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Apostila_ComDados_1s2015

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INSTITUTO FEDERAL-PR TEL016 - COMUNICAÇÃO DE DADOS 
 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ – CAMPUS CURITIBA 
CTSTE – TÉCNICO EM TELECOMUNICAÇÕES 
 
 
 
 
 
TEL016-COMUNICAÇÃO 
DE DADOS 
 
NOTAS DE AULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Organizador: Prof. Marcio Antonio Protzek 
 
Fevereiro 2015 
INSTITUTO FEDERAL-PR TEL016 - COMUNICAÇÃO DE DADOS ii 
 
 
Fevereiro 2015 
SUMÁRIO 
 
1. CONCEITOS BÁSICOS: ................................ .......................................................................................3 
1.1- ELEMENTOS DE UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO ...............................................................................3 
1.2- ENLACE DE DADOS .........................................................................................................................3 
1.3- TIPOS DE SINAIS .............................................................................................................................4 
1.4- BIT/CARACTER/BLOCO ...................................................................................................................4 
1.5- TERMINOLOGIA DE TELEPROCESSAMENTO (SILVEIRA, 1991) ............................................................5 
1.6- TIPOS DE PROCESSAMENTO ............................................................................................................5 
1.7- TIPOS DE LIGAÇÕES .......................................................................................................................6 
1.8- REDES DE ARQUITETURA CENTRALIZADA .........................................................................................6 
1.9- COMPONENTES DE UM SISTEMA CENTRALIZADO DE TELEPROCESSAMENTO (SILVEIRA, 1991) ............6 
1.10- REDES DE ARQUITETURA DESCENTRALIZADA ...................................................................................8 
1.11- TRANSMISSÃO (STALLINGS, 1997) ..............................................................................................8 
1.11.1. Modos de Operação ............................................................................................................8 
1.11.2. Tipos de Transmissão .........................................................................................................9 
1.11.3. Ritmos de Transmissão (Silveira, 1991) (Stallings, 1997) (Giozza, 1986) .........................9 
1.11.3.1. Transmissão Assíncrona ............................................................................................9 
1.11.3.2. Transmissão Síncrona ............................................................................................. 10 
1.12- UNIDADES DE MEDIDAS (SILVA, 1978) .......................................................................................... 11 
1.12.1. Decibel (dB) ...................................................................................................................... 11 
1.12.2. dBm .................................................................................................................................. 11 
1.12.3. Exemplos .......................................................................................................................... 12 
1.13- CÓDIGOS (SILVEIRA, 1991) ....................................................................................................... 12 
1.13.1. Código Morse: .................................................................................................................. 13 
1.13.2. Código Baudot: ................................................................................................................. 13 
1.13.3. American Standard Code for Information Interchance – ASCII ....................................... 14 
1.13.4. Código EBCDIC ................................................................................................................ 15 
1.14- EXERCÍCIOS ............................................................................................................................ 16 
2. O CANAL DE COMUNICAÇÃO ............................ ............................................................................. 25 
2.1- VELOCIDADE DE MODULAÇÃO E DE TRANSMISSÃO DE DADOS ..................................... 25 
2.1.1. Exemplos .......................................................................................................................... 27 
2.2- CAPACIDADE DE CANAL (SOARES, 1995) .............................................................................. 27 
2.2.1. Exemplos .......................................................................................................................... 28 
3. CODIFICAÇÃO DE LINHA E MODULAÇÃO .................. .................................................................. 29 
3.1- INTRODUÇÃO (SOARES, 1995) ..................................................................................................... 29 
3.2- CODIFICAÇÃO DE LINHA OU BANDA BASE ...................................................................................... 31 
3.2.1. Objetivos (Giozza, 1986) .................................................................................................. 31 
3.2.2. Classificação dos sinais ................................................................................................... 31 
3.2.2.1. Duração ........................................................................................................................ 32 
3.2.2.2. Polaridade .................................................................................................................... 32 
3.2.3. Técnicas de Codificação: (Stallings, 1997) (Tanenbaum, 1997) (Soares, 1995) ............ 33 
3.2.3.1. Sinal ON-OFF .............................................................................................................. 33 
3.2.3.2. Códigos AMI e HDB-3 .................................................................................................. 33 
3.2.3.3. Códigos Manchester e Manchester Diferencial ........................................................... 34 
3.2.3.4. Códigos Miller .............................................................................................................. 35 
3.2.4. Comparação entre Técnicas (Montoro, 1995) ................................................................. 36 
3.2.5. Regeneração do Sinal Banda Base (Silva, 1978) ............................................................ 36 
3.2.6. Diagrama de Olho ............................................................................................................ 38 
3.2.7. Probabilidade de Erros ..................................................................................................... 39 
3.3- MODULAÇÃO ............................................................................................................................... 40 
3.3.1. Conceitos básicos dos Tipos de Modulação (Silveira, 1991) .......................................... 40 
3.3.2. Técnicas Multinível ........................................................................................................... 41 
3.3.3. Descrição dos Principais Tipos de Modulação (Silva, 1978) (Montoro, 1995) ................ 42 
3.3.3.1. Modulação por Chaveamento de Amplitude (ASK – Amplitude Shift Keying): ............ 42 
3.3.3.2. Modulação por Chaveamento de Freqüência (FSK – Frequency Shift Keying): ......... 46 
3.3.3.3. Modulação por Chaveamento de Fase (PSK- Phase Shift Keying): ........................... 48 
3.3.3.4. Modulação Diferencial por Chaveamento de Fase (DPSK): ....................................... 51 
3.3.3.5. QAM (modulação em quadratura e fase)..................................................................... 53 
INSTITUTO FEDERAL-PR TEL016 - COMUNICAÇÃO DE DADOS iii 
 
 
Fevereiro 2015 
3.4- EXERCÍCIOS – CAPÍTULOS 2 E 3 ................................................................................................ 55 
4. RECURSOSDE COMUNICAÇÃO POR LINHA TELEFÔNICA (ALVES, 1992)(GIOZZA, 
1986)(SILVEIRA, 1991) ...................................................................................................................... 59 
4.1- CANAL DE VOZ ............................................................................................................................ 59 
4.2- LINHA TELEFÔNICA ...................................................................................................................... 59 
4.2.1. Linha comutada ................................................................................................................ 59 
4.2.2. Linha Privativa .................................................................................................................. 59 
4.2.2.1. Tipos de LPCD’s .......................................................................................................... 61 
4.3- FATORES DE DEGRADAÇÃO DO SINAL (SILVEIRA, 1991) (ALVES, 1992) .............................. 61 
4.3.1. Os Fatores de Degradação .............................................................................................. 62 
4.3.1.1. Ruído: ........................................................................................................................... 62 
4.3.1.2. Diafonia ........................................................................................................................ 63 
4.3.1.3. Eco ............................................................................................................................... 64 
4.3.1.4. Distorções .................................................................................................................... 64 
4.3.1.5. Distorção por atenuação .............................................................................................. 64 
4.3.1.6. Distorção de fase (ou por retardo): .............................................................................. 65 
4.3.1.7. Outras Degradações .................................................................................................... 66 
4.4- EXERCÍCIOS ................................................................................................................................ 66 
5. INTERFACES DE COMUNICAÇÃO ......................... ......................................................................... 69 
5.1- ÓRGÃOS DE PADRONIZAÇÃO (ALVES, 1992)(SILVEIRA, 1991) ....................................................... 69 
5.2- CARACTERÍSTICAS DE INTERFACE (SILVEIRA, 1991) ...................................................................... 70 
5.3- INTERFACE DIGITAL RS232-C (SILVEIRA, 1991) (MONTORO, 1995) .............................................. 70 
5.3.1. Características elétricas/velocidade de transmissão e recepção .................................... 71 
5.3.2. Descrição dos Circuitos de Interface ................................................................................ 72 
5.3.3. Principais Circuitos da Interface RS232 (Montoro, 1995)(Silveira, 1991) (Stallings, 1997)
 72 
5.3.4. Protocolos de Interface (Silveira, 1991) ........................................................................... 74 
5.3.5. Ligação Cross Over: ......................................................................................................... 75 
5.4- INTERFACE V.35 (ITU-T) (MONTORO, 1995) ................................................................................ 76 
5.5- A INTERFACE RS-449 (MONTORO, 1995) ..................................................................................... 77 
5.6- AS RECOMENDAÇÕES X.21 E X.21BIS: ......................................................................................... 78 
5.7- A INTERFACE RS-530 ................................................................................................................. 78 
5.8- EXERCÍCIOS ................................................................................................................................ 79 
6. MODEM’S ........................................................................................................................................... 82 
6.1- MODEM’S ANALÓGICOS................................................................................................................ 82 
6.1.1. Modem Síncrono Analógico (Montoro, 1995)(Silveira, 1991) .......................................... 83 
6.1.2. Modem Síncrono/Assíncrono Analógico (Montoro, 1995)(Silveira, 1991) ....................... 98 
6.2- MODEM’S DIGITAIS (MONTORO, 1995) ....................................................................................... 103 
6.3- FACILIDADES DE TESTES (SILVEIRA, 1991) (MODEM UP22BIS)................................................... 103 
6.3.1. Testes de Loop (Modem UP22bis)................................................................................. 103 
6.3.2. Gerador de Constelação ................................................................................................ 104 
6.3.3. Padrões e Normas para Modem´s ................................................................................. 105 
6.4- PROTOCOLOS DE TRANSFERÊNCIA DE ARQUIVOS (MODEM EC2205) ........................................... 106 
6.5- EXERCÍCIOS .............................................................................................................................. 106 
7. TÉCNICAS DE MULTIPLEX (BETINI, 2003) .............. ..................................................................... 110 
7.1- TÉCNICAS FDM ......................................................................................................................... 110 
7.2- O SINAL DE VOZ ........................................................................................................................ 110 
7.3- A MULTIPLEXAÇÃO .................................................................................................................... 111 
7.3.1. Multiplexação por Divisão de Frequencia – FDM .......................................................... 111 
7.3.2. FDM e Modulação .......................................................................................................... 112 
7.4- A MULTIPLEXAÇÃO POR DIVISÃO DE TEMPO (TDM) ..................................................................... 113 
7.5- MODULAÇÃO POR CODIFICAÇÃO DE PULSOS (PCM) .................................................................... 114 
7.6- EXERCÍCIOS .............................................................................................................................. 116 
8. MÉTODOS DE DETECÇÃO E CORREÇÃO DE ERROS ........... .................................................... 117 
8.1- DETECÇÃO DE ERROS (STALLINGS, 1997) (SILVEIRA, 1991) (ALVES, 1992) (AGHAZARM, 1988) 117 
8.1.1. Ecoplexing ...................................................................................................................... 117 
8.1.2. Paridade de Caracter ..................................................................................................... 117 
INSTITUTO FEDERAL-PR TEL016 - COMUNICAÇÃO DE DADOS iv 
 
 
Fevereiro 2015 
8.1.3. Paridade Combinada ...................................................................................................... 118 
8.1.4. Método CRC (Cyclic Redundancy Checking) (Silveira, 1991) (AGHAZARM, 1988) ..... 119 
8.2- CORREÇÃO DE ERROS ............................................................................................................... 121 
8.2.1. Manual ............................................................................................................................ 121 
8.2.2. Por Solicitação ................................................................................................................ 122 
8.2.3. Automática ...................................................................................................................... 122 
9. EFICIÊNCIA NA TRANSMISSÃODE DADOS ................ ............................................................... 123 
9.1- TAXA DE ERROS DE BIT (BER - BIT ERROR RATE) (SILVEIRA, 1991) ........................................... 124 
9.1.1. Loop ................................................................................................................................ 124 
9.1.2. Ponto-a-ponto ................................................................................................................. 125 
9.2- TAXA DE ERROS DE BLOCO BKER (BLER) - BLOCK ERROR RATE .............................................. 125 
9.3- O TEST SET .............................................................................................................................. 125 
9.4- EXERCÍCIOS ............................................................................................................................... 126 
10. PROTOCOLOS DE ENLACE DE DADOS ..................... ................................................................. 128 
10.1- O MODELO OSI DE ARQUITETURA DE REDE (GIOZZA, 1986)(STALLINGS, 1997) (TANENBAUM, 1997)
 128 
10.1.1. A Estrutura do RMOSI .................................................................................................... 129 
10.1.2. As Primitivas de Serviço ................................................................................................. 132 
10.1.3. Serviços e Protocolos ..................................................................................................... 133 
10.1.4. Descrição das Camadas OSI ......................................................................................... 134 
10.2- A ARQUITETURA TCP/IP (GIOZZA, 1986)(STALLINGS, 1997) (TANENBAUM, 1997) .................. 138 
10.2.1. O Modelo TCP/IP ........................................................................................................... 138 
10.3- COMPARAÇÃO ENTRE AS ARQUITETURAS TCP/IP E OSI ............................................................. 140 
10.4- PROTOCOLOS DA CAMADA DE ENLACE DE DADOS - RMOSI .......................................................... 142 
10.4.1. Definições (Giozza, 1986)(Tanenbaum, 1997) .............................................................. 142 
10.4.1.1. Categorias.............................................................................................................. 142 
10.4.1.2. Funções (Giozza, 1986) ........................................................................................ 143 
10.4.1.3. Fases da Conexão do Enlace de Dados ............................................................... 144 
10.4.1.4. Polling e Selection ................................................................................................. 144 
10.4.2. Protocolos Assíncronos .................................................................................................. 144 
10.4.2.1. Convenção da Transmissão Assíncrona ............................................................... 144 
10.4.2.2. Troca de Mensagens Assíncronas: ....................................................................... 145 
10.4.3. Protocolos Binário-Síncronos (Giozza, 1986)(Silveira, 1991) (Aghazarm, 1988) .......... 145 
10.4.3.1. Caracteres de Controle de Linha ........................................................................... 145 
10.4.3.2. Transmissão de Um Bloco Binário-Síncrono ......................................................... 147 
10.4.3.3. Verificação de Erro ................................................................................................ 147 
10.4.3.4. Principais Protocolos Binário-Síncronos ............................................................... 147 
10.5- O PROTOCOLO DE ENLACE DE DADOS BSC (SILVEIRA, 1991)(ALVES, 1992) ............................... 148 
10.5.1. Estrutura Básica do Protocolo BSC, Versão 3 (BSC-3): ................................................ 148 
10.6- PROTOCOLOS ORIENTADOS A BIT (GIOZZA, 1986)(SILVEIRA, 1991)(ALVES, 1992) (AGHAZARM, 
1988) 150 
10.6.1. O Protocolo HDLC .......................................................................................................... 150 
10.6.1.1. Tipos de Estações ................................................................................................. 150 
10.6.1.2. Modos de Operação: ............................................................................................. 150 
10.6.1.3. Endereço das Estações ......................................................................................... 151 
10.6.1.4. Estados de Transmissão ....................................................................................... 151 
10.6.1.5. Quadros de Transmissão ...................................................................................... 151 
10.6.1.6. Módulo Estendido .................................................................................................. 155 
10.6.1.7. Comandos e Respostas ........................................................................................ 155 
10.6.1.8. Operação Transparente ......................................................................................... 155 
10.6.1.9. Contadores de Transmissão e Recepção ............................................................. 156 
10.6.1.10. Outras características ............................................................................................ 156 
10.6.1.11. Exemplo de troca de mensagens HDLC ............................................................... 157 
10.6.2. O Protocolo de Enlace de Dados SDLC (Silveira, 1991)(Alves, 1992) .......................... 159 
10.7- EXERCÍCIOS .............................................................................................................................. 159 
11. REDES DE COMPUTADORES ....................................................................................................... 163 
11.1- TIPOS DE REDES ....................................................................................................................... 163 
11.2- TOPOLOGIAS DE REDES DE COMPUTADORES .............................................................................. 163 
11.3- REDES LOCAIS DE COMPUTADORES ................................................................................ 166 
INSTITUTO FEDERAL-PR TEL016 - COMUNICAÇÃO DE DADOS v 
 
 
Fevereiro 2015 
11.4- COMPONENTES DE UMA LAN ..................................................................................................... 166 
11.4.1. Servidor: ......................................................................................................................... 166 
11.4.2. Estações de trabalho (workstations): ............................................................................. 167 
11.4.3. Suportes de transmissão para Redes de Computadores: ............................................. 168 
11.4.4. Placas de rede: ............................................................................................................... 176 
11.4.5. Hub ................................................................................................................................. 176 
11.4.6. Patch Panel .................................................................................................................... 177 
11.4.7. Sistema Operacional de Rede ....................................................................................... 177 
11.5- CONCEITOS DE INTERCONEXÃO DE REDES ................................................................................. 177 
11.5.1. Repetidores (repeaters): ................................................................................................ 178 
11.5.2. Pontes (bridges): ............................................................................................................ 178 
11.5.3. Roteadores (routers): .....................................................................................................180 
11.5.4. Comportas (gateways): .................................................................................................. 180 
11.5.5. Comutadores (switches) ................................................................................................. 181 
11.6- MECANISMOS DE CONTROLE DE ACESSO AO MEIO ...................................................................... 181 
11.6.1. Métodos de contenção de controle de acesso ao meio ................................................. 181 
11.6.1.1. Aloha ...................................................................................................................... 181 
11.6.1.2. Slotted-Aloha ......................................................................................................... 182 
11.6.1.3. CSMA ..................................................................................................................... 182 
11.6.1.4. CSMA/CD .............................................................................................................. 182 
11.6.2. Métodos de passagem de permissão de controle de acesso ao meio .......................... 183 
11.6.2.1. Ficha (token) ou Passagem de Permissão (token pass) para redes em anel: ..... 183 
11.6.2.2. Ficha (token) ou Passagem de Permissão (token pass) para redes em barramento:
 184 
11.7- MODELO IEEE 802 ................................................................................................................... 185 
11.7.1. Camada Física (PHY): ................................................................................................... 185 
11.7.2. Camada de Controle Acesso ao Meio (MAC): ............................................................... 185 
11.7.3. Camada de Controle do Enlace Lógico (LLC): .............................................................. 185 
11.8- EXERCÍCIOS ............................................................................................................................... 188 
12. RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS ............................................................................ 193 
13. APÊNDICE 1: O PROTOCOLO PPP ....................... ........................................................................ 204 
13.1.1. Introdução ....................................................................................................................... 204 
13.1.2. Motivação ....................................................................................................................... 204 
13.1.3. O PPP - Point-to-Point Protocol ..................................................................................... 205 
13.1.4. Terminologia (RFC 1661) (RFC 1662) ........................................................................... 205 
13.1.5. Onde o PPP Opera (Giozza, 1986) ................................................................................ 205 
13.1.6. As características da camada física (RFC 1662) ........................................................... 206 
13.1.7. A Camada de Enlace de Dados (RFC 1662) ................................................................. 206 
13.1.7.1. O Encapsulamento Padrão do PPP (RFC 1662) .................................................. 206 
13.1.7.2. O Encapsulamento no Modo Numerado (RFC 1663) ........................................... 208 
13.1.7.3. Transferência de Dados no Modo Transparente (Giozza, 1986) .......................... 209 
13.1.8. Operação do Enlace PPP .............................................................................................. 209 
13.1.8.1. Overview (RFC 1661) ........................................................................................... 209 
13.1.8.2. Exemplo de Operação do Enlace PPP .................................................................. 209 
13.1.8.3. O Diagrama de Fases (RFC 1661) ........................................................................ 210 
13.1.8.4. A Semântica do Diagrama de Fases ..................................................................... 211 
13.1.9. Automação da Negociação de Opções .......................................................................... 211 
13.1.9.1. Tabela de Transição de Estado ............................................................................. 211 
13.1.9.2. Estados .................................................................................................................. 213 
13.1.9.3. Eventos .................................................................................................................. 213 
13.1.9.4. Ações ..................................................................................................................... 214 
13.1.9.5. Loops de Negociações .......................................................................................... 215 
13.1.9.6. Contadores e Timers ............................................................................................. 215 
13.1.10. Formatos de Pacotes LCP (RFC 1661) ......................................................................... 216 
13.1.11. Opções de Configuração LCP (RFC 1661) .................................................................... 217 
13.1.12. Considerações Finais ..................................................................................................... 218 
14. APÊNDICE 2: PROTOCOLO X.25 ........................ .......................................................................... 220 
15. APÊNDICE 3: PADRÕES PARA NÍVEL FÍSICO E DE ENLACE E M LANS.................................. 222 
INSTITUTO FEDERAL-PR TEL016 - COMUNICAÇÃO DE DADOS vi 
 
 
Fevereiro 2015 
15.1- PADRÃO IEEE 802.3 E ETHERNET ............................................................................................. 222 
15.2- 2. PADRÃO IEEE 802.5 E TOKEN RING ...................................................................................... 225 
15.3- 3. PADRÃO IEEE 802.4 (TOKEN BUS) ........................................................................................ 228 
15.4- COMPARAÇÃO ENTRE 802.3, 802.4 E 802.5 ............................................................................... 228 
16. APÊNDICE 4: MÉTODOS DE INTERLIGAÇÃO DE PONTES ..... .................................................. 231 
16.1- PONTE TRANSPARENTE .............................................................................................................. 231 
16.1.1. O funcionamento do algoritmo spanning tree: ............................................................... 233 
16.2- ROTEAMENTO NA ORIGEM .......................................................................................................... 234 
 
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Fevereiro 2015 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Esquema de um sistema de genérico de comunicação ................................................................3 
Figura 2: O enlace de dados .........................................................................................................................4 
Figura 3: Tipos de sinal: (a) sinal analógico; (b) sinal digital ........................................................................4 
Figura 4: Bloco, caracter e bit .......................................................................................................................5 
Figura 5: Exemplo de sistema centralizado ..................................................................................................7 
Figura 6: Os modos de operação: simplex, half-duplex e full-duplex, respectivamente ...............................9 
Figura 7: Tipos de Transmissão: (a) Serial; (b) Paralela ..............................................................................9 
Figura 8: Ritmo assíncrono ........................................................................................................................ 10 
Figura 9: Ritmo síncrono ............................................................................................................................10 
Figura 10: O Código Morse ........................................................................................................................ 13 
Figura 11: Exemplo de Código Baudot ...................................................................................................... 13 
Figura 12: Exemplo de Código ASCII ........................................................................................................ 14 
Figura 13: Exemplo de Código EBCDIC .................................................................................................... 15 
Figura 14: Exemplo de banda passante para sinal digital ......................................................................... 25 
Figura 15: O sinal dibit ................................................................................................................................ 26 
Figura 16: Banda passante – domínio do tempo e da freqüência ............................................................. 30 
Figura 17: Gráfico Freqüência X Ganho .................................................................................................... 30 
Figura 19: Classificação dos Pulsos .......................................................................................................... 32 
Figura 23: Espectro Normalizado de Técnicas de Codificação de Linha (Montoro, 1995) ........................ 36 
Figura 24: O Regenerador (Silva, 1978) .................................................................................................... 36 
Figura 25: O Processo de Regeneração (Silva, 1978) .............................................................................. 37 
Figura 26: O Diagrama de Olhos ............................................................................................................... 38 
Figura 27: Diagrama de Olho: aberto e com degradação (fechado) ......................................................... 39 
Figura 28: A Probabilidade de Erros (Silva, 1978) ..................................................................................... 39 
Figura 29: Exemplos de modulação (Silveira, 1991) ................................................................................. 41 
Figura 30: Exemplo de dibit (Silveira, 1991) .............................................................................................. 41 
Figura 31: Exemplo de DPSK-8 (Silveira, 1991) ........................................................................................ 42 
Figura 32: O ASK – (Silva, 1978) ............................................................................................................... 42 
Figura 33: Processos de modulação ASK – (Silva, 1978) ......................................................................... 43 
Figura 34: A Modulação BASK – (Silva, 1978) .......................................................................................... 44 
Figura 35: O Fator Roll-Off (Montoro, 1995) (Silva, 1978) ......................................................................... 45 
Figura 36: A Recepção do Sinal ASK – (Silva, 1978) ................................................................................ 46 
Figura 37: O Processo de Modulação FSK – (Silva, 1978) ....................................................................... 46 
Figura 38: A Banda Passante para o FSK – (Silva, 1978) ......................................................................... 47 
Figura 39: A Demodulação FSK – (Silva, 1978) ........................................................................................ 48 
Figura 40: Modulação por Chaveamento de Fase – (Silva, 1978) ............................................................ 48 
Figura 41: O conceito de constelação de símbolos (Montoro, 1995) ........................................................ 49 
Figura 42: A representação de símbolos de uma modulação DPSK-2 – (Silva, 1978) ............................. 49 
Figura 43: Representação fasorial para o PSK – (Silva, 1978) ................................................................. 50 
Figura 44: Banda para o PSK (a) – (Silva, 1978) ....................................................................................... 50 
Figura 45: Banda para o PSK (b) – (Silva, 1978) ....................................................................................... 51 
Figura 46: Modulação Diferencial por Chaveamento de Fase – (Silva, 1978) .......................................... 52 
Figura 47: A modulação PSK de 8 estados (PSK-8) – (Silva, 1978) ......................................................... 53 
Figura 48: A detecção coerente para o PSK-8 – (Silva, 1978) .................................................................. 53 
Figura 49: Representação gráfica QAM (Montoro, 1995) .......................................................................... 54 
Figura 50: Exemplo do modulador QAM (Montoro, 1995) ......................................................................... 54 
Figura 51: Exemplo de QAM (Silveira, 1991) ............................................................................................. 55 
Figura 52: Exemplo de linha comutada e privativa .................................................................................... 59 
Figura 53: Linha privativa utilizando canais de rádio ................................................................................. 60 
Figura 54: Medição de resistência de loop................................................................................................. 60 
Figura 55: Uso de Megohmeter .................................................................................................................. 60 
Figura 56: Ruídos: (a) O ruído branco; (b) O ruído impulsivo .................................................................... 63 
Figura 57: O ruído de intermodulação ........................................................................................................ 63 
Figura 58: Interferência entre pares metálicos em um mesmo cabo ......................................................... 64 
Figura 59: Modelo para o par metálico – (Montoro, 1995) ......................................................................... 65 
Figura 60: Medição da atenuação .............................................................................................................. 65 
Figura 61: Diversas degradações .............................................................................................................. 66 
Figura 62: Local de atuação da interface digital em um enlace. ................................................................ 69 
Figura 63: Representação elétrica da RS232C ......................................................................................... 71 
Figura 65: Pinagem e tipos de sinais no conector DB25 da RS232C ....................................................... 72 
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Fevereiro 2015 
Figura 66: Conedctores DB25 e DB9 - pinagem ........................................................................................ 74 
Figura 67: Ligação cross-over .................................................................................................................... 76 
Figura 68: A interface V35 .......................................................................................................................... 76 
Figura 69: Resumo das características elétricas da interface RS-449 e pinagem .................................... 78 
Figura 70: A interface RS-530 .................................................................................................................... 78 
Figura 71: Tipos de sinais em uma conexão via modem´s ........................................................................ 82 
Figura 72: Exemplo de circuito randomizador/desrandomizador (Montoro, 1995) .................................... 84 
Figura 73: Exemplo de polinômios geradores............................................................................................ 85 
Figura 74: O Clock Externo ........................................................................................................................ 85 
Figura 75: O Clock Interno ......................................................................................................................... 85 
Figura 76: O Clock Regenerado ................................................................................................................. 86 
Figura 77: A Híbrida (Silva, 1978) .............................................................................................................. 87 
Figura 78: A Híbrida de Campbell com sua representação (Silva, 1978) .................................................. 88 
Figura 79: Ilustração do atraso RTS/CTS .................................................................................................. 89 
Figura 80: Exemplo de um circuito CAG (Montoro, 1995) ......................................................................... 90 
Figura 81: Curva de histerese para o circuito DCD (Montoro, 1995) ......................................................... 90 
Figura 82: Exemplo de um circuito DCD (Montoro, 1995) ......................................................................... 91 
Figura 83: Ilustração dos atrasos de ativação e desativação .................................................................... 92 
Figura 84: Atuação dos equalizadores de amplitude, fase e retardo (Silva, 1978) ................................... 93 
Figura 85: Exemplo da ação dos equalizadores de retardo (a) e amplitude (b) (Montoro, 1995) ............. 93 
Figura 86: Exemplo de equalizador digital adaptativo (Montoro, 1995) ..................................................... 94 
Figura 87: O circuito PLL (Montoro, 1995) ................................................................................................. 95 
Figura 88: Eco - (a) O efeito em um canal; (b) A ação do cancelador de eco (Montoro, 1995) ................ 96 
Figura 89: Tipos de portadoras .................................................................................................................. 98 
Figura 90: Diagrama de blocos de um modem analógico síncrono genérico (Montoro, 1995, com 
adaptações) ....................................................................................................................................... 98 
Figura 91: Exemplo dos testes de loop (Souza, 1999) ............................................................................ 104 
Figura 92: Exemplo de padrões ITU-T para modem´s analógicos .......................................................... 105 
Figura 93: O sistema telefônico legado .................................................................................................... 110 
Figura 94: Conceito de multiplexação por divisão freqüência.................................................................. 110 
Figura 95: A intensidade do sinal de voz por freqüência ......................................................................... 111 
Figura 96: A faixa de voz .......................................................................................................................... 111 
Figura 97: A faixa de voz não faz uso da largura de banda total de uma linha de transmissão ............. 111 
Figura 98: Subfaixas FDM ........................................................................................................................ 112 
Figura 99: Bandas FDM ........................................................................................................................... 112 
Figura 100: Portadoras analógicas e FDM............................................................................................... 112 
Figura 101: O processo FDM ................................................................................................................... 113 
Figura 102: Time slots PAM ..................................................................................................................... 114 
Figura 103: A multiplexação PAM ............................................................................................................ 114 
Figura 104: A codificação PCM ................................................................................................................ 114 
Figura 105: A codificação PAM/PCM ....................................................................................................... 115 
Figura 106: O processo de regeneração .................................................................................................. 116 
Figura 107: Exemplo de bit de paridade (Aghazarm, 1988) .................................................................... 118 
Figura 108: O Bloco BCC: (a) Formação; (b) Paridade combinada com erros quadrados (Aghazarm, 
1988) ................................................................................................................................................ 118 
Figura 109: Padrões ITU-T de polinômios geradores para redundância cíclica ...................................... 121 
Figura 110: Exemplo de implementação eletrônica de um circuito CRC ................................................. 121 
Figura 111: Avaliação do enlace com relação ao tempo gasto para a comunicação .............................. 123 
Figura 112: Teste de loop ponto-a-ponto com um test-set ...................................................................... 125 
Figura 113: Teste de loop ponto-a-ponto com dois test-set ..................................................................... 125 
Figura 114: Elementos básicos da RM-OSI ............................................................................................. 129 
Figura 115: O Modelo OSI........................................................................................................................ 129 
Figura 116: Interfaces e Protocolos do RM-OSI ...................................................................................... 130 
Figura 117: Divisão das camadas do Modelo OSI ................................................................................... 131 
Figura 118: Transferência de dados entre camadas OSI ........................................................................ 131 
Figura 119: Transferência de dados entre camadas OSI ........................................................................ 132 
Figura 120: Serviços e Protocolos no RM-OSI ........................................................................................ 133 
Figura 121: Serviços entre camadas do RM-OSI .................................................................................... 133 
Figura 120 - Serviços entre camadas do RM-OSI ................................................................................... 139 
Figura 123: Comparação entre O RM-OSI e o Modelo TCP/IP ............................................................... 140 
Figura 124: Exemplos de mnemônicos para um protocolo assíncrono ................................................... 145 
Figura 125: O bloco BSC .......................................................................................................................... 148 
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Fevereiro 2015 
Figura 125: Exemplo de troca de mensagens BSC (Aghazarm, 1988) ................................................... 149 
Figura 126: O frame (quadro) HDLC ........................................................................................................ 151 
Figura 127: O Campo de Controle do Frame HDLC ................................................................................ 152 
Figura 128: O campo de controle estendido do frame HDLC .................................................................. 155 
Figura 129: A recepçãodo bit stuffing .......................................................................................................156 
Figura 130: Exemplo do uso dos contadores de transmissão e recepção .............................................. 156 
Figura 131: Subconjuntos do protocolo HDLC ......................................................................................... 157 
Figura 132: A troca de mensagens HDLC (Aghazarm, 1988) ................................................................. 158 
Figura 133: Categorias de par trançado ................................................................................................... 169 
Figura 134: Simbologia 10baseT ............................................................................................................. 169 
Figura 135: Cabos UTP e STP ................................................................................................................. 169 
Figura 136: RJ45 e pinagem .................................................................................................................... 170 
Figura 137: Normas 568 A e B ................................................................................................................. 170 
Figura 138: O cabo coaxial....................................................................................................................... 170 
Figura 139: A fibra óptica ......................................................................................................................... 172 
Figura 140: Características fibras monomodo o multimodo ..................................................................... 172 
Figura 141: Conector DB15 - AUI ............................................................................................................ 174 
Figura 142: Comparativo entre suportes de transmissão ........................................................................ 174 
Figura 143: Conectores para par metálico e fibra óptica ......................................................................... 175 
Figura 144: Alternância de períodos de atividade ................................................................................... 182 
Figura 145: O Modelo RM OSI ................................................................................................................. 186 
Figura 146: O Padrão IEEE802 ................................................................................................................ 186 
Figura 147: A atuação do PPP ................................................................................................................. 206 
Figura 148: O Frame PPP ........................................................................................................................ 207 
Figura 149: Exemplo do Campo Protocolo (RFC 1661) .......................................................................... 207 
Figura 150: Campos de Endereço e Controle .......................................................................................... 208 
Figura 151: Um computador pessoal doméstico que age como um host da Internet ............................. 210 
Figura 152: O Diagrama de Fases PPP ................................................................................................... 210 
Figura 153: Exemplos de Transição de Estado ....................................................................................... 212 
Figura 154: Eventos de transição de estado ............................................................................................ 212 
Figura 155: O Pacote LCP ....................................................................................................................... 216 
Figura 156: Valores usuais de códigos LCP ............................................................................................ 216 
Figura 157: Opções de Configuração LCP .............................................................................................. 217 
Figura 158: O octeto Tipo do LCP ............................................................................................................ 217 
Figura 159: O pacote X.25 ....................................................................................................................... 220 
Figura 160: Quadros IEEE802.3 e Ethernet ............................................................................................. 222 
Figura 161: Exemplos de endereçamento OUI ........................................................................................ 223 
Figura 162: Comparação IEEE802.5 e Token Ring ................................................................................. 225 
Figura 161: Modos de operação da interface........................................................................................... 226 
Figura 164: Formato do Frame de Informação ........................................................................................ 226 
Figura 165: Formato do frame token bus ................................................................................................. 228 
Figura 166: O custo de um caminho ........................................................................................................ 232 
Figura 167: Exemplos de custo ................................................................................................................ 232 
Figura 168: Identificado da bridge ............................................................................................................ 232 
Figura 169: Identificado da porta .............................................................................................................. 233 
Figura 170: Comparação entre os métodos de roteamento das pontes .................................................. 235 
 
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Fevereiro 2015 
OBJETIVO DA DISCIPLINA 
 
Propiciar aos estudantes o conhecimento a respeito de técnicas de modulação, 
multiplexação, codificação e outras utilizadas em comunicações digitais, formando uma 
base consistente para o entendimento das diversas tecnologias de redes de 
comunicação que utilizam tais técnicas. 
 
OBJETIVO DESTE MATERIAL 
 
Este material é um recurso didático complementar às anotações de sala de aula e dos 
tópicos abordados pela referência bibliográfica sugerida. Seu principal objetivo é, 
portanto, servir como material de orientação e de apoio ao estudo do aluno, não 
substituindo em nenhum momento a base bibliográfica recomendada na abordagem 
dos assuntos pertinentes à matéria. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Alves, A. COMUNICAÇÃO DE DADOS , SP: Makron, 1992. 
AGHAZARM, Bruno; MIRANDA JUNIOR, J. A. – TRANSMISSÃO DE DADOS EM SISTEMA DE 
COMPUTAÇÃO. 3ª Ed. São Paulo. Érica, 1988. 
BETINI, R. C. Técnicas de Multiplex. 2003. (Desenvolvimento de material didático ou instrucional - 
Preparação de Aulas). Disponível em http://www.ppgia.pucpr.br/~betini/arqs/TECMULTIPLEX. 
Blahut, Richard E. THEORY AND PRACTICE OF ERROR CONTROL CODES . Addison-Wesley, 1983. 
Giozza, W., et al. REDES LOCAIS DE COMPUTADORES - TECNOLOGIA E APLICAÇ ÕES. SP: 
Mcgraw-Hill, 1986. 
Marcondes, Luis Carlos T.; Cunha, Carlos Ribeiro da. PROTOCOLOS DE LINHA/ANALISADORES DE 
DADOS. Rio de Janeiro, Embratel, 1986. 
Modem EC2205 - Manual de Operação e Instalação Modem EC2205. Elebra Comunicação de Dados 
Ltda. 
Modem UP19220SB - Manual de Operação e Instalação Modem UP19220SB. Parks Informática. 
MODEM UP22BIS - Manual de Operação e Instalação Modem UP22bis. Parks Informática. Versão 04 
Montoro, F. A. MODEM. SP: Érica, 1995. 
Proakis, John G. DIGITAL COMMUNICATIONS . Macgraw, 1983. 
RFC 1661, W. Simpson, Editor: The Pont-to-Point Protocol (PPP) . Internet Engineering Task Force, 
Network Working Group, July 1994. 
RFC 1662, W. Simpson, Editor: PPP in HDLC-like Framing. Internet Engineering Task Force, Network 
Working Group, July 1994. 
RFC 1663, D. Rand, Editor, Novell: PPP Reliable Transmission . Internet Engineering Task Force, 
Network Working Group, July 1994. 
Silva,Gilberto Vianna Ferreira da; BARRADAS, Ovídio Cesar Machado. TELECOMUNICAÇÕES: 
SISTEMAS DE RADIOVISIBILIDADE. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, Embratel, 1978 
Silveira, J. L da. COMUNICAÇÃO DE DADOS E SISTEMAS DE TELEPROCESSAMENT O. SP: 
Makron, 1991. 
Soares, Luiz Fernando Gomes, et all. REDES DE COMPUTADORES, DAS LANS, MANS E WANS ÀS 
REDES ATM. 2ª Ed. RJ: Campus, 1995 
Sousa, Lindeberg Barros de. REDES DE COMPUTADORES. VOZ, DADOS E IMAGEM . 2ª Ed. Érica, 
1999. 
Stallings, Willian. DATA AND COMPUTER COMMUNICATIONS , 3RD Ed. Prentice Hall, 1997. 
Tanenbaum, A. REDES DE COMPUTADORES. 4a Ed. RJ: Campus, 1997 
TEST-SET TSP319LCD - MANUAL OPERAÇÃO . Parks Informática 
Wicker, Stephen B. ERROR CONTROL SYSTEMS FOR DIGITAL COMMUNICATION AND STORAGE. 
Prentice, 1995. 
INSTITUTO FEDERAL-PR TEL016 - COMUNICAÇÃO DE DADOS 3 
 
 
Fevereiro 2015 
1. CONCEITOS BÁSICOS: 
1.1- ELEMENTOS DE UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO 
Todo sistema de comunicação ideal é composto por 3 partes básicas: o Transmissor, o 
Meio de Transmissão e o Receptor. Para a comunicação de dados, a fonte e o destino 
serão um computador ou terminal: (Stallings, 1997) 
 
a) Transmissor: sua função é adequar o sinal de entrada às características do meio de 
transmissão realizando a modulação ou codificação. 
 
b) Meio de Transmissão: é o caminho elétrico que permitirá a propagação da 
informação entre a fonte e o destino. O meio de Transmissão pode ser a linha física 
(par metálico de fios, cabo coaxial, fibra óptica, guia de onda) ou o espaço livre 
(como os enlaces de rádio e satélite). 
 
c) Receptor: tem por finalidade converter o sinal recebido que se propagou pelo meio 
de transmissão em informação em condições de ser utilizada pelo destinatário da 
mensagem. Para tanto, realiza a de modulação ou de codificarão do sinal. 
 
Na realidade, no entanto, tem-se a ação de diversos fatores internos e externos, que 
atuarão sobre o sinal transmitido, no sentido de alterar suas características, dificultando 
seu recebimento e/ou retirada a informação. A essas alterações dá-se o nome de 
fatores de degradação do sinal e podem ser ruídos, distorções, interferências, entre 
outros. 
 
 
Transmis-
sor
Meio de
Transmis-
são Receptor
Fatores
de
Degrada-
ção
Fonte Destino
 
 
Figura 1: Esquema de um sistema de genérico de comu nicação 
1.2- ENLACE DE DADOS 
É constituído por um meio de transmissão e o hardware necessário para a transmissão 
de dados entre fonte e destino. Define-se ECD e ETD como: (Silveira, 1991) 
 
• ECD: equipamento de comunicação de dados; 
• ETD: equipamento terminal de dados. 
 
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Fevereiro 2015 
ECD ECD
ETDETD
 
 
Figura 2: O enlace de dados 
1.3- TIPOS DE SINAIS 
A informação é transportada pelo meio de comunicação por meio de sinais. Em 
telecomunicações, consideram-se somente os sinais de natureza elétrica. Dessa forma, 
os sinais podem ser classificados conforme determinados parâmetros que os 
constituem: (Stallings, 1997) (Silveira, 1991) 
 
a) Sinais Analógicos: 
 
É um sinal que apresenta alguma característica, como amplitude, fase ou freqüência 
variando de forma análoga a certo fenômeno ou a outro sinal. A luz e a voz humana 
são exemplos de sinais analógicos. 
 
b) Sinais Digitais: 
 
Esse sinal possui valores discretos de níveis de amplitude num determinado período de 
tempo. Pode, também, ser definido como sendo um sinal cujas possíveis amplitudes 
discretas podem ser identificadas por dígitos. Os sinais de telegrafia e para a 
transmissão de dados são exemplos de sinais digitais. 
 
 
t
A
t
A
(a) (b)
 
Figura 3: Tipos de sinal: (a) sinal analógico; (b) sinal digital 
1.4- BIT/CARACTER/BLOCO 
a) Bit: é a menor unidade de informação possível no sistema binário podendo assumir 
dois estados distintos, ou seja, estado “0” e estado “1”. A palavra bit origina-se da 
contração de Binary Digit. (Silveira, 1991) 
 
b) Caracter: é o agrupamento de determinado número de bits, conforme uma regra 
específica chamada código. O caracter pode ter, por exemplo, 6, 7 ou 8 bits; ao 
agrupamento particular de 8 bits dá-se o nome de Byte. 
 
c) Bloco: é o conjunto de caracteres que é processado como uma unidade. 
 
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1 0 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 
 
 
 
 
 
 
Figura 4: Bloco, caracter e bit 
1.5- TERMINOLOGIA DE TELEPROCESSAMENTO (SILVEIRA, 1991) 
a) Tempo de resposta: é o intervalo de tempo entre o último caracter digitado pelo 
usuário do sistema e o primeiro caracter de resposta enviado pelo sistema e 
visualizado pelo usuário. 
 
b) Processamento batch (lote): as transações (informação) não são processadas 
imediatamente, mas guardadas por um determinado tempo, até o agrupamento 
total e, então, processadas num único lote. 
 
c) On-Line: é um sistema onde os dados coletados na estação terminal remota são 
encaminhados diretamente para o computador central e vice-versa. 
 
d) Tempo-Real (real time): as respostas às entradas são suficientemente rápidas para 
controlar o processo e/ou influir na ação subseqüente. Exemplo: correção na 
trajetória de um foguete, sistemas de telemetria, reserva de passagens de avião. 
 
e) Diferença entre Real Time e On-Line: 
 
• Na aplicação Real Time, a resposta provocará alguma ação no processo 
existindo, necessariamente, uma garantia de tempo de resposta: 
 
• Na aplicação On-Line, essa garantia não é possível porque o tempo de resposta 
é função do número de usuários em um determinado momento. 
 
Portanto, uma aplicação Real Time é sempre On-Line, mas o inverso nem sempre é 
verdadeiro. 
1.6- TIPOS DE PROCESSAMENTO 
Podem ser divididos em: 
 
• Processamento Centralizado - Processamento efetuado em um único ambiente. 
Não existe o uso das telecomunicações. 
 
• Processamento Descentralizado - Utiliza equipamentos dedicados às unidades da 
organização de menor porte, existindo a capacidade de processamento local. O 
usuário mantém comunicação com um ponto central. 
 
bit 
caracter 
bloco 
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• Processamento à Distância - Se caracteriza pelo fato de possuir dispositivos de 
I/O distantes do CPD. 
 
• Processamento Distribuído - Temos neste caso vários equipamentos 
interconectados e compartilhando funções de processamento. Deste modo o tráfego 
de dados pela rede é otimizado. 
 
1.7- TIPOS DE LIGAÇÕES 
Existem duas maneiras de se ligar uma estação num sistema de processamento: 
 
• Ponto a Ponto (unicast) - Teremos cada terminal associado a um canal (porta) do 
Front End. Nesta configuração, embora os terminais sejam de construção mais 
simples, acarreta um custo adicional na utilização do Hardware, pois para interligar 
cada terminal, novos dispositivos controladores da comunicação, tais como : 
interfaces e buffers (memórias) seriam necessários. 
 
• Ponto-Multiponto - Os terminais estão sempre sob o controle de uma estação 
central (Mainframe ou Front-End). Este controle envolve o uso de disciplinas de 
controle de enlace de dados (protocolos), que definem regras para intercâmbio da 
informação entre as estações remota e central. De outra forma, poderia haver 
conflitos ocasionados pela tentativa de dois ou mais terminais transmitirem dados 
simultaneamente, já que vários terminais compartilham uma única linha de 
transmissão. Este tipo de transmissão pode, ainda, ser dividida em broadcast , 
onde a transmissão é feita para todas as estações remotas, que recebem e 
processam a informação, e multicast , que ocorre quando é selecionado certo 
número de estações dentro de determinado grupo. Essa seleção é normalmente 
feita por meio do endereçamento de estações 
1.8- REDES DE ARQUITETURA CENTRALIZADA 
São redes de computadores que possuem um processador central que é responsávelpor todas as atividades na rede. Toda comunicação deve, obrigatoriamente, passar 
pela máquina central, chamada Host ou Mainframe, que além de processar as 
informações faz o roteamento. A rede definida pela arquitetura SNA/IBM é um tipo de 
rede centralizada. Os principais componentes de redes desse gênero são 
apresentados abaixo. 
1.9- COMPONENTES DE UM SISTEMA CENTRALIZADO DE 
TELEPROCESSAMENTO (SILVEIRA, 1991) 
a) Host: é o computador principal que possui um complexo sistema operacional e 
software especialmente desenvolvido para as aplicações de uma rede de 
teleprocessamento (notadamente, para sistemas centralizados). Também pode ser 
conhecido por hospedeiro ou mainframe. 
 
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Fevereiro 2015 
O Host pode ser constituído pela Unidade Central de Processamento, propriamente 
dita, e Dispositivos de Memória. A ele, por meio de conexões de alta velocidade 
denominadas “canal”, podem ser conectados diversos Periféricos como Unidades de 
Fita Magnética, Unidades de Chaveamento, Impressoras, Unidades de Fita 
Magnética, Unidades de Cartuchos, Terminais de Videos, CCU’s, etc. 
 
b) Controladora de Comunicação (CCU): sua função básica é compartilhar dois 
ambientes distintos: as facilidades de comunicação e o processamento de dados. 
 
As CCU’s são utilizadas para permitir a interação entre processamento de dados 
(cujos sinais digitais se propagam em paralelo e em alta velocidade) e as facilidades 
de comunicação (dimensionadas para permitir a transmissão serial - analógica ou 
digital). 
 
Com a evolução do processamento, as CCU’s passaram a realizar, também, as 
funções de gerenciamento dos meios de comunicação, liberando os Hoss dessa 
função o que aliviou, consideravelmente, a carga nesses processadores. Dessa 
forma, as CCU’s evoluíram para Processadores Front-End Programáveis (PFEP). 
Incorporaram, então, serviços como verificação de erros, sincronização, conversão 
de códigos, multiplexação, testes de linha (scanning), terminação de linha, entre 
outros. 
 
H
O
S
T
C
C
U
TERMINAL
INTELIGENTE
UCT
TERMINAL
BURRO 1
TERMINAL
BURRO N
.
.
.
.
.
.
UCT 1
UCT N
MUX
.
.
.
IMPRESSORAS
DE GRANDE
PORTE
UNIDADE S
DE
 CARTUCHOS
UNIDADE S
DE
 FITAS
UNIDADE S
DE
DISCO
 
 
Figura 5: Exemplo de sistema centralizado (Silveira, 1991) 
 
c) Multiplexador: permite combinar logicamente diversas interfaces digitais de baixa 
velocidade (portas secundárias) em uma interface digital de alta velocidade (porta 
principal) objetivando, basicamente, a otimização de meios de comunicação devido 
ao alto custo desses recursos. 
 
d) Concentrador: são computadores programáveis que permitem o armazenamento de 
mensagens recebidas dos terminais para posterior envio ao computador central. Os 
concentradores são, portanto, dispositivos com “buffers” de armazenamento que 
alteram a velocidade de transmissão de uma mensagem, coletando-as dos usuários 
em uma área fisicamente próxima e aceitando mensagens simultaneamente de 
vários terminais de baixa velocidade. 
 
INSTITUTO FEDERAL-PR TEL016 - COMUNICAÇÃO DE DADOS 8 
 
 
Fevereiro 2015 
e) Unidade de Controle de Terminais (UCT): controla múltiplos terminais ligados 
diretamente a ela, não possuindo capacidade de processamento. Entre as funções 
básicas fornecidas pelas UCT’s, estão: 
 
• interface dos terminais com a linha de comunicação; 
• gerenciar os terminais e fornecer time-out; 
• verificar os erros de transmissão. 
 
f) Terminal: é qualquer elemento de uma rede de TP com a função de origem e/ou 
destino de informações. Os terminais são, basicamente, divididos em: 
 
• não inteligentes: que são aqueles que não possuem área de armazenamento, 
não são endereçáveis (devendo ser controlados pelas UCT), operam 
normalmente em baixas velocidades e realizam testes simples de detecção 
de erros; 
• inteligentes: possuem processadores e memórias, são endereçáveis e 
realizam controle de erros por meio de técnicas elaboradas. 
1.10- REDES DE ARQUITETURA DESCENTRALIZADA 
São redes onde a inteligência não está centrada em uma determinada máquina, mas 
distribuída em diversas máquinas que, geralmente, possuem características especiais 
para executar as funções de processamento, roteamento, armazenamento de arquivos 
e outras funções de processamento. 
 
Os objetivos das redes desse gênero são oferecer compartilhamento de recursos, alta 
confiabilidade economia aos usuários. As redes locais de computadores (LAN) podem 
ser citadas como exemplos desse tipo de rede. 
1.11- TRANSMISSÃO (STALLINGS, 1997) 
1.11.1. Modos de Operação 
a) Simplex: a comunicação somente é possível em uma única direção. Exemplo: 
transmissão de TV e rádio (programas de FM e AM): 
 
b) Half-Duplex (Semi-Duplex): a comunicação pode ocorrer nas duas direções porém 
alternadamente, Exemplo: radioamadorismo e telex: 
 
c) Full-Duplex (ou Duplex): é possível efetuar-se a comunicação nas duas direções e 
de forma simultânea. Exemplo: conversa telefônica entre duas pessoas: 
 
 
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Fevereiro 2015 
A B
A B
A B
 
 
Figura 6: Os modos de operação: simplex, half-duple x e full-duplex, respectivamente 
1.11.2. Tipos de Transmissão 
a) Transmissão Paralela: é a transferência simultânea de todos os bits que compõem 
um caracter. Dessa forma, necessita-se de um suporte de fios para cada bit, o que 
eleva o custo da transmissão; além disso, a utilização de condutores paralelos 
produz efeitos indesejáveis na transmissão o que pode distorcer o sinal que se 
propaga pelo meio. Por isso o emprego da transmissão paralela se restringe às 
ligações internas dos computadores ou entre CPU e periféricos bastante próximos. 
O tempo de propagação da informação é baixo, pois o tempo de transmissão de 
todo um caracter equivale ao tempo de transmissão de um bit. 
 
b) Transmissão Serial: consiste na transferência de um bit por vez em uma única 
linha de transmissão, isto é, os bits que compõem um caracter são transmitidos um 
após outro. Dessa forma, se em comparação com a transmissão paralela, a serial 
possui menor custo devido ao número de suportes de fios, tem como desvantagem o 
fato de que o tempo de transmissão de um caracter será o número total de bits que 
o compõem vezes o tempo de transmissão de cada bit. A transmissão de dados 
serial pode ter dois ritmos de transmissão: assíncrona ou síncrona. 
 
A B
0 1 0 1 1 0 0 1
A B
0
1
0
1
(a) (b)
 
Figura 7: Tipos de Transmissão: (a) Serial; (b) Par alela 
1.11.3. Ritmos de Transmissão (Silveira, 1991) (Stallings, 1997) (Giozza, 1986) 
1.11.3.1. Transmissão Assíncrona 
Para cada caracter que se deseja transmitir utiliza-se um elemento de sinalização para 
indicar o início do caracter (start) e outro para indicar o término do caracter (stop). O 
start (bit de partida) corresponde a uma interrupção no sinal da linha e o stop (bit de 
parada) à condição de existência do sinal na linha (normalmente o stop corresponde a 
1, 1,5 ou 2,0 vezes o tempo de start). 
 
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Fevereiro 2015 
O termo assíncrono refere-se às irregularidades dos instantes de ocorrência dos 
caracteres, ou seja, o tempo decorrido entre dois caracteres pode ser variado pelo 
transmissor sem que o receptor tome conhecimento. 
 
A grande vantagem dos equipamentos assíncronos sobre os síncronos consiste na 
facilidade de fabricação o que se reflete num menor custo. 
REPOUSO
REPOUSO REPOUSO
S
T
T
S
T
T
STp01 11 1 10 00
STT: Start Bit
STP: Stop Bit
STp
Sentido de transmissão
 
Figura 8: Ritmo assíncrono 
 
Suas desvantagens são a baixa taxa de transmissão (em torno de 2400 bps), devido a 
possíveis erros de sincronismo (vinculados, basicamente, à qualidade do meio de 
comunicação), e a má utilização do canal, devido ao tempo decorrido entre caracteres 
e ao alto overhead (bitsde controle adicionais à informação útil). 
 
1.11.3.2. Transmissão Síncrona 
Neste tipo de transmissão, os bits de um caracter são enviados imediatamente após o 
anterior, não existindo star-stop e tempo de repouso entre os caracteres. A transmissão 
síncrona é estabelecida por meio de uma cadência fixa para a transmissão dos bits de 
todo um conjunto de caracteres (blocos). 
 
Antes da transmissão de um bloco, o equipamento transmissor envia uma configuração 
de bits de sincronização com o objetivo de colocar o receptor em fase com o mesmo. 
 
Além de ser caracterizada pela melhor utilização do canal em relação ao ritmo 
assíncrono (é usual a utilização de velocidades acima de 2400 bps), devido ao menor 
overhead (quantidade de informação de controle em relação ao volume total de 
informação) por permitir a passagem de maior volume de informação por unidade de 
tempo, a transmissão síncrona permite a utilização de técnicas mais sofisticadas de 
detecção de erros, o que aumenta consideravelmente sua eficiência. 
 
Sua desvantagem consiste, porém, ao custo dos equipamentos síncronos pois esses 
necessitam de buffers (memórias) para o armazenamento dos caracteres para a 
formação do bloco, o que encarece sua fabricação. Além disso, os dispositivos 
necessários para gerar e manter o sincronismo entre os equipamentos também é fator 
complicador e que encarece os equipamentos síncronos. 
 
SINCRONISMO INÍCIO DE
TRANSMISSÃO
CARACTER 1 CARACTER 2 . . . CARACTER N FIM DE
TRANSMISSÃO
BLOCO DE DADOS
 
 
Figura 9: Ritmo síncrono 
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Fevereiro 2015 
1.12- UNIDADES DE MEDIDAS (SILVA, 1978) 
Em telecomunicações, para se medir relações entre potências de sinais elétricos, 
utilizam-se escalas logarítmicas devido às grandes variações existentes entre os sinais 
elétricos. Portanto, em determinado sistema, pode-se Ter uma atenuação do sinal, o 
que significa que a potência do sinal de entrada é maior que a do sinal de saída, e 
ganho, onde a potência do sinal de entrada é menor que a do sinal de saída. 
1.12.1. Decibel (dB) 
Seja o quadripolo 
 
 
G Pi Po 
 
 
Tem-se que, 
 






=





=
i
o
entrada
saída
P
P
P
P
G que indica quantas vezes a potência Po está acima da potência Pi. 
 
Fazendo o logaritmo decimal, tem-se: BELL
P
P
G
i
o =





= 10log 
G (dB) > 0 → Ganho 
G (dB) < 0 → Atenuação 
 
Na prática, usa-se uma subunidade do BELL: DECIBELL
P
P
dBG
i
o =





×= 10log10][ 
 
A unidade dB se refere a uma comparação entre duas potências, não exprimindo 
nenhum valor absoluto de potência para dBm. 
1.12.2. dBm 
É usada para indicar a relação entre duas potências P1 e P2, quando se estabelece 
como referência P2 = 1 mW sendo, portanto, uma medida absoluta de potência. Dessa 
forma, valores em dBm não podem ser somados ou diminuídos diretamente: 
 





=
mW
WP
dBmX
1
)(
log10)( 
 
Assim: 
 
• dB somando com dB � equivale a um produto adimensional; 
• dBm somando com dBm � resulta em dB; 
• dBm somando com dBm, para resultar em dBm, as parcelas devem ser 
transformadas em mW, somadas e retornar o resultado. 
XdB acima de 1mW 
1mW = 0 dBm 
XdBm 
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Fevereiro 2015 
1.12.3. Exemplos 
1- Para o sistema abaixo, calcule a potência de saída em unidades lineares e em dBm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Solução: 
Pi(dBm)= 10log(4x10-3/10-3)= 10log4= 10x0,6= 6 dBm � Po(dBm)= 6dBm -12dB +35dB – 
10dB= 19dBm; 
19 dBm= 10log(Po/1mW)� 19/10= logPo/1mW � Po= 101,9x1mW= 79,43mW. 
 
2- Para o sistema abaixo, calcule a potência de entrada em unidades lineares e em 
dBm. 
 
 
 
 
 
 
 
Solução: 
Pi(dBm) – 9 dB – 14 dB= -21 dBm � Pi(dBm)= -21 + 9 + 14= -2 dBm 
Pi= -2 dBm= 10-0,2x1mW= 0,631mW; 
1.13- CÓDIGOS (SILVEIRA, 1991) 
Os códigos são utilizados para especificar os caracteres usando bits. A representação 
de um caracter depende do código utilizado pelo equipamento terminal de dados 
(ETD), isto é, um conjunto de bits cuja quantidade depende do código utilizado. 
 
Como o bit só pode assumir os estados “0” e “1”, a quantidade de bits em um código 
determinará a quantidade de combinações possíveis e, conseqüentemente, o número 
de caracteres codificáveis, conforme a fórmula: 
 
 
 
Onde, 
n: número de bits usados; 
C: número de combinações possíveis. 
 
Além da capacidade para codificar informações em um número predefinido de bits, a 
configuração única destes bits também pode controlar a disciplina do enlace de dados 
por meio dos protocolos de comunicação, implementar e interromper operações de 
terminal e efetuar rotinas de compressão e descompressão de dados. 
 
Historicamente, um dos códigos mais utilizados nas comunicações, de forma 
sistemática, foi o Morse. Para a transmissão de dados, foram utilizados, originalmente, 
o Baudot, o ASCII e o EBCDIC. 
nC 2= 
12 dB 
Amplificação 
Pi= 4mW 
35 dB 10 dB 
Atenuação 
Po= ? dBm= ?mW 
9 dB 
Pi= ?mW= ? dBm 
14 dB 
Po= -21 dBm 
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Fevereiro 2015 
1.13.1. Código Morse: 
O Código Morse desenvolvido em 1835 por Samuel Morse representa caracteres 
alfanuméricos e sinais de pontuação com seqüências de pontos, traços, e espaços. 
Este código é facilmente compreendido por humanos, mas não é adequado para 
utilização em comunicação de dados por possuir, por exemplo, uma quantidade 
variável de elementos (ponto ou traço) que realizam a codificação de deterinado 
caracter. 
 
Caracter Codificação Caracter Codificação Caracter Codificação Caracter Codificação 
A •- O --- 2 (Dois) ••--- ( (Parênteses aberto) -•--• 
B -••• P •--• 3 (Três) •••-- ) (Parênteses fechado) -•--•- 
C -•-• Q --•- 4 (Quatro) ••••- & (e comercial) •••• 
D -•• R •-• 5 (Cinco) ••••• : (Dois pontos) ---••• 
E • S ••• 6 (Seis) -•••• ; (Ponto e vírgula) -•-•-• 
F ••-• T - 7 (Sete) --••• = -•••- 
G --• U ••- 8 (Oito) ---•• + (Adição) •-•-• 
H •••• V •••- 9 (Nove) ----• - (Hífen/Subtração) -••••- 
I •• W •-- . (Ponto) •-•-•- _ (Linha baixa) ••--•- 
J •--- X -••- , (Vírgula) --••-- " (Aspas) •-••-• 
K -•- Y -•-- ? (Interrogação) ••--•• $ (Cifrão) - •••-••- 
L •-•• Z --•• ' (Apóstrofo) •----• @ (Arroba) •--•-• 
M -- 0 (Zero) ----- ! (Exclamação) -•-•-- 
N -• 1 (Um) •---- / (Barra) -••-• 
Figura 10: O Código Morse 
1.13.2. Código Baudot: 
BITS 
b1b2b3b4b5 LETRAS SÍMBOLOS HEXA 
00011 A - 03 
11001 B ? 19 
01110 C : 0E 
01001 D $ 09 
00001 E 3 01 
01101 F ! 0D 
11010 G & 1A 
10100 H # 14 
00110 I 8 06 
01011 J ' 0B 
01111 K ( 0F 
10010 L ) 12 
11100 M . 1C 
01100 N , 0C 
11000 O 9 18 
10110 P 0 16 
10111 Q 1 17 
01010 R 4 0A 
00101 S Campainha 05 
10000 T 5 10 
00111 U 7 07 
11110 V ; 1E 
10011 W 2 13 
11101 X / 1D 
10101 Y 6 15 
10001 Z " 11 
00000 n/a n/a 00 
01000 Retorno de Carro 08 
00010 Avança Linha 02 
00100 Espaço 04 
11111 Letras (comuta para minúsculas 1F 
11011 
Símbolos (comuta para 
maiúsculas) 
1B 
 
Figura 11: Exemplo de Código Baudot 
INSTITUTO FEDERAL-PR TEL016 - COMUNICAÇÃO DE DADOS 14 
 
 
Fevereiro 2015 
1.13.3. American Standard Code for Information Inte rchance – ASCII 
O Código Padrão Americano para Intercâmbio de Informações é um código de 7 bits, o 
que possibilita um total de 128 combinações, sendo normalmente utilizado em 
microcomputadores. 
 
Na figura, a coluna Binnário indica o caracter b7 b6 b5 b4 b3 b2 b1, sendo que b7 
significa o bit mais significativo e b1 o bit menos significativo. Na linha de comunicação, 
a transmissão ocorre do bit menos para o mais significativo. Dessa forma, o caracter 
transmitido será b1 b2 b3 b4 b5 b6 b7. 
 
Caracter Binário Observação Caracter Binário Caracter Binário Caracter Binário 
NUL 0000 0000 Caracter Nulo Espaço 0010 0000 @ 0100 0000 ` 0110 0000 
SOH 0000 0001 Início cabeçalho de TX ! 0010 0001 A 0100 0001 a 0110 0001 
STX 0000 0010 Começo de texto " 0010 0010 B 0100 0010 b 0110 0010 
ETX 0000 0011 Fim de texto # 0010 0011 C

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