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1 Capacitação de Professores Especialistas Introdução às TICs Olá, Nesta lição iremos definir Tecnologia da Informação e Comunica- ção - TIC - e apresentar exemplos que lhe serão úteis no planeja- mento e na gestão de sua disciplina. Para alguns os conceitos serão algo novo e, para outros, algo já conhecido. O importante é que não se deixe de fazer a leitura, pois sempre se pode aprender mais! Bons estudos! A Educação a Distância (EAD), assim como a educação presencial, ne- cessita, para acontecer, de uma certa infra-estrutura. Enquanto na mo- dalidade presencial precisamos de um local apropriado, com quadro, pincéis e – na melhor situação – computador e projetor multimídia, na modalidade a distância encontramos um leque bem maior de possibi- lidades. Os famosos cursos por correspondência do Instituto Universal Brasileiro começaram a ser oferecidos em 1941 e fizeram muito sucesso nas décadas de 80 e 90. A estrutura adotada consistia basicamente em mandar pelos correios as apostilas dos cursos. Além da idéia de enviar material impresso, poderíamos pensar em infinitas possibilidades: en- vio de informações por rádio, por telefone e outros. Percebemos então que a diferença entre uma modalidade e outra se dá basicamente pela tecnologia da informação adotada para a comunicação. Atualmente a maioria dos cursos a distância funciona a partir da utili- zação da Internet. A evolução da comunicação via rede permitiu uma maior abrangência dos cursos, aumentando o poder de alcance no que diz respeito ao espaço físico e também em número de usuários. São muito comuns os casos de estudantes que moram em uma cidade e fa- zem o curso em uma universidade de outra capital muito distante. A Internet é uma das ferramentas da Tecnologia da Informação e Co- municação - TIC - advindas da grande evolução tecnológica que es- tamos vivenciando. Os recursos computacionais disponíveis permitem que possamos quebrar barreiras e atingir níveis de alcance, qualidade e interatividade cada vez maiores. INTRODUÇÃO ÀS TICS 2 Capítulo 1 Tecnologia da Informação e Comunicação Podemos então perceber que a tecnologia disponibiliza ferramentas que facilitam o processo de comunicação entre as pessoas, permitindo uma colaboração cada vez maior. Essa é a idéia das Tecnologias da Informa- ção e Comunicação, tema central deste módulo. Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) são tecnolo- gias que auxiliam nos processos ligados a obtenção e distribuição da informação, e também nos processos comunicativos. Consti- tuem um conjunto de recursos tecnológicos utilizados de forma integrada, com um objetivo comum. As TICs são utilizadas das mais diversas formas na indústria (no processo de automação), no comércio (no gerenciamento, nas diversas formas de publici- dade), no setor de investimentos (na informação simultânea, na comunicação imediata) e na educação (no processo de ensino e aprendizagem, na Educação a Distância). Fonte:http://www.infoescola.com/informatica/tecnologia-da-informacao-e- comunicacao/ 1.1. Componentes das TICs As Tecnologias da Informação e Comunicação podem ser vistas como um sistema no qual interagem várias partes para processar uma entrada e dar como retorno uma saída adequada. A Figura 1 apresenta as partes envolvidas em uma TIC. Podemos perceber que estão envolvidos: • Recursos Humanos, que se dividem em especialistas – aqueles que constroem ou configuram uma TIC – e usuários finais do recurso. • Recursos de Software, fundamentais na estruturação das TIC, controlam as funcionalidades desejadas. • Recursos de Hardware, que constituem a parte física do sistema e são indispensáveis para a construção, configuração e o acesso às TIC. • Recursos de Redes, garantindo o suporte à telecomunicação. • Recursos de Dados, que constituem parte valiosa de qualquer sistema. Os dados aqui armazenados são transformados por atividades de processamento de informação em uma diversidade de produtos para usuários finais. 3 Capacitação de Professores Especialistas Introdução às TICs Figura 1 - Componentes de um sistema TIC. Fonte: Oliveira, 2003. 1.2 A internet É a principal tecnologia de informação e comunicação. Os recursos dis- ponibilizados na rede abrangem áreas e modos de utilização bastante variados, desde usuários domésticos até grandes corporações. A huma- nidade caminha cada vez mais para a dependência dos serviços disponi- bilizados na web (imagine que você perdeu todos os seus e-mails neste momento). A Internet evoluiu de uma rede de pesquisa e desenvolvimento (AR- PANET) estabelecida em 1969 pelo Departamento de Defesa dos Es- tados Unidos para permitir que pesquisadores do comércio, acadêmi- cos e membros do governo se comunicassem via correio eletrônico e compartilhassem dados. Ela não possui um centro de controle ou sede, nem um organismo que a governe. Ou seja, o conteúdo da Internet é de responsabilidade do público que a acessa. Desde sua origem (pesquisa e desenvolvimento) a Internet possui caráter educacional. E é natural encontrar características da rede que se encai- xam perfeitamente com as idéias da EaD. Dentre as características po- demos citar duas bastante relevantes: a colaboração e a interatividade. 4 Capítulo 1 Tecnologia da Informação e Comunicação 1.2.1 Colaboração A colaboração é essencial no processo de aprendizagem. Em um primei- ro momento podemos até pensar que, em se tratando de EAD, o aluno deverá aprender sozinho, já que não está em uma sala com professor e colegas. Isso não deve ser uma verdade. Em um bom curso à distância o aluno deve ser estimulado a realizar tarefas colaborativas, utilizando as ferramentas adequadas para isso. A Internet favorece essa construção cooperativa do trabalho conjunto entre professores e alunos, estejam eles próximos física ou virtualmente. Podemos participar de uma pes- quisa em tempo real, de um projeto entre vários grupos, de uma inves- tigação sobre um problema da atualidade etc. O importante é combinar o que podemos fazer melhor em sala de aula (conhecer-nos, motivar-nos, reencontrar-nos) com o que podemos fa- zer à distância (comunicar-nos através de fóruns e e-mails e também acessar materiais disponíveis nos ambientes virtuais, considerando a or- ganização individual do tempo). É importante, nesse processo dinâmico de aprender pesquisando, utili- zar todos os recursos e técnicas que as modalidades de ensino presen- cial e a distância oferecem: integrar as dinâmicas tradicionais às mais inovadoras, a escrita ao audiovisual, o texto sequencial ao hipertexto e o encontro presencial ao virtual. O que muda no papel do professor? Muda a relação de espaço, tempo e comunicação com os alunos. O espaço de trocas aumenta da sala de aula para o virtual. O tempo de enviar ou receber infor- mações se amplia para qualquer hora e dia da semana. O processo de comunicação se dá na sala de aula, na internet, no e-mail e no chat. É um papel de animação e coordenação muito mais flexível e constante, que exige muita atenção, sensibilidade, intuição (radar ligado) e domínio tecnológico. 1.2.2 Interatividade De modo geral a Internet está associada à interatividade e à quebra do modelo comunicacional um-todos, em que a informação é transmitida de modo unidirecional. A rede adota o modelo todos-todos, multidire- cional. Interatividade resume, de certa forma, a maneira de se comuni- car utilizando as novas tecnologias da informação e comunicação. Há vários tipos de interatividade, que vão de mensagens lineares – aque- las que acontecem através de dispositivos que variam desde imprensa, 5 Capacitação de Professores Especialistas Introdução às TICs rádio, TV e conferências eletrônicas – até as mensagens participativas – através de dispositivos que variam dos videogames com jogos indivi- duais até as negociações no mundo virtual. O que caracteriza a interatividade é a possibilidade de transformar as pessoas envolvidas no processocomunicativo em emissores e recep- tores das mensagens, ao mesmo tempo. Isso é especialmente verdade com a evolução dos dispositivos eletrônicos. Podemos dizer então que a grande contribuição das TIC é permitir a comunicação a distância e em tempo real, enquanto fornecem a infraestrutura para o acesso à informação em rede. Sendo assim, as pessoas passam a desempenhar vários papéis ao mesmo tempo. Elas recebem, emitem, produzem e con- somem mensagens. A comunicação deixa de ser linear para tornar-se pluridirecionada. 1.3 Recursos da internet: possibilidades para a ead O tempo em que as coisas acontecem é essencial na EaD. Na educação presencial, o aluno pode se comunicar diretamente com o professor na sala de aula. Sua dúvida geralmente é prontamente esclarecida. Na EaD, temos mais possibilidades: o aluno pode enviar um e-mail com dúvidas que apenas será respondido quando o tutor responsável abrir sua caixa de mensagens. Também pode acontecer um Chat no qual o aluno per- gunta e é prontamente atendido. O aluno pode também nem perguntar: pesquisa na Internet e encontra a solução para o seu problema. As possibilidades que os recursos da Internet oferecem para a EaD são inúmeras. As comunicações entre os atores, como exemplificado no pa- rágrafo anterior, podem ser síncronas e assíncronas. Comunicação Síncrona: é necessário que todas as pessoas que desejam se comunicar acessem o recurso no mesmo momento. Comunicação Assíncrona: a interação é independente da pre- sença de todos os envolvidos Vantagens da comunicação assíncrona: • Favorece maior reflexão e mais vasta pesquisa antes da postagem. • Possibilita melhor organização do conteúdo e da forma do texto a ser postado. 6 Capítulo 1 Tecnologia da Informação e Comunicação • Exige expressão clara e correta e das idéias. • Permite aprofundamento de idéias e conceitos. • Facilita a prática consciente de diferentes funções cognitivas, como: observar, identificar, relacionar, comparar, analisar, inferir, sinte- tizar, divergir, discordar, generalizar etc. • Permite o registro do processo de construção do conhecimento. • Possibilita uma mediação mais direcionada por parte do professor Já a comunicação síncrona promove entre outras vantagens a redução de custos com reuniões e deslocamentos. Nesta seção veremos os principais serviços e como eles podem ser utili- zados por você nos cursos a distância. 1.3.1 E-mail O Correio Eletrônico permite a troca de mensagens escritas, indepen- dentemente da localização do emissor. O e-mail transformou o modo de comunicação das pessoas, ampliando a sua eficiência. Permite o en- vio textos, arquivos, sons e imagens, além de possibilitar o trabalho con- junto de pessoas em lugares geograficamente distantes. A ideia de enviar mensagens eletrônicas de maneira análoga à do cor- reio tradicional foi uma das origens da Internet. Mesmo atualmente, com a popularização dos serviços de mensagem instantânea (chats), o e-mail ainda é importante na comunicação entre as pessoas. É importante salientar que o e-mail é uma forma de comunicação assíncrona. Como utilizar o e-mail na EAD? O e-mail deve ser utilizado com frequência nos cursos a distância. Você, sendo professor, deve disponibilizar um endereço eletrônico para receber as mensagens dos alunos. No CEAD é regra que os en- volvidos nos cursos respondam às mensagens dentro de no máximo 24 horas. Ou seja, todos deverão verificar a caixa de e-mail pelo menos uma vez ao dia. Os alunos e tutores poderão tirar dúvidas, solicitar material e enviar trabalhos. Obviamente que muitas dessas tarefas deverão ser realizadas por meio da plataforma Moodle, mas o endereço eletrônico servirá como meio alternativo nesses casos. 7 Capacitação de Professores Especialistas Introdução às TICs No CEAD sugerimos que nossos professores e tutores usem o GMAIL, que, além do serviço de e-mail, possui o recurso de chat (bate-papo). Para saber mais sobre o GMAIL, acesse http://mail.google.com/mail/ help/intl/pt-BR/about.html. 1.3.2 Chat e mensageiros instantêneos São aplicações de conversa em tempo real. A maioria dos chats permite conversar com um grupo de pessoas ou com apenas uma pessoa. São muito populares no Brasil. Muitos portais possuem web chats, ou seja, chats em que não é necessário instalar nenhuma aplicação. Já os mensa- geiros eletrônicos geralmente exigem a instalação de um software espe- cífico, embora muitos deles também permitam conversas via web (com um decréscimo na velocidade de envio e recebimento). O comunicador instantâneo mais popular atualmente é o Windows Live Messenger. Al- guns de vocês devem se lembrar também do ICQ, que, apesar de ter perdido mercado para o comunicador da Microsoft, ainda existe. Outro programa interessante é o Skipe, que permite a realização de li- gações gratuitas utilizando a Internet. Utiliza VoIP (Voice over Inter- net Protocol), tecnologia para transmitir voz em tempo real através da rede. Diferentemente do e-mail, que é uma forma de comunicação assíncro- na, o Chat assume a forma síncrona, ou seja, é necessário que todas as pessoas que desejam se comunicar acessem o chat ao mesmo tempo. Como utilizar o Chat na EAD? A comunicação síncrona disponibilizada nos chats é uma poderosa ferramenta na EAD. Os tutores podem marcar reuniões on-line com os alunos para tirar dúvidas. Esses encontros virtuais costumam ser muito produtivos, já que os alunos têm as dúvidas esclarecidas ime- diatamente. Reuniões em grupo podem ser melhores, já que uma dúvida pode ser colocada em discussão e todos podem participar dela. Além das vantagens em termos educacionais, o chat serve para aproximar o tutor dos alunos. As conversas ali costumam ser mais descontraídas que as dos e-mails, um tanto mais formais. Isso é importante na EAD: a criação de vínculos. O aluno que partici- par de chats se sentirá mais assessorado e poderá ter um melhor desempenho. 8 Capítulo 1 Tecnologia da Informação e Comunicação Referências Bibliográficas Questões a serem consideradas antes de propor reuniões utilizando um chat: • Viabilidade, por parte de todos, de cumprir horários fixos; • Número de participantes por moderador ou professor; • Necessidade de um moderador, para selecionar as questões mais importantes e organizar a discussão; • Obrigatoriedade da participação; • Teor e profundidade do conteúdo abordado; • Características do grupo: familiaridade com atividades on-line, disposição à comunicação e à colaboração, bom entrosamento entre os participantes etc. 1.3.3 WIKI O wiki é uma ferramenta colaborativa que permite a elaboração de con- teúdo por parte dos usuários. Em um wiki os participantes podem es- crever um texto coletivo, cada um acrescentando ou alterando os textos dos demais. Dentro de um wiki é muito comum a criação de artigos sobre um tema específico. Nesses arquivos podem ser colocados links para outros artigos, criando-se assim uma rede ampla de informações. Muito se questiona sobre a qualidade e a confiabilidade do material encontrado nos wikis. Como qualquer membro pode editar e não se conhece a sua qualificação e o seu conhecimento do assunto, muitos artigos podem propagar informações incorretas. Alguns sites, como a Wikipédia, tentam utilizar mecanismos para vistoriar páginas e contro- lar usuários. Como utilizar wikis na EaD? O wiki pode ser utilizado na elaboração de textos colaborativos en- tre os alunos. Recomendamos dividi-los em grupos menores para que a avaliação seja facilitada. Uma outra boa prática é solicitar aos alunos que utilizem cores dife- rentes ao elaborarem o texto. Isso facilitará a avaliação pelos tutores e auxiliará os próprios alunos, que identificarão facilmente o trecho que editaram. 9 Capacitação de Professores Especialistas Introdução às TICs 1.3.4 Fórum Fóruns são ferramentas da Internet próprias para promover debates, por meios de tópicos de discussão. Geralmente abordam assuntos que são subdivididos em tópicos. Porexemplo, um fórum técnico de pro- gramação pode conter o assunto Java e um tópico pode ser “Utilização de frameworks”. Normalmente são três os níveis de usuários para fóruns: Usuários: Podem publicar mensagens em tópicos já abertos e responder a perguntas dentro de um tópico. Moderadores: Possuem permissão para editar, excluir e alterar os tópi- cos. Esse papel varia entre os fóruns, mas geralmente são essas pessoas que cuidam para que não aconteçam fugas ao tema ou ofensas a usuá- rios. Sua função é corrigir problemas e alertar quando ocorrem erros. Administradores: configuram os fóruns, criam novas salas de tópicos, podem enviar correios em massa. Além disso, podem bloquear e expul- sar membros. O Fórum pode ser utilizado como: • Espaço de discussão de temas relativos ao conteúdo, com mediação. • Mini-Blog, onde cada aluno tem um tópico para criar sua página pessoal. • Mural onde os alunos expõem seus trabalhos. • Espaço de reflexão coletiva ou discussão de texto. • Ferramenta para estudos de caso. • Local de construção de trabalhos ou projetos, etc. Para saber mais sobre como mediar os fóruns, procure na biblioteca virtual o arquivo “Mediação de Fóruns”. 10 Capítulo 1 Tecnologia da Informação e Comunicação 1.3.5 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é um sistema que fornece suporte às atividades realizadas por alunos, ou seja, “um conjunto de interfaces usadas em diferentes situações do processo de aprendizagem” (Referência livro). Nele destaca-se a natureza construtivista da aprendi- zagem, na qual as pessoas são atores na construção dos próprios conhe- cimentos, e não meros espectadores (MARTINS, 2004). Nesse sentido, a interação dos alunos com os professores e outros alunos auxilia muito o processo de aprendizagem. A figura 2 apresenta a interação entre alunos, professores e o ambiente virtual. Figura 2 – Interação entre alunos X professores X AVA. Fonte: Freitas, 2001. 11 Capacitação de Professores Especialistas Introdução às TICs Percebe-se então que o papel do ambiente é estimular a aprendizagem. O ambiente deve permiti, e até obrigar, uma interação muito grande do aprendiz com o objeto de estudo. A interação deve integrar o objeto de estudo à realidade do sujeito, dentro de suas condições, de forma a estimulá-lo e a desafiá-lo, ao mesmo tempo permitindo que novas situ- ações criadas possam ser adaptadas às estruturas cognitivas existentes, propiciando o seu desenvolvimento. (referência artigo) Segundo (Dillenbourg, 2000), um AVA deve possuir algumas caracte- rísticas essenciais. São elas: • Um AVA deve ser um espaço de informações projetado: um ambiente virtual não é apenas um amontoado de páginas html. Ele deve permitir o uso da informação para interações educacionais, au- toria múltipla e indicações de referências das informações. Além disso, as informações devem estar sempre atualizadas e deve haver formas de preservá-las e reutilizá-las. • Um AVA deve ser um espaço social: Um conjunto de páginas web não pode ser considerado um AVA se não há interação das pessoas sobre a informação disponibilizada. Muitos recursos auxiliam na socia- lização: chats, e-mail, fórum, vídeos e áudios dos participantes das salas virtuais. È interessante também que os estudantes deixem “rastros” de sua presença nas páginas. Ver que outras pessoas estão visitando um certo conteúdo estimula os demais aprendizes a também visitá-lo. • Um AVA permite aos alunos atuarem: As atividades no ambien- te virtual deve disponibilizar atividades que permitam ao estudante construir e compartilhar objetos. Na EaD, os aprendizes não são apenas consumidores de informação, mas podem e devem produzi-la. O gran- de diferencial é que, nas atividades presenciais, geralmente as ativida- des são vistas somente pelo professor. Na EaD, a ideia é que os alunos compartilhem suas produções também com os demais participantes do curso. 12 Capítulo 1 Tecnologia da Informação e Comunicação • Um AVA não é restrito apenas à EaD: A educação baseada na web é muito associada com a EaD, enquanto que na prática pode ser perfeitamente utilizada na educação presencial. • Um AVA integra várias ferramentas: Os ambientes virtuais de- vem integrar várias ferramentas para apoiar várias funções, como in- formação, comunicação, colaboração, aprendizagem e gerência do en- sino. A parte administrativa é importante, uma vez que será necessário registrar cursos, disciplinas, alunos, notas etc. Áreas de diversão e de assuntos extracurso tornam o ambiente mais agradável e mais próximo do mundo real. Agora que você já estudou as características de um AVA, já está pronto para conhecer alguns deles. Acessando o site http://www.re- deescolarlivre.rs.gov.br/EAD_Amb_Aprend.html, você poderá ver vários exemplos desses ambientes e ainda um quadro comparativo com as particularidades de cada um. Porém, você notará que o AVA no qual está utilizando neste mo- mento para ler esse material - o Moodle – não está no site. Então, que tal pesquisar sobre ele na Internet ? Você pode postar seus ques- tionamentos e opiniões no fórum de dúvidas. 13 Capacitação de Professores Especialistas Introdução às TICs OLIVEIRA, Jayr Figueiredo. T.I.C. – Tecnologias da Informação na Comunica- ção. São Paulo: Érica, 2003. MARTINS, Janae Gonçalves. CAMPESTRINI, Bernadétte Beber. Ambiente vir- tual de aprendizagem favorecendo o processo de ensino aprendizagem em dis- ciplinas na modalidade de educação a distância no ensino superior. Congresso ABED, 2004. SILVA, Marco. Santos, Edméa. Avaliação da aprendizagem em educação online. 1ª ed. Edições Loyola, São Paulo, SP. DILLENBOURG, Pierre. Virtual learning environments in EUN Conference 2000. Geneva, Itália, 2000. http://lite.fae.unicamp.br/sapiens/interatividade.htm
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