Buscar

RESUMO DO LIVRO EGGAN ATUALIZADO

Prévia do material em texto

RESUMO DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
LIVRO DE EGGAN
CAPÍTULO 39 E 40
	TURMA N1
	PROFESSOR – JEFFERSON CALDEIRA
	
	GRUPO
	MATRÍCULA
	Jorge Augusto Fagundes da Silva Brito
	600780078
	Juliana Ventura Evangelista
	600595015
	Karen Alves Pereira
	600733485
	Karenn Estefany Dias Cardozo Mello
	600780128
	Karoline Ribeiro Rodrigues
	600780153
	Kassia Augusta Rezende Mattos da Costa
	600769222
	Kelly Ferreira da Silva
	600556371
	Leandra Mathos de Andrade
	600822322
	Leticia Garcia Ribeiro Siqueira
	600847188
	Leticia Mendes Figueira de Oliveira
	600780153
	Lucas da Silva Gonzaga
	600796706
	Lucas Oliveira de Carvalho
	600852302
	Luciana Gomes dos Santos
	600726845
	Luhan Ferreira Balbino
	600762657
	Marcelle Rodrigues dos Reis
	600780331
	Marcio Bruno Costa Freitas
	600310225
	Mariá Azevedo Pinheiro
	600817768
	Matheus da Silva dos Santos
	600808561
	Matheus Oliveira Rangel
	600780421
	Mayara Cordeiro do Amparo
	600769344
	Mirella Batista Dias
	600780464
	Monteserrat Giral da Silva 
	600831302
	Nathália de Araujo Martins Diniz 
	600720900
	Patricia da Costa
	600803246
CAPÍTULO 39
Atelectasias – Colapso Alveolar , pneumonia e insuficiência respiratória aguda. Em pacientes de altos riscos a terapia normalmente usada é a de expansão pulmonar , em pacientes de alto risco .
As modalidades de tratamento de expansão pulmonar mais comum são : respiração com pressão intermitente (RPPPI),insporometria de incentivo (II),pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) e pressão positiva expiratória (PEP) .
CAUSAS E TIPOS DE ATELECTASIAS
- ATELECTASIAS POR REABSORÇÃO – Ocorre quando obstrução por muco estão presentes nas vias aéreas e bloqueiam a ventilação da região afetada
-ATELECTASIAS PASSIVA –Ocorre quando o paciente não realiza, com periodicidade, uma respiração profunda e expande, totalmente os pulmões, mais comuns em pacientes hospitalizados.
ATELECTASIA PASSIVA / POR REABSORÇÃO 
- Pode ocorrer quando há combinação da atelectasia passiva e por reabsorção no paciente com excessiva secreção de vias aéreas que respira com pequenos volumes correntes por um período de tempo prolongado.
ALGUMAS CAUSAS DE ATELECTASIAS
Por falta de respiração profunda periodicidade, paciente com dificuldades de respirar, profundamente, sem ajudas incluem aqueles com obesidade significante, aqueles com desordem neurológicas, pacientes submetidos a cirurgias abdominal superior ou cirurgia torácica, pacientes com lesão na medula espinhal, pacientes acamados, aqueles se recuperam de algum trauma, quando mais próxima do diafragma é a incisão, maior é o risco de atelectasias no pós-operatório.
TERAPIA DE EXPANSÃO PULMONAR 
Todas as formas de terapia de expansão pulmonar aumentam o volume pulmonar pelo aumento do gradiente pressão transpulmonar (PL). O gradiente PL representa a diferença entre a pressão alveolar (PALV) e a pressão pleural (PL).
PL=PALV-PPL
Com todos os termos constantes, quanto maior o gradiente da PL, mais os alvéolos se expandem.
INSPIROMETRIA DE INCENTIVO
A II é destinada a imitar o suspiro natural pelo encorajamento dos pacientes a respirarem profunda e lentamente, é feita usando aparelhos que forneçam feedback visual para os pacientes quando o fluxo inspiratório ou volume desejado tiver sido alcançado.
BASE FISIOLOGICA
A manobra básica é um a inspiração máxima sustentada (SMI). Uma SMI é uma inspiração profunda e lenta da capacidade residual e funcional (CRF) para a capacidade pulmonar total, seguida por 5 a 10 segundos de uma inspiração sustentada. Uma SMI é então , equivalente a realizar uma manobra capacidade inspiratória (CI),seguida por inspiração mantida.
INDICAÇÕES
- Presença de atelectasia 
-Presença de condições predispondo á atelectasia
*Cirurgia abdominal superior
*Cirurgia torácica 
*Cirurgia em pacientes com DPOC
-Presença de distúrbio pulmonar restritivo associado a quadriplegia e/ou disfunção diafragmática 
CONTRA-INDICAÇÃO
-Paciente inconscientes ou incapazes de cooperar
-Paciente que não conseguem usar aparelho de II apropriadamente após instrução
-Paciente incapazes de realizar adequada inspiração, por exemplo:
*CV < 10 ML/KG ou
*CI < 33% do valor predito normal
RISCOS E COMPLICAÇÕES 
-Hiperventilação e alcalose respiratória
-Desconforto secundário a inadequado controle da dor
-Barotrauma pulmonar
-Exacerbação do broncoespasmo
-Fadiga
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
-Ausência ou melhora nos sinais de atelectasias
-Redução da frequência respiratória
-Resolução da febre
-Frequência de pulso normal 
-Ausência de crepitações, presença ou melhora de ruídos respiratórios, previamente, ausentes ou diminuídos.
-Radiográfia do tórax normal 
-Melhora da PaO2 e diminuição da PcCO2
MONITORAMENTO
-Supervisão direta do desempenho de todos os pacientes não necessária uma vez que o paciente tenha aprendido a técnica; contudo, instrução pré-operatória, volumes alvo e feed back são essenciais para uma performance ótima.
-Observação do desempenho e uso pelo paciente
*Frequência das sessões
*Número de respirações/sessão
*Volume ou fluxo inspiratório alvos alcançados e a sustentação da inspiração-mantida por 3 a 5 segundos
*Esforço/motivação
-Observação periódica da adaptação do paciente á técnica, com instrução adicional quando necessária.
-Volumes inspiratórios novos e crescentes estabelecidos a cada dia.
EQUIPAMENTO
O equipamento de II pode ser categorizado como orientado por volume ou fluxo. O aparelho II orientado pelo volume mais popular usa um fole que se eleva de acordo com o volume inspirado.
Aparelhos orientados por fluxo medem e indicam, visualmente, o grau do fluxo inspiratório. Esse fluxo pode ser comparado ao volume avaliando a duração da inspiração ou tempo (fluxo x tempo = volume).
Ambos os aparelhos orientados por fluxo e volume visam encorajar o paciente a alcançar o mesmo objetivo: um esforço inspiratório máximo sustentado para prevenir ou corrigir atelectasias.
ADMINISTRAÇÃO 
A aplicação bem-sucedida da II envolve três fases: Planejamento, aplicação e seguimento.
IMPLEMENTAÇÃO
A Técnica correta requer respiração diafragma em fluxo inspiratório e lento a moderado . A demonstração é provavelmente a maneira mais eficaz de ajudar o paciente a compreender e cooperar.
ACOMPANHAMENTO
Como sempre, avaliar o desempenho do paciente é vital para garantir os objetivos. Para isso o TR deve fazer visitas de retorno para monitorar as sessões de tratamento até que a técnica correta e o esforço apropriado sejam alcançados. 
Uma vez que o paciente demonstre o mínimo da técnica, a II pode ser realizada com o mínimo de supervisão.
RESPIRAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA INTERMITENTE
DEFINIÇÃO E PRINCÍPIO FISIOLÓGICO
A RPPI refere-se á aplicação de pressão positiva inspiratória para pacientes que respiram espontaneamente como uma modalidade terapêutica de curto prazo ou intermitente. Os “tratamentos” com RPPI, usualmente duram de 15 a 20 minutos e podem ser aplicados por uma variedade de razões. Essa seção enfatiza o uso intermitente da RPPI como uma modalidade para tratamento da atelectasia.
INDICAÇÕES
-A necessidade de melhorar a expansão pulmonar
*A presença de atelectasia pulmonar clinicamente importante quando outras formas de terapia tinham sido usadas sem sucesso ou o paciente não possa cooperar
*Inabilidade de eliminar secreções de forma adequada por causa de patologias que limitam severamente a capacidade para ventilar ou tossir efetivamente e a falha em responder a outros tipos de tratamento.
-A necessidade de suporte ventilatório não-invasivo de curto prazo para pacientes hipercapneicos (como alternativa para intubação e suporte ventilatório contínuo).
CONTRA-INDICAÇÕES
Embora não haja contraindicações absolutas ao uso da terapia por RPPI (exceto pneumotórax hipertensivo),o paciente que apresenta qualquer um dos itens seguintes deve ser avaliado cuidadosamente,antes de iniciar terapia com RPPI:
-PIC > 15 mmHG
-Instabilidade hemodinâmica
-Cirurgia facial,oral ou craniana recente
-Fístula traqueoesofageana
-Náusea
-Aerofagia
-Soluços
-Tuberculose ativa,não tratada
RISCOSE COMPLICAÇÕES
-Resistência da vias aéreas aumentada 
-Barotrauma ,pneumotórax
-Infecção nosoconial
-Hemoptise
-Hiperventilação/hipocapnia
-Melhora do sons respiratórios
-Melhora da radiografia do tórax
 MONITORAMENTO
Os itens a lista que segue deve ser escolhidos conforme for apropriado a um paciente especifico:
-Desempenho do aparelho (sensibilidade de disparo, pressão de pico, ajuste do fluxo,FiO2,tempo inspiratório, tempo expiratório, pressão de platô,PEEP)
-Frequencia e volume respiratório
-Pico do fluxo ou VEF1/CVF
-Frequência e ritmo do pulso são obtidos por ECG quando disponível
-Resposta subjetiva do paciente á terapia (dor,desconforto,dispneia)
-Produção de escarro (Quantidade, cor, consistência e odor)
-Função mental
-Cor da pele
-Ruídos respiratórios
-Pressão arterial
Como na respiração espontânea, a força de retração do pulmão, armazenada como energia potencial durante a respiração com pressão positiva, causa expiração passiva.
RPPI pode ser útil para pacientes diagnosticados clinicamente com atelectasia não responsiva a outras terapias, pode ser útil para pacientes com alto risco para atelectasia e que não são capazes de cooperar com as técnicas mais simples como a II. Em cada caso, a RPPI não deveria ser usada como uma modalidade de tratamento única para o paciente com atelectasiade reabsorção devido á excessiva secreção das vias aéreas.
RISCOS / COMPLICAÇÕES / CONTRA-INDICAÇÕES
- Complicação mais comum é Alcalose Respiratória
-Possivel ocorrer arritimias 
-Distensão gástrica 
-Resistência maior da via aérea
-Barotrauma pulmonar
-Infecção nosocomial
-Alcalose respiratória
-Hiperoxia (com O2 como fonte de gás)
-Dependência psicológica
RESULTADOS POTENCIAS DA TERAPIA COM RPPI
-Melhora da CV
-Aumento do VEF1
-Melhora da tosse e eliminação de secreções
-Melhora na radiografia do tórax
-Melhora dos sons respiratórios
-Melhor oxigenação
ORIENTAÇÃO AO PACIENTE
- O TR tem orientar o paciente sob os seguintes pontos:
*Porque o médico requisitou o tratamento
*O que o tratamento faz
*Como seria o tratamento
*Quais são os resultados esperados
POSICIONAMENTO DO PACIENTE
Para melhores resultados, o paciente deve ficar na posição semi-fowler.Posturas inadequadas devem ser desencorajadas, porque irão prejudicar o movimento do diafragma e diminuir os volumes inspirados. A posição supina é aceitável em certos pacientes para os quais a posição ereta e contraindicada.
INTERRUPÇÃO E ACOMPANHAMENTO
Dependendo dos objetivos da terapia e da condição do paciente, os tratamentos com RPPI duram de 15 a 20 minutos. As atividades de acompanhamento incluem avaliação pós-tratamento do paciente, registro no prontuário e manutenção do equipamento.
AVALIAÇÃO PÓS-TRATAMENTO
Ao final da sessão de tratamento, repito a avaliação do paciente. Como na avaliação inicial, essa avaliação de acompanhamento tem dois componentes. A avaliação de acompanhamento geral do estado clínico do paciente deve estar focada em determinar qualquer mudança pertinente nos sinais vitais, sensoriais e sons respiratórios, com ênfase em identificar possíveis efeitos colaterais. A avaliação mais especifica de acompanhamento fornece informações relevante para avaliar o progresso em direção aos objetivos traçados da terapia .
REGISTROS NO PRONTUÁRIO
-Um relato sucinto, mas completo, das sessões de tratamento, incluindo resultados na pré-avaliação e pós-avaliação, deve ser feito no prontuário médico do paciente de acordo com o protocolo institucional aprovado. Qualquer resposta indesejável do paciente precisa ser, imediatamente, relatada aos profissionais responsáveis, incluindo pelo menos o médico e o enfermeiro em serviço.
MONITORAMENTO DA TERAPIA COM RPPI
- Sensibilidade
-Pressão de pico
-Ajuste de fluxo
-FI02
-Razão I:E
TERAPIA COM PRESSÃO POSITIVA DE VIA AÉREA
Como a RPPI, os adjuntos da pressão positiva das vias aéreas (PAP) usam pressão positiva para aumentar o gradiente de PL e garantir expansão pulmonar. Ao contrário da RPPI,a terapia por PAP não requer equipamentos complexos. Ao invés, disso alguns métodos nem mesmo precisam de uma fonte de gás pressurizado.
DEFINIÇÕES E PRINCIPIOS FISIOLÓGICOS 
- Há três abordagens atuais para a aterapia de PAP: PEP,EPAP e CPAP. Todas as três técnicas eficazes no tratamento da atelectasia na maioria dos pacientes pós-cirúrgicos
INDICAÇÃO PARA PRESSÃO POSITIVA CINTÍNUA NAS VIAS AÉREAS
Apesar de existirem evidências que sustentem o uso da terapia por CPAP no tratamento de atelectasia pós-operatória, a duração dos efeitos benéficos parece limitada. Na verdade, correspondente aumento na CRF pode ser pedido em 10 minutos após o término do tratamento. Por razão, tem sido sugerido que a CPAP deve ser usada de forma contínua até a recuperação do paciente.
CONTRAINDICAÇÕES DA PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS
O paciente que é, hemodinamicamente,instável,por exemplo, é bem provável que não tolere CPAP nem por um curto período de tempo.
Pacientes com suspeita de terem hipoventilação não são bons candidatos a CPAP porque não é uma terapia apropriada incluem náusea , trauma facial,pneumotoráx não tratado e pressão intracraniana elevada (PIC).
RISCOS E COMPLICAÇÕES DA PRESSÃO POSITIVAS NAS VIAS AÉREAS
A maioria dos riscos e complicações associadas ao uso da CPAP é causada pelo aumento da pressão ou pelo equipamento. O trabalho respiratório aumentado causado pelo aparelho pode levar a hipoventilação e hipercapnia.Barotrauma é um risco potencial da CPAP e é mais provável de ocorrer no paciente com enfisema e bolhas.
Distensão gástricas pode ocorrer, especialmente se pressões na CPAP acima de 15 cmH2Oforem necessárias.
ADMINISTRAÇÃO INTERMITENTE DA PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS 
Durante o planejamento, a necessidade da terapia com a PAP deve ser determinada e os resultados terapêuticos desejados devem ser estabelecidos. Especificamente, uma melhora nos sons respiratórios, melhora dos sinais vitais, resolução de achados radiográficos anormais e restauração da oxigenação normal podem indicar que a terapia alcançou seu objetivo.
CAPITULO 40
A terapia de higiene brônquica envolve o uso de técnicas não invasivas de depuração das vias aéreas, destinadas a auxiliar a mobilização e a remoção de secreções e melhorar a troca gasosa.
As técnicas mais recentes incluem técnicas rotineiras modificadas de respiração/tosse e dispositivos mecânicos destinados a aumentar a eliminação de secreção. 
FISIOLOGIA DA DEPURAÇÃO DA VIA AÉREA
Para aplicar os métodos de higiene bronquial de forma adequada, é necessário primeiro entender o funcionamento dos mecanismos normais de depuração das vias aéreas e o que pode prejudicar seu funcionamento.
DEPURAÇÃO NORMAL 
A depuração normal de via aérea requer uma via aérea patente, uma atividade mucociliar funcional e uma tosse eficaz. As vias aéreas normalmente são mantidas abertas por mecanismos de suporte estrutural e livres do excesso de secreção pelo funcionamento apropriado de suas mucosa ciliares. O mecanismo de depuração mucociliar funciona da laringe até os bronquíolos respiratórios.
4 Fases da tosse normal: Irritação, inspiração, compreensão e expulsão.
DEPURAÇÃO ANORMAL
Qualquer anormalidade que altera a paciência da via aérea, a função mucociliar, a força dos músculos inspiratórios e expiratórios, ou a eficácia do reflexo de tosse pode prejudicar a depuração da via aérea e causar retenção de secreções. Além disso algumas intervenções terapêuticas, especialmente as usadas em terapia intensiva, podem resultar em depuração anormal.
MECANISMO QUE COMPRIMENTEM O REFLEXO DA TOSSE
	FASE
	EXEMPLO DE COMPROMETIMENTOS
	Irritação
	Anestesia
Depressão do SNC
Analgésicos narcóticos
	Inspiração
	Dor
Disfunção neuromuscular
Restrição pulmonar
Restrição abdominal 
	Compressão
	Lesão do nervo laríngeo
Via aérea artificial
Fraqueza do músculo abdominais
Cirurgia Abdominal
	Expulsão
	Compressão das vias aéreas
Obstrução das vias aéreas
Fraqueza dos músculos abdominais
Comprometimento do recuo elástico pulmonar 
CAUSAS DE COMPROMETIMENTO DA DEPURAÇÃOMUCOCILIAR NOS PACIENTES ENTUBADOS
-Tubo endotraqueal ou traqueostomia
-Aspiração traquebrônquica
-Umidificação inadequada 
-Altos valores de FIO2
-Drogas 
*Anestesia geral
*Opiáceos
*Narcóticos
-Doença Pulmonar de base
OBJETIVOS GERAIS E INDICAÇÕES 
O objetivo principal da terapia de higiene brôquica é auxiliar a mobilização e a remoção de secreções retidas, com o propósito maior de melhorar a troca gasosa e reduzir o trabalho respiratório. 
INDICAÇÕES DA TERAPIA DE HIGIENE BRÔQUICA
TRATAMENTO DAS CONDIÇÕES AGUDAS
- Secreção copiosa 
-Insuficiência respiratória aguda com retenção de secreção
-Atelectasia lobar aguda
-Anormalidades V/Q causadas por doença unilateral
TERAPIA DE HIGIENE BRÔNQUICA PARA CONDIÇÕES AGUDAS
Indicada para Pcientes com doenças aguda e com secreção copiosa, pacientes com insuficiência respiratória aguda e com sinais de retenção de secreções (ruídos respiratórios anormais audíveis, deterioração da gasometria arterial, alterações nas radiografias do tórax), pacientes com atelectasias lobar aguda e pacientes com alteração na relação devido a infiltrados ou consolidações pulmonares.
TERAPIA DE HIGIENE BRÔNQUICA PARA CONDIÇÕES CRÔNICAS
A terapia de higiene tem demonstrado ser eficaz na depuração de secreção e na melhora da função pulmonar associada a produção copiosa de escarro, incluindo a FC, a bronquiectasia e em certos pacientes com bronquite crônica . Em geral , a produção de escarro deve ser superior a 25 a 30 ml/dia para terapia de higiene brônquica melhorar significativamente a remoção de secreção.
TERAPIA DE HIGIENE BRÔNQUICA PARA PREVENIR A RETENÇÃO DE SERCREÇÕES 
A terapia de higiene brônquica tem sido usada como modo preventivo ou profilático de terapia respiratório para variedade de distúrbios no paciente .
O uso preventivo mais bem documentado da terapia de higiene brônquica inclui ,posicionamento do corpo e mobilização do paciente para prevenir secreções retidas nos indivíduos com doenças agudas , e DPPV combinada com exercício para manter a função pulmonar na FC . A maioria das outras aplicações profiláticas da terapia de higiene brônquica não teve sua eficácia comprovada.
MÉTODOS DE HIGIENE BRÔNQUICA 
Há cinco abordagens: A terapia de drenagem postural (incluindo mudanças de postura, percussão e vibração);tosse e técnicas de expulsão relacionadas; acessórios de pressão positiva nas vias aéreas (PAP)(Pressão positiva expiratória (PEP), PAP contínua (CPAP),PAP expiratória (EPAP); métodos de oscilação/compreensão de alta frequência ; e mobilização e exercício .
TERAPIA DE DRENAGEM POSTURAL
A terapia de drenagem postural envolve o uso da gravidade e da energia mecânica para auxiliar a mobilização de secreções, melhorar o equilíbrio e normalizar a capacidade residual . A terapia de drenagem postural inclui mudanças de decúbito, drenagem postural, precursão e vibração. Os métodos de tosse são usados como terapia de drenagem postural, mas são discutidos separadamente.
MUDANÇA S DE DECÚBITOS
Mudança de decúbito é a rotação do corpo em torno do eixo longitudinal . A mudança de decúbito é também conhecida como terapia cinética ou terapia rotacional lateral contínua. Os pacientes podem mudar de decúbito por si mesmos, ser mobilizados por um terapeuta ou usar um leito rotacional especial.
O objetivo primário da mudança de decúbito é promover a expansão pulmonar , melhorar a oxigenação e prevenir a retenção de secreção. Outros benefícios incluem uma redução da estase venosa e a prevenção de úlceras cutâneas.
PERCUSSÃO E VIBRAÇÃO
A percussão e a vibração envolvem a aplicação de energia mecânica na parede torácica pelo uso ou de vários elétricos ou pneumáticos .Ambos os métodos são destinados a aumentar a depuração de secreções.
TOSSE E TÉCNICAS RELACIONADAS À EXPULSÃO
A maioria das terapias de higiene brônquica apenas auxilia a mobilização das secreções para as vias aéreas centrais. A depuração real dessas secreções requer a tosse ou aspiração. Com respeito a isso, uma tosse eficaz (ou uma medida de expulsão alternativa) é um componente essencial da terapia de higiene brônquica. Esses métodos de expulsão também são úteis na obtenção de amostras de escarro para análise diagnóstica.
TOSSE DIRIGIDA
A tosse dirigida é uma manobra intencional que é ensinada,supervisada e monitorizada. Seu objetivo é mimetizar as características de uma tosse espontânea eficaz em pacientes que estão muito debilitados parea produzir uma manobra expiratória forçada.
TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA
A TEF é uma modificação da tosse dirigida. A TEF,ou huff, consiste em uma ou duas expirações forçadas de médio a baixo volume pulmonar sem o fechamento da glode,seguida por um período de respiração diafragmática e relaxamento.
CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO
Para enfatizar que a TEF sempre deve incluir exercícios respiratórios, seus criadores modificaram o procedimento e renomearam-no de ciclo ativo da respiração CAR . O car consiste em ciclos repetidos de controle respiratório, expansão torácica e TEF . Controle respiratório envolve respiração diafragma suave e volume corrente normal com relaxamento da região torácica superior e ombros. Esta fase é destinada a auxiliar a prevenção de broncoespasmo.
DRENAGEM AUTOGENICA
É a modificação da tosse dirigida, projetada como um mecanismo de depuração das vias aéreas , que pode ser realizada de maneira independente pelos pacientes treinados.

Continue navegando