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Polialelia - FB online

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CIÊNCIAS DA NATUREZA
E SUAS TECNOLOGIAS
F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Professor(a): RicaRdo JoRge
assunto: alelos múltiplos – polialelia e genética do sangue – sistemas aBo, FatoR Rh e FatoR mn
frente: Biologia
OSG.: 120718/17
AULA 24
EAD – MEDICINA
Resumo Teórico
Alelos múltiplos ou Polialelia
Alelos múltiplos ou polialelia é um tipo de padrão de herança 
não mendeliana que envolve mais de dois tipos de alelos. Com vários 
alelos, indica que há mais de dois fenótipos disponíveis consoante de 
acordo com os alelos dominantes ou recessivos que estão disponíveis 
no caráter e o padrão de dominância dos alelos individuais seguir 
quando combinados.
Os alelos múltiplos ocupam o mesmo lócus em cromossomos 
homólogos e surgem por sucessivas mutações ocorridas em seus 
genes. Cada gene mutante que surge, forma-se uma condição para 
uma nova expressão do fenótipo para um caráter em uma determinada 
população. 
A
A
A
A
A
A
mutação mutação
A
A
a
a
a
a
a’
a’
a’
a
a
A formação de novos alelos surge por mutações que são 
expressas ao longo das populações.
Casos de polialelia
• Alelos determinantes da cor de pelagem em equinos: 
 Apesar da interação, os genes A, a e at se manifestam de forma 
distinta entre si e entre o gene B e o gene b, é um caso de polilalelia.
 O locus A controla a distribuição de pelos pretos em indivíduos 
com o gene B. Este, ao apresentar o alelo dominante B, confere 
coloração preta ao cavalo. Logo, trata-se de uma interação gênica 
de genes complementares.
 O locus A pode ser ocupado pelos alelos A, a e a
t
 que têm relação 
de dominância entre si. Assim, os animais A_ são Baios; os animais 
aa ou aa
t
 são inteiramente pretos e os a
t
a
t
 são pretos com uma 
descoloração amarelada no focinho e nos flancos (“marrom-foca”). 
Esses fenótipos surgem apenas quando o alelo B está presente no 
locus B.
 
G
ol
ub
en
ko
 S
ve
tla
na
/1
23
RF
/E
as
yp
ix
 Os indivíduos recessivos para o gene B não produzem pigmento 
preto. Assim, o cavalo A_ é alazão; o animal aa ou aa
t
 é 
castanho e o a
t
a
t
 apresenta a descoloração amarelada em todo o 
corpo.
Observe:
Gene B Genótipo Gene A Genótipo Fenótipo 
BB ou Bb AA ou Aa ou Aa
t
Baio
BB ou Bb aa ou aa
t
Preto
BB ou Bb a
t
a
t
Marrom-foca
bb AA ou Aa ou Aa
t
Alazão
bb aa ou aa
t
Castanho
bb a
t
a
t
Descoloração amarelada
• Formação de carpelos na flor do tabaco 
 O grão de pólen possui o alelo T
1
, que impede o crescimento 
nos carpelos de flores portadoras do mesmo gene. Assim, 
esse grão de pólen só fecundará se o carpelo for T
2
T
3
, T
3
T
4
 etc. 
Caso o genótipo do carpelo tenha T
1
(T
1
T
2
, T
1
T
3
, T
1
T
4
 etc). Tal 
mecanismo encontra-se presente em outras plantas e evita 
mecanismos de autofecundação, através da autoesterilidade.
Nicotina
tabacum
Genótipo da planta:
T1T2
Genótipo da planta:
T2T3
Planta BPlanta A
Pistilo
da flor
Estigma
Grão de
pólen
ampliado
T1T
1
Não se forma
tubo polínico 
Grão de
pólen
2F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Módulo de estudo
OSG.: 120718/17
• Pelagem em coelhos
 Evidências disponíveis mostram que um locus pode mutar em 
diversas direções na história evolutiva das espécies. Indubitavelmente 
foi o que ocorreu com a série de alelos de pelagem em coelhos. Seus 
genes mutantes quanto à pelagem surgiram em épocas diferentes, 
a partir de um gene ancestral, provavelmente o selvagem ou agouti 
(C ou c+)
 Os genes para a pelagem em coelhos, são:
 C ou c+ (Selvagem ou agouti):
 Pelos divididos em 3 faixas, a cinza fica próxima à pele, a faixa 
amarela na porção intermediária e o marrom na extremidade do 
pelo.
 Cch (Chinchila):
 Pelos cinza-prata devido a efeito óptico causado pela mistura dos 
pelos cinzas e pretos. Não há produção do pigmento amarelo, 
formando apenas essas duas faixas de tonalidades. 
 Ch (Himalaia):
 Apresenta pelagem branca, com exceção das extremidades e ao 
redor dos olhos (que dissipam calor e permitem a ação enzimática 
que produz o pigmento)
 c ou Ca (Albino):
 Pelos e olhos despigmentados. 
Ju
lij
a 
Sa
pi
c 
/1
23
RF
/E
as
yp
ix
Coelho selvagem (caramelo), coelho 
chinchila (cinza) e coelho albino.
A relação de dominância 
entre eles é: 
C > cch > ch > c
Assim, o mais dominante é 
o alelo selvagem e o mais recessivo 
é o albino.
Utilizando a fórmula, temos 10 genótipos e 4 fenótipos. 
Observe:
n n( )
[
+
∴ →
1
2
2 2
N = 4 tipos de alelos
4(4 + 1)] 20
10
Observe:
Fenótipo Gene
Relação de 
dominância
Possíveis genótipos
Agouti 
ou 
selvagem
C
Domina os 
demais genes
CC ou Ccch ou Cch 
ou Cc
Chinchila Cch
Domina himalaio 
e albino
Cch Cch ou Cch Ch ou Cch c
Himalaio Ch Domina albino Ch Ch ou Ch C 
Albino c
Recessivo em 
relação aos 
demais
cc
Os diferentes cruzamentos em F1 podem ser simplificados a 
partir de:
F2
– –
3 Agouti C+
1 Albino c c Agouti 
C+ C+
Albino
c c
Chinchilla
Cch Cch
F1
Agouti 
C+ c
F1
Himalaia
Cch c
F2
3 Chinchilla Cch _
1 Himalaia ch ch 
F1
Chinchilla
Cch Ch
Himalaia
Ch Ch
F2
3 Himalaia Ch _
1 Albino c c
F1
Agouti 
C+ Cch
F2
3 Agouti C+
1 Chinchilla Cch Cch
Genética do sangue
Introdução 
Na espécie humana existem vários tipos de classificação de 
grupos sanguíneos, porém serão estudados os mais relevantes: 
• Sistema ABO – caso típico de polialelia.
• Fator Rh – herança mendeliana clássica (com dominância 
completa.)
• Sistema MN – herança mendeliana do tipo codominância. 
Sistema ABO
O sistema sanguíneo ABO foi um dos 
primeiros grupos sanguíneos descobertos. 
No início do século XX, o médico austríaco 
Karl Von Landsteiner reagiu amostras de 
sangue de diversas pessoas, isolando glóbulos 
vermelhos (hemácias) fazendo combinações 
distintas entre plasma e eritrócitos, havendo 
a presença de aglutinação dos glóbulos em 
alguns casos, e sua ausência em outros. Como 
resultado, Landsteiner classificou em três 
grupos sanguíneos: A, B e O (o termo O na verdade significa Ohne, que 
em alemão significa “sem”, ou seja Ohne A – sem A e Ohne B – sem B.) 
A partir de então, Landsteiner explicou porque as pessoas 
morriam depois de transfusões e outras não. Porém Landsteiner não 
conseguiu prever o grupo AB, que foi descoberto em 1902 por Von 
Decastello e Sturli.
O sistema ABO é o mais importante sistema de tipagem 
sanguínea (ou grupos sanguíneos) de transfusão de sangue humano. 
Encontrado em plaquetas e outras células (como por exemplo, células 
do epitélio), esse sistema destaca-se pela presença de antígeno A 
(aglutinogênio A) e/ou antígeno B (aglutinogênio B) na membrana 
plasmática das hemácias, podendo também causar uma resposta 
imunitária adversa ao transplante de órgãos. 
Os anticorpos anti-A e anti-B, associados são geralmente 
anticorpos IgM, os quais são produzidos nos primeiros anos de vida 
por sensibilização de substâncias ambientais, tais como alimentos, 
bactérias e vírus. Hoje, sabe-se que as aglutininas são anticorpos 
capazes de reagir com certos polissacarídeos da membrana plasmática 
das hemácias, os aglutinogênios.
Zv
on
im
ir 
A
tle
tic
/1
23
RF
/E
as
yp
ix
3 F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
OSG.: 120718/17
Módulo de estudo
Genes do sistema ABO
Os genes envolvidos no sistema ABO são IA (I refere-se a 
isoaglutinação), IB e i.
Os genes IA e IB codificam enzimas glicosiltransferase. 
A alfa-N-acetil-D-galactosaminil-transferase produz a glicoproteína A 
e alfa-D-galactosil-transferase produz a glicoproteína B – a diferença 
entre as enzimas são de 4 aminoácidos. O gene i apresenta uma 
mutação que não codifica a enzima e com isso não há produção da 
glicoproteína.
Assim, a relação de dominância entres os genes são:
IA = IB > i (isto é, IA é codominante com IB e i é recessivo para 
ambos.)
Dessa forma, os genótipos e fenótipos do sistema ABO são:
A A
A
Fenótipos
(grupos sanguíneos)Genótipos
B
AB
0
A
i
B BB
i
BA
i
ii
OU
OU
Efeito Bombaim
Sabe-se hoje que a produção do aglutinogênio A (antígeno A) 
ou do aglutinogênioB (antígeno B) ocorre a partir de um precursor, 
o antígeno H. Observe:
Precursor
Precursor
Antígeno A
Antígeno H
Antígeno H
Antígeno B
H - transferase
A - transferase B - transferase
Porém na cidade de Bombaim (atual Mumbai), na Índia, 
foi descoberto um indivíduo que tinha uma tipagem sanguínea 
interessante, pois reagia aos outros tipos de sangue ABO como não se 
tinha visto antes. O soro do sangue desse indivíduo continha aglutininas 
(anticorpos) que reagiam com todas as hemácias ABO (inclusive do 
tipo O.) Observou-se que as hemácias desse indivíduo não tinham 
nenhum antígeno do grupo sanguíneo ABO mais um antígeno que 
era então desconhecido. 
Em 1952, um artigo sobre novo elemento da tipagem 
sanguínea foi publicado e chamado de antígeno H. Esse fenótipo 
passou a ser chamado de EFEITO BOMBAIM, que descreve indivíduos 
cujas hemácias não tem o antígeno H (de fato, o indivíduo com efeito 
Bombaim forma o antígeno h). 
Observe:
Bombaim
Antígeno hAntígeno H
Legenda Hemácia
N-acetil-galactosamina
N-acetil-glucosamina
Fucose
Galactose
O
A B
Como esse antígeno é precursor do antígeno A e do antígeno 
B, estes indivíduos produzem aglutininas anti-A, anti-B e agora, anti-H. 
Dessa forma, eles podem ser doadores para todos os tipos do 
sangue ABO, porém não podem receber sangue de nenhum dos 
membros do sistema ABO, ou seja, só podem receber sangue de outra 
pessoa com o fenótipo Bombaim – o que significa usar doações de 
parentes próximos.
Observe que o sangue A codifica o aglutinogênio A, presente 
na membrana da hemácia, o sangue B codifica o aglutinogênio B, 
também presente na membrana da hemácia, o sangue AB apresenta os 
dois aglutinogênios simultaneamente e o sangue O (Ohne) apresentam 
hemácias SEM aglutinogênios A e B.
Aglutinogênios A
Aglutinogênios A e B
Aglutinogênios B
Sangue A
Sangue B
Sangue AB Sangue O
Ausência de Aglutinogênios
No exame de tipagem sanguínea ABO, coloca-se duas gotas 
de sangue em uma lâmina de vidro, em seguida insere uma gota do 
soro contendo anticorpos anti-A na gota de sangue na lâmina, e uma 
gota do soro contendo anticorpos anti-B na outra gota de sangue. 
Caso haja aglutinação, indica que o sangue contém o aglutinogênio 
(A, B, A e B). Se não houver aglutinação em nenhuma das gotas, 
indica que o sangue é O.
4F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Módulo de estudo
OSG.: 120718/17
Observe:
Grupo O
Grupo A
Soro anti-B
Soro anti-B
Soro anti-A
Soro anti-A
Soro anti-B Soro anti-A
Grupo B
Grupo AB
Soro anti-B Soro anti-A
Determinação dos grupos sanguíneos ABO por 
aglutinação em lâmina.
Mecanismo de transfusão no sistema ABO
No mecanismo de transfusão sanguínea para o sistema 
ABO segue o princípio de que a hemácia do doador não pode ser 
incompatível com o plasma do receptor. Logo, as conclusões obtidas 
a partir desse princípio são:
• Pessoas de sangue A doam apenas para pessoas dos tipos A e AB, 
porém podem receber de A e de O. Isso devido aos anticorpos 
(anti-B) presentes no plasma do receptor em potencial.
• Indivíduos de sangue B doam apenas para pessoas dos tipos B e AB, 
podendo receber sangue do tipo B e também do tipo O, enquanto 
podem receber dos tipos B e também do O. Tal conclusão é devido 
aos anticorpos (anti-A) presentes no plasma do receptor em 
potencial.
• Indivíduos do tipo AB doam apenas para pessoas também AB, 
entretanto podem receber sangue de todos os outros tipos 
sanguíneos ABO, uma vez que não há anticorpos (anti-A e/ou 
anti-B) em seu plasma. Daí porque, são denominados receptores 
universais.
• Pessoas de sangue O doam para qualquer tipo sanguíneo ABO, 
pois não apresentam aglutinogênios A ou B nas hemácias, por isso 
são denominados de doadores universais. Porém só recebem 
de quem tiver a sua mesma tipagem sanguínea ( O ), pois no seu 
plasma contém anticorpos anti-A e anticorpos anti-B.
Em suma, temos:
O Doador Universal
Receptor Universal
O
A A B B
AB
AB
Fator Rh
Na década de 1940, Landsteiner, Wiener e colaboradores 
descobriram um novo sistema de grupos sanguíneos na espécie 
humana, denominando-o sistema Rh (ou fator D.)
O Fator Rh é o segundo sistema de grupo sanguíneo mais 
importante (depois do ABO). Atualmente, o fator Rh consiste em cerca 
de 50 antígenos de grupos sanguíneos definidos, entre os quais os 
D,C,c, E e e são os mais relevantes. 
Eles injetaram hemácias de macaco Rhesus em coelhos e 
obtiveram um anticorpo, que foi denominado anti-Rh. Atualmente o 
macaco Rhesus foi reclassificado como Macaca mulata.
Observe:
Rh
Rh
Rh
Anti-Rh
Macaco rhesus
Produção de anticorpos anti-Rh
Extração de soro
de coelho com
anti-Rh
Aglutinação das
hemácias em 85%
dos indivíduos
testados (Rh*)
Não aglutinação das
hemácias em 15%
dos indivíduos
testados (Rh*)
Anticorpo
anti-Rh
Os termos fator Rh comumente usados, Rh+ (Rh positivo) e 
Rh– (Rh negativo) referem-se somente ao antígeno D. 
O fator Rh obedece à herança clássica mendeliana, assim:
Genótipo Grupo Hemácias Plasma
RR ou Rr Rh+
Possui fator 
Rh
Sem anticorpos anti-Rh
rr Rh–
Não possui 
fator Rh
Com anticorpos anti-Rh 
se recebeu hemácias c / 
antigeno Rh
No mecanismo transfusão, considerando compatibilidade no 
sistema ABO, o indivíduo Rh- doa tanto para o Rh– como para o Rh+, 
porém só pode receber de Rh–. Veja:
Rh+ Rh-
Rh-Rh+
A
lia
ks
an
dr
 M
az
ur
ke
vi
ch
/1
23
RF
/E
as
yp
ix
5 F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
OSG.: 120718/17
Módulo de estudo
Fator Rh e a Doença Hemolítica do Recém-Nascido ou 
Eritroblastose Fetal
Além de relevante papel na transfusão sanguínea, o fator 
Rh é usado para determinar o risco de doença hemolítica do recém-
nascido (DHRN) ou eritroblastose fetal como estratégia para prevenir 
a condição, ou para estudar a melhor abordagem desta condição.
A DHRN ocorre quando a mãe Rh– entra em contato com o 
sangue Rh+ (principalmente na hora do parto, ocorrem rupturas na 
placenta, com passagem de hemácias da criança Rh+ para a circulação 
da mãe) e ela passa a produzir anticorpos anti-rh. 
Caso essa mãe venha a gerar uma criança Rh+, ocorrerá uma 
forte reação antígeno-D ou Rh (do feto) como o anti-rh materno, pois 
o anticorpo anti-rh (IgG) consegue atravessar a barreira placentária e 
atingir o sangue fetal.
+ +
+
Mulher
Rh– (dd)
Organismo
materno
fabrica
anticorpos
anti-Rh
Organismo
materno
fabrica
anticorpos
anti-Rh
Mulher
sensibilizada
produz
muitos
anticorpos
anti-Rh
Mulher
sensibilizada
produz
muitos
anticorpos
anti-RhPassagem
de hemácias
fetais (Rh+)
para o sangue
da mãe
Passagem
de hemácias
fetais (Rh+)
para o sangue
da mãe
Passagem
de anticorpos
anti-Rh para
a circulação
fetal
Passagem
de anticorpos
anti-Rh para
a circulação
fetal
Criança
Rh+
Criança
Rh+
Criança
Rh+
Criança
Rh+
1ª Gravidez1ª Gravidez 2ª Gravidez2ª GravidezPartoParto 
Os principais sinais clínicos na criança com DHRN (eritroblastose 
fetal) são:
No feto:
• Aumento do fígado, baço ou coração e acúmulo de líquido no 
abdômen, observado pelo ultrassom.
No recém nascido, os sintomas e sinais clínicos são:
• Anemia, gerando palidez do neonato;
• Icterícia ou coloração amarela da pele do recém-nascido, membrana 
escleral ou mucosa. Este sinal pode ser evidente imediatamente 
após o nascimento, ou 24-48 pós-parto. Tal mecanismo ocorre pelo 
acúmulo de bilirrubina (um dos produtos finais da hemocatarese.)
• Aumento do fígado e baço (hepatomegalia e esplenomegalia, 
respectivamente.)
• Há ainda o risco da anasarca no recém-nascido (edema generalizado) 
e dispneia (dificuldade em respirar.)
A prevenção desta imunização indesejada na mulher pelo anti-
rh deve ser feita através da aplicação do soro Rhogam ou Partogam, 
que são gama-imunoglobulina anti-rh produzidos em laboratório.
A aplicação desse soro deverá ocorrer sempre que houver 
risco de sensibilização da mulher pelo antígeno Rh– ou seja, a cada 
gravidez ou aborto. Isto porque os anticorpos inoculados visam 
bloquear a memória imunológica da mulher para antígenosRh 
e venha produzir seus próprios anticorpos anti-Rh. Caso já tenha 
desenvolvido imunidade contra o Rh, tal prevenção será ineficaz.
Sistema MN
Além do sistema ABO e Rh, existem diversos outros sistemas 
sanguíneos que não têm relevância no mecanismo de transfusão 
(apesar de serem importantes nos mecanismos de transplantes). Porém 
essas tipagens são utilizadas na Medicina Legal para casos de exclusão 
de paternidade duvidosa.
Em 1927, foram detectados outros tipos de antígenos no sangue 
(aglutinógeno M e aglutinógeno N). Nesse sistema havia pessoas que 
tinham apenas aglutinógeno M, outras apenas aglutinógeno N. Havia, 
também, pessoas que tinham os dois aglutinógenos ao mesmo tempo. 
Dessa forma, os grupos formados eram pessoas tipo M, pessoas tipo 
N e pessoas tipo MN.
Nesse sistema MN observa-se que não há dominância entre os 
genes LM e LN (L representa a inicial de Landsteiner, responsável pela 
descoberta desse novo sistema sanguíneo).
Observe:
Genótipos Fenótipos
M L ML M
N L NL N
MN L ML N
O curioso é que nesse sistema não há a formação natural 
de anticorpos anti-M e anti-N. Sua formação ocorre caso haja 
recebimento de sangue não compatível com o tipo do receptor. 
Assim, o anticorpo anti-M só é formado caso o indivíduo N 
receba sangue tipo M. Da mesma forma, o anticorpo anti-N será 
formado caso o indivíduo M receba sangue tipo N. Porém, a 
doação entre indivíduos M e indivíduos N é livre porque a reação 
antígeno-anticorpo é bastante fraca.
De fato, o sistema MN é mais utilizado para exclusão de 
paternidade e/ou maternidade duvidosa – quando combinado com o 
sistema ABO e fator Rh. Porém, a determinação de reconhecimento 
de paternidade e/ou maternidade é feito através do exame de DNA 
entre os envolvidos (DNA fingerprinting).
Exercícios
01. (Uepa) As perícias médico-legais na investigação de paternidade 
podem ser divididas em não genéticas e genéticas. Os principais 
e mais tradicionais métodos utilizados na investigação genética 
da paternidade pelo sangue são por intermédio do sistema ABO, 
sistema MN, sistema Rh e sistema HLA. Considerando o sistema 
ABO, em que a mãe tem sangue grupo O, o pai do grupo AB e 
os filhos com sangue dos grupos A, B e O, analise as afirmativas 
abaixo.
I. A criança do grupo O é filha do casal;
II. A criança do grupo O não é filha do casal;
III. As crianças dos grupos A e B são filhas do casal;
IV. Nesta situação a mãe é heterozigota;
V. Nesta família pode ter ocorrido adoção, ou troca de bebês na 
maternidade, ou adultério por parte da mãe.
 A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: 
A) I, II e III B) I, III e IV 
C) II, III e V D) III, IV e V 
E) I, II, III, IV e V 
02. (Acafe) Na Áustria, no início do século XX, um pesquisador 
chamado Karl Landsteiner, interessado no estudo sobre transfusão 
sanguínea, misturou o sangue de diferentes pessoas. O resultado 
de sua pesquisa foi o melhor possível, pois os perigos devidos à 
incompatibilidade de sangue entre doador e receptor constituíam, 
naquela época, uma ameaça muitas vezes mortal. Hoje, os tipos 
sanguíneos podem ser classificados em vários sistemas, dentre 
eles o sistema ABO, Rh ou sistema D e sistema MN.
6F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Módulo de estudo
OSG.: 120718/17
Em relação ao tema é correto afirmar, exceto: 
A) A incompatibilidade sanguínea em transfusões ocorre devido à 
reação entre o antígeno do doador e os anticorpos do receptor. 
B) Um homem do grupo sanguíneo A que apresentou 
eritroblastose fetal ao nascer, e filho de uma mulher do grupo 
O. Casou-se com uma mulher do grupo sanguíneo B, cujo pai 
é O. O casal teve três filhos, sendo que o segundo apresentou 
eritroblastose fetal ao nascer, e os demais normais. Caso o 
casal tenha mais um filho, a probabilidade de ser uma menina 
O negativo é 1/16. 
C) De acordo com o sistema ABO, indivíduos portadores do alelo 
IA apresentam na membrana de suas hemácias aglutinina A; 
portadores do alelo IB apresentam aglutinina B; portadores 
dos dois alelos (IA e IB), concomitantemente, possuem as duas 
aglutininas (A e B); os indivíduos que apresentam o alelo i em 
homozigose (ii) não possuem nenhum tipo de aglutinina. 
D) A eritroblastose fetal ocorre devido à incompatibilidade 
materno-fetal, onde a mãe Rh negativo, após sensibilização, 
passa anticorpos anti-D para o filho Rh positivo. 
03. (Cefet-MG) Um estudo sugeriu que os mosquitos Anopheles 
gambiae eram especialmente atraídos por sangue do tipo O, 
positivo ou negativo. Para chegar a essa conclusão, pesquisadores 
expuseram pares de voluntários com tipos sanguíneos diferentes 
a 20 mosquitos fêmeas. Eles notaram que, na maioria das vezes, 
os mosquitos alimentavam-se preferencialmente do sangue das 
pessoas com fenótipo O.
Disponível em: <http://www.megacurioso.com.br>. 
Acesso em 21 abr. 2015. (Adaptado).
A chance dos descendentes de um homem O positivo nascerem, 
seguramente, menos propensos ao ataque desses insetos é ele 
casando-se com uma mulher de sangue 
A) A positivo. B) O positivo. 
C) O negativo. D) B negativo. 
E) AB positivo. 
04. (Fuvest) O casal Fernando e Isabel planeja ter um filho e 
ambos têm sangue do tipo A. A mãe de Isabel tem sangue do 
tipo O. O pai e a mãe de Fernando têm sangue do tipo A, mas 
um outro filho deles tem sangue do tipo O.
A) Com relação ao tipo sanguíneo, quais são os genótipos do pai 
e da mãe de Fernando? 
B) Qual é a probabilidade de que uma criança gerada por 
Fernando e Isabel tenha sangue do tipo O? 
05. (UPF) Na espécie humana, o grupo sanguíneo, no sistema ABO 
é uma característica hereditária do tipo polialelia, e o fator Rh é 
de herança mendeliana. Analise o heredograma de três gerações 
de uma família apresentado abaixo, no qual o indivíduo 1 é um 
doador universal e o indivíduo 2 é um receptor universal.
1 2
3 4 5
7 8
6
Sobre o grupo sanguíneo e o fator Rh dos membros dessa família, 
podemos afirmar corretamente que: 
A) o indivíduo 4 não pode ser um doador universal. 
B) o indivíduo 3 necessariamente apresenta hemácias com 
aglutinogênios A e aglutinogênios B. 
C) caso o indivíduo 6 também seja um receptor universal, todos 
os filhos do casal apresentarão os dois tipos de aglutininas: 
Anti-A e Anti-B. 
D) o indivíduo 5 pode pertencer ao grupo sanguíneo O e fator 
Rh+. 
E) se o indivíduo 5 pertencer ao grupo sanguíneo B fator Rh+ e o 
indivíduo 6 ao grupo O, fator Rh+, seus filhos pertencerão ao 
grupo O ou B, todos obrigatoriamente fator Rh+. 
06. (UCS) Os grupos sanguíneos do sistema MN, caracterizado por 
dois tipos de aglutinogênios nas hemácias, o antígeno M e o 
antígeno N, produzem 3 tipos de fenótipos. Assinale a alternativa 
que corresponde aos possíveis genótipos. 
A) A; AB; O. 
B) AgMAgM; AgMAgN; AgNAgN. 
C) Anti-A; Anti-B; Anti-AB. 
D) Anti-M; Anti-MN; Anti-NN. 
E) Aglutina em contato com antígeno M; Aglutina em contato 
com antígeno N; Não aglutina 
07. (Mackenzie) Uma mulher pertencente ao tipo sanguíneo A teve 
uma criança pertencente ao tipo B que sofreu eritroblastose fetal 
ao nascer. O pai da criança é receptor universal e também teve 
eritroblastose fetal. A probabilidade desse casal ter uma criança 
com o mesmo genótipo da mãe é de 
A) 
1
2
 
B) 
1
8
C) 3
4
 
D) 1
4
E) 0
08. (UFPR) Em uma certa espécie de abelhas, a cor dos olhos é 
condicionada por uma série de alelos múltiplos com a seguinte 
relação de dominância:
b
marrom
b
p rola
b
neve
b
creme
b
marelo
m p n c
( ) ( ) ( ) ( ) (a )
> > > >
é
 Uma abelha de olhos marrons, heterozigota para pérola, produziu 
1.250 gametas que foram inseminados artificialmente por 
espermatozoides de machos com olhos de cores marrom (20%), 
pérola (20%), neve (20%), creme (20%) e amarelo (20%). Foram 
fecundados 80% dos gametas femininos. Pergunta-se:
A) Quantos descendentes fêmeas e quantos machos nascerão? 
Por quê?
B) Quantos descendentes fêmeas e machos terão olhos cor 
pérola? 
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Módulo deestudo
09. (UFU) O quadro abaixo apresenta a distribuição de cinco alelos 
cujas combinações fenotípicas são responsáveis pela cor do olho 
em uma certa espécie de abelha.
Padrão de Coloração Genótipo
Marrom bmbc
Neve bnbn
Pérola bpbn
Neve bnbc 
Amarelo bb
Creme bcb
Marrom bmbp 
Pérola bpbc 
Creme bcbc 
Marrom bmb 
Neve bnb
Com base nas informações do quadro, qual a ordem de 
dominância dos diferentes alelos? 
A) bp > bm > bn > bc > b 
B) bm > bp > bn > bc > b
C) bm > bp > bc > b > bn 
D) bp > b > bc > bn > bm
10. (UFRGS) O quadro apresenta a distribuição dos 4 diferentes alelos 
do gene A cujas combinações genotípicas são responsáveis pelos 
padrões de coloração da pelagem de algumas raças caninas.
Raça Padrão de coloração Genótipo
Doberman tan atat
Collie dourada ayay
Collie dourada ayat
Pastor de Shetland preta a a
Pastor de Shetland tan ata
Pastor de Shetland dourada aya
Eurasier preta a a
Eurasier prateada awaw
Eurasier prateada awat
Eurasier dourada ayaw
Eurasier prateada awa
Adaptado de Dreger D.L.; Schmutz, S. M. A SINE insertion causes the Black- 
and- tan and Saddle Tan Phenotypes in dom estie dogs. 
Journal oF Heredity, volume 102, supplement l,September/ October 2011, S11-S18. 
Com base no quadro, a hierarquia de dominância dos diferentes 
alelos é 
A) aw > a > ay > at 
B) ay > at > a > aw
C) at > ay > aw > a 
D) ay > aw > at > a 
E) aw > ay > a > at 
11. (PUC-PR) Leia o fragmento de texto a seguir.
FAIXA ETÁRIA PARA DOAR SANGUE DEVE SER AMPLIADA
Documento, em consulta pública, propõe que jovens com 16 e 17 
anos e idosos entre 65 e 68 anos sejam incluídos na faixa etária 
para doar sangue.
O Ministério da Saúde quer ampliar o número de doações de 
sangue no Brasil. Para isso, colocou em consulta pública, nesta 
quarta-feira, dia 2 de junho, proposta que permite que jovens de 
16 a 17 anos (mediante autorização dos pais) e idosos de 65 a 
68 anos possam ser doadores de sangue. Atualmente, somente 
pessoas com idade entre 18 e 65 anos estão autorizadas a doar. O 
texto da medida – que faz parte da nova Política de Procedimentos 
Hemoterápicos – pode ser lido na página do Ministério da Saúde 
e receber sugestões da população até o dia 2 de agosto.
Atualmente, no Brasil, são coletadas por ano, em média, 
3,5 milhões de bolsas de sangue. O índice brasileiro de doadores 
é de aproximadamente 1,8% da população. De acordo com 
parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), para manter 
os estoques regulares é necessário que 1% a 3% da população 
faça isso regularmente (...).
Disponível em: <http://www.bancodesangue.com.br/website/content/ 
bancosangue/noticias/?idNoticia=118>. Acesso em 08/05/2015.
 Pelo baixo índice de doadores, é comum ouvirmos que um banco 
de sangue de uma cidade está solicitando sangue para um 
determinado procedimento médico. Imagine que um determinado 
banco de sangue veicula a seguinte solicitação: “O banco de 
sangue necessita, com a máxima urgência, de sangue tipo A 
positivo”. Considerando seus conhecimentos sobre os grupos 
sanguíneos, a pessoa que precisa da transfusão desse sangue 
pode possuir tipo sanguíneo e fator Rh dos tipos: 
A) A; Rh negativo. 
B) AB; Rh positivo. 
C) O; Rh positivo. 
D) O; Rh negativo. 
E) AB; Rh negativo. 
12. (PUC-SP) No lóco referente ao sistema sanguíneo ABO, há três 
formas, normalmente representadas por IA, IB e i. Da combinação 
dessas formas há seis genótipos possíveis na população humana.
Com relação a esse sistema sanguíneo foram feitas cinco 
afirmações. Assinale a única incorreta. 
A) Trata-se de um caso de alelos múltiplos e cada pessoa normal 
só poderá apresentar, no máximo, duas dessas formas. 
B) Pessoas que apresentam simultaneamente as formas IA e IB têm 
aglutinogênios ou antígenos A e B em suas hemácias. 
C) Uma mulher do grupo A heterozigota poderá ter com um 
homem do grupo B também heterozigoto filhos dos grupos 
A,B, AB e O. 
D) Pessoas com genótipo ii poderão receber, sem problemas de 
aglutinação, hemácias de pessoas pertencentes aos grupos A 
e B. 
E) Um casal que pertence ao grupo AB não poderá ter filhos do 
grupo O. 
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Módulo de estudo
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13. (UERN) Um homem, portador de aglutinina anti-A e anti-B e Rh 
negativo, casou-se com uma mulher que não porta aglutinogênio 
nas hemácias e é Rh positivo. Sabe-se que a mãe dessa mulher 
não é portadora do fator Rh. Qual a probabilidade desse casal ter 
uma menina sem aglutinogênio nas hemácias e ser portadora do 
fator Rh? 
A) 
1
2
 B) 
1
4
C) 
1
8
 D) 
1
16
14. (Unesp) Dois casais, Rocha e Silva, têm, cada um deles, quatro 
filhos. Quando consideramos os tipos sanguíneos do sistema ABO, 
os filhos do casal Rocha possuem tipos diferentes entre si, assim 
como os filhos do casal Silva. Em um dos casais, marido e mulher 
têm tipos sanguíneos diferentes, enquanto que no outro casal 
marido e mulher têm o mesmo tipo sanguíneo. Um dos casais tem 
um filho adotivo, enquanto que no outro casal os quatro filhos 
são legítimos. Um dos casais teve um par de gêmeos, enquanto 
que no outro casal os quatro filhos têm idades diferentes.
Considerando-se os tipos sanguíneos do sistema ABO, é correto 
afirmar que, 
A) se o casal Silva tem o mesmo tipo sanguíneo, foram eles que 
adotaram um dos filhos. 
B) se o casal Rocha tem tipos sanguíneos diferentes, foram eles 
que adotaram um dos filhos. 
C) se o casal Silva tem tipos sanguíneos diferentes, eles não são 
os pais do par de gêmeos. 
D) se o casal Rocha tem o mesmo tipo sanguíneo, eles não são 
os pais do par de gêmeos. 
E) se o casal que adotou um dos filhos é o mesmo que teve um par 
de gêmeos, necessariamente marido e mulher têm diferentes 
tipos sanguíneos. 
15. (Enem) Em um hospital havia cinco lotes de bolsas de sangue, 
rotulados com os códigos l, II, III, IV e V. Cada lote continha apenas 
um tipo sanguíneo não identificado. Uma funcionária do hospital 
resolveu fazer a identificação utilizando dois tipos de soro, anti-A 
e anti-B. Os resultados obtidos estão descritos no quadro.
Código dos 
lotes
Volume de 
sangue (L)
Soro anti-A Soro anti-B
I 22
Não 
aglutinou
Aglutinou
II 25 Aglutinou
Não 
aglutinou
III 30 Aglutinou Aglutinou
IV 15
Não 
aglutinou
Não 
aglutinou
V 33
Não 
aglutinou
Aglutinou
Quantos litros de sangue eram do grupo sanguíneo do tipo A? 
A) 15 
B) 25 
C) 30 
D) 33 
E) 55 
Resolução
01.
I. Falsa. Um homem do grupo AB, com genótipo IAIB não pode 
ser pai biológico de uma criança pertencente ao grupo O (ii). 
IV. Falsa. A mãe do grupo O é geneticamente homozigota (ii).
 Resposta: C
02. De acordo com o sistema ABO indivíduos portadores do alelo IA 
apresentam na membrana de suas hemácias o aglutinogênio A; 
os portadores do alelo IB apresentam aglutinogênio B; portadores 
dos alelos (IA e IB) concomitantemente, possuem os dois 
aglutinogênios (A e B) os indivíduos que apresentam o alelo i em 
homozigose (ii) não possuem os aglutinogênios A e B em suas 
hemácias sendo, portanto, doadores universais.
 Resposta: C
03. O homem do grupo O (ii) ao casar-se com uma mulher do grupo 
AB (IAIB ) somente poderá ter filhos biológicos dos grupos A (IAi) ou 
B (IBi) com menor propensão do ataque dos mosquitos Anopheles 
gambiae.
 Resposta: E
04. 
 
IAi IAi
IAiii
ii
O
O Fernando
A
Isabel
A
IA-
A) Os pais de Fernando possuem o genótipo IAi.
B) P (Fernando ser IAi) = 
2
3
 P (Isabel ser IAi) = 1
 P (criança ii) = 1
4
 P (Fernando ser IAi e Isabel ser IAi e criança ii) = 
2
3
1
1
4
2
12
1
6
· · = =
05. Sendo filho de pai O (ii) e mãe AB (IAIB) o indivíduo 4 tem 50% 
de chance de pertencer ao grupo sanguíneo A (IAi) e 50% de 
pertencer ao grupo B (IBi). 
Resposta: A
06.
Fenótipos Genótipos
M AgMAgM
N AgNAgN
MN AgMAgN
 
Resposta: B
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Módulo de estudo
07. Pais: ♀ A Rh– (IAirr) e ♂ AB Rh+ (IAIBRr)
 
P crian a I irrAç( ) = × =1
4
1
2
1
8
Resposta: B
08.
A) Emabelhas, os óvulos fecundados originam fêmeas, portanto 
80% de 1250 gametas formarão 1000 fêmeas. Os 250 
restantes evoluem partenogeneticamente, originando machos.
B) Fêmea: bmbp - óvulos: bm e bp 
 Macho: 20%bm; 20%bp; 20%bn; 20%bc e 20%b 
 Cruzamento:
♂
♀ b
m bp bn bc b
bm bmbm bmbp bmbn bmbc bmb
bp bmbp bpbp bpbn bpbc bpb
 P ( ♀ b p b p o u b p b n o u b p b c o u b p b ) = 
1
10
1
10
1
10
1
10
4
10
1000 400+ + + = × =
P (♂ bp) = P(óvulos partenogenéticos b p) = 1
2
250 125× =
09. 
Fenótipos Genótipos
Marrom bm bm , bm bp, bm bn,bmb
Pérola bp bp , bp bn, bp bc,bpb
Neve bn bn bnbc bnb
Creme bc bc bcb
Amarelo Bb
 O alelo determinante da cor amarela é o mais recessivo e o 
determinante da cor marrom, o líder da série, em relação à 
dominância.
Resposta: B
10. A coloração dourada é determinada pelo alelo ay (ayay, ayaw, ayat e 
aya); prata pelo alelo aw (awaw, awat, awa); tan pelo alelo at (atat e ata) 
e preta pelo alelo a(aa). Dessa forma, a hierarquia de dominância 
é ay > aw > at > a.
Resposta: D
11. O grupo ARH+ é doador para ARH+ e para ABRH+ o receptor 
universal ideal.
 Resposta: B
12. Pessoas com genótipo (ii) pertencem ao grupo O e possuem as 
aglutininas anti-A e anti-B no plasma. Por esse motivo, somente 
podem ser transfundidos com sangue do tipo O.
 Resposta: D
13. Pais: ♂ iirr × ♀iiRr
 P (♀ iiRr) = 1
2
1
1
2
1
4
× × =
 Resposta: B
14. Tendo o mesmo tipo sanguíneo, grupo AB, o casal Silva poderia 
ter filhos dos grupos A, B e AB. O filho pertencente ao grupo O 
seria adotado. 
Resposta: A
15. O sangue do tipo A apresenta apenas o aglutinogênio A na 
membrana das hemácias e, consequentemente, será aglutinado 
apenas pelo soro anti-A utilizado no teste. O lote de código [II], 
com 25 litros, pertence ao grupo A.
Resposta: B

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