e dia não) até o 18º dia e do 19º ao 28º dias administrar ração para franga 2 dias sim e um dia não, também na proporção de 100 g por cabeça por vez.
· A partir do 28º dia deve-se administrar ração para postura conforme recomendação para a linhagem. 
· Então, começa um programa de luz fornecendo 4 estímulos de 30 minutos semanais e, tantos quantos forem necessários, para atingir 17 horas de fotoperíodo. 
· Manter constante este período até o final do período de produção.
· A partir do 29º dia do início da muda deve-se alimentar as aves com ração de produção semelhante ao que se utiliza para frangas em início de produção. 
· Nesse método não se utiliza o jejum hídrico. 
· As aves atingem 50% da postura cerca de 8 semanas (56 dias) após o início da muda (ovos são um pouco maiores que os do 1º ciclo porque as galinhas são mais velhas)
· Algumas variantes deste método são os métodos de muda rápida e o de muda rápida com rápido período de jejum.
MUDA RÁPIDA
· Parecido com o convencional, mas não tem um período de alimentação com ração de baixo valor nutricional, ou seja, sem o período de repouso para o aparelho reprodutivo 
· 14 dias sem comer > faz a adaptação (30%, 60% e 90%) e já entra com a ração para estimular a postura 
· A luz natural é cortada e volta no 18º dia
· Este processo permite que as aves atinjam 50% da produção 5 a 6 semanas após o início da muda
· Usado quando há atraso na entrega de pintainha, quando tem morte elevado na cria 
MUDA COM RÁPIDO PERÍODO DE JEJUM
· Também semelhante a muda convencional
· Reduz o período de jejum para 4 a 6 dias (esse período é o tempo que ela para de botar ovo se está sem comer) e a eliminação do período de repouso. 
· A luz e a ração voltam assim que ela para de botar ovo (já no 7º dia)
· Com isso as aves podem retornar a 50% de produção 3 semanas após o início da muda 
· Usa quando precisa entregar ovos mais rápido 
RESULTADOS ESPERADOS COM A MUDA CONVENCIONAL
· Mortalidade
· Espera-se uma mortalidade máxima de 1,25% (acima do normal) desde o início do programa até a 8ª semana. 
· A partir daí, espera-se uma mortalidade idêntica à do primeiro ciclo de produção.
· Tamanho dos ovos
· Ovos um pouco maiores no segundo ciclo pela idade delas. 
· Há tendência para produção de ovos do tamanho anterior ao que estava sendo produzido antes da muda
· Produção de ovos
· Com o jejum ocorrido durante o início do processo de muda, a produção cai rapidamente podendo chegar a ZERO no 4º ou 6º dia, à medida que as aves passam a se alimentar com ração de postura e a receber estímulos luminosos, reiniciam rapidamente a produção.
· O perfil da curva de produção do segundo ciclo é semelhante à do primeiro ciclo, entretanto com índices de produtividade 5 a 10% menores (em média 7% menores). Estas curvas declinam também a um grau maior.
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