REVISAO P 2

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A lei PROCESSUAL PENAL “NÃO” retroage. EXCEÇÃO: Só retroage se for lei processual mista ou hibrida (para beneficiar o réu). A lei processual penal adota a TEORIA DA ATIVIDADE (ou da ação): Lugar do crime em que foi praticado. 
A CF estabeleceu foro de prerrogativa de função aos PREFEITOS, nesse caso se um Prefeito pratica CORRUPÇÃO ATIVA (vantagens por conta do cargo) em face de Policial Rodoviário Federal, o órgão competente para jugar é o TRF. 
Quando a ação é PENAL PUBLICA INCONDICIONADA o delegado DEVE instaurar o IP antes de extinguir a punibilidade. 
SUMULA 208 STJ – COMPETE A JUSTIÇA FEDERAL PROCESSAR E JULGAR PREFEITO MUNICIPAL POR DESVIO DE VERBA SUJEITA A PRESTAÇÃO DE CONTAS PERANTE ORGÃO FEDERAL.
Princípio da presunção de inocência: Estabelecido na CF. Ninguém pode ser considerado culpado até o transito em julgado de sentença penal condenatória. TODO MUNDO É INOCENTE ATÉ QUE PROVE AO CONTRÁRIO. Pra prevenção, as vezes é aplicado a medida cautelar para assegurar o andamento do inquérito ou da ação. 
O MP na AÇÃO PENAL PÚBLICA (condicionada ou incondicionada) ele é o TITULAR da ação e também atua como o FISCALIZADOR DA LEI. 
O MP pode pedir a absolvição do réu? SIM. Nesses casos o juiz NÃO PODE CONDENAR O RÉU. Porque o ACUSADOR está desistindo de proceder a ação. 
Se o crime é cometido no TERRITÓRIO BRASILEIRO, qual a lei que se aplica? A lei processual brasileira (PRINCIPIO DA TERRITORIEDADE). Exceção: Estrangeiro em serviço no Brasil, aplica-se a lei do pais em serviço. 
Ação Penal nos crimes de LESÃO CORPORAL no âmbito da Violência Doméstica (Lei Maria da Penha): O STF entendeu que esse tipo de lesão corporal é de NATUREZA PÚBLICA INCODICIONADA, INDEPENDENTE DO GRAU DA LESÃO. 
Ação Penal Privada: É feita por QUEIXA CRIME. Querelante = Autor; Querelado = Réu. O autor pode entrar com ação penal privada. O ESTADO QUEM TEM A LEGITIMIDADE de punir. Prazo pra queixa crime é de 6 meses, prazo decadencial (conta o primeiro e exclui o ultimo). Em caso de morte da vitima, os seus familiares podem continuar com a ação. 
Princípios da Ação Penal Privada: 1) Iniciativa das partes: O juiz não pode propor a ação, ele precisa da MANIFESTAÇÃO DAS PARTES. 2) NE BIS IN IDEM: Ninguém pode ser processado pela MESMA coisa, mesmas partes. 3) Intrascedência: Somente em face do autor do crime, não posso entrar com uma ação em face dos sucessores. 4) Oportunidade ou Conveniência: Não sou obrigado a fazer a queixa crime, posso renunciar o meu direito. 5) Disponibilidade: O querelante PODE desistir da ação, através do PERDÃO JUDICIAL ou da Perempção (deixar de agir). 6) Indivisibilidade: Se acontecer concurso de AGENTES, eu não posso ajuizar a ação em face só de uma pessoa, eu sou OBRIGADO a ajuizar em face de todas as pessoas envolvidas. Perdão Judicial é BILATERAL. 
Princípios da Jurisdição: 1) Principio do Juiz Natural: Estabelece que ninguém será sentenciado senão pela autoridade competente, representando a garantia de um órgão julgador técnico e isento, com competência estabelecida na própria Constituição e nas leis de organização judiciária de cada Estado. 2) Princípio da Investidura: É necessário ser aprovado no CONCURSO PÚBLICO. Exceção: Ministros do STF. 3) Indelegabilidade: A atividade jurisdicional é indelegável, somente pode ser exercida pelo órgão competente. O juiz não pode delegar essa função para terceiros. 4) Inevitabilidade: Uma vez levada ao judiciário, as partes terão que CUMPRIR a decisão judicial, independente da satisfação das partes sobre a decisão. 5) Principio da Inércia: As partes devem provocar a jurisdição, pois ela não age de oficio. 6) Aderência ao Território: A jurisdição aderirá uma base territorial e será aplicada nessa base.
Produção de provas EX OFICIO: SIM! O Juíz pode pedir a produção de provas, mesmo antes de começar a ação penal em caso de relevância e urgência. 
O principio do contraditório e ampla defesa concede ao acusado o direito de conhecer todas as provas contidas nos autos e se manifestar, não podendo ser violado esse principio. 
Desarquivamento do IP com base em NOVAS PROVAS: Súmula 524. A ação penal só pode ser iniciada novamente em caso de novas provas. Ex.: Carta, filmagem....
O juiz para receber uma denúncia ou uma queixa deve analisar 3 condições: 1) Legitimidade da parte: As pessoas legitimadas pela lei para pleitear em juízo aquilo que é devido. 2) Possibilidade Juridica: Isso quer dizer que a providência que o autor pede, tem que esta previsto em lei para que seja exercida. 3) Interesse de agir: O autor terá interesse processual sempre que para obter o que pretender necessitar da providência jurisdicional pleiteada. 
Formas de instauração do IP: De oficio pelo Delegado ou por requisição do MP ou do Juiz (incondicionada). Condicionada ou privada, tem que ter requisição das partes. 
Para caber prisão preventiva a pena tem que ser maior que 4 anos e tem que haver indícios de autoria e materialidade. 
Arquivamento implícito – Objetivo (FATOS); Subjetivo (PESSOAS). 
Justiça Eleitoral, Justiça Militar, Justiça do Trabalho. 
O inquérito policial é um procedimento ADM – Inquisitivo (Apenas para colheita de provas); Oficial (Delegado – Autoridade Policial); Sigiloso (Não é sigiloso para as partes e tem regras para defesa); Escrito (Reduzido a forma escrita); Indisponivel (O delegado n pode mandar arquivar); Oficioso (Pode ser instaurado por oficio); Dispensavel (Se o MP tiver subsídios suficientes, n precisa do IP);
Regra geral: 10 dias preso e 30 dias solto. Lei de drogas: 90 dias, pode dobrar; P. Temporária: 5 dias, pode dobrar; Hediondos: 30 dias, pode dobrar; Federal: 15 dias e pode ser prorrogado.