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Quetoes Pancreas

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Fisiologia II – NP3
Pâncreas Endócrino (Insulina Glucagon e Incretina – GLP1)
1) Caracterize o receptor de Insulina nos tecidos.
O receptor de insulina é uma proteína tetramérica, grande, composta por duas subunidades α e duas subunidades β, unidas por ligações dissulfeto. O receptor pertencente à família das tirosinas cinases. Receptores quinase são uma família de receptores que ativam enzimas de forma direta.
Receptores quinase são uma família de receptores que ativam enzimas diretamente, sem intermediários.
α: Os receptores de Insulina têm seu local de ligação ao hormônio no exterior da membrana celular.
β: Os receptores de Insulina têm seu local catalítico ou de ligação a enzima, no interior.
2) Cite os principais estimuladores e inibidores da secreção de insulina.
Estímulo da síntese: Glicemia, Aminoácido leucina, Hormônio do Crescimento (GH), Hormônios Intestinais (CCK, secretina), Gestação (Alterações Metabólicas e Hormonais)
Estímulo da secreção: Estimulação Parassimpática, Acetilcolina, Glicemia, Aminoácidos (Leucina)
Inibem a secreção: Somatostatina, Epinefrina
Hiperglicemia é o maior estimulador da secreção. 
3) Cite as etapas de sinalização da secreção de insulina na célula beta pancreática.
1) Concentração de Glicose no sangue
Glicose atravessa a cél B por DF ́- Glut 2
Fosfosrilação para Glicose - 6 –Fosfato pela glucoquinase e hexoquinase
2) Formação de AcetilCoA e ATP
Aumento de ATP fecha os canais de K+ ATP • Redução da saída de K+ na célula B
3) Despolarização da membrana (-70 mV para -20 mV) – alteração de Voltagem • Abertura dos Canais de Ca+ (CCSV)
Aumento da entrada de Ca+ na célula B
Aumento também da mobilização intracelular de Ca+
4) Exocitose de Insulina armazenada nos Grânulos
4) Sobre os transportadores de glicose, caracterize o Glut 1, Glut 2, Glut 3 e Glut 4, citando também os locais onde se expressam.
	Transportador
	Expressão
	Localização
	GLUT 1 
Alta afinidade por glicose Km: 1 mM 
	Endotélio SNC.; Músc Esquel Tec Adiposo e Hemácias 
	Membrana das células
	GLUT 2 
Baixa Afinidade por Glicose
Km: 5 mM 
	Célu B pancreáticas, hepatócitos e néfrons 
	Membrana das células
	GLUT 3 
	Juntamente com o GLUT 1 garantem energia para o SNC 
	Membrana das células
	GLUT 4 Maior Km:
menor afinidade pela glicose 
	Amplamente no Músculo esquelético e tecido adiposo 
	Armazenado em Vesículas Responsivo a Insulina
GLUT 5 transportador de frutose no enterócito.
> KM < a afinidade por glicose
5) Cite a relação da Resistência Insulínica, inflamação e obesidade.
Excesso de insulina (hiperinsulinemia) não gera autofosforilação na subunidade β, o que não causa translocação da GLUT 4, causando hiperglicemia, estimulando a lipogênese. 
6) Caracterize o receptor de Glucagon nos tecidos.
Os receptores de glucagon pertencem a família de receptores acoplados a proteína G (sinalizações indiretas). São receptores presentes nos tecidos hepático, adiposo e SNC. Glucagon e GLP tem o mesmo tipo de receptor
Proteínas G são controladores moleculares que usam GDP (lilás) para controlar seu ciclo de sinalização. Quando GDP está ligado, a proteína G está inativa. Para ativar esta proteína, GDP é substituído por GTP.
7) Cite as etapas de sinalização que ocorre no hepatócito e adipócito após a ligação do glucagon ao seu receptor.
1. O glucagon se liga ao receptor e ele muda a sua conformação interna
2. Essa mudança de conformação atrai a proteína G que é difusível sobre a membrana celular
3. A porção α da proteína G troca o GDP por GTP e ativa-se
4. Essa ativação gera separação da parte αGTP da BY que migram pela membrana através
de um alvo (Adenilato Ciclase/ Fosfolipase C, proteínas Quinases)
5. Após ligar-se ao alvo a parte αGTP volta a ser αGDP inativando-se
6. Após ligar-se ao alvo há a produção de um segundo mensageiro (AMPc; IP3; DAG)
7. Essa inativação faz com que ela volte a se encontrar com a parte BY
8) Cite os principais eventos bioquímicos que acontecem no fígado após a ligação do glucagon ao seu receptor.
Glicogenólise Hepática e Gliconeogênese Hepática
9) Caracterize o receptor de GLP1 nos tecidos e suas principais ações.
 GLP1 é a principal incretina, otimiza a secreção de insulina (tirosina quinase), mesmo sendo da família do GLP1, que é do tipo proteína G. Só existe em tecido adiposo e hepático.
Detoxificação Hepática e Metabolização do Etanol
1) Cite o três Sistemas Enzimáticos hepáticos que atuam na metabolização do álcool. Cite o mecanismo de “convocação” de cada um deles.
No consumo excessivo / crónico a atividade de ADH pode encontrar-se já bloqueada. Assim, duas outras vias, “vias de recurso”, são também chamadas a intervir: a via do Sistema Mitocondrial de oxidação do etanol (MEOS) pelo citocromo P450 (CYP2E1), e a da catalase. 
ADH: Enzima citosólica, também presente no metabolismo de outros álcoois
MEOS: Sistema Microssomial de oxidação do etanol (MEOS)
Enzima que envolve proteínas do complexo do citocromo P-450 libera EROS e pode causar peroxidação lipídica
CATALASE: Localizada nos peroxissomos
Acionada em menor escala, apenas quando há necessidade de reduzir o H2O2
2) Cite as enzimas e os locais de atuação das mesmas durante a metabolização do etanol.
3) Cite como acontece a absorção do álcool.
Estômago: Discreta Absorção (20-30%) • Difusão Passiva
Intestino: Maior Absorção (80%) Duodeno (60-70%) • Cólon (5-10%)• Difusão Passiva
4) Por que os efeitos comportamentais do álcool são mais evidentes quando o indivíduo consome álcool em períodos de jejum?
5) Na fisiologia hepática qual a relação da cirrose, alteração de permeabilidade e inflamação?
Inibição da oxidação lipídica, com acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática alcoólica e obesidade)
6) O que é detoxificação hepática?
Processo fisiológico de eliminação (ou redução da atividade) de substâncias (xenobióticos ou endógenas) por meio de alterações químicas enzimáticas hepáticas (principalmente) gerando compostos menos tóxicos e mais facilmente eliminado pelo organismo.
A detoxificação objetiva a Biotransformação tornando polares (solubilização) – uma vez que são apolares ou pouco polares – favorecendo a solubilidade em água e consequente excreção do organismo.
7) Cite os objetivos de cada Fase da detoxificação hepática de xenobióticos.
Fase I (Bioativação/Biotransformação): tornar mais polares (solubilização), com Metabólitos Intermediários reativos pelo citocromo P450 e xantina oxidase. A função das enzimas CYP450 é adicionar um grupo reativo como um grupo hidroxila, carboxila ou amino através de reações de oxidação, redução e / ou hidrólise.
Fase 2 (Conjugação/Bioinativação): A conjugação envolve a transferência de um grupo químico aos compostos reativos (tóxicos) da Fase anterior (através das enzimas correspondentes) com formação de Metabólitos Excretáveis não reativo
(+ hidrossolúveis).
Fase 3 (Eliminação): excreção pela bile vias nas fezes e pelos rins via urina
Fisiologia do exercício
1) Cite os principais hormônios que atuam durante o exercício.
Tireoidianos (T3 e T4) – lentos – Ação sobre a taxa metabólica
Influenciam o no de receptores na superfície celular
Influenciam a afinidade do receptor pelo hormônio
Ex: Ação da adrenalina na mobilização dos AGL do tec. adiposo
Cortisol – lento. Secreção maior quanto maior a intensidade.
Pouco efeito em exercícios de baixa intensidade e longa duração.
Permite ação de adrenalina e glucagon
GH – lento. Exercício promove aumento do GH para manter glicemia e mobilizar oxidação de gorduras (poupador de glicose). Auxilia o cortisol
Papel essencial na síntese protéica: IGF-1
CATECOLAMINAS – rápido. Relacionadas também aos ajustes cardiovasculares: Aumento da FC e PA Bloqueadores B-adrenérgicos dificultam essa resposta
Insulina e Glucagon: rápido. Principais hormônios envolvidos na mobilização de glicose 
2) Cite como esses hormônios agem no fígado, no músculo e no tecido adiposo.
Fígado: Adrenalina Noradrenalina Glucagon - Glicogenólise e Gliconeogênese
Músculo: T3 e T4 – Glicólise e Glicogenólise 
Tec Adiposo:Cortisol Adrenalina Noradrenalina GH - Lipólise
3) Durante o exercício, como acontece a liberação de glicose do músculo (armazenada como glicogênio muscular) considerando que não há receptores de glucagon no músculo.
Através das catecolaminas, epinefrina e norepinefrina.

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