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Previdenciario - 7 Regime Proprio de Previdencia dos Servidores Publicos


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Aula 07
Direito Previdenciário p/ TCE-RS (Auditor - Ciências Jurídicas e Sociais) - Com
videoaulas
Professor: Ali Mohamad Jaha
29779605894 - daniel kamio
 Direito Previdenciário p/ TCE-RS (Auditor Público Externo) 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 07 
 
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AULA 07 
 
Tema: Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos. 
 
Assuntos Abordados: 8. Regime Próprio de Previdência dos 
Servidores Públicos. Contagem Recíproca. Compensação entre os 
Regimes. Lei Federal n.º 9.717/1998. 9. Lei Federal n.º 
10.887/2004. 
 
Sumário. 
 
Sumário. ......................................................................................... 1 
Saudações Iniciais. ........................................................................... 1 
Introdução. ...................................................................................... 1 
01. O Embasamento Constitucional (CF/1988, Art. 40 e Art. 149). .......... 2 
02. As Disposições Gerais sobre o Custeio (Lei n.º 9.717/1998 e Lei n.º 
10.887/2004). ................................................................................ 10 
03. Resumex da Aula. ..................................................................... 25 
04. Questões Comentadas. .............................................................. 27 
05. Questões Sem Comentários. ....................................................... 51 
06. Gabarito das Questões. .............................................................. 59 
 
Saudações Iniciais. 
 
Olá Concurseiro! Tudo bem com você? 
 
Vamos continuar o nosso curso de Direito Previdenciário p/ TCE-
RS (Auditor Público Externo)? 
 
Não vamos perder tempo! Bons estudos! =) 
 
Introdução. 
 
Nesta parte do curso, analisaremos os principais pontos dos Regimes 
Próprios de Previdência Social (RPPS) dos Servidores Públicos, com 
embasamento previsto no Art. 40 da Constituição Federal de 1988 e com 
as Disposições de Custeio previstas na Lei n.º 9.717/1998 e na Lei n.º 
10.887/2004. 
 
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01. O Embasamento Constitucional (CF/1988, Art. 40 e Art. 149). 
 
Em princípio, devemos ter em mente que a Previdência Social se 
divide em dois regimes distintos: 
 
 Regime Geral de Previdência Social (RGPS): aplicado à iniciativa 
privada e aos empregados públicos (regime CLT), e; 
 
 Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS): aplicado aos 
servidores públicos (regime estatutário). Cada ente federativo 
tem, ou pode ter, o seu próprio RPPS (União, Estado, Distrito 
Federal e Municípios). 
 
Os RPPS, a exemplo do que acontece com o RGPS, também 
apresentam caráter contributivo e solidário. Entretanto, os regimes 
próprios são financiados pela contribuição dos servidores ativos, inativos 
e pensionistas. 
 
Esse financiamento por parte dos inativos e pensionistas é um traço 
distintivo entre o RGPS e os RPPS. No RGPS somente os ativos financiam o 
sistema, enquanto que nos RPPS, os ativos e os inativos têm o dever de 
contribuir. 
 
Adentrando no texto constitucional, que define as regras de 
aposentadoria dos RPPS, temos as seguintes premissas: 
 
1. Aposentadoria por Invalidez Permanente: Em regra é paga com 
proventos proporcionais, entretanto, nos casos de acidente será 
devida com proventos integrais. 
 
2. Aposentadoria Compulsória: Ocorre aos 75 anos, tanto para os 
homens quanto para as mulheres. 
 
3. Aposentadoria Voluntária: Segue as seguintes regras: 
 
3.1. Regra Geral (inclusive para os professores universitários): 
Ocorre quando o servidor apresentar 10 anos de exercício no 
serviço público, 5 anos no cargo em que se aposentará, e: 
 
a) 60 anos de idade e 35 anos de contribuição, se homem 
(com proventos integrais), ou; 
 
b) 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, se mulher 
(com proventos integrais). 
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3.2. Regra dos Professores (Educação Infantil, Ensino 
Fundamental e Ensino Médio): Ocorre quando o professor 
apresentar 10 anos de exercício no serviço público, 5 anos no 
cargo em que se aposentará, e: 
 
a) 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, se homem 
(com proventos integrais), ou; 
 
b) 50 anos de idade e 25 anos de contribuição, se mulher 
(com proventos integrais). 
 
3.3. Regra da Aposentadoria Proporcional: Ocorre quando o 
servidor apresentar 10 anos de exercício no serviço público, 5 
anos no cargo em que se aposentará, e: 
 
a) 65 anos de idade, se homem (com proventos 
proporcionais), ou; 
 
b) 60 anos de idade, se mulher (com proventos 
proporcionais). 
 
Para constar, as aposentadorias nos RPPS não podem seguir 
requisitos e critérios diferenciados, exceto para os casos de servidores: 
 
1. Deficientes; 
 
2. Em atividade de risco, ou; 
 
3. Em condições especiais. 
 
Os critérios diferenciados, e provavelmente mais benéficos, para 
as três classes acima devem ser definidos em Lei Complementar, não 
editada até o momento. =/ 
 
Uma vez completada as exigências para a aposentadoria voluntária 
integral, o servidor receberá abono de permanência, no valor da 
contribuição previdenciária descontada, até se aposentar voluntariamente 
ou compulsoriamente (aos 75 anos de idade). 
 
Por seu turno, a contribuição previdenciária do aposentado (inativo) 
e do pensionista é o um percentual sobre a parcela que exceder o valor do 
teto do RGPS. Imagine o seguinte exemplo: 
 
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Remuneração: R$ 12.000,00 
(-) Teto do RGPS: R$ 5.531,31 
Parcela Excedente: R$ 6.468,69 
(x) Alíquota 11% 
Contribuição Previdenciária: R$ 711,56 
 
No caso do portador de doença incapacitante, a contribuição incide 
sobre a parcela que exceder ao dobro do valor do teto do RGPS, da 
seguinte forma: 
 
Remuneração: R$ 12.000,00 
(-) 2 x Teto do RGPS: R$ 11.062,62 
Parcela Excedente: R$ 937,38 
(x) Alíquota 11% 
Contribuição Previdenciária: R$ 103,11 
 
Conforme determina o texto constitucional, o governo (U, E, DF e M) 
tem o condão (poder) de limitar os benefícios previdenciários 
(aposentadoria e pensão por morte) ao teto do RGPS. Tal medida, em tese, 
visa equilibrar as contas públicas (seguir o mesmo modelo da iniciativa 
privada). 
 
Para realizar tal limitação, deve ser instituído o Regime de 
Previdência Complementar (RPC), onde o servidor contribui com uma 
determinada alíquota sobre o valor da sua remuneração até o valor do teto 
do RGPS e mais uma parcela adicional sobre o que extrapolar o teto para o 
RPC. Observe o seguinte exemplo: 
 
Teto do RGPS: R$ 5.531,31 
(x) Alíquota (RPPS) 11% 
Contribuição p/ RPPS: R$ 608,44 
 
Remuneração: R$ 12.000,00 
(-) Teto do RGPS: R$ 5.531,31 
Parcela Excedente: R$ 6.468,69 
(x) Alíquota (RPC) 8,50% 
Contribuição p/ RPC: R$ 549,84 
 
Contribuição p/ RPPS: R$ 608,44 
(+) Contribuição p/ RPC: R$ 549,84 
Total descontado: R$ 1.158,28 
 
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Por sua vez, a Pensão por Morte, nos RPPS, apresenta um valor 
inferior ao da remuneração ou dos proventos recebidos pelo servidor. 
 
No caso, o pensionista receberá, conforme determina o texto 
constitucional, um valor equivalente ao total da remuneração ou dos 
proventos até o teto do RGPS acrescido de 70% da parcela excedente a 
esse limite. De forma matemática (e didática): 
 
Remuneração: R$ 12.000,00 
(-) Teto do RGPS: R$ 5.531,31 
Parcela Excedente: R$ 6.468,69 
(x) Alíquota 70% 
70% da Parcela Excedente: R$ 4.528,08 
 
Teto do RGPS: R$ 5.531,31 
(+) 70% da Parcela Excedente: R$ 4.528,08 
Pensão por Morte: R$ 10.059,39 
 
Por seu turno, considero importante transcrever na íntegra, de forma 
esquematizada, atualizada e referenciada, o disposto no Art. 40 e no Art. 
149 da Constituição Federal de 1988, que trata das Normas Gerais dos RPPS 
dos servidores federais, estaduais, distritais e municipais. 
 
Devo informar também, que o referido artigo constitucional sofreu 
profundas alterações em decorrência das 3 Emendas Constitucionais de 
Reforma da Previdência Social: EC n.º 20/1998, EC n.º 41/2003 e EC n.º 
47/2005. 
 
CF/1988 
(Atualizada até a Emenda Constitucional n.º 95/2016) 
 
Normas Gerais sobre os Regimes Próprios de Previdência Social. 
 
Art. 40. Aos Servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, 
é assegurado Regime de Previdência (RPPS) de caráter contributivo e 
solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores 
ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem 
o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 
 
§ 1.º Os servidores abrangidos pelo Regime de Previdência de que trata 
este artigo serão aposentados, e seus proventos calculados a partir dos 
valores fixados na forma do § 3.º e do § 17: 
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I - Por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais 
ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em 
serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou 
incurável, na forma da lei (para as exceções previstas em Lei, os 
proventos serão INTEGRAIS); 
 
II - Compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo 
de contribuição, aos 70 anos de idade ou aos 75 anos de idade, 
na forma de lei complementar; 
 
 Com a publicação da Lei Complementar n.º 152/2015, a 
aposentadoria compulsória dos servidores públicos e dos membros 
(Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de 
Contas) passou a ocorrer aos 75 anos de idade. 
 
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 10 
anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos no cargo 
efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes 
condições: 
 
a) 60 anos de idade e 35 anos de contribuição, se homem, e 
55 anos de idade e 30 anos de contribuição, se mulher 
(proventos integrais); 
 
a.1) 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, se homem 
professor, e 50 anos de idade e 25 anos de contribuição, se 
mulher professora (proventos integrais). Regra válida 
apenas para professores que comprovem exclusivamente 
tempo de efetivo exercício das funções de magistério na 
educação infantil, no ensino fundamental e/ou no ensino 
médio (essa regra não abarca o ensino superior), ou; 
 
b) 65 anos de idade, se homem, e 60 de idade, se mulher, com 
proventos proporcionais ao tempo de contribuição. 
 
§ 2.º Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua 
concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo 
servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu 
de referência para a concessão da pensão. 
 
§ 3.º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua 
concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para 
as contribuições do servidor aos Regimes de Previdência de que tratam 
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este Artigo (RPPS) e o Art. 201 (Regime Geral de Previdência Social - 
RGPS), na forma da lei. 
 
 Todos esses valores remuneração serão devidamente atualizados, na 
data do pedido do benefício, para efeito de cálculo. 
 
§ 4.º É vedada (proibida) a adoção de requisitos e critérios 
diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo 
regime de que trata este Artigo, ressalvados, nos termos definidos em 
leis complementares, os casos de servidores: 
 
I - Portadores de deficiência; 
 
II - Que exerçam atividades de risco, ou; 
 
III - Cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que 
prejudiquem a saúde ou a integridade física. 
 
§ 5.º Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos 
em 5 anos, em relação ao disposto no § 1.º, inciso III, alínea “a”, para o 
professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das 
funções de magistério na educação infantil, no ensino fundamental e/ou 
no ensino médio. 
 
Lei n.º 9.394/1996, Art. 67, § 2.º Para os efeitos do disposto no § 
5.º do Art. 40 e no § 8.º do Art. 201 da Constituição Federal, são 
consideradas funções de magistério as exercidas por professores 
e especialistas em educação no desempenho de atividades 
educativas, quando exercidas em estabelecimento de educação 
básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do 
exercício da docência, as de direção de unidade escolar e as 
de coordenação e assessoramento pedagógico. 
 
§ 6.º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis 
na forma desta Constituição, é vedada (proibida) a percepção de mais de 
uma aposentadoria à conta do Regime de Previdência previsto neste artigo 
(RPPS). 
 
§ 7.º Lei disporá sobre a concessão do benefício de Pensão por Morte, 
que será igual: 
 
I - Ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o 
limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de 
Previdência Social (Teto do RGPS, atualmente em R$ 5.531,31), 
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acrescido de 70% da parcela excedente a este limite, caso 
aposentado à data do óbito, ou; 
 
II - Ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo 
efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido 
para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social (Teto do 
RGPS, atualmente em R$ 5.531,31), acrescido de 70% da parcela 
excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. 
 
§ 8.º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, 
em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em 
lei. 
 
§ 9.º O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado 
para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para 
efeito de disponibilidade. 
 
§ 10. A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagemde tempo 
de contribuição fictício. 
 
§ 11. Aplica-se o limite fixado no Art. 37, XI da CF/1988 (subsídio do 
Ministro do STF, atualmente R$ 33.763,00), à soma total dos proventos 
de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou 
empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas à contribuição 
para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), e ao montante 
resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo 
acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em 
lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. 
 
§ 12. Além do disposto neste artigo, o Regime de Previdência dos 
Servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os 
requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social 
(RGPS). 
 
§ 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo 
temporário ou de emprego público, aplica-se o Regime Geral de 
Previdência Social (RGPS). 
 
§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que 
instituam Regime de Previdência Complementar (RPC) para os seus 
respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor 
das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata 
este artigo (RPPS), o limite máximo estabelecido para os benefícios do 
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Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Atualmente, o limite máximo 
(Teto do RGPS) é de R$ 5.531,31. 
 
§ 15. O Regime de Previdência Complementar (RPC) de que trata o § 14 
será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, 
observado o disposto no Art. 202 e seus parágrafos (Normas Gerais sobre 
Previdência Complementar), no que couber, por intermédio de Entidades 
Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), de natureza pública, 
que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente 
na modalidade de Contribuição Definida. 
 
§ 16. Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto no § 
14 e no § 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço 
público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente 
Regime de Previdência Complementar. 
 
§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do 
benefício previsto no § 3.º serão devidamente atualizados, na forma da 
lei. 
 
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e 
pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo (RPPS) que 
superem o limite máximo (Teto do RGPS, atualmente em R$ 5.531,31) 
estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social 
(RGPS), com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares 
de cargos efetivos (11%). 
 
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as 
exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1.º, inciso III, 
alínea “a” (aposentadoria voluntária integral), e que opte por 
permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência 
equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as 
exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1.º, inciso II 
(aposentadoria compulsória). 
 
§ 20. Em regra, fica vedada (proibida) a existência de mais de um 
Regime Próprio de Previdência social para os servidores titulares de 
cargos efetivos, e de mais de uma Unidade Gestora do respectivo regime 
em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3.º, inciso X 
(peculiaridade das Forças Armadas, que, em regra, não é objeto cobrança 
nas provas). 
 
§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as 
parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o 
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dobro do limite máximo (Teto do RGPS, atualmente em R$ 5.531,31) 
estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social 
(RGPS), quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença 
incapacitante. 
 
(...) 
 
Art. 149, § 1.º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão 
contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício 
destes, do regime previdenciário de que trata o Art. 40 (RPPS), cuja 
alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de 
cargos efetivos da União (11%). 
 
Jurisprudência do STF: 
 
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) n.º 3.138/2011: 
 
1. A norma que fixa alíquota mínima (contribuição dos servidores titulares 
de cargos efetivos na União) para a contribuição a ser cobrada pelos 
Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios de seus servidores, para o 
custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o Art. 
40 da CF/1988 (RPPS) não contraria o pacto federativo ou configura 
quebra de equilíbrio atuarial. 
 
2. A observância da alíquota mínima fixada no Art. 149, § 1.º da CF/1988 
(com redação dada pela Emenda Constitucional n.º 41/2003) não 
configura quebra da autonomia dos Estados Federados. O Art. 201, § 
9.º, da CF/1988, ao estabelecer um sistema geral de compensação, há ser 
interpretado à luz dos princípios da solidariedade e da contributividade, que 
regem o atual sistema previdenciário brasileiro. 
 
02. As Disposições Gerais sobre o Custeio (Lei n.º 9.717/1998 e Lei 
n.º 10.887/2004). 
 
As Disposições Gerais sobre o Custeio dos RPPS estão previstas nos 
textos da Lei n.º 9.717/1998 e da Lei n.º 10.887/2004. 
 
Conforme determina a referida legislação, os regimes próprios 
deverão garantir o equilíbrio financeiro e atuarial e observar alguns critérios 
legais, dos quais podemos destacar os seguintes: 
 
- Avaliação atuarial todos os anos; 
 
- Contar com as contribuições dos ativos, inativos e pensionistas; 
 
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Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 07 
 
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- Cobertura exclusiva aos servidores efetivos (estatutários); 
 
- Auditorias constantes; 
 
- O servidor cedido, com ou sem ônus, de um ente para outro, 
permanece vinculado ao RPPS de origem; 
 
- Os entes (U, E, DF e M) são responsáveis pela cobertura de 
eventuais insuficiências financeiras dos respectivos RPPS (fiador); 
 
- Os RPPS não poderão conceder benefícios distintos dos previstos no 
RGPS, salvo disposição contrária da CF; 
 
- Cálculo do provento de aposentadoria: média aritmética simples das 
80% maiores remunerações do servidor, desde 07/1994, sempre 
com todos os valores atualizados na data do cálculo, e; 
 
- Provento não pode ser inferior ao salário mínimo e nem superior a 
remuneração do servidor. 
 
Dando continuidade, para concluir a parte teórica, deixarei disponível 
o texto esquematizado, atualizado e devidamente referenciado da Lei n.º 
9.717/1998 e da Lei n.º 10.887/2004. 
 
A Lei n.º 9.717/1998 trata das regras gerais sobre organização e 
funcionamentos dos RPPS, enquanto que a Lei n.º 10.887/2004 trata 
especificamente do custeio do RPPS, aplicando disposições expressas pela 
Emenda Constitucional n.º 41/2003. 
 
Paras as provas de concursos, uma leitura atenta a essas disposições, 
com as devidas anotações por partedo aluno, é mais do que suficiente para 
acertar as questões! =) 
 
Lei n.º 9.717/1998 
(Atualizada até a Lei n.º 10.887/2004) 
 
Regras gerais para a organização e o funcionamento dos Regimes 
Próprios de Previdência Social dos Servidores Públicos da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos 
Estados e do Distrito Federal. 
 
Art. 1.º Os Regimes Próprios de Previdência Social dos Servidores Públicos 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos Militares 
dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em 
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normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu 
equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios: 
 
I - Realização de avaliação atuarial inicial e em cada balanço 
utilizando-se parâmetros gerais, para a organização e revisão do 
plano de custeio e benefícios; 
 
II - Financiamento mediante recursos provenientes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das contribuições do 
pessoal civil e militar, ativo, inativo e dos pensionistas, para os seus 
respectivos regimes; 
 
III - As contribuições e os recursos vinculados ao Fundo Previdenciário 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e as 
contribuições do pessoal civil e militar, ativo, inativo, e dos 
pensionistas, somente poderão ser utilizadas para pagamento de 
benefícios previdenciários dos respectivos regimes, ressalvadas as 
despesas administrativas estabelecidas no Art. 6.º, inciso VIII, desta 
Lei, observado os limites de gastos estabelecidos em parâmetros 
gerais; 
 
IV - Cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que os 
regimes possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos 
no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem 
necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais; 
 
V - Cobertura exclusiva a servidores públicos titulares de cargos 
efetivos e a militares, e a seus respectivos dependentes, de cada ente 
estatal, vedado o pagamento de benefícios, mediante convênios ou 
consórcios entre Estados, entre Estados e Municípios e entre 
Municípios; 
 
VI - Pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do 
regime e participação de representantes dos servidores públicos e dos 
militares, ativos e inativos, nos colegiados e instâncias de decisão em 
que os seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação; 
 
VII - Registro contábil individualizado das contribuições de cada 
servidor e dos entes estatais, conforme diretrizes gerais; 
 
VIII - Identificação e consolidação em demonstrativos financeiros e 
orçamentários de todas as despesas fixas e variáveis com pessoal 
inativo civil, militar e pensionistas, bem como dos encargos incidentes 
sobre os proventos e pensões pagos; 
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IX - Sujeição às inspeções e auditorias de natureza atuarial, contábil, 
financeira, orçamentária e patrimonial dos órgãos de controle interno 
e externo; 
 
X - Vedação de inclusão nos benefícios, para efeito de percepção 
destes, de parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de 
trabalho, de função de confiança ou de cargo em comissão, exceto 
quando tais parcelas integrarem a remuneração de contribuição do 
servidor que se aposentar com fundamento no Art. 40 da Constituição 
Federal, respeitado, em qualquer hipótese, o limite previsto no § 2.º 
do citado artigo, e; 
 
CF/1988, Art. 40, § 2.º - Os proventos de aposentadoria e as 
pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a 
remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se 
deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da 
pensão. 
 
XI - Vedação de inclusão nos benefícios, para efeito de percepção 
destes, do abono de permanência de que tratam o § 19 do Art. 40 
da Constituição Federal. 
 
CF/1988, Art. 40, § 19. O servidor de que trata este artigo que 
tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária, e que 
opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de 
permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária 
até completar as exigências para aposentadoria compulsória. 
 
Parágrafo único. Aplicam-se, adicionalmente, aos Regimes Próprios de 
Previdência Social dos entes da Federação os incisos II, IV a IX do Art. 6.º. 
 
Art. 1.º-A. O servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios ou o militar dos Estados e do Distrito 
Federal filiado a Regime Próprio de Previdência Social, quando cedido a 
órgão ou entidade de outro ente da federação, com ou sem ônus para o 
cessionário, permanecerá vinculado ao regime de origem. 
 
Art. 2.º A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de 
previdência social a que estejam vinculados seus servidores não poderá 
ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo, nem superior 
ao dobro desta contribuição. 
 
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§ 1.º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são 
responsáveis pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras do 
respectivo regime próprio, decorrentes do pagamento de benefícios 
previdenciários. 
 
§ 2.º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios publicarão, até 
30 dias após o encerramento de cada bimestre, demonstrativo 
financeiro e orçamentário da receita e despesa previdenciárias acumuladas 
no exercício financeiro em curso. 
 
Art. 3.º As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios para os respectivos regimes próprios de 
previdência social não serão inferiores às dos servidores titulares de 
cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso das 
contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as 
mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em atividade 
do respectivo ente estatal. 
 
(...) 
 
Art. 5.º Os Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores públicos 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares 
dos Estados e do Distrito Federal não poderão conceder benefícios 
distintos dos previstos no Regime Geral de Previdência Social (RGPS), de 
que trata a Lei n.º 8.213/1991, salvo disposição em contrário da 
Constituição Federal. 
 
Parágrafo único. Fica vedada a concessão de aposentadoria especial, nos 
termos do § 4.º do Art. 40 da Constituição Federal, até que lei 
complementar federal discipline a matéria. 
 
CF/1988, Art. 40, § 4.º É vedada a adoção de requisitos e critérios 
diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo 
regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis 
complementares, os casos de servidores: 
 
I - Portadores de deficiência; 
 
II - Que exerçam atividades de risco, e; 
 
III - Cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que 
prejudiquem a saúde ou a integridade física. 
 
Jurisprudência do STF: 
 
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Mandado de Injunção (MI) n.º 721/2007 DF (STF) 
 
Aposentadoria - Trabalho em Condições especiais - Prejuízo à Saúde 
do Servidor - Inexistência de Lei Complementar - Art. 40, § 4.º da 
Constituição Federal. 
 
Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do 
servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela 
própria aos trabalhadores em geral (Art. 57, § 1.º da Lei n.º 
8.213/1991 - Aposentadoria Especial no âmbito do RGPS). 
 
Art. 6.º Fica facultada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios, a constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos, 
com finalidade previdenciária, desde que observados os critérios de que 
trata o artigo 1.º e, adicionalmente, os seguintes preceitos: 
 
(...) 
 
II - Existência de conta do fundo distinta da conta do Tesouro da 
unidade federativa; 
 
(...) 
 
IV - Aplicação de recursos, conforme estabelecido pelo Conselho 
Monetário Nacional (CMN); 
 
V - Vedação da utilização de recursos do fundo de bens, direitos e 
ativos para empréstimos de qualquer natureza, inclusive à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a entidades da 
administração indireta e aos respectivos segurados; 
 
VI - Vedação à aplicação de recursos em títulos públicos, com exceção 
de títulos do Governo Federal; 
 
VII - Avaliação de bens, direitos e ativos de qualquer natureza 
integrados ao fundo, em conformidade com a Lei n.º 4.320/1964 
(Normas Gerais de Direito Financeiro); 
 
VIII - Estabelecimento de limites para a taxa de administração, 
conforme parâmetros gerais, e; 
 
IX - Constituição e extinção do fundo mediante lei. 
 
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Art. 7.º O descumprimento do disposto nesta Lei pelos Estados, Distrito 
Federal e Municípios e pelos respectivos fundos, implicará, a partir de 
01/07/1999: 
 
I - Suspensão das transferências voluntárias de recursos pela União; 
 
II - Impedimento para celebrar acordos, contratos, convênios ou 
ajustes, bem como receber empréstimos, financiamentos, avais e 
subvenções em geral de órgãos ou entidades da Administração direta 
e indireta da União; 
 
III - Suspensão de empréstimos e financiamentos por instituições 
financeiras federais, e; 
 
IV - Suspensão do pagamento dos valores devidos pelo Regime Geral 
de Previdência Social em razão da Lei n.º 9.796/1999 (Compensação 
financeira entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes de 
previdência dos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios, nos casos de contagem recíproca de tempo de 
contribuição para efeito de aposentadoria). 
 
Art. 8.º Os dirigentes do órgão ou da entidade gestora do Regime Próprio 
de Previdência Social dos entes estatais, bem como os membros dos 
conselhos administrativo e fiscal dos fundos de que trata o Art. 6º, 
respondem diretamente por infração ao disposto nesta Lei, sujeitando-se, 
no que couber, ao regime disciplinar da Lei Complementar n.º 109/2001 
(Regime de Previdência Complementar), conforme diretrizes gerais. 
 
Parágrafo único. As infrações serão apuradas mediante processo 
administrativo que tenha por base o auto, a representação ou a denúncia 
positiva dos fatos irregulares, em que se assegure ao acusado o 
contraditório e a ampla defesa, em conformidade com diretrizes gerais. 
 
Art. 9.º Compete à União, por intermédio do Ministério da Fazenda (MF): 
 
I - A orientação, supervisão e o acompanhamento dos Regimes 
Próprios de Previdência Social dos servidores públicos e dos militares 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e dos 
fundos a que se refere o Art. 6.º, para o fiel cumprimento dos 
dispositivos desta Lei; 
 
II - O estabelecimento e a publicação dos parâmetros e das diretrizes 
gerais previstos nesta Lei, e; 
 
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III - A apuração de infrações, por servidor credenciado, e a aplicação 
de penalidades, por órgão próprio, nos casos previstos no Art. 8.º 
desta Lei. 
 
Parágrafo único. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
prestarão ao Ministério da Fazenda (MF), quando solicitados, informações 
sobre Regime Próprio de Previdência Social e Fundo Previdenciário previsto 
no Art. 6.º desta Lei. 
 
Art. 10. No caso de extinção de Regime Próprio de Previdência Social, a 
União, o Estado, o Distrito Federal e os Municípios assumirão 
integralmente a responsabilidade pelo pagamento dos benefícios 
concedidos durante a sua vigência, bem como daqueles benefícios cujos 
requisitos necessários à sua concessão foram implementados 
anteriormente à extinção do regime próprio de previdência social. 
 
Lei n.º 10.887/2004 
(Atualizada até a Medida Provisória n.º 765/2016) 
 
Aplicação de Disposições da Emenda Constitucional n.º 41/2003. 
 
Art. 1.º No cálculo dos proventos de aposentadoria dos servidores titulares 
de cargo efetivo de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, será 
considerada a média aritmética simples das maiores remunerações, 
utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de 
previdência a que esteve vinculado, correspondentes a 80% de todo o 
período contributivo desde a competência 07/1994 ou desde a do início da 
contribuição, se posterior àquela competência. 
 
§ 1.º As remunerações consideradas no cálculo do valor inicial dos 
proventos terão os seus valores atualizados mês a mês de acordo com a 
variação integral do índice fixado para a atualização dos salários de 
contribuição considerados no cálculo dos benefícios do Regime Geral de 
Previdência Social (RGPS). 
 
§ 2.º A base de cálculo dos proventos será a remuneração do servidor no 
cargo efetivo nas competências a partir de 07/1994 em que não tenha 
havido contribuição para regime próprio. 
 
§ 3.º Os valores das remunerações a serem utilizadas no cálculo de que 
trata este artigo serão comprovados mediante documento fornecido pelos 
órgãos e entidades gestoras dos regimes de previdência aos quais o 
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servidor esteve vinculado ou por outro documento público, na forma do 
regulamento. 
 
§ 4.º Para os fins deste artigo, as remunerações consideradas no cálculo 
da aposentadoria, atualizadas na forma do § 1.º deste artigo, não poderão 
ser: 
 
I - Inferiores ao valor do salário mínimo, ou; 
 
II - Superiores ao limite máximo do salário de contribuição, quanto 
aos meses em que o servidor esteve vinculado ao Regime Geral de 
Previdência Social (RGPS). 
 
§ 5.º Os proventos, calculados de acordo com o caput deste artigo, por 
ocasião de sua concessão, não poderão ser inferiores ao valor do salário 
mínimo nem exceder a remuneração do respectivo servidor no cargo 
efetivo em que se deu a aposentadoria. 
 
Art. 2.º Aos dependentesdos servidores titulares de cargo efetivo e dos 
aposentados de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, falecidos a 
partir da data de publicação desta Lei, será concedido o benefício de 
pensão por morte, que será igual: 
 
I - À totalidade dos proventos percebidos pelo aposentado na data 
anterior à do óbito, até o limite máximo estabelecido para os 
benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), acrescida 
de 70% da parcela excedente a este limite, ou; 
 
II - À totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo na data 
anterior à do óbito, até o limite máximo estabelecido para os 
benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), acrescida 
de 70% da parcela excedente a este limite, se o falecimento 
ocorrer quando o servidor ainda estiver em atividade. 
 
Parágrafo único. Aplica-se ao valor das pensões o limite previsto no Art. 40, 
§ 2.º, da Constituição Federal. 
 
CF/1988, Art. 40, § 2.º Os proventos de aposentadoria e as pensões, por 
ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do 
respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou 
que serviu de referência para a concessão da pensão. 
 
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Art. 3.º Para os fins do disposto no inciso XI do Art. 37 da Constituição 
Federal, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão 
sistema integrado de dados relativos às remunerações, proventos e 
pensões pagos aos respectivos servidores e militares, ativos e inativos, e 
pensionistas, na forma do regulamento. 
 
CF/1988, Art. 37, XI - A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, 
funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e 
fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e 
dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie 
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens 
pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio 
mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, 
aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos 
Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito 
do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no 
âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal 
de Justiça, limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros 
do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este 
limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos 
Defensores Públicos. 
 
Art. 4.º A contribuição social do servidor público ativo de qualquer dos 
Poderes da União, incluídas suas autarquias e fundações, para a 
manutenção do respectivo regime próprio de previdência social, será de 
11%, incidentes sobre: 
 
I - A totalidade da base de contribuição, em se tratando de servidor 
que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do 
ato de instituição do regime de previdência complementar para os 
servidores públicos federais titulares de cargo efetivo e não tiver 
optado por aderir a ele (FUNPRESP); 
 
II - A parcela da base de contribuição que não exceder ao limite 
máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de 
Previdência Social (RGPS), em se tratando de servidor: 
 
a) Que tiver ingressado no serviço público até a data a que se 
refere o inciso I e tenha optado por aderir ao Regime de 
Previdência Complementar ali referido (FUNPRESP), ou; 
 
b) Que tiver ingressado no serviço público a partir da data a que 
se refere o inciso I, independentemente de adesão ao regime 
de previdência complementar ali referido (FUNPRESP). 
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§ 1.º Entende-se como base de contribuição o vencimento do cargo efetivo, 
acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, os 
adicionais de caráter individual ou quaisquer outras vantagens, excluídas: 
 
I - As Diárias para Viagens; 
 
II - A Ajuda de Custo em razão de mudança de sede; 
 
III - A Indenização de Transporte; 
 
IV - O Salário Família; 
 
V - O Auxílio Alimentação; 
 
VI - O Auxílio Creche; 
 
VII - As parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de 
trabalho; 
 
VIII - A parcela percebida em decorrência do exercício de Cargo em 
Comissão (CC) ou de Função Comissionada (FC) ou Gratificada (FG); 
 
IX - O Abono de Permanência de que tratam o § 19 do Art. 40 da 
Constituição Federal; 
 
CF/1988, Art. 40, § 19. O servidor de que trata este artigo que 
tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária, e que 
opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de 
permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária 
até completar as exigências para aposentadoria compulsória. 
 
X - O Adicional de Férias; 
 
XI - O Adicional Noturno; 
 
XII - O Adicional por Serviço Extraordinário; 
 
XIII - A parcela paga a título de assistência à saúde suplementar; 
 
XIV - A parcela paga a título de assistência pré-escolar; 
 
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XV - A parcela paga a servidor público indicado para integrar conselho 
ou órgão deliberativo, na condição de representante do governo, de 
órgão ou de entidade da administração pública do qual é servidor; 
 
XVI - O Auxílio Moradia; 
 
XVII - A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso, prevista na 
Lei n.º 8.112/1990; 
 
XVIII - A Gratificação Temporária das Unidades dos Sistemas 
Estruturadores da Administração Pública Federal (GSISTE), prevista 
na Lei n.º 11.356/2006; 
 
XIX - A Gratificação Temporária do Sistema de Administração dos 
Recursos de Informação e Informática (GSISP), instituída pela Lei n.º 
11.907/2009; 
 
XX - A Gratificação Temporária de Atividade em Escola de Governo 
(GAEG), instituída pela Lei n.º 11.907/2009; 
 
XXI - A Gratificação Específica de Produção de Radioisótopos e 
Radiofármacos (GEPR), instituída pela Lei n.º 11.907/2009; 
 
XXII - A Gratificação de Raio X; 
 
XXIII - A parcela relativa ao Bônus de Eficiência e Produtividade na 
Atividade Tributária e Aduaneira, recebida pelos servidores da 
Carreira Tributária e Aduaneira da Receita Federal do Brasil, e; 
 
XXIV - A parcela relativa ao Bônus de Eficiência e Produtividade na 
Atividade Auditoria-Fiscal do Trabalho, recebida pelos servidores da 
Carreira de Auditoria-Fiscal do Trabalho. 
 
§ 2.º O servidor ocupante de cargo efetivo poderá optar pela inclusão, na 
base de cálculo da contribuição, de parcelas remuneratórias percebidas em 
decorrência de local de trabalho e do exercício de cargo em comissão ou de 
função comissionada ou gratificada, de Gratificação de Raio X e daquelas 
recebidas a título de adicional noturno ou de adicional por serviço 
extraordinário, para efeito de cálculo do benefício a ser concedido com 
fundamento no Art. 40 da Constituição Federal, respeitada, em qualquer 
hipótese, a limitação estabelecida no § 2.º do Art. 40 da Constituição 
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CF/1988, Art. 40, § 2.º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por 
ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do 
respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou 
que serviu de referência para a concessão da pensão. 
 
Art. 5.º Os aposentados e os pensionistas de qualquer dos Poderes da 
União, incluídas suas autarquias e fundações, contribuirão com 11%, 
incidentes sobre o valor da parcela dos proventos de aposentadorias e 
pensões concedidas de acordo com os critérios estabelecidos no Art. 40 da 
Constituição Federal, que supere o limite máximo estabelecido para os 
benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). 
 
Art. 6.º Os aposentados e os pensionistas de qualquer dos Poderes da 
União, incluídas suas autarquias e fundações, em gozo desses benefícios na 
data de publicação da Emenda Constitucional n.º 41/2003, contribuirão 
com 11%, incidentes sobre a parcela dos proventos de aposentadorias e 
pensões que supere 60% do limite máximo estabelecido para os 
benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). 
 
Parágrafo único. A contribuição de que trata o caput deste artigo incidirá 
sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas aos servidores 
e seus dependentes que tenham cumprido todos os requisitos para 
obtenção desses benefícios com base nos critérios da legislação vigente até 
31/12/2003. 
 
Art. 7.º O servidor ocupante de cargo efetivo que tenha completado as 
exigências para aposentadoria voluntária (60 anos de idade e 35 anos 
de contribuição, se homem, ou, 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, 
se mulher), e que opte por permanecer em atividade fará jus a abono de 
permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até 
completar as exigências para aposentadoria compulsória (75 anos de 
idade, tanto para homem quanto para mulher). 
 
Art. 8.º A contribuição da União, de suas autarquias e fundações para o 
custeio do Regime de Previdência, de que trata o Art. 40 da Constituição 
Federal, será o dobro da contribuição do servidor ativo (22%), 
devendo o produto de sua arrecadação ser contabilizado em conta 
específica. 
 
Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura de eventuais 
insuficiências financeiras do regime decorrentes do pagamento de 
benefícios previdenciários. 
 
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Art. 8.º-A. A responsabilidade pela retenção e recolhimento das 
contribuições de que tratam os Arts. 4.º, 5.º, 6.º e 8.º será do dirigente e 
do ordenador de despesa do órgão ou entidade que efetuar o pagamento 
da remuneração ou do benefício. 
 
§ 1.º O recolhimento das contribuições de que trata este artigo deve ser 
efetuado: 
 
I - Até o dia 15, no caso de pagamentos de remunerações ou 
benefícios efetuados no primeiro decêndio do mês (até o dia 10); 
 
II - Até o dia 25, no caso de pagamentos de remunerações ou 
benefícios efetuados no segundo decêndio do mês (entre o dia 11 e 
o dia 20), ou; 
 
III - Até o dia 5 do mês posterior, no caso de pagamentos de 
remunerações ou benefícios efetuados no último decêndio do mês 
(entre o dia 21 e o dia 30). 
 
§ 2.º O não recolhimento das contribuições nos prazos previstos no § 1.º: 
 
I - Enseja a aplicação dos acréscimos de mora previstos para os 
tributos federais, e; 
 
II - Sujeita o responsável às sanções penais e administrativas 
cabíveis. 
 
§ 3.º A não retenção das contribuições pelo órgão pagador sujeita o 
responsável às sanções penais e administrativas, cabendo a esse órgão 
apurar os valores não retidos e proceder ao desconto na folha de 
pagamento do servidor ativo, do aposentado e do pensionista, em rubrica 
e classificação contábil específicas, podendo essas contribuições ser 
parceladas na forma do Art. 46 da Lei n.º 8.112/1990, observado o 
disposto no Art. 56 da Lei n.º 9.784/1999. 
 
Lei n.º 8.112/1990, Art. 46. As reposições e indenizações ao erário serão 
previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, 
para pagamento, no prazo máximo de 30 dias, podendo ser parceladas, 
a pedido do interessado. 
 
§ 1.º O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente 
a 10% da remuneração, provento ou pensão. 
 
Lei n.º 9.784/1999, Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, 
em face de razões de legalidade e de mérito. 
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§ 4.º Caso o órgão público não observe o disposto no § 3.º, a Receita 
Federal do Brasil (RFB) formalizará representações aos órgãos de 
controle e constituirá o crédito tributário relativo à parcela devida pelo 
servidor ativo, aposentado ou pensionista. 
 
Art. 9.º A unidade gestora do Regime Próprio de Previdência dos 
Servidores: 
 
I - Contará com colegiado, com participação paritária de 
representantes e de servidores dos Poderes da União, cabendo-lhes 
acompanhar e fiscalizar sua administração, na forma do regulamento; 
 
II - Procederá, no mínimo a cada 5 anos, a recenseamento 
previdenciário, abrangendo todos os aposentados e pensionistas do 
respectivo regime, e; 
 
III - Disponibilizará ao público, inclusive por meio de rede pública de 
transmissão de dados (internet), informações atualizadas sobre as 
receitas e despesas do respectivo regime, bem como os critérios e 
parâmetros adotados para garantir o seu equilíbrio financeiro e 
atuarial. 
 
(...) 
 
Art. 15. Os proventos de aposentadoria e as pensões de que tratam os Arts. 
1.º e 2.º desta Lei serão reajustados, a partir de 01/2008, na mesma 
data e índice em que se der o reajuste dos benefícios do Regime Geral de 
Previdência Social (RGPS), ressalvados os beneficiados pela garantia de 
paridade de revisão de proventos de aposentadoria e pensões de acordo 
com a legislação vigente. 
 
Art. 16. As contribuições a que se referem os Arts. 4.º, 5.º e 6.º desta Lei 
serão exigíveis a partir de 20/05/2004. 
 
§ 1.º Decorrido o prazo estabelecido no caput deste artigo, os servidores 
abrangidos pela isenção de contribuição referida no § 1.º do Art. 3.º da 
Emenda Constitucional n.º 20/1998, passarão a recolher contribuição 
previdenciária correspondente, fazendo jus ao abono de permanência a 
que se refere o Art. 7.º desta Lei. 
 
EC n.º 20/1998, Art. 3.º, § 1.º - O servidor de que trata este artigo, que 
tenha completado as exigências para aposentadoria integral e que opte 
por permanecer em atividade fará jus à isenção da contribuição 
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previdenciária até completar as exigências para aposentadoria voluntária 
(60 anos de idade e 35 anos de contribuição, se homem, ou, 55 anos de 
idade e 30 anos de contribuição, se mulher). 
 
(...) 
 
Art. 16-A. A contribuição do Plano de Seguridade do Servidor Público (PSS), 
decorrente de valores pagos em cumprimento de decisãojudicial, ainda que 
derivada de homologação de acordo, será retida na fonte, no momento 
do pagamento ao beneficiário ou seu representante legal, pela instituição 
financeira responsável pelo pagamento, por intermédio da quitação da guia 
de recolhimento remetida pelo setor de precatórios do Tribunal respectivo, 
no caso de pagamento de precatório ou requisição de pequeno valor, ou 
pela fonte pagadora, no caso de implantação de rubrica específica em folha, 
mediante a aplicação da alíquota de 11% sobre o valor pago. 
 
Parágrafo único. O recolhimento da contribuição deverá ser efetuado nos 
mesmos prazos previstos no § 1.º do Art. 8.º-A, de acordo com a data do 
pagamento. 
 
03. Resumex da Aula. 
 
01. Esquematicamente, a aposentadoria no RPPS segue as seguintes 
regras: 
 
Aposentadoria: Proventos: Idade (Id): 
Tempo de 
Contribuição (TC): 
Por Invalidez Permanente 
(Regra Geral) Proporcionais - - 
Por Invalidez Permanente 
- Acidente em Serviço. 
- Moléstia Profissional. 
- Doença. 
Integrais - - 
Compulsória Proporcionais 75 anos - 
Voluntária (Regra Geral) 
- 10 anos de serviço. 
- 5 anos de cargo. 
Integrais 
60 anos - Homem 
55 anos - Mulher 
35 anos - Homem 
30 anos - Mulher 
Voluntária (Professores) 
- 10 anos de serviço. 
- 5 anos de cargo. 
Integrais 
55 anos - Homem 
50 anos - Mulher 
30 anos - Homem 
25 anos - Mulher 
Voluntária (Proporcional) 
- 10 anos de serviço. 
- 5 anos de cargo. 
Proporcionais 
65 anos - Homem 
60 anos - Mulher 
- 
 
(...) 
 
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Acabamos a teoria! A seguir, estão as questões comentadas, mas se 
você quiser tentar resolvê-las antes dos comentários, adiante um pouco 
mais o nosso curso e você encontrará as questões sem comentários e com 
gabarito ao final, como de costume. É hora de exercitar! =) 
 
Em caso de dúvida sobre o conteúdo, utilize o nosso Fórum de 
Dúvidas, presente em sua área restrita. 
 
Para outros assuntos, escreva para mim: 
 
ali.previdenciario@gmail.com 
 
www.facebook.com/amjaha (Adicione-me) 
 
www.facebook.com/amjahafp (Curta a minha página) 
 
amjaha82 (Siga-me no Instagram) 
 
@amjaha (Siga-me no Periscope) 
 
Sucesso sempre e ótimos estudos! =) 
 
 
 
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04. Questões Comentadas. 
 
01. (Analista do Seguro Social/INSS/CESPE/2016): 
Considerando-se a CF, é correto afirmar que, no cálculo do benefício 
previdenciário de um servidor do INSS que esteja licenciado do cargo para 
exercer mandato de deputado federal, os valores serão determinados como 
se ele estivesse no exercício do cargo na referida autarquia. 
 
Para constar, será assegurada ao servidor licenciado ou 
afastado sem remuneração a manutenção da vinculação ao regime 
do Plano de Seguridade Social do Servidor Público, mediante o 
recolhimento mensal da respectiva contribuição, no mesmo 
percentual devido pelos servidores em atividade, incidente sobre a 
remuneração total do cargo a que faz jus no exercício de suas 
atribuições, computando-se, para esse efeito, inclusive, as vantagens 
pessoais. 
 
Certo. 
 
02. (Auditor de Controle Externo - Área Procuradoria/TCE-
PA/CESPE/2016): 
Situação hipotética: Maria, servidora pública federal, e Haroldo, empregado 
de uma empresa privada, contraíram núpcias entre si há mais de vinte anos, 
e não tiveram filhos. Assertiva: Nessa situação, caso Maria morra, Haroldo 
terá direito a receber o benefício de pensão por morte pago pelo regime de 
previdência social dos servidores públicos federais. Todavia, se Haroldo 
morrer primeiro, Maria terá direito a receber pensão por morte a ser pago 
pelo RGPS. 
 
Tanto no RGPS (iniciativa privada) quanto no RPPS (setor 
público), existe o benefício da pensão por morte, que é devida aos 
dependentes do segurado na ocasião do seu falecimento. 
 
Esse benefício é dividido entre os beneficiários do “de cujus”. 
Na situação hipotética acima, o examinador deixou claro que eles não 
tiveram filhos e não cita nada sobre pais e irmãos na condição de 
dependente. Com isso, pressupõe-se que um é o único dependente 
do outro e vice-versa. 
 
Diante do exposto, é correto afirmar que no caso de falecimento 
da Maria (RPPS), o Haroldo receberá pensão por morte do RPPS. E, 
por analogia, no caso de falecimento do Haroldo (RGPS), a Maria 
receberá pensão por morte do RGPS. 
 
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Certo. 
 
03. (Auditor de Controle Externo/TCE-CE/FCC/2015): 
A Constituição da República Federativa do Brasil consagra alguns regimes 
previdenciários. Sobre eles, é correto afirmar que os proventos de 
aposentadoria por ocasião da sua concessão, não poderão exceder a 
remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a 
aposentadoria. 
 
Conforme dispõe a Constituição Federal em seu Art. 40: 
 
§ 2.º Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de 
sua concessão, não poderão exceder a remuneração do 
respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a 
aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da 
pensão. 
 
Certo. 
 
04. (Auditor-Fiscal/TCE-SC/CESPE/2016): 
A Previdência Social compreende tanto os regimes públicos - Regime Geral 
de Previdência Social (RGPS) e Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) 
- como o Regime Privado - Regime de Previdência Complementar (RPC). 
Acerca desse assunto, julgue: 
 
Situação hipotética: Maria, servidora pública federal desde 2004, ocupante 
de cargo efetivo na autarquia Y, é filiada obrigatória do RPPS e possui, 
ainda, plano de benefício complementar administrado pela fundação X - 
entidade fechada de previdência complementar patrocinada pela autarquia 
Y. Assertiva: Nesse caso, a contribuição da autarquia Y para o RPPS não 
poderá ser inferior à contribuição devida por Maria e a contribuição para a 
previdência complementar não poderá ser superior àquela devida por Maria. 
 
A questão misturou dois temas: RPPS e RPC! Assertiva de 
altíssimo nível! =) 
 
Quanto ao RPPS, observe o disposto na Lei n.º 9.717/1998: 
 
Art. 2.º A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes 
próprios de previdência social a que estejam vinculados seus 
servidores não poderá ser inferior ao valor da contribuição do 
servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuição. 
 
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Por seu turno, quanto ao RPC, conforme dispõe a legislação, é 
vedado (proibido) o aporte (investimento) de recursos à Entidade de 
Previdência Complementar pela União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, 
sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na 
qualidade de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, 
sua contribuição normal poderá exceder a do segurado.Em regra, o governo, seja administração direta ou indireta 
(autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia 
mista), NÃO poderá investir dinheiro (aportes) em Entidades de 
Previdência Complementar, exceto na condição de Patrocinador do 
Plano. 
 
Entretanto, para ser patrocinador, o governo tem que se 
comprometer a pagar mensalmente um valor máximo equivalente a 
contribuição paga pelo participante, ou seja, se o participante 
contribuir com R$ 1.000,00 (10% da sua remuneração), o governo 
poderá pagar no máximo R$ 1.000,00 por mês para esse mesmo 
Plano, referente ao mesmo trabalhador. Neste caso, não poderá o 
governo contribuir com R$ 1.500,00 ou R$ 2.000,00. O limitador é o 
montante da contribuição do segurado. 
 
Certo. 
 
05. (Analista do Seguro Social/INSS/CESPE/2016): 
- Ana, servidora aposentada por RPPS, recebe R$ 6.500,00 de 
aposentadoria. 
- Bruno, portador de doença incapacitante devidamente comprovada por 
perícia médica, é pensionista da União e percebe um benefício de R$ 
10.000,00. 
- Caio aposentou-se recentemente pelo RGPS e recebe o teto do salário de 
benefício. 
 
Com relação a essas situações hipotéticas, e considerando que o teto do 
salário de benefício corresponda a R$ 5.531,31, julgue o item: 
 
Bruno não precisa contribuir com a previdência, pois portadores de doença 
incapacitante comprovada por perícia médica contribuem apenas sobre as 
parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro 
do limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS. 
 
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No caso do portador de doença incapacitante, a contribuição 
incide sobre a parcela que exceder ao dobro do valor do teto do 
RGPS, da seguinte forma: 
 
Remuneração: R$ 12.000,00 
(-) 2 x Teto do RGPS: R$ 11.062,62 
Parcela Excedente: R$ 937,38 
(x) Alíquota 11% 
Contribuição Previdenciária: R$ 103,11 
 
Certo. 
 
06. (Analista Judiciário - Área Judiciária/TRT-2/FCC/2014): 
Sobre os proventos de aposentadoria e pensão dos servidores públicos 
vinculados a regimes próprios de previdência social, não podem incidir 
contribuições sociais. 
 
Conforme prevê o texto constitucional: 
 
Art. 40, § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de 
aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata 
este artigo (RPPS) que superem o limite máximo (Teto do RGPS, 
atualmente em R$ 5.531,31) estabelecido para os benefícios do 
Regime Geral de Previdência Social (RGPS), com percentual igual 
ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos 
(11%). 
 
Errado. 
 
07. (Auditor de Controle Externo - Área Procuradoria/TCE-
PA/CESPE/2016): 
Situação hipotética: João, advogado, com sessenta e três anos de idade, foi 
nomeado desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Pará pelo 
quinto constitucional. Assertiva: Nessa situação, ao completar setenta e 
cinco anos de idade, João deverá ser aposentado compulsoriamente com 
proventos proporcionais ao tempo de contribuição, benefício este que 
deverá ser concedido pelo RPPS do estado do Pará. 
 
Atualmente, desde o advento da Lei Complementar n.º 
152/2015, não resta mais dúvida, a aposentadoria compulsória no 
setor público (RPPS) ocorrerá aos 75 anos de idade, com proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição. 
 
Certo. 
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08. (Especialista em Previdência Social/RIOPREV/CEPERJ/2014): 
Conforme a Constituição da República Federativa do Brasil (1988), quando 
o servidor público preencher os requisitos para aposentadoria, mas optar 
por permanecer em serviço fará jus à gratificação permanente. 
 
Conforme dispõe o texto constitucional: 
 
Art. 40, § 19. O servidor de que trata este artigo que tenha 
completado as exigências para aposentadoria voluntária 
estabelecidas no § 1.º, inciso III, alínea “a” (aposentadoria 
voluntária integral), e que opte por permanecer em atividade 
fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua 
contribuição previdenciária até completar as exigências para 
aposentadoria compulsória contidas no § 1.º, inciso II 
(aposentadoria compulsória). 
 
Errado. 
 
09. (Auditor-Fiscal/TCE-SC/CESPE/2016): 
A Previdência Social compreende tanto os regimes públicos - Regime Geral 
de Previdência Social (RGPS) e Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) 
- como o Regime Privado - Regime de Previdência Complementar (RPC). 
Acerca desse assunto, julgue: 
 
Conforme o entendimento dos tribunais superiores, será inconstitucional lei 
complementar estadual que institua contribuições previdenciárias 
compulsórias para o custeio de serviços de assistência à saúde dos 
servidores públicos do respectivo estado, cabendo restituição proporcional 
do valor referente ao custeio dos serviços de assistência à saúde caso o 
servidor tenha deles usufruído. 
 
Essa questão estava num grau elevadíssimo e cobrou o 
entendimento exposto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pela 
primeira vez, no ano de 2012. 
 
Conforme determinou a Suprema Corte, o Estado pode cobrar 
contribuição não só para financiar a saúde como para qualquer 
outro direito social, desde que seja fornecido exclusivamente 
aos seus servidores. 
 
A Corte também definiu neste julgado que é autorizada, 
constitucionalmente, a instituição de fontes para a manutenção e 
expansão da Seguridade, o que já favorece a possibilidade da 
manutenção da fonte de custeio do sistema de saúde, o qual não 
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ofende nenhum princípio constitucional, inclusive os resguardados 
pelo Art. 154, I, da Constituição Federal, que é diversidade de base 
de cálculo própria dos impostos. 
 
Diante do exposto, a lei complementar estadual que instituir 
contribuições previdenciárias compulsórias para o custeio de serviços 
de assistência à saúde dos servidores públicos do respectivo estado 
será constitucional. 
 
Errado. 
 
10. (Auditor de Controle Externo - Área Procuradoria/TCE-
PA/CESPE/2016): 
O custeio do RPPS da União, dos estados, do Distrito Federal (DF) e dos 
municípios, dos militares dos estados e do DF é constituído de contribuições 
do pessoal civil e militar ativos, para os seus respectivos regimes, sendo 
que os inativos e os pensionistas, embora recebam benefícios, não 
participam do custeio desses regimes. 
 
Os RPPS, a exemplo do que acontece com o RGPS, também 
apresentam caráter contributivo e solidário. Entretanto, os regimes 
próprios são financiados pela contribuição dos servidores ativos, 
inativos e pensionistas. 
 
Esse financiamento por parte dos inativos e pensionistas é um 
traço distintivo entre o RGPS e os RPPS. No RGPS somente os ativos 
financiam o sistema, enquanto que nos RPPS, os ativos e os inativos 
têm o dever de contribuir. 
 
Errado. 
 
11. (Auditor de Controle Externo/TCM-GO/FCC/2015): 
De acordo com a Lei Federal n.º 9.717/1998, que estabelece as Regras 
Gerais para a organização e o funcionamento dos Regimes Próprios de 
Previdência Social dos servidores públicos − RPPS, o servidor público titular 
de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
ou o militardos Estados e do Distrito Federal filiado a regime próprio de 
previdência social, quando cedido a órgão ou entidade de outro ente da 
federação, não permanecerá vinculado ao regime de origem, 
independentemente da cessão ocorrer com ou sem ônus para o cessionário. 
 
Conforme dispõe a Lei n.º 9.717/1998: 
 
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Art. 1.º-A. O servidor público titular de cargo efetivo da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou o militar dos 
Estados e do Distrito Federal filiado a Regime Próprio de 
Previdência Social, quando cedido a órgão ou entidade de outro 
ente da federação, com ou sem ônus para o cessionário, 
permanecerá vinculado ao regime de origem 
 
Errado. 
 
12. (Analista do Seguro Social/INSS/CESPE/2016): 
- Ana, servidora aposentada por RPPS, recebe R$ 6.500,00 de 
aposentadoria. 
- Bruno, portador de doença incapacitante devidamente comprovada por 
perícia médica, é pensionista da União e percebe um benefício de R$ 
10.000,00. 
- Caio aposentou-se recentemente pelo RGPS e recebe o teto do salário de 
benefício. 
 
Com relação a essas situações hipotéticas, e considerando que o teto do 
salário de benefício corresponda a R$ 5.531,31, julgue o item: 
 
De acordo com a CF, incide contribuição previdenciária de 11% sobre o 
valor total da aposentadoria de Ana, pois seus proventos superam o teto do 
salário de benefício. 
 
A contribuição previdenciária do servidor aposentado (inativo) 
e do pensionista é o um percentual sobre a parcela que exceder o 
valor do teto do RGPS. Imagine o seguinte exemplo: 
 
Remuneração: R$ 6.500,00 
(-) Teto do RGPS: R$ 5.531,31 
Parcela Excedente: R$ 968,69 
(x) Alíquota 11% 
Contribuição Previdenciária: R$ 106,56 
 
Errado. 
 
13. (Auditor de Controle Externo/TCE-CE/FCC/2015): 
No Regime Próprio de Previdência Social, preenchidos os demais requisitos 
constitucionais, a aposentadoria voluntária com proventos integrais, como 
regra, observará as seguintes condições: 60 anos de idade e 30 anos de 
contribuição tanto para homens quanto para mulheres. 
 
Conforme determina o texto constitucional: 
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CF/1988, Art. 40, § 1.º Os servidores abrangidos pelo Regime de 
Previdência de que trata este artigo serão aposentados, e seus 
proventos calculados a partir dos valores fixados na forma do § 3.º 
e do § 17: 
 
(...) 
 
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 
10 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos no 
cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as 
seguintes condições: 
 
a) 60 anos de idade e 35 anos de contribuição, se 
homem, e 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, 
se mulher (proventos integrais); 
 
Errado. 
 
14. (Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - 
Especialidade Direito/TCE-PA/CESPE/2016): 
Situação hipotética: Cássia, que nunca tinha contribuído para qualquer 
regime de previdência social, ingressou, em janeiro de 2016, no serviço 
público do estado do Pará por meio de concurso público, aos sessenta anos 
de idade. Assertiva: Nessa situação, ao completar setenta anos de idade, 
Cássia deverá aposentar-se compulsoriamente pelo regime de previdência 
social dos servidores do estado do Pará, com vencimentos proporcionais ao 
tempo de serviço. 
 
Atualmente, desde o advento da Lei Complementar n.º 
152/2015, não resta mais dúvida, a aposentadoria compulsória no 
setor público (RPPS) ocorrerá aos 75 anos de idade, com proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição. 
 
Errado. 
 
15. (Consultor Legislativo/Câmara dos Deputados/CESPE/2014): 
Contraria o pacto federativo, segundo entendimento do STF, a norma que 
fixa alíquotas mínimas de contribuição para os servidores a serem cobradas 
pelos estados, pelo DF e pelos municípios para custear RPPS. 
 
Em princípio, observe o seguinte dispositivo constitucional: 
 
Art. 149, § 1.º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, 
em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o Art. 
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40 (RPPS), cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos 
servidores titulares de cargos efetivos da União (11%). 
 
Por sua vez, observe o seguinte julgado do Supremo Tribunal 
Federal (STF): 
 
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) n.º 3.138/2011: 
 
1. A norma que fixa alíquota mínima (contribuição dos servidores 
titulares de cargos efetivos na União) para a contribuição a ser 
cobrada pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios de 
seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime 
previdenciário de que trata o Art. 40 da CF/1988 (RPPS) não 
contraria o pacto federativo ou configura quebra de 
equilíbrio atuarial. 
 
2. A observância da alíquota mínima fixada no Art. 149, § 1.º da 
CF/1988 (com redação dada pela Emenda Constitucional n.º 
41/2003) não configura quebra da autonomia dos Estados 
Federados. O Art. 201, § 9.º, da CF/1988, ao estabelecer um 
sistema geral de compensação, há ser interpretado à luz dos 
princípios da solidariedade e da contributividade, que regem o atual 
sistema previdenciário brasileiro. 
 
Como pode ser observado, o entendimento do STF é 
exatamente o oposto do enunciado, ou seja, a norma que fixa 
alíquotas mínimas de contribuição para os servidores a serem 
cobradas pelos estados, pelo DF e pelos municípios para custear RPPS 
não contraria o pacto federativo. 
 
Errado. 
 
16. (Analista Judiciário - Área Judiciária/TRT-2/FCC/2014): 
Uma vez criados por lei do ente federativo, vinculam-se aos regimes 
próprios de previdência social os servidores ocupantes exclusivamente de 
cargos comissionados da União, Estados e Municípios da Administração 
direta. 
 
O Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), quando criado, 
ele vincula os servidores efetivos e os membros do Poder Judiciário e 
do Ministério Público. Os empregados públicos (regime celetista) e os 
temporários não se vinculam ao RPPS e sim ao RGPS. 
 
Errado. 
 
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Nos termos do Regime Próprio de Previdência Social, a pensão por morte 
será concedida aos dependentes do servidor público e será igual a 100% do 
valor da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o 
falecimento, até o limite máximo dos benefícios do regime geral da 
previdência social, acrescido de 70% da parcela excedente a este limite, 
caso em atividade na data do óbito. 
 
A Pensão por Morte, nos RPPS, apresenta um valor inferior ao 
da remuneração ou dos proventos recebidos pelo servidor. 
 
No caso, o pensionista receberá, conforme determina o texto 
constitucional, um valor equivalente ao total da remuneração ou dos 
proventos até o