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Eletrodinâmica -‐ Resistência elétrica CURSO DE FÍSICA ELETRODINÂMICA - RESISTÊNCIA ELÉTRICA PROF. FABRÍCIO SCHEFFER - FÁBRIS Eletrodinâmica -‐ Resistência elétrica Resistência Elétrica 1 Conceito de Resistência É a propriedade que os materiais possuem, de apresentar oposição a passagem da corrente elétrica. Define-se a resistência elétrica R de um resistor o quociente da tensão (U) entre seus terminais pela corrente i que o atravessa. R U i = Unidade: ohm (Ω) 2 Lei de Ohm Mantida constante a temperatura, a intensidade da corrente elétrica que percorre um resistor é diretamente proporcional à ddp entre seus terminais. U i R CTE= = - resistor ôhmico Inclinação = R Elementos do circuito simples Analogia Hidráulica Eletrodinâmica -‐ Resistência elétrica Fatores que influenciam a resistência do condutor Verifica-se que a resistência elétrica de um resistor depende do material que o constitui, de suas dimensões e de sua temperatura. Para simplificar a análise dessas dependências, conside- remos que os resistores tenham a forma de um fio cilíndrico como o da figura abaixo. Consideremos quatro resistores em forma de fio cilíndrico figura a seguir F1 F2, F3 e F4 e comparemos cada resistor, F2 F3 e F4, com F1 (de resistência eiétrica R). As diferenças são: F1 e F2 diferem em seus comprimentos L e 2L; F1 e F3 diferem em suas áreas de seções transversais A e 2A; e F1 e F4 diferem em seus materiais (ferro e cobre). Realizando experiências com esses fios a temperatura constante, para determinar suas resistências elétricas, obtêm-se os resultados indicados na tabela a seguir: R L A = ρ L = comprimento do fio A = área da secção transversal do fio ρ = resistividade elétrica do material OBS.: A resistividade varia de um material para outro e, para um mesmo material pode variar com a temperatura (resistores ôhmicos a resistividade é praticamente constante). Variação da resistividade com a temperatura A resistividade dos metais puros aumenta com o aumento da temperatura. Por isso, a resistência elétrica de resistores constituídos de metais puros também aumenta com a temperatura. Com o aquecimento, ocorre um aumento do estado de vibração das partículas que constituem o condutor e isso dificulta a passagem da corrente elétrica. Por outro lado, o aquecimento provoca um aumento do número de elétrons livres responsáveis pela corrente elétrica. Mas, para os metais puros, o primeiro efeito (aumento do estado de vibração das partículas do condutor) predomina sobre o segundo (aumento do número de elétrons livres). Existem ligas metálicas para as quais os dois efeitos praticamente se compensam. Conseqúente-mente, para tais ligas, a resistividade e, portanto, a resistência elétrica praticamente não variam com a temperatura. É o caso da manganina e do constantan, que são ligas de cobre, níquel e manganês. Para a grafite o segundo efeito predomina sobre o primeiro e, portanto, sua resistividade diminui com o aumento da temperatura. Os metais puros possuem coeficientes de temperatura a positivos; as citadas ligas especiais possuem coeficientes de temperatura praticamente nulos e o coeficiente de temperatura da grafite é negativo. 4 Reostato A dependência da resistência de um fio com o seu comprimento encontra uma aplicação importante na construção de um aparelho denominado reostato. Com o reostato é possível aumentar ou diminuir, conforme se desejar, a intensidade da corrente neste circuito. Apresentamos um tipo muito comum de reostato, constituído por um comprido fio AC, de resistência apreciável, e um cursor B, que pode ser deslocado ao longo deste fio, estabelecendo con-tato em qualquer ponto entre A e C. Observe que a corrente que sai do polo positivo da bateria percorre o trecho AB do reostato, prosseguindo através do cursor até o polo negativo da bateria. Não há corrente passando no trecho BC, pois estando o circuito interrompido em C, a corrente não poderá prosseguir através deste trecho. Para ajudá-lo a entender este fato, apresentamos uma canalização na qual temos uma circulação de água semelhante ao circuito elétrico da figura anterior. O fluxo de água, impelido pela bomba, percorre o trecho AB e desvia-se totalmente para o cano BD. Como a extremidade C está fechada, não é possível haver circulação de água no trecho BC. Eletrodinâmica -‐ Resistência elétrica Voltando ao primeiro circuito, vemos claramente que, deslocando-se o cursor B para A ou para C, estaremos variando o valor da resistência introduzida no circuito. Esta resistência poderá variar desde R = 0 (cursor B em A) até o valor máximo da resistência do reostato (cursor B em C). Exemplos de reostatos Reostato tipo potenciômetro usado em muitos equipamentos eletrônicos, por exemplo, para ajuste de volume de som em um amplificador. Para um elemento qualquer de circuito UiP .= Para um resistor R UiRUiP 2 2.. ===
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