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Processo de Enfermagem em hemoterapia No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

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FACULDADE ALIANÇA – MAURÍCIO DE NASSAU
ENFERMAGEM – 4º PERÍODO – TURNO MANHÃ
DOCENTE:
Adrielly Caroline Oliveira
Teresina (PI), março de 2015.
DISCENTES:
Lucas Fontes
Francisca Maria
Francisca Rayane
Francisca Karoliny
Elane Rodrigues
Eylanne Silva
Iara Estevão
Jessiane Cardoso
Jessica Suelen
Juliana Abreu
Kelyanne Torres
Processo de enfermagem na hemoterapia
Processo de enfermagem na hemoterapia
NO QUE SE BASEIA?
A hemoterapia consiste no tratamento terapêutico realizado através da transfusão sanguínea, seus componentes e derivados e se trata de uma atividade assistencial de alto risco epidemiológico, uma vez que o sangue, na condição de tecido vivo, é capaz de transmitir diversas doenças.
Os componentes sanguíneos (hemocomponentes) são obtidos através de processos físicos e são eles: concentrado de hemácias, plasma fresco congelado, concentrado de plaquetas e crioprecipitado.
Já os derivados sanguíneos (hemoderivados) são fabricados através da industrialização do plasma e são eles: albumina, imunoglobulinas e fatores da coagulação.
Processo de enfermagem na hemoterapia
FRACIONAMENTO:
O sangue doado é sempre separado em vários componentes e cada paciente receberá aquela parte que seu organismo precisa.
Após o fracionamento, são obtidos os componentes sanguíneos, que são transfundidos a vários pacientes.
Processo de enfermagem na hemoterapia
Os hemocomponentes utilizados na terapia transfusional são: concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, plasma fresco congelado e crioprecipitado.
PRINCIPAIS COMPONENTES DO SANGUE:
Plasma: cerca de 55%.
Glóbulos vermelhos: cerca de 45%.
Glóbulos brancos: cerca de 1%.
Plaquetas: cerca de 0,17%.
Processo de enfermagem na hemoterapia
TIPOS SANGUÍNEOS:
Vários sistemas de grupos sanguíneos são encontrados no sangue. Os mais importantes para a transfusão de sangue são os sistemas ABO e Rh.
A incidência destes grupos varia de acordo com a raça, pois trata-se de fator hereditário.
	DOADOR	RECEPTOR
	B	B; O
	A	A; O
	AB	AB; A; B; O
	O	O
Processo de enfermagem na hemoterapia
SISTEMAS ABO E Rh:
O negativo – considerado doador universal. No caso da transfusão, o ideal é o paciente receber sangue do mesmo tipo que o seu.
AB positivo – tido como receptor universal, podendo receber transfusão de qualquer tipo sanguíneo, mas só pode fazer doação para quem tem sangue do mesmo tipo.
Processo de enfermagem na hemoterapia
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS NA HEMOTERAPIA:
Resolução do COFEN – 200 / 1997: dispõe sobre a atuação dos profissionais de Enfermagem em hemoterapia e transplante de medula óssea. 
Resolução do COFEN – 306 / 2006: normatiza a atuação do enfermeiro em hemoterapia.
Processo de enfermagem na hemoterapia
SOROLÓGICOS:
VDRL
HBsAg
Anti-HIV
Anti-HBc
Anti-HTLV I/II
Chagas
Anti-HCV
IMUNOLÓGICOS:
Tipagem ABO
Tipagem Rh
Pesquisa de D fraco
Pesquisa de anticorpo irregular
Processo de enfermagem na hemoterapia
EXAMES:
ASSISTÊNCIA de enfermagem na infusão de hemoterápicos
ANTES:
Perguntar ao paciente seu nome completo;
Conferir o nome relatado com os dados do rótulo da bolsa e da prescrição;
Certificar a indicação da transfusão na prescrição médica;
Instalar o hemocomponente, mantendo íntegro o sistema até o final do procedimento;
Instruir a equipe de enfermagem para não infundir nenhum tipo de medicamento concomitantemente com a transfusão (exceto solução fisiológica 9%);
Preferir, sempre que possível, transfundir no período diurno. 
DURANTE:
Atentar para que o início da transfusão não exceda 30 minutos após o recebimento da bolsa;
Controlar a transfusão para que seu tempo máximo não ultrapasse 4 horas;
Permanecer os primeiros 15 minutos da transfusão observando o paciente;
Atentar para sinais de reação transfusional.
ASSISTÊNCIA de enfermagem na infusão de hemoterápicos
DEPOIS:
Assinar e carimbar no término da evolução transfusional;
Colar etiqueta referente ao hemocomponente no prontuário do paciente;
Conferir se a contracapa do prontuário já tem a etiqueta de tipagem do paciente (grupo sanguíneo e fator Rh);
Devolver o hemocomponente ao Serviço de Hemoterapia caso o mesmo não tenha sido utilizado.
Após concluída a transfusão recolher a bolsa e encaminhar para o serviço de Hemoterapia para ser autoclavada.
ASSISTÊNCIA de enfermagem na infusão de hemoterápicos
A CONDUTA RECOMENDADA AOS ENFERMEIROS FRENTE A UMA REAÇÃO TRANSFUSIONAL É: 
Interromper imediatamente a transfusão;
Verificar os sinais vitais e a condição clínica do paciente, atentando-se para possível choque anafilático;
Manutenção do acesso venoso com solução fisiológica;
Reverificação dos dados de identificação da etiqueta do hemocomponente, confrontando com os dados do paciente;
Comunicar imediatamente o Serviço de Hemoterapia do hospital em caso de reação;
Anotar o número da bolsa de hemoderivados que ocasionou o evento;
Registrar o evento em prontuário (Evolução de Enfermagem).
ASSISTÊNCIA de enfermagem na infusão de hemoterápicos
QUAIS SÃO OS RISCOS DA TRANSFUSÃO?
Reações alérgicas: podem ocorrer, mas normalmente são reações leves e de fácil tratamento;
Febre: pode ocorrer com mais frequência em pacientes transfundidos previamente.
Reações hemolíticas: são raras e ocorrem quando substâncias no sangue do paciente (anticorpos) destroem os glóbulos vermelhos do doador. A isso denominamos hemólise.
Transmissão de infecções: o sangue de todos os doadores voluntários são testados para doenças transmissíveis.
Processo de enfermagem na hemoterapia
DÚVIDAS E MITOS QUE O ENFERMEIRO TEM DE ESTAR APTO A SOLUCIONAR:
Quando a pessoa doa sangue, o sangue fica fino?
Doar sangue constantemente, durante muito tempo, vicia?
Pode fumar cigarros depois de doar sangue?
Bebidas alcoólicas podem ser ingeridas depois de doar sangue?
Doenças simples, como a gripe, podem impedir a doação?
É preciso estar em jejum para doar sangue?
Quem doa sangue pode trabalhar normalmente?
O que é uma "transfusão casada"?
Processo de enfermagem na hemoterapia
REFERÊNCIAS
Schöninger, N.; Duro, C. L. M. Atuação do enfermeiro em serviço de hemoterapia. Ciênc. cuid. Saúde 2010 abr/jun; 9(2):317-324, abr.-jun.
Paulo, G. O.; Damásio, M.; Eder, R. P. Papel do enfermeiro em hemoterapia. Trabalho de Conclusão de Curso do curso de Enfermagem, Centro Universitário Padre Anchieta, Jundiaí, 2011.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (BR). Resolução COFEN nº306/2006. Brasília (DF); 2006
Transfusão de sangue, Hemoterapia 9 de Julho. Disponível em: http://www.hemoterapia9dejulho.com.br/transfusao.asp, acessado em 10/03/2015.
Mitos e Dúvidas, HEMOPA. Disponível em: http://www.hemopa.pa.gov.br/mitos-e-duvidas.htm, acessado em 10/03/2015.
AGRADECEMOS A ATENÇÃO!

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