Buscar

A dignidade da pessoa humana no âmbito Jurídico

Prévia do material em texto

A dignidade da pessoa humana no âmbito Jurídico (abando efetivo, e Alienação Parental).
Situações fáticas, ocorridas na sociedade e nas famílias, que vêm passando por grandes transformações e acarretando para o Judiciário a responsabilidade pela decisão sobre: união entre homossexuais, adoção por casal homossexual, paternidade socioafetiva, abandono afetivo, Alienação Parental e etc. São importantes e atuais.
Para se entrar no assunto do abandono efetivo e da alienação parental, será preciso discutir alguns pontos sobre, a Dignidade da Pessoa Humana.
Dentre os direitos essenciais, esta o da dignidade da pessoa humana,um valor fundamental, constitucional que norteia todas as atividades realizadas nos âmbitos nacional e internacional e sem o qual a convivência em coletividade se tornaria inviável. Para que este Princípio esteja alinhado a segurança jurídica e possa ser aplicado adequadamente torna-se de alta relevância sua identificação e definição. O Princípio da Dignidade Humana, reside na ideia de “ Igualdade essencial entre todos os homens”.
Quando falamos do Princípio da Dignidade Humana em relação as crianças e adolescentes com o princípio da
universalidade dessa mesma dignidade humana, pelo qual, em tese,
não se admitem diferenciações, pois a dignidade humana é inerente
a todo ser humano, simplesmente por essa condição, e independe
da fase etária, do sexo, da raça ou da nacionalidade. mencionar a dignidade humana da criança e do adolescente não
se está afirmando que sua essência seja diferente das dos demais
seres humanos, mas incrementando uma concepção de que a dignidade
humana, para sua efetiva proteção, deve ser vista de acordo
com as peculiaridades que se fazem notar em determinadas categorias
de pessoas. Assim, do mesmo modo que se aponta para
uma igualdade material em detrimento de uma igualdade formal,
poder-se-ia falar de uma dignidade humana material para assinalar
a diferença de enfoque na sua tutela em relação a certos grupos ou
a determinadas situações.
Quando inserimos o Princípio da Dignidade Humana no abandono efetivo, isso nos deixa claro que ferimos esse princípio em relação as crianças e adolescentes.
Mas então perguntamos “ O que o Judiciário brasileiro pode fazer a respeito”?
Antes há de se falar sobre o que seria o abandono efetivo. Recentemente o judiciário tem realizado diversas audiências em que é dado dano, a prole por abandono efetivo e o que seria o abandono efetivo?
O abandono afetivo consiste na omissão de cuidado, de criação, de educação, de companhia e de assistência moral, psíquica e social que o pai e a mãe devem ao filho quando criança ou adolescente e para isso não basta apenas a existência dos progenitores e sim a sua presença e afetuosidade, então assim, entramos no principio da afetividade, que nada mais é que que a dignidade de crianças e adolescentes para que se tenha uma vida digna. E então aqui entramos no Abandono efetivo! Muitos tribunais País a fora vem dando o Dano moral para filos que cobram seus progenitores na justiça.
Assim também como a Alienação Parental, a alienação parental, acaba trazendo grandes prejuízos a prole, visto que em alguns casos a criança ou o adolescente carrega todos os problemas gerados por essa alienação por toda a vida! Em tribunais do País todo, juízes já deram ganho de causa para pais ou mães que tenha praticado alienação parental.
O Abandono efetivo, assim como a Alienação Parental, são temas de grande profundidade e conhecimentos específicos, pois os dois entram no Direito de família. 
A alienação parental existe lei específica para se tratar do tema, doutrinadores, juízes , advogados e promotores debatem cotidianamente sobre o tema, atualmente existe uma projeto de lei no senado, em que pede-se a revogação de tal lei.
O assunto é complexo e extenso, o Abandono efetivo, não consta em nossa carta maior, mas com as jurisprudência nos tribunais Brasil a fora, os Juizes tem entendido que crianças e adolescentes, podem ter restituídos em pecúnia, não que o abandono ou a alienação serão substituídos por uma pecúnia, mas fará com que progenitores, tenham ao menos o conhecimento do que lhe será tirado, caso o transtorno que provocam em seus filhos cegue a justiça brasileira.

Continue navegando