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Kalecki - Resumo Macroeconomia I

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Kalecki 
Principais contribuições 
1. Salários não esmagam lucros 
2. Governo pode reduzir o desemprego 
3. Comércio Internacional: reflete a disputa das 
empresas por mercadorias externas. 
4. Trabalhador deve gastar toda sua renda 
(não tem que poupar pois não vai realizar 
investimento) 
5. Capitalistas para ampliar seus ganhos devem 
gastar sua renda 
6. Taxa de juros não equilibra S=I 
7. Flutuações de N e Y são inevitáveis e 
dependem dos gastos capitalistas 
“Trabalhadores gastam o que ganham e os 
Capitalistas ganham o que gastam”. * 
Capitalistas só vão ter lucro se investir. 
Precisam do consumidor. Se a demanda não 
cresce, o capitalista não faz investimento. 
 
Decisão de Investimento 
→ Depende da perspectiva de lucro: o 
investimento gera capacidade ociosa pois ele 
cresce na frente da demanda, devido a 
indivisibilidade técnica. Problema: aumenta 
muito o CI, é necessário ver se continua tendo 
margem de lucro com esse investimento. 
→ Para Keynes a escolha é depende da 
rentabilidade do ativo produtivo (envolve 
Emgk) e do ativo financeiro. 
 
 
Estrutura básica do modelo 
→ Sistema econômico com 3 departamentos 
● D1: departamento produtor de bem de 
capital (investimento) 
● D2: departamento produtor de bens de 
consumo para capitalistas (Ck) 
● D3: departamento produtor de bens de 
consumo para trabalhador (Cw) 
→ Assume-se pela primeira vez que o 
capitalista consome. 
Y= w+L (ex-post: período posterior) 
→ Uma vez ocorrida a produção é possível 
entender o que foi de salário e lucro. 
D1= Investimento= w1+L1 
D2= Ck= w2+L2 
D3= Cw= w3+L3 
 
Matriz tri-deparmental 
DEPARTAMENTOS D1 D2 D3 TOTAL 
LUCRO L1 L2 L3 L 
SALÁRIO w1 w2 w3 w 
TOTAL I Ck Cw ↳ Renda 
→ Produto 
 
Produto = Renda 
I + Ck + Cw = L + w 
Ciclo da Matriz 
↑w2→ ↑w→ ↑Cw→ ↑L3→ ↑L→ ↑Ck→ ↑L2→ 
↑L→ ↑I (economia cresce o suficiente para 
atingir o investimento) 
→Demanda: maior parte vem da massa de 
salários. 
Se aumentássemos L ao invés de w: 
↓w2→ ↓w→ ↑L→ ↑Ck o que o capitalista 
deixou de pagar para o trabalhador deve 
acrescentar na sua estrutura de consumo, 
mas como são em menor número é mais 
provável que vire poupança. Ao mesmo 
tempo, se Cw cai, o capitalista não irá investir. 
Quem gasta mais? O capitalista, pois, em 
média, sua renda é maior. Mas o consumo dos 
trabalhadores é maior pois estão em grande 
número. 
1° hipótese: trabalhadores não poupam 
→ Ainda que ele poupe, o trabalhador faz isso 
para comprar bens de consumo. 
→ Se o trabalhador poupar atrapalha a 
dinâmica pois vai demorar mais para 
acontecer o ajuste do investimento. 
w= Cw+Sw (Sw=0) 
w=Cw :trabalhadores vão gastar tudo que 
ganham 
w+L=I+Ck+Cw (corta porque são iguais) 
L=I+Ck → capitalistas ganham lucro, este 
depende do quanto eles ganham * 
→ Investimento é uma variável que demora 
mais: precisa ocorrer um aumento na massa 
de salário para aumentar o consumo, 
ocupando a capacidade produtiva e aí sim o 
capitalista pensa em investir. 
Por hipótese: 
Sw= 0 (poupança do trabalhador é igual a 0) 
1- Cw= w (trabalhador gasta tudo que 
ganha) 
2- L= Ck+ I 
3- Cw= w 
L3 + w3 = w1 + w2 + w3 
L3 = w1 + w2 o L3 é formado pelo salário do 
D1 e D2.. 
→Se aumentar um dos salários, o lucro 
aumenta. 
→Salário e lucro aumentam juntos. 
→O salário não esmaga o lucro. 
→O lucro é determinado pela massa de salário 
 
Determinantes da Renda (nível de 
atividade) 
Sw=0 → Cw=w trabalhadores gastam o que 
ganham 
L3= w1 + w2 os lucros dependem dos 
salários 
L= L1+ L2+ L3 
L= L1+ L2+ w1 + w2 
Participação da massa de salário no produto 
(W) 
Y = w +L (produto = massa de salário + 
massa de lucro) 
W = w/y participação dos salários no VA 
(valor adicionado) W<1 
D1. W1 = w1/I → w1 = W1 . I (1) 
D2. W2 = w2/Ck → w2 = W2 . Ck (2) 
D3. W3 = w3/Cw 
l=L/Y participação dos lucros no VA <1 
Y = I + Ck + (W1.I + W2.Ck)/(1-w3) 
O produto depende de: 
Se ↑I então ↑Y 
Se ↑Ck então ↑Y 
Valor adicionado: valor que foi adicionado no 
processo produtivo descontado a MP. Valor de 
bens e serviços finais. 
 
Formação de preços no VA 
→ Depois de vender os produtos que gera 
valor, pois estoque não vira PIB 
→ Estrutura padrão é Oligopólio (diferenciação 
dos produtos, formador de preços conforme 
a posição da empresa perante concorrentes) 
Preço = Matérias primas + Salários + Lucros 
(o preço serve para conseguir pagar) 
Mais especificamente: 
P= Custo direto + Custo indireto + Lucros 
CD =custo variável, diretamente relacionado a 
produção 
CI = custo fixo. Ex.: aluguel, impostos 
→ Grau de monopólio é o poder das 
empresas em fixar preços 
Mark-up (K) é o indicador deste poder 
K=P/CD K>1 mostra quantas vezes preço é 
maior que custo direto. 
 
Fatores que influenciam no grau de 
monopólio 
1- Concentração do setor 
↑Concentração ↑K pois ↑P 
Favorecido: Lucro 
2- Alteração nos custos indiretos 
↑K pois ↑P→ precisa passar o prejuízo 
Favorecido: Custos Indiretos 
3- Publicidade: CD 
↑K ↑P 
Favorecido: Custo Direto, Lucro, Custo 
Indireto (pois não tem a ver com a quantidade 
produzida) 
4- Poder dos sindicatos 
↑Salário → P estável(permanece poder de 
compra) ↓K(↑CD) ↓L 
Favorecido: Salário (CD) 
Em que momento peço aumento de salário? 
R: No momento 2, pois tem uma margem de 
lucro maior. 
 
Determinantes da Distribuição de Renda 
1°: Mark-up 
K = P/CD se aumentar K (mark-up), aumenta 
o preço. Aumentar K sem aumentar o salário 
significa que sua participação no VA é menor: 
trabalhador está gerando mais produto do que 
de fato está ganhando. 
2°: J – Relação entre matéria prima e salário 
= MP/w 
CD= w(1+J) 
CI+L=CD(K-1) 
Salário mínimo 
→ Existência de um valor mínimo para 
qualquer setor: não promove equidade 
→ Representa um valor nominal 
→ Alguns setores pagariam muito, 
desproporcional a produtividade 
Participação do salário no valor adicionado (W) 
→ É o que Kalecki defende, pois se aumenta 
a participação do salário no VA, aumenta o 
poder de compra. 
→ Setores com altíssimas produtividades 
devem ter maior participação 
→ Recebe conforme a sua contribuição no 
processo/produto gerado ( uma % vira salário) 
W depende de: 
K – ↑K → ↓W 
J – ↑J → ↓W 
W= w/VA 
VA = CI + LUCRO + w 
W = 1 / 1 + (1+J)(K-1) 
 
Função do Consumo Capitalista 
Renda = C + S 
L = Ck + Sk 
Desenho 
 
 
 
 
 
Conclusão: Sk > 0 necessariamente. Pois o 
lucro é destinado para consumo capitalista ou 
poupança capitalista. Isso gera um estoque de 
poupança 
→ Problema da economia é a falta de 
demanda, não de poupança 
 
Determinantes do investimento 
Perspectiva de lucro 
1. S=I 
→ O investimento se auto financia. Os fluxos 
de poupança e de investimentos são ex-post 
Fluxos 
S > I→ estoque de poupança do capitalista 
S < I → estoque de poupança do capitalista 
(recorreu a poupança, recursos próprios, para 
fazer investimento) 
→ Sempre vai ter uma poupança financiando 
o investimento. Se não houver poupança na 
sua economia se toma emprestado. 
→ O que determina o investimento é a 
perspectiva de lucro e não a quantidade de 
dinheiro na poupança. 
2. Taxa de Juros 
→ A taxa de juros de longo prazo que importa 
pois se usa o investimento por um longo 
prazo. 
→ Se rejeita trabalhar com a ideia de curto 
prazo, pois oscila muito 
→ Bancos especializados para investimentos 
de LP. (BNDES) 
3. Princípio do risco crescente 
→ Empresas de grande porte são capazes de 
oferecer garantias quando toma empréstimo. 
Consequentemente ela tem acesso a taxa de 
juros mais baixos. 
→ A pequena empresa não tem garantia, é 
classificada como arriscada e tem acesso a 
taxa de juros mais altas. 
 
Qual tem maior perspectiva de lucro? 
R: A pequena. 
→ A grande não busca financiamento e não 
faz investimento pois quanto maior as 
empresas, mais riscos ao tomar empréstimos. 
O risco está na indivisibilidade do investimento. 
A empresa pequena precisa de escalas 
menorespara aumentar a ociosidade, mas 
não a fazem visto que a taxa de juros é alta. 
Como as estruturas são indivisíveis? 
R: A estrutura de oferta sempre cresce a 
frente da demanda, gerando uma ociosidade 
produtiva, mas vale a pena desde que tenha 
lucro. 
Planta 1 Planta 1 + 2 
 
 
 
 
 
 
 
Papel do governo 
→ Se houver uma estrutura ociosa muito 
grande, o governo pode virar um 
demandante. Essa participação serve para 
aumentar a lucratividade 
G>T = déficit fiscal: bom para economia 
(semelhante a Keynes) 
G<T = superávit fiscal: ruim para economia 
X>M = superávit comercial: bom 
X<M = déficit comercial: ruim 
 
Equação Geral 
Lucro = Investimento + Ck 
Lucro = I + Ck – Sw + G – T + X - M 
 
Demanda Efetiva 
Aumento do salário (w) → Aumento da 
demanda 
→ Se a demanda crescer vou vender mais 
→ Se o trabalhador escolher poupar o ponto 
de demanda efetiva desce 
 
Conceitos 
W= participação do salário no valor adicionado 
w= massa de salário 
L= massa de lucro 
Y= produto 
I= Investimento 
l = participação dos lucros no valor adicionado 
G = gastos do governo 
T = tributos 
X = exportação 
M = importação 
Estoque: algo que não virou PIB 
II. Tanto para Keynes como para Kalecki o 
gasto público tem impacto positivo na 
demanda efetiva 
Para Kalecki, se houver uma estrutura ociosa 
muito grande, o governo pode virar um 
demandante, ao fazer isso, ele influencia o uso 
dessa capacidade ociosa e proporciona um 
→Perspectiva de vender mais 
→Continua tendo margem de 
lucro, mesmo menor 
→Estou vendendo mais, então 
é melhor que o ponto inicial 
→Se a demanda crescer tenho 
estrutura para isso (não vai 
para o concorrente) 
→A nova estrutura precisa dar 
lucro para ocorrer a decisão 
de investimento 
volume maior de demanda. Efetiva., o que 
antes eraajudando também a aumentar a 
lucratividade. Este aumento influencia

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