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INTRODUÇÃO Salto em altura é uma modalidade olímpica de atletismo, onde os atletas procuram superar uma barra horizontal colocada a uma determinada altura. A modalidade também integra o programa do decatlo e do heptatlo. Junto com o salto com vara, é uma das duas modalidades de resultados verticais dos Jogos Olímpicos e é disputada ao ar livre e em pista coberta. A primeira edição: Homens: Atenas (1896) Mulheres: Amsterdã (1928) O primeiro evento de salto em altura foi registrado na Escócia, no século XIX, onde era um desporto popular. Ellery Clark, dos Estados Unidos, foi o primeiro campeão olímpico. [3] A canadense Ethel Catherwood foi a vencedora na introdução da prova em Amsterdã.[4] Esta é uma modalidade que teve as mais radicais mudanças na técnica para ser realizada através dos anos. Os primeiros métodos usados, por décadas, eram chamados de Eastern Cut-off, Western Roll e Straddle; no primeiro, o saltador ultrapassava a barra com as pernas subindo como tesouras mas se mantinha reto na horizontal, nivelado na passagem dela; no segundo método o saltador corria para a barra na diagonal e a perna interna era usada para a descolagem, enquanto a perna exterior era empurrada para cima para levar o corpo lateralmente por cima da barra; o último era o mais usado até os anos 60, com os saltadores cruzando a barra com a face virada para ela e as pernas abrangendo-as.[5] Todos usavam as pernas como tesouras na passagem da barra. Todas elas foram superadas em 1968, com a introdução do salto Fosbury, criado pelo norte-americano Dick Fosbury, que com ele venceu o salto em altura na Cidade do México 1968 e passou a ser copiado por todos, com os saltadores passando por cima da barra com um salto de costas para ela. O salto só passou a ser possível com o aparecimento dos colchões de espuma para apoio das quedas, na década de 1960.[2] Ethel Catherwood salta em Amsterdã 1928 no estilo tesoura sentada. Nos anos 50, saltadores criavam sapatilhas especiais para o salto, com alguma delas chegando ter 5 cm de sola, feita de material poroso que funcionava como um trampolim.[6] Yuri Stepanov, da União Soviética, chegou a estabelecer um recorde mundial de 2,16 m em 1957 usando estes sapatos, que então não eram contra as regras, mas a IAAF os proibiu nas competições a partir do ano seguinte. Os atletas saltam sem auxílio e com a impulsão de pé de apoio em direção a uma barra horizontal de quatro metros de comprimento apoiada entre duas traves. O objetivo é saltar a maior altura sem derrubar a barra. Todos os competidores tem direito a três tentativas a cada altura colocada, mas tem o direito de 'passar' aquela determinada altura e avançar para outra maior sem ultrapassar a menor. Caso não consiga ultrapassar a altura ou combinação de alturas estipuladas em três tentativas, o atleta está eliminado.[2] Se os competidores acabarem empatados numa determinada altura, vence aquele que levou menos tentativas para conseguir a última marca. Caso haja empate ainda, será o vencedor aquele que teve menos falhas durante a prova até a última marca válida. Se mesmo assim continuarem empatados, é feito um salto de desempate, primeiro na última altura não ultrapassada e a partir daí, em alturas subsequentes menores até que alguém ultrapasse;[2] este último método de desempate é muito raro de acontecer, mas ocorreu, por exemplo, na final do Campeonato Mundial de Atletismo de 2015, em Pequim, já que nesta modalidade não é possível haver duas medalhas de ouro.[7] Recordes[editar | editar código-fonte] De acordo com a Federação Internacional de Atletismo – IAAF.[8][9] Homens Recorde Altura Atleta País Data Local 2,45 m Javier Sotomayor 27 julho 1993 Salamanca 2,39 m Charles Austin 28 julho 1996 Atlanta 1996 Mulheres Recorde Altura Atleta País Data Local 2,09 m Stefka Kostadinova 30 agosto 1987 Roma 2,06 m Elena Slesarenko 28 agosto 2004 Atenas 2004 Melhores marcas mundiais[editar | editar código-fonte] As marcas abaixo são de acordo com a Federação Internacional de Atletismo – IAAF.[10][11] Homens[editar | editar código-fonte] Posição Altura Atleta País Data Local 1 2,45 m Javier Sotomayor 27 julho 1993 Salamanca 2 2,44 m Javier Sotomayor 29 julho 1989 San Juan 3 2,43 m Javier Sotomayor 8 setembro 1988 Salamanca 2,43 m Mutaz Essa Barshim 5 setembro 2014 Bruxelas 5 2,42 m Patrik Sjöberg 30 junho 1987 Estocolmo 2,42 m Javier Sotomayor 5 junho 1994 Sevilha 2,42 m Bohdan Bondarenko 14 junho 2014 Nova York 2,42 m Mutaz Essa Barshim 14 junho 2014 Nova York 9 2,41 m Igor Paklin 4 setembro 1985 Kobe 2,41 m Javier Sotomayor 25 junho 1994 Havana 2,41 m Javier Sotomayor 15 julho 1994 Londres 2,41 m Bohdan Bondarenko 4 julho 2013 Lausanne 2,41 m Bohdan Bondarenko 15 agosto 2013 Moscou 2,41 m Ivan Ukhov 9 maio 2014 Doha 2,41 m Mutaz Essa Barshim 5 junho 2014 Roma 2,41 m Mutaz Essa Barshim 22 agosto 2014 Eberstadt 2,41 m Mutaz Essa Barshim 30 maio 2015 Eugene Mulheres[editar | editar código-fonte] Posição Altura Atleta País Data Local 1 2,09 m Stefka Kostadinova 30 agosto 1987 Roma 2 2,08 m Stefka Kostadinova 31 maio 1986 Sofia 2,08 m Blanka Vlašić 31 agosto 2009 Zagreb 4 2,07 m Lyudmila Andonova 20 julho 1984 Berlim 2,07 m Stefka Kostadinova 25 maio 1986 Sofia 2,07 m Stefka Kostadinova 16 setembro 1987 Cagliari 2,07 m Stefka Kostadinova 3 setembro 1988 Sofia 2,07 m Blanka Vlašić 7 agosto 2007 Estocolmo 2,07 m Anna Chicherova 22 julho 2011 Cheboksary 10 2,06 m Stefka Kostadinova 18 agosto 1985 Moscou 2,06 m Stefka Kostadinova 15 junho 1986 Fürth 2,06 m Stefka Kostadinova 14 setembro 1986 Cagliari 2,06 m Stefka Kostadinova 6 junho 1987 Wörrstadt 2,06 m Stefka Kostadinova 8 setembro 1987 Rieti 2,06 m Kajsa Bergqvist 26 julho 2003 Eberstadt 2,06 m Hestrie Cloete 31 agosto 2003 Paris 2,06 m Elena Slesarenko 28 agosto 2004 Atenas 2,06 m Blanka Vlašić 30 julho 2007 Tessalônica 2,06 m Blanka Vlašić 22 junho 2008 Istambul 2,06 m Blanka Vlašić 5 julho 2008 Madri 2,06 m Ariane Friedrich 14 junho 2009 Berlim 2,06 m Mariya Lasitskene 6 julho 2017 Lausanne 2,06 m Mariya Lasitskene 20 junho 2019 Ostrava Melhores marcas olímpicas[editar | editar código-fonte] As marcas abaixo são de acordo com o Comitê Olímpico Internacional – COI.[12] Homens[editar | editar código-fonte] Posição Altura Atleta País Medalha Local 1 2,39 m Charles Austin ouro Atlanta 1996 2 2,38 m Gennadiy Avdeyenko ouro Seul 1988 2,38 m Ivan Ukhov ouro Londres 2012 2,38 m Derek Drouin ouro Rio 2016 5 2,36 m Gerd Wessig ouro Moscou 1980 2,36 m Hollis Conway prata Seul 1988 2,36 m Rudolf Povarnitsyn bronze Seul 1988 2,36 m Patrik Sjöberg bronze Seul 1988 2,36 m Stefan Holm ouro Atenas 2004 2,36 m Andrey Silnov ouro Pequim 2008 2,36 m Mutaz Essa Barshim prata Rio 2016 Mulheres[editar | editar código-fonte] Posição Altura Atleta País Medalha Local 1 2,06 m Elena Slesarenko ouro Atenas 2004 2 2,05 m Stefka Kostadinova ouro Atlanta 1996 2,05 m Tia Hellebaut ouro Pequim 2008 2,05 m Blanka Vlašić prata Pequim 2008 2,05 m Anna Chicherova ouro Londres 2012 6 2,03 m Louise Ritter ouro Seul 1988 2,03 m Niki Bakogianni prata Atlanta 1996 2,03 m Anna Chicherova bronze Pequim 2008 2,03 m Brigetta Barrett prata Londres 2012 2,03 m Svetlana Shkolina bronze Londres 2012 Marcas da lusofonia[editar | editar código-fonte] País Masculino Atleta Ano Local Feminino Atleta Ano Local 2,32 m Jessé de Lima 2008 Lausanne 1,92 m Orlane dos Santos 1989 Bogotá [13] 2,23 m Rafael Gonçalves2007 Leiria 1,88 m Sónia Carvalho 2001 V.R.Stº.António [14] 2,10 m Orlando Bonifácio 1982 Luanda 1,65 m Xenia Fortes 1996 Viseu [15] 2,04 m Laércio Évora 1996 Lisboa 1,55 m Nair Varela 2003 Lisboa [16] 2,00 m Chambárson Chambal 2011 Potchefstroom 1,60 m Helena Relvas Suzel Abreu – Lisboa Maputo [17] Ver também[editar | editar código-fonte] · Evolução dos recordes mundiais de salto em altura Referências 1. ↑ «Athletics Men's Standing Long Jump Medalists». Sportsreference. Consultado em 7 de setembro de 2015 2. ↑ Ir para:a b c d «High jump». IAAF. Consultado em 7 de setembro de 2015 3. ↑ Lampros, S.P.; Polites, N.G.; De Coubertin, Pierre; Philemon, P.J.; & Anninos, C. (1897). The Olympic Games: BC 776 – AD 1896. Athens: Charles Beck (Digitally available at la84foundation.org) 4. ↑ «Athletics at the 1928 Amsterdam Summer Games: Women's High Jump». Sportsreference. Consultado em 7 de setembro de 2015 5. ↑ «THE STRADDLE TECHNIQUE». coachr.org. Consultado em 7 de setembro de 2015 6. ↑ «Мертвая петля Юрия Степанова» (em russo). sovsport.ru. Consultado em 7 de setembro de 2015 7. ↑ «REPORT: MEN'S HIGH JUMP FINAL – IAAF WORLD CHAMPIONSHIPS, BEIJING 2015». IAAF. Consultado em 7 de setembro de 2015 8. ↑ «JUMPS - HIGH JUMP M». IAAF. Consultado em 7 de setembro de 2015 9. ↑ «JUMPS - HIGH JUMP W». IAAF. Consultado em 7 de setembro de 2015 10. ↑ «All time best M». IAAF. Consultado em 7 de setembro de 2015 11. ↑ «All time best». IAAF. Consultado em 7 de setembro de 2015 12. ↑ «48 PAST OLYMPIC GAMES». OIC. Consultado em 24 de abril de 2013 13. ↑ «Recordes». CBat. Consultado em 1 de setembro de 2015. Arquivado do original em 23 de setembro de 2015 14. ↑ «RECORDES DE PORTUGAL». FPA. Consultado em 1 de setembro de 2015. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015 15. ↑ «estatisticas». FAA. Consultado em 1 de setembro de 2015 16. ↑ «Tabela de Records de Cabo Verde». FCA. Consultado em 1 de setembro de 2015. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015 17. ↑ «Results: Yellow Pages Invitation Series I». Athletics Africa. Consultado em 8 de setembro de 2015 Ligações externas[editar | editar código-fonte] · Sítio da IAAF · European Athletic Association (EAA) · Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) · Federação Portuguesa de Atletismo [Esconder] · v · d · e Atletismo Velocidade 60 m • 100 m • 200 m • 400 m Barreiras 60 m barreiras • 80 m barreiras • 100 m barreiras • 110 m barreiras • 400 m barreiras Meio-fundo 800 m • 1 500 m • 3 000 m • 3 000 metros com obstáculos Fundo 5 000 m • 10 000 m • Meia maratona • Maratona • Ultramaratona • Spartathlon • Cross country Estafetas / Revezamento 4 x 100 m • 4 x 400 m Marcha atlética 20 km • 50 km Lançamentos/Arremessos Disco • Martelo • Dardo • Peso Saltos Altura • Comprimento/Distância • com Vara • Triplo salto/Salto triplo Combinadas Biatlo • Duatlo • Triatlo • Pentatlo • Heptatlo • Decatlo Brasil tem 44 atletas entre os melhores do mundo no atletismo em 2018 Do total, 10 estão entre os top 20 no Ranking Olímpico da federação internacional O Brasil tem 44 atletas entre os 50 melhores no Ranking Olímpico de 2018. o ranking considera até três representantes por país em cada prova individual. São 25 brasileiros no masculino, distribuídos em 14 provas, e 19 no feminino, em 11 provas (levantamento a partir das listas divulgadas pela IAAF, federação internacional da modalidade, neste mês de dezembro). O atletismo brasileiro tem 10 atletas entre os Top 20. Os destaques são o mato-grossense Almir Cunha dos Santos (Sopipa) e a mineira Nubia Aparecida Soares (Orcampi Unimed), que terminaram a temporada em 3º lugar no salto triplo. Almir Junior conquistou a prata no Campeonato Mundial de Birmingham. Foto: CBAt/Divulgação Almir Junior, de 25 anos, saltou 17,53 m (0.3) no dia 12 de maio no Meeting Internacional de Guadalupe, no Caribe, enquanto Nubia, de 22, obteve a marca de 14,69 m (1.3), no Torneio de Sotteville, na França, estabelecendo novo recorde brasileiro. Almir, na temporada indoor, brilhou ao conquistar a medalha de prata no Campeonato Mundial de Birmingham, na Grã-Bretanha. Outro destaque é o catarinense Darlan Romani (Pinheiros), 5º colocado na prova do arremesso do peso, com 22,00 m, marca alcançada no Troféu Brasil Caixa de Atletismo, no dia 15 de setembro, em Bragança Paulista (SP). Com o resultado, ele quebrou pela terceira vez no ano o recorde sul-americano da prova. No lançamento do disco feminino, o Brasil colocou duas atletas entre as 10 melhores do mundo. A paraibana Andressa de Oliveira Morais (Pinheiros) ficou em 7º, com 65,10 m, novo recorde sul-americano, obtido no Grande Prêmio Brasil Caixa de Atletismo. Já a gaúcha Fernanda Raquel Borges Martins (Orcampi Unimed) terminou em 8º, com 64,66 m, com a conquista da medalha de prata no Troféu Brasil. Em 8º lugar nos 110 m com barreiras ficou o carioca Gabriel Oliveira Constantino (Pinheiros), com 13.23 (0.5), novo recorde sul-americano, estabelecido no dia 19 de junho, em Montreuil, na França. Também se destacaram na temporada a pernambucana Erica Rocha de Sena (Orcampi Unimed), 13ª nos 20 km marcha atlética, com 1:28:11, o carioca Marcio Teles (Orcampi Unimed), 15º nos 400 m com barreiras, com 48.70, além da cearense Laila Ferrer (Pinheiros), 17ª no lançamento do dardo, com 62,39 m, da carioca Vitória Cristina Rosa Orcampi Unimed), 17ª nos 100 m, com 11.03, e do paulista Thiago Braz (Pinheiros), 19º no salto com vara, com 5,70 m, este campeão olímpico no Rio 2016. Sete brasileiros aparecem duas vezes entre os melhores no Ranking Olímpico: Paulo André Camilo de Oliveira (Pinheiros), Vitor Hugo Mourão dos Santos (Orcampi Unimed), Derick de Souza Silva (Pinheiros), Jorge Henrique Vides (Orcampi Unimed) e Vitória Cristina Rosa (Orcampi Unimed), nos 100 e nos 200 m. Thiago do Rosário André (Orcampi Unimed) está na relação dos 800 e dos 1.500 m, enquanto Alexsandro do Nascimento Melo (Orcampi Unimed) surge no salto em distância e no salto triplo. Segue a lista elaborada pelo Departamento Técnico da CBAt: Ranking Olímpico 2018 Masculino 3º - salto triplo - 17,53 m (0.3) - Almir dos Santos 5º - arremesso do peso - 22,00 m - Darlan Romani 8º - 13.23 (0.5) – 110 m com barreiras - Gabriel Constantino 15º - 48.70 – 400 m com barreiras - Marcio Teles 19º - 5,70 m – salto com vara - Thiago Braz 22º - 1:45.10 – 800 m - Thiago do Rosário André 22º - 8,19 m (1.9) – salto em distância - Alexsandro do Nascimento Melo 23º - 10.02 (-0.6) – 100 m - Paulo André Camilo de Oliveira 25º - 3:35.40 - 1.500 m - Thiago do Rosário André 27º - 20.21 (-0.5) – 200 m - Vitor Hugo Mourão dos Santos 28º - 16,82 m (0.8) – salto triplo - Alexsandro do Nascimento Melo 29º - 20.23 (1.6) – 200 m - Derick de Souza Silva 29º - 49.18 – 400 m com barreiras - Artur Langowski Terezan 29º - 8,12 m (0.7) – salto em distância - Paulo Sérgio dos Santos Oliveira 30º - 20.23 (0.7) – 200 m - Aldemir Gomes da Silva Junior 30º - 7.954 pontos – decatlo - Luiz Alberto de Araújo 31º - 13.44 (0.5) – 110 m com barreiras - Eduardo Santos Rodrigues 32º - 10.08 (0.3) – 100 m - Jorge Henrique da Costa Vides 35º - 13:23.85 – 5.000 m - Altobeli Santos da Silva 37º - 10.10 (0.2) – 100 m -Derick de Souza Silva 37º - 16,76 m (0.5) – salto triplo - Mateus Daniel Adão de Sá 37º - 7.886 pontos – decatlo - Felipe dos Santos 38º - 74,56 m – lançamento do martelo - Wagner José Alberto Domingos 39º - 20.33 (1.6) – 200 m – Paulo André Camilo de Oliveira 40º - 20.34 (0.1) – 200 m - Jorge Henrique da Costa Vides 40º - 2,26 m – salto em altura -Talles Frederico Silva 43º - 10.12 (-0.7) – 100 m - Vitor Hugo Mourão dos Santos 44º - 16,69 m (-0.8) – salto triplo - Kauam Bento 45º - 49.48 – 400 m com barreiras - Hederson Estefani 50º - 13.60 (0.1) – 110 m com barreiras - Jonathas Felipe da Silva 50º - 73,45 m – lançamento do martelo – Allan Wolski Feminino 3º - 14,69 m (1.3) – salto triplo - Nubia Soares 7º - 65,10 m – lançamento do disco - Andressa de Moraes 8º - 64,66 m – lançamento do disco - Fernanda Raquel BorgesMartins 13º - 01:28:11 – 20 km marcha atlética - Erica Rocha de Sena 17º - 22º - 11.03 (0.3) – 100 m - Vitória Cristina Rosa 17º - 62,39 m - Laila Ferrer - lançamento do dardo 21º - 4,56 m – salto com vara - Juliana de Menis Campis 23º - 22.73 (1.9) – 200 m - Vitória Cristina Rosa 26º - 6,69 m (0.8) – salto em distância - Eliane Martins 28º - 6.081 pontos – heptatlo - Giovana Cavaleti 29º - 18,10 m – arremesso do peso - Geisa Rafaela Arcanjo 29º - 4:38:48 – 50 km marcha atlética - Nair da Rosa 31º - 4:41:39 - 50 km marcha atlética - Viviane Santana Lyra 37º - 17,49 m – arremesso do peso - Keely Christinne Medeiros 39º - 5.939 pontos – heptalo - Vanessa Chefer Spinola 41º - 58.85m – lançamento do disco - Izabela Rodrigues da Silva 42º - 11.23 (0.0) – 100 m - Rosângela Santos 44º - 58,50 m – lançamento do dardo - Eloah Caetano Scramin 46º - 6,56 m (-0.3) – salto em distância - Jéssica Carolina dos Reis 49º - 13,90 m (-0.2) – salto triplo - Keila Costa Fonte: Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) O Brasil será representado por dois jovens atletas no salto em altura masculino dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Fernando Carvalho Ferreira, de 23 anos, e Thiago Júlio Moura, de 24, obtiveram o índice para participar da competição com a mesma marca: 2m22. A missão deles não é das mais simples. O país não ganha uma medalha na prova há 54 anos. A marca deles é apenas a 20ª. entre os atletas das Américas em 2019. Para terem chances de subir no pódio, ambos precisam melhorar bastante suas marcas. Dos dois, quem tem a melhor marca pessoal é Fernando Ferreira, que já saltou 2m30 em 2017, altura com a qual ele teria sido medalha de bronze em Toronto 2015. Local da competição Estádio Atlético Pan-Americano Local: Lima Capacidade: 12.000 torcedores Valdileia Martins, de 30 anos, será a representante do Brasil no salto em altura feminino nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. A atleta da Orcamp Unimed tem como melhor marca da carreira 1,88m, obtido em 2016. O índice para estar em Lima ela conseguiu com 1,85m, alcançado no começo de junho. A marca é a 18ª. das Américas, mas a frente dela há dez americanos e três jamaicanos. Cada país, no entanto, pode levar aos Jogos Pan-Americanos apenas duas atletas por prova. Apesar disso, as chances de medalha são pequenas. Local da competição Estádio Atlético Pan-Americano Local: Lima Capacidade: 12.000 torcedores Nossos pódios O Brasil ganhou apenas duas medalhas de bronze na história do salto em altura dos Jogos Pan-Americanos. A primeira foi em Buenos Aires 1951 com Adílton de Almeida e com José Telles da Conceição na Cidade do México 1955. De lá para cá, já são 54 anos de jejum. Ganhador da medalha em 1955, José Telles da Conceição foi um dos maiores atletas da história do atletismo brasileiro. Ele foi o primeiro do país a ganhar uma medalha olímpica na modalidade ao ser bronze no salto em altura masculino em Helsinque 1952. Além do salto em altura, José Telles da Conceição corria 100 metros, 200 metros, fazia 110 metros com barreira, salto em distância, salto triplo e encarava até o decatlo. Nos Jogos Pan-Americanos Cidade do México 1955, ele ganhou o bronze no salto em altura e também nos 200m rasos. Nossos pódios O Brasil conquistou apenas três medalhas na história do salto em altura feminino nos Jogos Pan-Americanos. A primeira foi logo na primeira edição, em Buenos Aires 1951, com Elizabeth Muller, que ficou com o bronze. Quatro anos depois, Deyse de Castro ganhou prata na Cidade do México 1955. Depois disso, foram 44 anos de jejum até que Luciane Dambacher faturou a medalha de prata em Winnipeg 1999. A prova Os atletas saltam sem auxílio e com a impulsão de pé de apoio em direção a uma barra horizontal de quatro metros de comprimento apoiada entre duas traves. O objetivo é saltar a maior altura sem derrubar a barra. Todos os competidores tem direito a três tentativas a cada altura colocada, mas tem o direito de ‘passar’ aquela determinada altura e avançar para outra maior sem ultrapassar a menor. Caso não consiga ultrapassar a altura ou combinação de alturas estipuladas em três tentativas, o atleta está eliminado. Se os competidores acabarem empatados numa determinada altura, vence aquele que levou menos tentativas para chegar até lá. Se mesmo assim continuarem empatados, é feito um salto de desempate, primeiro na última altura não ultrapassada e a partir daí, em alturas subsequentes menores até que alguém ultrapasse; este último método de desempate é muito raro de acontecer, mas ocorreu, por exemplo, na final do Campeonato Mundial de Atletismo de 2015, em Pequim, já que nesta modalidade não é possível haver duas medalhas de ouro O Brasil contará com exatos 24 atletas homens e 24 atletas mulheres, após consenso entre a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e a Associação Pan-Americana de Atletismo (APA), que revisaram a lista dos atletas elegíveis à competição. Temos destaques relevantes, como a atual equipe campeã mundial do revezamento 4X100 masculino, conquistado em maio no Japão, e o atual campeão olímpico no salto com vara Thiago Braz, conquista realizada em solo brasileiro, no Rio de Janeiro, em 2016. Segue abaixo a lista dos convocados em ordem alfabética: Masculino Vitória Rosa (Pinheiros-SP) – 100 m – 200 m – 4×100 m Franciela Krasucki (Pinheiros-SP) – 4×100 m Rosangela Santos (Pinheiros-SP) – 4×100 m Lorraine Martins (CT-DEO-RJ) – 4×100 m Andressa Moreira Fidelis (IEMA/São Bernardo-SP) – 4×100 m July Ferreira da Silva (IPEC-PR) – 1.500 m Tatiane Raquel da Silva (IPEC-PR) – 3.000 m c/obstáculos Simone Ponte Ferraz (Corville-SC) – 3.000 m c/obstáculos Tatiele Roberta de Carvalho (Pinheiros-SP) – 10.000 m Valdileia Martins (Orcampi Unimed-SP) – salto em altura Juliana de Menis Campos (Orcampi Unimed-SP) – salto com vara Eliane Martins (Pinheiros-SP) – salto em distância Nubia Aparecida Soares (Orcampi Unimed- SP) – salto triplo Andressa Oliveira de Morais (Pinheiros-SP) – lançamento de disco Fernanda Borges (IEMA-SP) – lançamento de disco Laila Ferrer (Pinheiros- SP) – lançamento de ardo Rafaela Torres Gonçalves (Orcampi Unimed-SP) – lançamento de dardo Mariana Grasielly Marcelino (IEMA-SP) – lançamento de martelo Vanessa Chefer Spinola (Pinheiros-SP) – heptatlo Valdilene dos Santos Silva (Pinheiros- SP) – maratona Andreia Aparecida Hessel (Pinheiros-SP) – maratona Erica Rocha de Sena (Orcampi Unimed-SP) – 20 Km Marcha Atlética Viviane Santana Lyra (FECAM-PR) – 50 Km Marcha Atlética Elianay Santana Barbosa (CASO-DF) – 50 Km Marcha Atlética Feminino Andreia Aparecida Hessel (Pinheiros-SP) – maratona Andressa Moreira Fidelis (IEMA/São Bernardo-SP) – 4×100 m Andressa Oliveira de Morais (Pinheiros-SP) – lançamento de disco Elianay Santana Barbosa (CASO-DF) – 50 Km Marcha Atlética Eliane Martins (Pinheiros-SP) – salto em distância Erica Rocha de Sena (Orcampi Unimed-SP) – 20 Km Marcha Atlética Fernanda Borges (IEMA-SP) – lançamento de disco Franciela Krasucki (Pinheiros-SP) – 4×100 m Juliana de Menis Campos (Orcampi Unimed-SP) – salto com vara July Ferreira da Silva (IPEC-PR) – 1.500 m Laila Ferrer (Pinheiros- SP) – lançamento de ardo Lorraine Martins (CT-DEO-RJ) – 4×100 m Mariana Grasielly Marcelino (IEMA-SP) – lançamento de martelo Nubia Aparecida Soares (Orcampi Unimed- SP) – salto triplo Rafaela Torres Gonçalves (Orcampi Unimed-SP) – lançamento de dardo Rosangela Santos (Pinheiros-SP) – 4×100 m Simone Ponte Ferraz (Corville-SC) – 3.000 m c/obstáculos Tatiane Raquel da Silva (IPEC-PR) – 3.000 m c/obstáculos Tatiele Roberta de Carvalho (Pinheiros-SP) – 10.000 m Valdileia Martins (Orcampi Unimed-SP) – salto em altura Valdilene dos Santos Silva (Pinheiros- SP) – maratona Vanessa Chefer Spinola (Pinheiros-SP) – heptatlo Vitória Rosa (Pinheiros-SP) – 100 m – 200 m – 4×100 m Viviane Santana Lyra (FECAM-PR) – 50 Km Marcha Atlética Resumo Escolar Conteúdos para estudantes de todos os níveis. Exercícios corrigidos, resumos de todas as disciplinas e muito mais! Regras do Atletismo Salto em altura, distância, triplo e com vara O Atletismoé o esporte olímpico mais antigo do mundo. Pessoas se organizavam para competir em corridas, saltos e lançamentos ainda antes das primeiras Olimpíadas organizadas pelos gregos muitos séculos antes de Cristo. Atualmente, o esporte reúne grandes nomes mundiais que brigam todos os anos por medalhas e pelo topo do ranking de melhores atletas do ramo no mundo. A Associação Internacional das Federações de Atletismo é responsável por organizar competições a nível internacional, estabelecer regras e oficializar os resultados e marcas obtidas pelos atletas nas competições ao redor do mundo, sempre mantendo os recordes mundiais atualizados. Salto em altura Dentre as três modalidades (corrida, lançamento e salto), destaca-se um que exige muita técnica e concentração: o salto. Existem basicamente quatro tipos de provas envolvendo saltos no atletismo: salto em distância, salto em altura, salto triplo e salto com vara. Veja agora quais são as regras e as principais características de cada uma destas provas. Salto em distância Esta é talvez a principal prova de saltos no atletismo. A prova consiste, basicamente, em correr uma distância antes de efetuar um salto sobre uma caixa de areia. O vencedor da prova é aquele que, em suas três tentativas, efetuar o salto mais longo de todos. No entanto, é preciso estar atento a algumas regras para não ter nenhum salto invalidado pelos juízes de prova. • O salto em distância é realizado por um atleta de cada vez, alternando entre as chances, ou seja, o primeiro atleta faz sua primeira tentativa. Em seguida vai o segundo atleta, também em sua primeira tentativa e assim sucessivamente até que todos tenham feito sua primeira tentativa. A segunda tentativa só pode ser feita depois que todos fizeram a primeira; • Para que o salto seja validado é obrigatório que o atleta dê o impulso com um dos pés antes da faixa delimitadora que fica antes da caixa de areia. Caso contrário, ou caso ele pise ao lado da faixa delimitadora, o salto será invalidado; • A aterrissagem deve ser feita dentro da caixa de areia, na maior distância possível da faixa delimitadora para que seja considerado um salto bom e válido. Caso o atleta aterrisse fora da caixa de areia, seu salto será invalidado; • Após aterrissar, o atleta deve sair sempre para frente, nunca para trás. Caso ele caminhe sobre a caixa de areia, seu resultado será anulado; Salto triplo O salto triplo possui a mesma premissa do salto em distância. A única diferença é que a faixa delimitadora está localizada bem antes da caixa de areia para que o atleta tenha que dar mais duas passadas após o impulso realizado antes da faixa delimitadora. Veja algumas informações e regras importantes: • A pista deverá ter, no mínimo, 40 metros de comprimento e 1,22 metro de largura. A faixa delimitadora deve estar a onze metros da caixa de areia; • O pé que o atleta utilizar para dar o primeiro impulso é o mesmo pé que ele utilizará para dar o último impulso antes da caixa de areia. Logo, o segundo toque no solo é feito com o outro pé. Durante este processo, se o atleta tocar o solo com o outro pé (ou o pé “inativo”), seu salto é invalidado; • Dar o primeiro impulso além da faixa delimitadora invalidará o salto. As demais regras são as mesmas do salto em distância. Salto em altura O salto em altura é um salto que exige muita técnica e força aliadas, já que a corrida é feita de frente, mas o salto é feito de costas e o atleta ainda precisa ganhar altura, e não distância como nos dois anteriores. Neste salto, há um sarrafo (obstáculo feito em fibra de vidro ou alumínio) suportado por dois postes laterais. O objetivo dos competidores é superar a maior altura do sarrafo. Cada um possui três tentativas para superar uma determinada altura. Veja algumas regras e informações sobre esta prova: • A altura mínima do sarrafo é determinada pelos juízes. Mas cada atleta pode escolher a altura inicial para seu primeiro salto, desde que respeite a altura mínima determinada pelos juízes; • Durante a corrida – que geralmente é de 40 metros – o atleta pode abortar o salto, mas terá um minuto para voltar e fazer a corrida e o salto novamente. Caso não respeite este tempo, o salto será invalidado; • A cada avanço dos atletas a barra é, geralmente, erguida de três a cinco centímetros por vez, mas os atletas podem fazer diferente se quiserem; • Para fins de desempate, será considerado vencedor aquele que tiver alcançado determinada marca com menos tentativas. Salto com vara Esta modalidade é parecida com o salto em altura, mas é realizada com o auxílio de uma vara feita de fibra de vidro para impulsionar o atleta para cima a fim de superar o sarrafo. No caso do salto com vara, há uma corrida e o impulso deve ser dado com a vara no chão. As alturas são maiores em decorrência do maior impulso. Antes do obstáculo há uma caixa de apoio, feita em metal ou madeira para que a vara não escorregue. As regras são basicamente as mesmas do salto em altura https://pt.wikipedia.org/wiki/Salto_em_altura#Hist%C3%B3ria http://www.rededoesporte.gov.br/pt-br/noticias/brasil-tem-44-atletas-entre-os-melhores-do-mundo-no-atletismo-em-2018 http://www.olimpiadatododia.com.br/lima-2019/atletismo/salto-em-altura-masculino/
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