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Nutrição Veterinária Médica Veterinária graduada pela UFERSA – Universidade Federal Rural do semi-arido; Atua como Nutróloga, promovendo suporte nutricional clínico na Clínica Veterinária CenterVet; Proprietária da empresa Pet Nature - Alimentação Natural para cães e gatos. Nutrição Veterinária Nutrição Área crescente na medicina veterinária; Não restrita apenas a indústria produção de rações para cães e gatos; Nutrição pacientes com necessidades diferenciadas (Patologias crônicas); Nutrição de pacientes hospitalizados; O nutrólogo avalia, por meio de exames, a carência ou o excesso de nutrientes no organismo e determina a sua ingestão adequada, o que auxilia a evitar o aparecimento de doenças e o tratamento destas. Revista Cães e gatos, 2012. Importância Internacionalmente, a nutrição tem sido cada vez mais reconhecida como parte de um tratamento veterinário; Associação Americana de Hospitais para Animais (AAHA): Nutrição ótima melhora a qualidade de vida e longevidade e é essencial para o cuidado ótimo de pacientes doentes. Além disso, relatam que a incorporação da avaliação nutricional no cuidado rotineiro dos animais é crítica para a manutenção da saúde e resposta à doença e muitas vezes não gera custo adicional e não demanda mais tempo para se implantar (AAHA, 2010). Autores Brasil: Dra. Flávia Saad Dra. Luciana Villa Verdes Dra. Sylvia Angélico (Cachorro Verde) Dr. Luis Fernando de Morais Dra. Celina Okamoto Dr. Regis Ribeiro Dr. Marcio Brunetto Mundo: Dra. Karen Becker Dr. Richard Pitcairn Dr. Ihor Basko Dr. Martin Goldstein Dr. Don Hamilton Dr. Shawn Messonier Quinta Parâmetro Temperatura, pulso, respiração, avaliação da dor Iniciativa internacional, a Associação Mundial de Veterinários de Pequenos Animais publicou as “Diretrizes para a Avaliação Nutricional”, nela enfatiza-se que a nutrição deve ser considerada como o quinto parâmetro vital A adesão do cliente às recomendações nutricionais oferecidas pelo veterinário e por enfermeiros e técnicos veterinários depende da crença de todos da equipe clínica na importância crítica da nutrição para seus pacientes (WSAVA, 2014). Seu pet come ração? Rações Grande parte do faturamento das clínicas veterinárias se deve à venda de alimentos coadjuvantes (rações terapêuticas); prescrição e venda desses alimentos deve ser feita de forma consciente, considerando o caso específico; clínica vende determinada marca apenas pela porcentagem de lucro que recebe sobre o produto (DELANEY; FASCETTI; BRENTSON, 2012). Rações Suporte aos animais internados Trabalhos que avaliaram a ingestão calórica de animais internados mostram que a maioria dos animais internados comem menos do que deveriam. (Remillard et al. (2001) 821 cães hospitalizados avaliados apenas 220 (27%) tinham uma ingestão calórica adequada. A instituição do suporte nutricional o mais precocemente possível pode levar a melhores taxas de recuperação (BRUNETTO et al., 2010). Na prática, a ingestão calórica abaixo do necessário muitas vezes ocorre. Em alguns locais “aceita-se” esse jejum como algo “natural” em decorrência da doença; Observa-se que muitos animais internados tem uma ingestão calórica insuficiente, muitas vezes vinda apenas da glicose adicionada à fluidoterapia (DELANEY; FASCETTI; BRENTSON, 2012); Dietas Caseiras ou Alimentação Natural Surgiu como opção para pacientes com necessidades especiais; Mercado crescente; Deve seguir a prescrição do veterinário ou acompanhamento com especialista; São mais palatáveis Ex. um cão com insuficiência renal e neoplasia, este animal necessitaria de um alimento restrito em proteína e fósforo devido à doença renal e restrito em carboidratos (rico em proteína e gordura) para evitar a progressão do tumor. Não existe tal produto no mercado. AN não é “comida de panela” ou restos de comida Doenças Crônicas Nefropatias IRC é classificada segundo a IRIS (International Renal Interest Society) em quatro estágios, e esta instituição recomenda uma alimentação restrita em proteína e fósforo a partir do estágio III (FORRESTER et al., 2010); Melhor redução na progressão da doença quando se inicia uma alteração na dieta já no estágio II; É importante que o paciente nefropata tenha uma ingestão de nutrientes adequados, a má nutrição promove uma uremia que leva a anorexia, náuseas, vômitos e doenças catabólicas. (ELLIOTT, 2012). Cardiopatias Mitos dos anos 60s : cardiopatas assintomáticos requerem restrição de sódio. Dietas restritivas pode induzir precocemente o sistema renina-angiotensina-aldosterona Desafios nutricionais (caquexia, edema, anorexia) Estadiamento I a V (monitoramento do uso do sódio) Carnitina e taurina Doenças Crônicas Obesidade Alergia alimentar / DII / Colite / Enterites Diabetes Neoplasias Hepatopatias Pancreatites crônicas e agudas Apetite caprichoso Filhotes Mary lu, 3 anos Scott, 5 meses Ganho de massa muscular Kyara, American Bully Obesidade Futrika, 12 anos Ruan, maltês, 5 anos Cardiopata Dinora, pug, 12 anos Histórico de duas cirurgias para retirar cálculos Estruvita; Alterações de ureia e creatinina Alimentação Natural voltada para controle de formação de novos cálculos Mell, poodle 1ano Leish + Anemia crônica desde filhote; Normalização dos parâmetros com AN + nutraceuticos; Boninho, 13 anos Hipotireoidismo Alterações bioquímicas Renais Sobrepeso Trigliceres (20-112 mg/dl) 313,00 (16/05/2014) 212,00 (17/03/2015) 124,00 (08/08/2015) Peso (17/03/2014) 10,150 kg (23/03/2015): 10,200 kg (05/05/2015): 10,20 kg (05/08/2015): 9,2 kg (11/09/2015): 8,7 kg Hipersensibilidade Alimentar Pixo carrapicho, 4 anos - Intolerância a proteína animal; Puppy, 15 anos Nefropata; Cardiaco; Pancreatite; CREAT 3,5 Slide 1 Slide 2 Nutrição Veterinária Importância Autores Quinta Parâmetro Seu pet come ração? Rações Rações Suporte aos animais internados Slide 11 Dietas Caseiras ou Alimentação Natural AN não é “comida de panela” ou restos de comida Doenças Crônicas Doenças Crônicas Slide 16 Apetite caprichoso Ganho de massa muscular Obesidade Ruan, maltês, 5 anos Dinora, pug, 12 anos Mell, poodle 1ano Boninho, 13 anos Hipersensibilidade Alimentar Puppy, 15 anos Slide 26