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Endereçamento IP: Teoria e Classes

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Disciplina: Redes de Computadores I
Aula 7: Endereçamento IP: Teoria
Apresentação
Você já imaginou como um dado pode ser transportado numa rede de computadores
até um destinatário específico? Como é que os dispositivos são reconhecidos de
forma única quando estão interligados em rede?
Perguntas como essa serão respondidas na aula que estamos iniciando.
Quando estamos numa sala de aula cada destinatário é reconhecido de forma única
através de seu nome. Eventualmente, quando existem nomes iguais, utilizamos o
sobrenome para diferenciar os homônimos. Uma outra forma de identificar pessoas
distintas em uma prova é através do seu número de matrícula ou CPF. Observe que
todas essas formas identificam as pessoas de forma única uma pessoa em um grupo
maior na qual ela faz parte.
Da mesma forma como ocorre com as pessoas, veremos que o número IP identifica
um elemento em uma camada de rede e o número MAC nas camadas de enlace.
Essas duas numerações permitem que uma informação seja enviada a um dispositivo
específico na rede, melhorando o desempenho e diminuindo o excesso de pacotes
que seriam descartados numa transmissão broadcast.
Objetivos
Identificar o que é um endereço IP e uma máscara de rede;
Classificar o endereçamento em Classe A, B ou C de acordo com a abrangência
da rede.
O que é um número IP?
Quando você deseja enviar uma correspondência a alguém basta ir a uma
agência dos Correios ou a uma transportadora e informar os dados corretos
para que a entrega seja realizada exatamente no endereço informado. O
princípio de entrega de dados em uma rede de computadores é realizado de
forma semelhante. Embora não tenhamos o nome da rua, número do
estabelecimento ou CEP da residência, temos uma numeração IP e de
máscara de rede, que identificam um dispositivo final de forma única.
Veja um exemplo de numeração IP:
Cada octeto é formado por números que podem
ir de 0 a 255, não mais do que isso.
Cada octeto é representado por um número decimal para que a leitura do
número IP seja realizada de forma mais clara para o homem. Lembre-se que
que o homem trabalha na base numérica decimal, já a máquina trabalha na
linguagem binária reconhecendo apenas os estados de 0 ou 1. É muito mais
fácil realizar a leitura de quatro números decimais do que soletrar uma
sequência de 32 bits.
Imagine que um colega de trabalho precisa saber o endereço IP de uma
máquina. Você liga para ele e diz o número na base binária. Veja o que
acontece:
1
file:///W:/2018.2/redes_de_computadores_I__GON988/aula7.html
Seria muito mais fácil se você tivesse informado o número pela base decimal,
ou seja, 217.114.22.150. Embora as máquinas trabalhem na base binária, a
compreensão humana é facilitada quando usamos a base decimal.
A imagem a seguir corresponde a um octeto em que cada posição pode ser
representada com o dígito 0 ou 1. Cada posição do octeto tem uma
ponderação em decimal. O bit menos significativo, que está mais à direita
(posição 0), tem ponderação em decimal de 1. O bit mais significativo, que
está mais à esquerda (posição 7), tem a ponderação em decimal de 128.
Essas ponderações de binário para decimal podem ser obtidas com o uso da
fórmula 2K onde k é a posição do bit dentro do octeto.
 Representação de um octeto e sua ponderação
na base decimal.
A próxima imagem apresenta a correspondência entre um número IP na base
decimal e binária.
 Correspondência entre IP decimal e binário
A segmentação de um IP em quatro partes facilita a organização da rede, da
mesma forma que a divisão do seu endereço em cidade, bairro, CEP e número
torna possível a organização das casas da região onde você mora.
Atividade
1. Converta em binário os endereços IPs dados na notação decimal
abaixo: 
IP = 192.72.92.17 
IP = 123.45.67.89
2. Converta em decimal os endereços IPs dados na notação binária a
seguir. 
a) IP = 01110110.00011010.10101111.01011101 
b) IP = 11000000.10100100.00000011.00000000
Classes de Endereços IPs
Um endereço IP pode ser utilizado em dispositivos distintos que não estejam
na mesma rede. O IP de sua máquina pode ser, neste momento,
172.31.100.10 e o IP da máquina de outra pessoa pode ser o mesmo desde
que ambos não estejam na mesma rede. Redes distintas não sabem da
existência da outra.
Caso duas ou mais máquinas estejam configuradas com o
mesmo endereço de IP, surge um problema chamado
"conflito de IP", que impede a comunicação desses
dispositivos e pode atrapalhar toda a rede.
Para que tenhamos endereços de IP disponíveis para uso em redes locais e
para utilização na internet, contamos com um esquema de distribuição
estabelecido pelas entidades Internet Assigned Numbers Authority (IANA)
e Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN) que,
basicamente, dividem os endereços em cinco classes: três principais e duas
complementares. São elas:
IPs Classe A: 0.0.0.0 até 127.255.255.255 (principal)
Permite até 128 redes. Cada uma delas com até 16.777.214 dispositivos
conectados.
Os endereços IP da classe A são usados em locais onde são necessárias
poucas redes, mas uma grande quantidade de máquinas nelas. Para isso,
o primeiro byte é utilizado como identificador da rede e os demais
servem como identificador dos dispositivos finais conectados (notebooks,
smartphones, impressoras).
IPs Classe B: 128.0.0.0 até 191.255.255.255 (principal)
Permite até 16.384 redes. Cada uma delas com até 65.536 dispositivos.
Os IPs da classe B são usados nos casos em que a quantidade de redes é
equivalente ou semelhante ao número de dispositivos. Para isso, usam-se
os dois primeiros bytes do endereço IP para identificar a rede e os
restantes para identificar os dispositivos finais.
IPs Classe C: 192.0.0.0 até 223.255.255.255 (principal)
Permite até 2.097.152 redes. Cada delas uma com até 254 dispositivos.
Os endereços IP da classe C são usados em locais que requerem grande
quantidade de redes, mas com poucos dispositivos em cada uma. Assim,
os três primeiros bytes são usados para identificar a rede e o último é
utilizado para identificar os dispositivos finais.
IPs Classe D: 224.0.0.0 até 239.255.255.255
(complementar)
Multicast. Essa classe de IP é usada para a propagação de pacotes
especiais para a comunicação entre os dispositivos.
IPs Classe E: 240.0.0.0 até 255.255.255.255
(complementar)
Multicast reservado. Essa classe de IP é reservada para aplicações
futuras ou experimentais.
Há conjuntos de endereços das classes A, B e C que são privados, ou seja,
eles não podem ser usados na Internet, pois foram reservados para aplicações
locais. São, essencialmente, os seguintes:
Classe A
10.0.0.0 até 10.255.255.255
Classe B
172.16.0.0 até 172.31.255.255
Classe C
192.168.0.0 até 192.168.255.255

Atenção
Toda rede possui um endereço IP para identificar a rede como um todo,
além de um endereço IP de broadcast, que pode ser utilizado para enviar
uma informação a todos os elementos de uma rede. Assim, podemos
concluir que toda rede sempre terá dois endereços reservados que não
podem ser utilizados por dispositivos finais. São eles: endereço de rede e
endereço de broadcast.
 
IP de Loopback ou localhost
O IP 127.0.0.1 é um IP de propósito especial reservado para uso em um
computador em rede. Esse IP 127.0.0.1 também é conhecido como IP de
loopback ou IP de localhost.
Todo o bloco de endereços IP classe A com identificação de rede 127.0.0.0/8 é
reservado para a interface de loopback. Por convenção, a maioria dos
sistemas atribui o endereço IP 127.0.0.1 a esta interface.
 Fonte: Shutterstock

Atenção
Um datagrama IP enviado à interface de loopback não deve aparecer em
nenhuma rede, nem ser roteado para nenhum dispositivo de roteamento,
devendo ser processado inteiramente dentro do próprio host que o
originou. Se um pacote com destino a uma interface de loopback for
recebido em uma interface, sem que tenha sido originado no mesmo
host, deverá ser descartado, pois pode se tratar de um pacote malicioso.
O IP de loopback é usado somente para testes, com o objetivo de checar se
está tudo funcionandono seu computador, acessando-o como se fora outro
computador.
Por exemplo, digite ping 127.0.0.1 no terminal e você estará acessando seu
próprio computador. Se o ping funcionar, significa que o seu TCP/IP está em
ordem. Se não, pode haver problemas com a interface. Esse recurso é
bastante usado para fazer troubleshooting no ambiente quando há suspeita
de má funcionamento das interfaces.
Máscaras de Rede
As máscaras de redes são recursos de segmentação de redes.
Quando o host IP é configurado, uma máscara de sub-rede é atribuída com
um endereço IP. Assim como o endereço IP, a máscara de sub-rede é de 32
bits. Ela sinaliza qual parte do endereço IP é rede e qual parte é host. A
imagem a seguir representa uma máscara de rede 255.255.255.0,
segmentando um IP 192.168.10.10 em duas porções, sendo a primeira
chamada de porção de rede e a outra chamada de porção de host.
 Representação de uma máscara de rede.
Fonte: ingenieriasystems
<http://www.ingenieriasystems.com/2017/07/Analisis-
de-la-duracion-de-prefijo-Porcion-de-red-y-
porcion-de-host-de-una-direccion-IPv4-
CCNA1-V5-CISCO-C8.html>
Uma característica importante da máscara de rede é que existe apenas uma
transição de bit 1 para bits 0 ao longo de seu comprimento.
Bits 0
Porção reservada para a parte de host.
×
http://www.ingenieriasystems.com/2017/07/Analisis-de-la-duracion-de-prefijo-Porcion-de-red-y-porcion-de-host-de-una-direccion-IPv4-CCNA1-V5-CISCO-C8.html
Bits 1
Porção reservada para a parte de rede.
Uma outra forma de representar a máscara de rede é através do comprimento
do prefixo. O comprimento do prefixo é o conjunto do número de bits definido
como 1 na máscara de sub-rede. Escreve-se em notação de barra, uma /,
seguida pelo número de bits definido como 1.

Exemplo
Se a máscara de sub-rede for 255.255.255.0, existem 24 bits definidos
como 1 na versão binária da máscara de sub-rede, de modo que o
tamanho do prefixo seja de 24 bits ou /24. O prefixo e a máscara de sub-
rede são modos diferentes de representar a mesma coisa – a porção de
rede de um endereço.
Nem sempre se designa um prefixo /24 às redes. Dependendo do número de
hosts na rede, o prefixo designado pode ser diferente. Ter um número de
prefixo diferente muda o intervalo do host e o endereço de broadcast de cada
rede. Para compreendermos, vamos enxergar as classes A, B e C da seguinte
forma:
Classe A
N.H.H.H
Classe B
N.N.H.H
Classe C
N.N.N.H
N = network (rede)
H = host.
Com o uso de máscaras, é possível fazer uma rede do N.N.H.H se transformar
em N.N.N.H. Em outras palavras, as máscaras de sub-rede permitem
determinar quantos octetos e bits são destinados para a identificação da rede
e quantos são utilizados para identificar os dispositivos.
Para isso, utiliza-se o seguinte esquema:
Se um octeto é usado para identificação da rede, ele receberá a máscara
de sub-rede 255;
Se um octeto é aplicado para os dispositivos, seu valor na máscara de
sub-rede será 0 (zero).
A tabela a seguir mostra um exemplo dessa relação:
Classe Endereço IP Identificadorda rede
Identificador
do
dispositivo
Máscara de
sub-rede
A 10.2.68.12 10 2.68.12 255.0.0.0
B 172.31.101.25 172.31 101.25 255.255.0.0
C 192.168.0.10 192.168.0 10 255.255.255.0
 
Perceba que podemos ter redes com máscara 255.0.0.0, 255.255.0.0 e
255.255.255.0, cada uma indicando uma classe. Mas, como já foi dito, ainda
pode haver situações de desperdício.
Nós utilizamos números de 0 a 255 nos octetos, mas estes, na verdade,
representam bytes (linguagem binária). 255 em binário é 11111111. O
número zero, por sua vez, é 00000000. Assim, a máscara de um endereço
classe C, 255.255.255.0, é:
A Note que temos uma máscara formada por 24 bits. Para criarmos as nossas
sub-redes, precisamos de um esquema com 25, 26 ou mais bits, conforme a
necessidade. Em outras palavras, precisamos trocar alguns zeros do último
octeto por 1.
Ao trocar os três primeiros bits do último octeto, o resultado seria:
A troca de bits sempre é feita da esquerda para a direita.
Se elevarmos o número 2 pela quantidade de bits trocados, teremos a
quantidade possível de sub-redes. Em nosso caso, temos 2 = 8. Dessa
forma, podemos criar até oito sub-redes, sobrando cinco bits para o
endereçamento dos hosts. Em seguida, fazemos a mesma conta: 25 = 32.
Assim, temos 32 IPs disponíveis para cada sub-rede.
Mais à frente, veremos que a quantidade total de IPs deve ser subtraída de 2,
pois, para cada sub-rede, devemos deixar sempre reservado um número de
rede e outro de broadcast. Os demais IPs serão IPs de host. Dessa forma,
11100000 corresponde a 224, logo, a máscara resultante é 255.255.255.224.
A troca de bits pode ser empregada também em endereços classes A e B
conforme a necessidade.
Não é possível usar 0.0.0.0 ou 255.255.255.255
como máscara.
3

Exemplo
Na criação de sub-redes /25, /26, /27, /28, /29 ou /30 a partir de uma
rede /24, por exemplo, possui mais sub-redes de acordo com a
quantidade de bits 1 no último octeto. Se a máscara da sub-rede for /25,
temos um bit 1 no último octeto, fazendo com que existam duas sub-
redes, pois o cálculo da sub-rede obedece a fórmula 2N, onde o N é a
quantidade de bits 1 resultante da diferença entre a máscara da rede de
origem e das sub-redes a serem criadas.
Já o cálculo no número de hosts válidos segue a fórmula 2K-2, onde K
representa a quantidade de bits 0 existente máscara de rede. Sempre
subtraímos o resultado de 2, pois sempre precisamos deixar reservado o
IP da rede e de broadcast.
Veja outros exemplos de segmentação de rede em sub-redes
<galeria/aula7/docs/a7_doc1.pdf> .
Atividade
Assinale verdadeiro ou falso para as questões abaixo:
a) Uma máscara /26 possui bits 1 apenas nos três primeiros octetos.
b) Uma máscara /30 pode ser representada no formato decimal por:
255.255.255.224.
file:///W:/2018.2/redes_de_computadores_I__GON988/galeria/aula7/docs/a7_doc1.pdf
Cabeçalho IPv4 e Encapsulamento
de dados
A imagem a seguir ilustra que o cabeçalho do protocolo IPv4 define vários
campos diferentes no cabeçalho do pacote. Estes campos possuem valores
binários que os serviços IPv4 utilizam para enviar pacotes através da rede.
 Cabeçalho IPv4
O cabeçalho do pacote possui informações importantes como o o endereço de
origem e endereço de destino da informação. Esses dados são essenciais para
que o pacote possa trafegar de maneira eficiente na rede.
Para que os dados possam trafegar na rede entre uma origem e um destino, o
cabeçalho IPv4 deve estar completamente preenchido com as informações de
endereço de origem e destino da informação que está sendo transmitida. Sem
essas informações não é possível estabelecer uma comunicação eficiente e
segura entre os dispositivos de rede.
Podemos fazer uma analogia do pacote de dados com uma correspondência
que postamos no correio. Embora o conteúdo seja o que está dentro da carta,
outras informações vão no envelope, como destinatário e endereço, por
exemplo. Essas informações podem ser comparadas ao conteúdo de um
cabeçalho de um pacote IPv4.

Saiba mais
Conheça a definição dos campos do cabeçalho IPv4
<galeria/aula7/docs/a7_doc2.pdf> .
file:///W:/2018.2/redes_de_computadores_I__GON988/galeria/aula7/docs/a7_doc2.pdf
Comando IPCONFIG/ALL
O comando IPCONFIG/ALL pode ser utilizado no ambiente Windows para
buscar o endereço de rede (IP) e endereço de camada de enlace (MAC) da
placa que está conectando o dispositivo final à rede. A figura a seguir
apresenta os resultados de uma placa de rede local com o respectivo MAC e IP
nela configurados.
Cada interface de rede (Network Interface Card) vem com um identificador
único de fábrica. Este identificador é o endereço físico ou endereço de
hardware da interface. O código identificador do fabricante é chamado de OUI
. O Media Access Control Address (MAC address) é composto por 48 bits
representado em 12 símbolos haxadecimais.
Protocolo ARP
O protocolo ARP tem um papel fundamental entre os protocolos da camada
Internet da suíte TCP/IP, pois permite conhecer o endereço físico de uma
placade rede que corresponde a um endereço IP.
Cada máquina ligada à rede possui um número único de identificação de 48
bits, fixado a partir da fabricação da placa na fábrica. Contudo, a comunicação
na Internet não é feita diretamente a partir deste número (porque seria
necessário alterar o endereçamento dos computadores cada vez que se
alterasse uma placa de rede), mas a partir de um endereço dito lógico,
atribuído por um organismo, o endereço IP.
2
3
file:///W:/2018.2/redes_de_computadores_I__GON988/aula7.html
file:///W:/2018.2/redes_de_computadores_I__GON988/aula7.html
O ARP é um protocolo de pergunta e resposta
utilizado para mapear dinamicamente endereços
da camada 3 (rede) com a camada 2 (enlace).
Tipicamente, ele é utilizado para mapear
endereços IPs (Internet Protocol) em endereços
MAC (Media Access Control).
Para controlar esse mapeamento, o protocolo ARP mantém uma tabela
chamada ARP Table. Sempre que um novo pacote com endereços MAC ou IP
aparece e ainda não estão na tabela ARP ou precisam se atualizar, o protocolo
modifica a tabela com os novos dados.
 Protocolo ARP.

Dica
A definição de qual classe de IP utilizar e o tamanho da máscara de rede
depende diretamente dos requisitos do projeto. Na próxima aula, vamos
detalhar os cálculos de endereços de rede, hosts válidos e broadcast.
Se houver necessidade de segregação de áreas ou departamentos em
uma empresa, podemos modificar a máscara dos dispositivos, colocando-
os em sub-redes distintas em vez de precisar criar LANs virtuais nos
elementos de redes como switches.
Tráfego de dados entre origem e
destino TCP/IP
O conjunto de protocolos TCP/IP é dividido em quatro camadas, sendo cada
uma responsável pela execução de tarefas distintas, para garantir a
integridade e entrega dos dados trafegados. A saber:
Camada de aplicação
Faz a comunicação entre os programas e os protocolos de transporte no
TCP/IP.
 Fonte: infotecnews
<http://infotecnews.com.br/modelo-
tcpip/> .
 
Quando você solicita ao seu cliente de e-mail para fazer o download das
mensagens armazenadas no servidor, você está fazendo uma solicitação
à camada de aplicação do TCP/IP, que é servida pelo protocolo SMTP.
Quando você abre uma página do seu navegador, ele vai requerer o
TCP/IP, na camada de aplicação, servido pelo protocolo HTTP. Esse é o
motivo para que as páginas comecem por http://. 
 
A camada de aplicação possui protocolos importantes e conhecidos,
como: 
• HTTP: utilizado para a comunicação de dados da internet – WWW; 
http://infotecnews.com.br/modelo-tcpip/
• FTP: utilizado para a transferência de arquivos de modo interativo; 
• DNS: utilizado para resolver o nome de um host em endereço IP; 
• DHCP: utilizado para oferecer dinamicamente endereços de rede.
Camada de transporte
Camada responsável por receber os dados enviados pela camada de
aplicação e transformá-los em pacotes menores, a serem repassados
para a camada de Internet. Ela garante que os dados chegarão sem erros
e na sequência correta.
Ela é formada por dois protocolos o TCP (Transmission Control Protocol) e
o UDP (User Datagram Protocol). O protocolo UDP realiza a multiplexação
para que várias aplicações possam acessar o sistema de comunicação de
forma coerente. Não possui confirmação de entrega e geralmente é
usada para a transmissão de informações de controle.
O protocolo TCP realiza, além da multiplexação, uma série de funções
para tornar a comunicação entre origem e destino mais confiável. São
responsabilidades do protocolo TCP o controle de fluxo e erro, a
sequencia e a multiplexação de mensagens.
Tanto o UDP quanto o TCP recebem o dado da camada de aplicação e
acrescentam um endereço virtual, chamado cabeçalho, a cada pacote,
que é removido ao chegar ao receptor. Neste cabeçalho, existem
informações importantes como o número da porta de entrada, a
sequência do dado e a soma para verificação da integridade
(checksum).
Camada de Internet
Responsável pelo endereçamento e roteamento do pacote, fazendo a
conexão entre as redes locais. A camada de Internet adiciona o endereço
IP de origem e o de destino ao pacote para que ele saiba qual o caminho
deve percorrer.
Na transmissão, o pacote de dados recebido da camada de transporte é
dividido em pedaços chamados datagramas, que são enviados para a
camada de interface com a rede (última camada), onde são transmitidos
pelo cabeamento da rede através de quadros.
Os protocolos principais da camada da Internet são: 
• IP: protocolo roteável responsável pelo endereçamento IP,
fragmentação e montagem dos pacotes; 
• ARP: responsável pela resolução do endereço da camada de Internet
para o endereço da camada de interface de rede, tais como um endereço
de hardware; 
• ICMP: responsável por fornecer funções de diagnóstico e relatar erros
devido à entrega bem-sucedida de pacotes IP; 
• IGMP: responsável pela gestão dos grupos de multicast IP.
 Fonte: infotecnews
<http://infotecnews.com.br/modelo-
tcpip/> .
Camada de interface com a rede
Responsável pelo envio do datagrama recebido da camada de Internet
em forma de quadros através da rede física. O Ethernet é o protocolo
mais utilizado e possui três componentes principais: 
 
Logic Link Control (LLC) 
Responsável por adicionar ao pacote o protocolo da camada de Internet
que vai entregar os dados para a serem transmitidos. Quando esta
camada recebe um pacote, ela sabe para qual protocolo da camada de
internet deve ser entregue. 
 
Media Access Control (MAC) 
Responsável por montar o quadro que vai ser enviado pela rede e
adicionar o endereço origem MAC e o endereço destino, que é o endereço
físico da placa de rede. 
http://infotecnews.com.br/modelo-tcpip/
 
Physical 
Responsável por converter o quadro gerado pela camada MAC em
eletricidade (se for uma rede cabeada) ou em ondas eletromagnéticas
(se for uma rede wireless).
Na imagem a seguir, podemos ver a integração de todas as camadas do
modelo TCP/IP acima citadas, para garantir o correto funcionamento da rede.
Atividade
4. Qual é a máscara de sub-rede que um administrador atribuiria ao
endereço de rede 172.30.1.0 se fosse possível ter até 254 hosts?
 a) 255.0.0.0
 b) 255.255.0.0
 c) 255.255.255.0
 d) 255.255.255.128
 e) 255. 255. 255.192
5. Dado o endereço IP e máscara de sub-rede 172.16.134.64,
255.255.255.224, qual alternativa descreveria este endereço?
 a) Endereço de host.
 b) Endereço de broadcast.
 c) Endereço de rede.
 d) Não é um endereço válido.
 e) Não há informações suficientes para concluir sobre endereçamento
IP.
6. Dado o endereço/prefixo 142.207.37.138/25, calcule o primeiro
endereço de host válido pertencente a esta rede.
 a) 142.207.37.0/25
 b) 142.207.37.128/25
 c) 142.207.37.127/25
 d) 142.207.37.129/25
 e) 142.207.37.137/25
Notas
Numeração IP 
O endereço IP é uma sequência de números binários composta por 32 bits, que
consiste em um conjunto de quatro sequências de 8 bits chamada octeto, ou seja, o
número IPv4 é uma sequência binária de 4 octetos. Cada octeto é separado por um
ponto e recebe o nome de octeto ou simplesmente byte, pois um byte é formado por
8 bits.
OUI 
Sigla para Organizationally Unique Identifier
ARP 
Address Resolution Protocol ou, em português, Protocolo de Resolução de Endereço
Referências
BARRETT, Diane; KING, Todd. Redes de Computadores. ed. 1. São Paulo: LTC,
2010.
1
2
3
KUROSE, James F.; KEITH, Ross W. Redes de Computadores e a Internet: Uma
Abordagem Top-Down. São Paulo: Pearson Education, 2013. ed. 6.
TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2011.
Próximos Passos
Topologia de rede e o endereçamento IP;
Necessidades dos elementos de rede em um projeto de rede.
Explore mais
Infowester – O que é IP? Saiba para que serve e como funciona
<https://www.infowester.com/ip.php> ;
Cisco - Endereçamento de IP e colocação em sub-rede para novos
usuários <https://www.cisco.com/c/pt_br/support/docs/ip/routing-
information-protocol-rip/13788-3.html> ;
Todo espaço online - Cálculo de sub-redes IPV4
<https://www.todoespacoonline.com/w/2015/06/calculo-de-sub-redes-ipv4/> ;
No mundo das redes - Cabeçalho do pacote IPV4
<http://nomundodasredes.blogspot.com/2011/05/cabecalho-do-
pacote-ipv4.html> ;
Modelo TCP/IP – Definição, camadas e funcionamento
<http://infotecnews.com.br/modelo-tcpip> .
https://www.infowester.com/ip.php
https://www.cisco.com/c/pt_br/support/docs/ip/routing-information-protocol-rip/13788-3.html
https://www.todoespacoonline.com/w/2015/06/calculo-de-sub-redes-ipv4/
http://nomundodasredes.blogspot.com/2011/05/cabecalho-do-pacote-ipv4.html
http://infotecnews.com.br/modelo-tcpip

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