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CRIMES CONTRA FÉ PUBLICA 
 
 são aqueles que possuem como sujeito passivo, o coletivo, pois não tem 
necessariamente uma vítima em específico, pode se dizer, então, que estes 
crimes atuam diretamente contra o Estado. 
 Os crimes contra a fé publicam estão dispostos no título X do código 
penal, que vai do art. 289 a 311. 
 
 MOEDA FALSA 
 
 O crime de moeda falsa é configurado por meio do enriquecimento ilícito. E a 
consumação ocorre por meio do processo de fabricação ou alteração do papel-
moeda ou da moeda metálica apta a iludir a fé pública. O sujeito ativo é o agente 
que repassa a moeda falsa pode ser qualquer pessoa. O sujeito passivo é o 
Estado e, de modo secundário, o particular lesado pela conduta do agente, que 
são aqueles que sofrem com a conduta do agente. O ordenamento jurídico prevê 
esse crime com o objetivo de garantir a credibilidade da moeda circulante. 
 
Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-
moeda de curso legal no país ou no estrangeiro. 
 
 DOCUMENTO FALSO 
 
Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se 
referem os arts. 297 a 302: 
 
 A falsificação do documento pode ser de cunho material ou ideológico ou 
contendo os dois. falsificação material é a alteração de documento verdadeiro, a 
qual incide sobre a “integridade física do papel escrito, procurando deturpar suas 
características originais através de emendas ou rasuras, que substituem ou 
acrescem no texto letras ou algarismos”; ou a ideológica, a qual se dá na 
omissão de declaração em documento público ou particular, que devia constar 
ou nele inserir ou fazer inserir, com o intuito de prejudicar direito, bem como criar 
obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. 
 
 A consumação ocorre com a utilização, e o fato de utilizar já caracteriza 
crime não importa se obteve benefício ou não. No entanto para ser considerado 
crime é necessário que o agente saiba que o documento utilizado é falso. 
 
fatores que são universalmente reconhecidos pela doutrina. 
• alteração da verdade sobre o fato juridicamente relevante; 
• imitação da verdade; 
• potencialidade de dano; 
• dolo. 
 
 FRAUDE EM CERTAMES DE INTERESSE PUBLICO 
 Esse crime não apresenta a possibilidade, em hipótese alguma, da aplicação 
do princípio da insignificância no delito fraudes em certames de interesse 
público, devido ao entendimento do STF em que diz que pelo fato do bem violado 
ser a fé pública acarreta em ser interpretado como um bem intangível e que 
corresponde à confiança que a população deposita nos certames de interesse 
público. Esse tipo penal vem com o elemento subjetivo do dolo, e o elemento 
normativo é a palavra indevidamente e funcionário público. E o objetivo jurídico 
tutelado é a fé pública. 
 O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa. Já o sujeito passivo pode ser: A 
União; o Estado; o município; outra instituição que, embora não seja um ente 
integrante da Federação, promove certames de interesse público; ou a empresa 
que organiza o certame. 
Art. 311-A - Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a 
outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de: 
I - Concurso público; 
II - avaliação ou exame públicos; 
III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou 
IV - Exame ou processo seletivo previstos em lei:

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