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Para ele, o papel da educação escolar é a de possibilitar o acesso dos indivíduos aos conhecimentos sistematizados, a cultura letrada. Ela escola deve promover a inclusão dos indivíduos através da aprendizagem significativa. A escola não resolve todos os problemas dos alunos, mas em contrapartida, pode compensá-los mostrando que eles são capazes de desenvolver seu intelecto e contribuir para a melhora da sua própria vida. (Linha de investigação da política nacional voltada para a educação) “Educação brasileira: estrutura e sistema”; De fato, o brasil não conta com um sistema nacional de educação. A lei não expressava uma lei sistemática para a educação brasileira. Ele alisou a lei do papel do congresso nacional na primeira LDB, nas reformas do período militar “lei da reforma universitária”. E em agosto de 1971 a reforma do ensino primário e médio que começou a ser chamado de primeiro e segundo grau, esse trabalho deu origem ao primeiro livro de salviani, (política e educação no brasil). “A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas”; “Da LDB ao PNE: por uma outra política educacional”; “O plano de desenvolvimento da educação: análise crítica da política do MEC”; “Sistema nacional da educação e plano nacional da educação: significados, controvérsias e perspectiva”; ENSINO (Linha de investigação das teorias da educação) Como podemos chegar a construir uma teoria efetivamente critica da educação? Ele aponta duas linhas teóricas: As teorias não-críticas (pedagogia tradicional, pedagogia tecnicista e a pedagogia nova), ele o classifica como não crítica pois não reconhecem os limites da educação sobre a determinação da sociedade, ele trata a educação tradicional como a correção da marginalidade, e tem como função equalizar a sociedade; outra teoria abordada é a teoria tecnicista, que consta de propostas pedagógicas com enfoque sistêmico, buscando profissionalizar o aluno. Salviani da maior ênfase e as teorias crítico-produtivistas (teoria do sistema de ensino como violência simbólica, teoria da escola como aparelho Ideológico de estado e teoria da escola dualista). As teorias crítico-produtivistas não têm proposta pedagógica, e percebem a escola, a educação e os personagens envolvidos no contexto como reprodutores das desigualdades sociais e destaca o papel da escola enquanto aparelho ideológico do estado, dividindo a burguesia e o proletariado. A teoria da escola dualista, foi exposta no livro “A escola capitalista; de Christian Baudelot”, essa teoria explicitamente se fundamentava no marxismo, e explicitamente articulava e educação com a luta de classes buscando se guiar pela categoria de contradição, mas as a educação ficava somente de um lado só, como um instrumento a serviço da dominação, não contribuiu para a libertação. A obra principal trabalhada com base nessas teorias, é a “A reprodução: de Pierre Bourdieu” que se trata da teoria do sistema de ensino quanto a violência simbólica, essa teoria embora faça algumas referências a Marx, ela é mais Weberiana, onde o maior campo teórico de estudo é a sociologia da educação. Tradicional: pedagógico metodológico, de caráter cientifico do método tradicional. Quanto mais se falou de democracia nas escolas, menos ela foi democrática, e quando menos se falou em democracia, mas ela foi democrática. Na escola tradicional não se falava em democracia, mas a escola funcionava como instrumento de acesso a democracia. Reacionário: A escola nova se fala tanto em democracia, mas ela acaba não acontecendo. Respeito entre as diferenças das crianças; como forma de justificar a desigualdade, tornando-se reacionária. A OBRA DE SAVIANI Uma posição efetivamente reacionária, não está nem no campo tradicional, e nem no campo da pedagogia nova, mas em uma teoria que supere ambas, superando seus limites e incorporando seus avanços. Essa nova teoria estudada e criada por Saviani foi publicada no livro “Escola e democracia”. A teoria “A pedagogia histórico-crítica” é assim chamada, pois para ele, a sociedade tem poder de interferir na educação e esta teoria leva em consideração estes condicionantes sociais, por este motivo ela é crítica. Ao mesmo tempo ela é histórica por que a educação também tem o poder de atuar na sociedade favorecendo sua transformação. Por isso, os conteúdos devem estar contextualizados a partir da realidade dos educandos promovendo a inclusão social. Nesse quadro, a causa da marginalidade é identificada com a ignorância. É marginalizado da nova sociedade quem não é esclarecido. A escola surge como um antídoto à ignorância, logo, um instrumento para equacionar o problema da marginalidade. Seu papel é difundir a instrução, transmitir os conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados logicamente (Saviani (2005, p. 07) APRENDIZAGEM Neste contexto, o papel do professor é atuar na transformação dos seus educandos, transmitindo conceitos e valores éticos e morais a fim de torna-los cidadãos conhecedores e detentores de direitos e deveres que sejam capazes de atuar na transformação da sociedade através de sua participação ativa. Para que haja uma aprendizagem significativa, a realidade do aluno deve estar presente nos conteúdos e atividades propostas em sala de aula para que estes sejam motivados a refletir, pensar, questionar tal realidade bem como se tornar responsáveis pelas posturas e posicionamentos diante dos conflitos e desafios da vida. ESCOLA Demerval Saviani acredita que a escola deve lutar contra a seletividade, a discriminação dos alunos, mas que o aluno também deve fazer sua parte, pois se somente se considerar uma peça sem qualquer importância no sistema conseguirá promover a mudança necessária para o bem de toda a sociedade e do próprio sistema. Muitas vezes, o fracasso escolar é reflexo de fatores externos, tais como saúde, nutrição, fatores psicológicos e cognitivos, bem como de ordem familiar, e esses elementos contribuem negativamente para a absorção dos conteúdos, mas há de se fazer chegar aos pupilos a mensagem da importância da educação para a sua vida, fazendo-os encará-la como agente transformador, em um âmbito maior, na comunidade onde vive.
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