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Jonathan_Edwards_O_Peregrino_Cristão

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O Peregrino Cristão 
ou 
A Vida do Verdadeiro Cristão: 
uma viagem para o Céu 
“Confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. 
Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria.” 
– Hebreus 11:13, 14 – 
 
 
 
 
 
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Algumas Citações deste Sermão 
 
“‘Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria’ [Hebreus 11:14]. 
Confessando que eram estrangeiros, eles claramente declararam que este não é o seu país, que 
este não é o lugar onde eles estão em casa. E ao confessarem ser peregrinos, declararam 
claramente que esta não é a sua morada definitiva, mas que eles pertencem a algum outro país, 
que eles procuravam, e para o qual eles estavam viajando.” 
 
“Que não devemos descansar neste mundo e em seus prazeres, mas devemos desejar o céu. De-
vemos “buscar primeiro o reino de Deus”. [Mateus 6:33] Devemos acima de todas as coisas dese-
jar uma felicidade celestial: estar com Deus, e habitar com Jesus Cristo.” 
 
“[...] embora vivemos com bons vizinhos, e sejamos geralmente amados onde conhecidos, ainda 
assim não devemos ter o nosso descanso nestas coisas como nossa porção. Devemos estar tão 
longe de descansar nessas coisas, a ponto de desejar deixar todas elas, no tempo devido de 
Deus.” 
 
“Um viajante não tem o hábito de descansar com o que ele encontra na estrada, ainda que seja 
confortável e agradável. Se ele passa por lugares agradáveis, prados floridos, ou bosques som-
brios; ele não tem a sua satisfação nessas coisas, mas apenas tem uma visão transitória delas 
enquanto ele segue sozinho. Ele não está seduzido pelas aparências finas a ponto de adiar a 
ideia de prosseguir. Não, mas o fim de sua viagem está em sua mente. Se ele se encontra com 
acomodações confortáveis em um hotel, ele não entretém pensamentos de se estabelecer ali. Ele 
considera que estas coisas não são suas, mas que ele é um estranho ali, e quando ele tiver 
revigorado a si mesmo, ou permanecido por uma noite, ele seguirá adiante. E é agradável para 
ele pensar que um tanto do caminho já ficou para trás. Semelhantemente devemos desejar o céu 
mais do que os confortos e prazeres desta vida. O apóstolo menciona isso como uma consi-
deração encorajadora, confortável para os cristãos, que eles se aproximam de sua fe licidade. “A 
nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé” [Romanos 13:11].” 
 
“Nossos corações devem estar desprendidos destas coisas, como o de um homem em uma via-
gem; que possamos tão alegremente partir delas, sempre que Deus chamar. “Isto, porém, vos 
digo, irmãos, que o tempo se abrevia; o que resta é que também os que têm mulheres sejam 
como se não as tivessem; e os que choram, como se não chorassem; e os que folgam, como se 
não folgassem; e os que compram, como se não possuíssem; e os que usam deste mundo, como 
se dele não abusassem, porque a aparência deste mundo passa” [1 Coríntios 7:29-31]. Estas 
coisas são apenas emprestadas a nós por um pouco de tempo, para servirem por um momento, 
mas devemos colocar nossos corações no céu, como nossa herança para sempre.” 
 
“Devemos buscar o céu, viajando no caminho que leva até lá. Este é o caminho da santidade. 
Devemos escolher e desejar viajar para lá desta forma e não de outra; e nos separar de todos os 
apetites carnais que, como pesos, tenderão a nos atrapalhar. “Deixemos todo o embaraço, e o 
 
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pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta” 
[Hebreus 12:1].” 
 
“Não importando quão prazerosa a gratificações de qualquer apetite possa ser, temos de colocá-lo 
de lado, se for um obstáculo ou uma pedra de tropeço no caminho para o céu. Devemos viajar no 
caminho da obediência a todos os mandamentos de Deus, até mesmo do difícil, como também do 
fácil, renunciando a todas as nossas inclinações e interesses pecaminosos. O caminho para o céu 
é ascendente, devemos nos contentar em viajar montanha acima, ainda que seja difícil e 
cansativo, e contrário ao viés natural de nossa carne.” 
 
“Devemos seguir Cristo, o caminho ele viajou era o caminho certo para o céu. Nós devemos tomar 
a nossa cruz e segui-lO, em mansidão e humildade de coração, em obediência e amor, diligência 
para fazer o bem, e paciência sob as aflições. O caminho para o céu é uma vida celestial, uma 
imitação daqueles que estão no céu, em suas santas alegrias, amando, adorando, servindo e lou-
vando a Deus e ao Cordeiro. Mesmo que pudéssemos ir para o céu com a satisfação de nossos 
desejos, devemos preferir um caminho de santidade e conformidade e as regras espirituais de 
abnegação do evangelho.” 
 
“Devemos viajar neste caminho de maneira laboriosa. As viagens longas são percorridas com 
trabalho e fadiga, especialmente se por meio de um deserto. Pessoas em tal caso esperam não 
nada além de sofrer dificuldades e cansaço. Assim, devemos viajar neste caminho de santidade, 
remindo o nosso tempo e força, para superar as dificuldades e os obstáculos que estão no 
caminho. A terra que devemos atravessar é um deserto, há muitas montanhas, pedras e lugares 
ásperos que devemos passar por cima, e portanto, há uma necessidade de que devemos des-
pender a nossa força.” 
 
“Nós deveríamos com frequência pensar no final de nossa jornada, e fazer disso nosso trabalho 
diário: viajar no caminho que conduz a esse fim. Aquele que está em uma jornada, esta fre-
quentemente pensando no lugar destinado, e é o seu cuidado diário e interesse prosseguir bem, e 
aproveitar o seu tempo para ficar mais perto do fim de sua jornada. Assim deve o céu estar 
continuamente em nossos pensamentos, e a entrada imediata ou passagem para ele, ou seja, a 
morte, deve estar presente conosco.” 
 
“Todas as outras preocupações da vida devem ser inteiramente subordinadas a esta. Quando um 
homem está em uma jornada, todos os passos que ele toma são subordinados ao objetivo de 
chegar ao fim de sua jornada. E se ele traz dinheiro ou provisões consigo, é para supri-lo em sua 
jornada. Então devemos subordinar totalmente todos os outros interesses e todos os nossos 
prazeres temporais, por causa de estarmos viajando para o céu.” 
 
“Céu é aquele único lugar onde nosso mais elevado fim, e mais elevado bem, devem ser obtidos. 
Deus nos fez para Si mesmo. “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas” [Romanos 
11:36]. Por isso, então podemos alcançar nosso mais elevado propósito, quando somos levados a 
Deus, mas isso é por ser levado para o céu, para o trono de Deus, o lugar de sua presença 
 
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especial. Há apenas uma união muito imperfeita com Deus a ser tida no mundo atual, um co-
nhecimento muito imperfeito dEle no meio de muita escuridão; uma conformidade muito imperfeita 
a Deus, misturada com abundância de escórias. Aqui podemos servir e glorificar a Deus, mas de 
uma forma muito imperfeita; nosso serviço está misturado com o pecado, que desonra a Deus. 
Mas quando chegarmos ao céu, (se formos de fato) seremos levados a uma união perfeita com 
Deus, e teremos uma visão mais clara dEle. Lá seremos totalmente conformados com Deus, sem 
qualquer pecado remanescente, pois “assim como é o veremos” [1 João 3:2]. Devemos, então, 
servir a Deus perfeitamente; e glorificá-lo sobremaneira, até o máximo dos poderes e capacidade 
da nossa natureza. Então vamos perfeitamente desistir de nós mesmos a Deus; nossos corações 
serão ofertas puras e santas, apresentados em uma chama do amor Divino.” 
 
“Deus é o maior bem da criatura racional, e o desfrutar dEle é a única felicidade com que nossas 
almas podem ser satisfeitas.” 
 
“Se a nossa vida deveria ser apenas uma jornada para o céu; quão mal cultivamas suas vidas, 
aqueles que a gastam viajando para o inferno! Alguns homens passam a vida inteira, desde a sua 
infância até o dia da morte, descendo o amplo caminho para a destruição.” 
 
“As pessoas fazem o mal, quando elas são convertidas e obtiveram uma esperança de estarem 
em boas condições, não se esforçam com tanto fervor como faziam antes, enquanto estavam 
despertados. Eles devem, daqui em diante e enquanto viverem, ser tão sérios e diligentes, tão 
vigilantes e cuidadosos como nunca; sim, devem aumentar cada vez mais.” 
 
“Trabalhe para obter tal disposição de espírito que você possa escolher o céu por herança e casa; 
e possa sinceramente esperar por isso, e estar disposto a trocar o mundo, e todos os seus pra-
zeres, pelo céu. Trabalhe para ter o seu coração tão enlaçado pelo céu, e os prazeres celestiais, 
que você possa se alegrar quando Deus te chamar para deixar os seus melhores amigos e 
conforto terrestres pelo céu, para desfrutar de Deus e Cristo. Convença-se a viajar no caminho 
que leva ao céu, em santidade, abnegação, mortificação e obediência a todos os mandamentos 
de Deus, seguindo o exemplo de Cristo, em forma de uma vida celestial, ou imitação dos santos e 
anjos no céu. Que seja o seu trabalho diário, desde a manhã até a noite, e persevere nele até o 
fim, não deixe nada parar, desencorajar ou tirar você deste caminho. E deixe todas as outras 
preocupações serem subordinadas a isso.” 
 
“Seja considerado que se nossas vidas não forem uma viagem para o céu, elas serão uma viagem 
para o inferno. Toda a humanidade, depois de haver estado aqui por um pouco, irá para um dos 
dois grandes destinos de todos os que partem deste mundo, a saber, um é o céu, para onde um 
pequeno número, em comparação, viaja; e o outro é o inferno, para onde vai a maior parte da 
humanidade. Este ou aquele deve ser o resultado de nosso curso neste mundo.” 
 
 
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O Peregrino Cristão 
ou 
A Vida do Verdadeiro Cristão: uma viagem para o Céu 
Jonathan Edwards 
 
 
“E confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. As pessoas que dizem 
tais coisas mostram que eles estão procurando um país próprio”. (Hebreus 11:13, 14) 
 
O apóstolo está aqui estabelecendo as excelências da graça na fé, pelos efeitos gloriosos 
e resultado feliz disto nos santos do Antigo Testamento. Ele havia falado na parte anterior 
do capítulo particularmente, de Abel, Enoque, Noé, Abraão e Sara, Isaque e Jacó. Tendo 
enumerado essas instâncias, ele toma conhecimento de que “todos estes morreram na fé, 
sem terem recebido as promessas, mas, vendo -as de longe, crendo-as e abraçando-as, 
confessaram que eram estrangeiros...” [Hebreus 11:13]. Nestas palavras, o apóstolo 
parece ter um respeito mais particular a Abraão e Sara, e a seus parentes, que vieram 
com eles de Harã, e de Ur dos caldeus, como aparece no versículo 15, onde o apóstolo 
diz, “E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportuni-
dade de tornar”. Duas coisas podem ser observadas aqui: 
 
1. Que estes santos confessaram de si mesmos: que eram estrangeiros e peregrinos na 
terra. Assim, temos um relato particular a respeito de Abraão: “Estrangeiro e peregrino 
sou entre vós” [Gênesis 23:4]. E isso parece ter sido o sentimento geral dos patriarcas, 
pelo que Jacó diz a Faraó. “E Jacó disse a Faraó: Os dias dos anos das minhas pere-
grinações são cento e trinta anos, poucos e maus foram os dias dos anos da minha vida, 
e não chegaram aos dias dos anos da vida de meus pais nos dias das suas peregri-
nações” [Gênesis 47:9]. “Porque sou um estrangeiro contigo e peregrino, como todos os 
meus pais” [Salmos 39:12]. 
 
2. A inferência que o apóstolo tira daqui: que eles procuravam outro país como sua casa. 
“Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria” [Hebreus 
11:14]. Confessando que eram estrangeiros, eles claramente declararam que este não é o 
seu país, que este não é o lugar onde eles estão em casa. E ao confessarem ser peregri-
nos, declararam claramente que esta não é a sua morada definitiva, mas que eles perten-
cem a algum outro país, que eles procuravam, e para o qual eles estavam viajando”. 
 
 
 
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SEÇÃO 1 – Que esta vida seja assim gasta, como sendo apenas uma jornada ou 
peregrinação em direção ao céu. Aqui eu observo: 
 
1. Que não devemos descansar neste mundo e em seus prazeres, mas devemos desejar 
o céu. Devemos “buscar primeiro o reino de Deus”. [Mateus 6:33] Devemos acima de 
todas as coisas desejar uma felicidade celestial: estar com Deus, e habitar com Jesus 
Cristo. Embora rodeado de prazeres exteriores, e estabelecidos em famílias com amigos 
desejáveis e relacionamentos; embora tenhamos companheiros cuja amizade é agra-
dável, e as crianças, em quem vemos muitas qualidades promissoras, embora vivemos 
com bons vizinhos, e sejamos geralmente amados onde conhecidos, ainda assim não 
devemos ter o nosso descanso nestas coisas como nossa porção. Devemos estar tão 
longe de descansar nessas coisas, a ponto de desejar deixar todas elas, no tempo devido 
de Deus. Devemos possuir, gozar e usá-los sem nenhum outro fim, mas estarmos prontos 
para deixá-los, sempre que somos chamados para isso, e para trocá-los de bom grado e 
alegremente pelo o céu. Um viajante não tem o hábito de descansar com o que ele 
encontra na estrada, ainda que seja confortável e agradável. Se ele passa por lugares 
agradáveis, prados floridos, ou bosques sombrios; ele não tem a sua satisfação nessas 
coisas, mas apenas tem uma visão transitória delas enquanto ele segue sozinho. Ele não 
está seduzido pelas aparências finas a ponto de adiar a ideia de prosseguir. Não, mas o 
fim de sua viagem está em sua mente. Se ele se encontra com acomodações confortáveis 
em um hotel, ele não entretém pensamentos de se estabelecer ali. Ele considera que 
estas coisas não são suas, mas que ele é um estranho ali, e quando ele tiver revigorado a 
si mesmo, ou permanecido por uma noite, ele seguirá adiante. E é agradável para ele 
pensar que um tanto do caminho já ficou para trás. Semelhantemente devemos desejar o 
céu mais do que os confortos e prazeres desta vida. O apóstolo menciona isso como uma 
consideração encorajadora, confortável para os cristãos, que eles se aproximam de sua 
felicidade. “A nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a 
fé” [Romanos 13:11]. Nossos corações devem estar desprendidos destas coisas, como o 
de um homem em uma viagem; que possamos tão alegremente partir delas, sempre que 
Deus chamar. “Isto, porém, vos digo, irmãos, que o tempo se abrevia; o que resta é que 
também os que têm mulheres sejam como se não as tivessem; e os que choram, como se 
não chorassem; e os que folgam, como se não folgassem; e os que compram, como se 
não possuíssem; e os que usam deste mundo, como se dele não abusassem, porque a 
aparência deste mundo passa” [1 Coríntios 7:29-31]. Estas coisas são apenas empres-
tadas a nós por um pouco de tempo, para servirem por um momento, mas devemos 
colocar nossos corações no céu, como nossa herança para sempre. 
 
2. Devemos buscar o céu, viajando no caminho que leva até lá. Este é o caminho da 
santidade. Devemos escolher e desejar viajar para lá desta forma e não de outra; e nos 
 
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separar de todos os apetites carnais que, como pesos, tenderão a nos atrapalhar. “Deixe-
mos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência 
a carreira que nos está proposta” [Hebreus 12:1]. Não importando quão prazerosa a 
gratificações de qualquer apetite possa ser, temos de colocá-lo de lado, se for um 
obstáculo ou uma pedra de tropeço no caminhopara o céu. Devemos viajar no caminho 
da obediência a todos os mandamentos de Deus, até mesmo do difícil, como também do 
fácil, renunciando a todas as nossas inclinações e interesses pecaminosos. O caminho 
para o céu é ascendente, devemos nos contentar em viajar montanha acima, ainda que 
seja difícil e cansativo, e contrário ao viés natural de nossa carne. Devemos seguir Cristo, 
o caminho ele viajou era o caminho certo para o céu. Nós devemos tomar a nossa cruz e 
segui-lO, em mansidão e humildade de coração, em obediência e amor, diligência para 
fazer o bem, e paciência sob as aflições. O caminho para o céu é uma vida celestial, uma 
imitação daqueles que estão no céu, em suas santas alegrias, amando, adorando, 
servindo e louvando a Deus e ao Cordeiro. Mesmo que pudéssemos ir para o céu com a 
satisfação de nossos desejos, devemos preferir um caminho de santidade e conformidade 
e as regras espirituais de abnegação do evangelho. 
 
3. Devemos viajar neste caminho de maneira laboriosa. As viagens longas são percorri-
das com trabalho e fadiga, especialmente se por meio de um deserto. Pessoas em tal 
caso esperam não nada além de sofrer dificuldades e cansaço. Assim, devemos viajar 
neste caminho de santidade, remindo o nosso tempo e força, para superar as dificuldades 
e os obstáculos que estão no caminho. A terra que devemos atravessar é um deserto, há 
muitas montanhas, pedras e lugares ásperos que devemos passar por cima, e portanto, 
há uma necessidade de que devemos despender a nossa força. 
 
4. Nossas vidas inteiras deveriam ser gastas em viajar nesta estrada. Devemos começar 
cedo. Isso deve ser a primeira preocupação, quando as pessoas se tornam capazes de 
agir. Quando estabelecido pela primeira vez no mundo, eles deveriam começar esta jor-
nada. E nós devemos viajar com diligência. Este deve ser o trabalho de cada dia. Nós 
deveríamos com frequência pensar no final de nossa jornada, e fazer disso nosso tra-
balho diário: viajar no caminho que conduz a esse fim. Aquele que está em uma jornada, 
esta frequentemente pensando no lugar destinado, e é o seu cuidado diário e interesse 
prosseguir bem, e aproveitar o seu tempo para ficar mais perto do fim de sua jornada. 
Assim deve o céu estar continuamente em nossos pensamentos, e a entrada imediata ou 
passagem para ele, ou seja, a morte, deve estar presente conosco. Devemos perseverar 
neste caminho, enquanto vivemos. “Corramos com paciência a carreira que nos está 
proposta”. Embora a estrada seja difícil e trabalhosa, é preciso aguentar com paciência, e 
permanecer contente ao suportar dificuldades. Apesar da viagem ser longa, ainda assim 
não podemos parar de repente; mas suportar até que chegamos ao lugar que buscamos. 
 
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Também não devemos desanimar com o comprimento e as dificuldades do caminho, co-
mo os filhos de Israel fizeram, desejando voltar para trás. Todo nosso pensamento e 
objetivo devem seguir avante até chegarmos. 
 
5. Devemos estar crescendo continuamente em santidade, e, nesse aspecto chegando 
cada vez mais perto do céu. Devemos estar nos esforçando para chegarmos mais perto 
para o céu, sendo mais celestiais, nos tornando mais e mais como os habitantes do Céu, 
em relação à santidade e conformidade com Deus; e o conhecimento de Deus e de 
Cristo, em uma visão clara da glória de Deus, da beleza de Cristo e da excelência das 
coisas divinas, nos leva a chegarmos mais perto da visão beatífica. Devemos trabalhar 
para estar crescendo continuamente no amor divino – que esta possa ser uma chama 
crescente em nossos corações, até que eles sejam consumidos totalmente nesta chama –
, em obediência e em uma vida celestial; para que possamos fazer a vontade de Deus na 
terra como os anjos fazem no céu; em conforto e alegria espiritual; em comunhão sensível 
com Deus e Jesus Cristo, nosso caminho deve ser como “a luz da aurora, que vai 
brilhando mais e mais até ser dia perfeito”. Devemos ter fome e sede de justiça, por 
crescimento da justiça. “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o 
leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo” [1 Pedro 2:2]. A 
perfeição dos céus deve ser a nossa marca. “Uma coisa faço, e é que, esquecendo-me 
das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para 
o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” [Filipenses 3:13-14]. 
 
6. Todas as outras preocupações da vida devem ser inteiramente subordinadas a esta. 
Quando um homem está em uma jornada, todos os passos que ele toma são 
subordinados ao objetivo de chegar ao fim de sua jornada. E se ele traz dinheiro ou 
provisões consigo, é para supri-lo em sua jornada. Então devemos subordinar totalmente 
todos os outros interesses e todos os nossos prazeres temporais, por causa de estarmos 
viajando para o céu. Quando qualquer coisa que temos torna-se uma obstrução e 
obstáculo para nós, devemos abandoná-la imediatamente. O uso de nossos prazeres 
mundanos e posses devem ser com tal visão e de tal maneira a nos fazer avançar em 
nosso caminho para o céu. Assim, devemos comer e beber e vestir-nos, e melhorar a 
conversa e divertimento com os amigos. E em tudo quanto pretendermos, qualquer 
projeto em que estivermos envolvidos, devemos perguntar a nós mesmos se este projeto 
ou plano nos fará avançar no nosso caminho para o céu? E se não, devemos abandonar 
este nosso plano. 
 
 
SEÇÃO 2 – Por que a vida do cristão é uma viagem, ou peregrinação? 
 
 
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1. Este mundo não é o nosso lugar permanente. Nossa permanência aqui é muito curta. 
Os dias do homem sobre a terra são como a sombra. Nunca foi o planejado por Deus que 
este mundo fosse a nossa casa. Deus também não nos deu essas acomodações tem-
porárias para esse fim. Se Deus nos deu amplas propriedades, e filhos ou outros amigos 
agradáveis, não é com tal desígnio, a saber, que estejamos acomodados aqui, como se 
fosse uma morada estabelecida; mas com um desígnio de que devemos usá-los para o 
presente, e, em seguida, deixá-los em breve tempo. Quando somos chamados para qual-
quer negócio secular, ou encarregados do cuidado de uma família, se nós empregamos 
nossas vidas para qualquer outra finalidade, do que como uma viagem para o céu, todo o 
nosso trabalho será perdido. Se passamos a vida em busca de felicidade terrena: como 
riquezas ou prazeres sensuais; crédito e estima dos homens; alegrar-nos com os nossos 
filhos, e na perspectiva de vê-los bem educados e bem estabelecidos, etc. todas estas 
coisas serão de pouca significância para nós. A morte vai acabar com todas as nossas 
esperanças, e vai colocar um fim nestes prazeres. “Os lugares que nos conheciam, não 
nos conhecerão mais” e “o olho que nos viu, não nos verá mais”. Devemos ser levados 
para sempre de todas essas coisas, e é incerto quando isto acontecerá: pode ser logo 
depois que somos colocados na posse delas, e então, onde estará todos os nossos 
ocupações mundanas e prazeres, quando formos colocados na silenciosa sepultura? 
 
2. Todo o mundo futuro foi projetado para ser a nossa morada estabelecida e eterna. Lá 
foi pretendido que nós fôssemos estabelecidos; e apenas o céu é uma habitação perma-
nente e uma herança duradoura. O estado atual é curto e transitório; mas o nosso estado 
no outro mundo é eterno. E assim que chegarmos ali, não haverá alterações. Nosso 
estado no mundo futuro, portanto, sendo eterno, é de muito maior importância do que o 
nosso estado aqui, que todas as nossas preocupações neste mundo estejam totalmente 
subordinadas a isto. 
 
3. Céu é aquele único lugar onde nosso mais elevado fim, e mais elevado bem, devem 
ser obtidos. Deus nos fez para Si mesmo. “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as 
coisas”[Romanos 11:36]. Por isso, então podemos alcançar nosso mais elevado 
propósito, quando somos levados a Deus, mas isso é por ser levado para o céu, para o 
trono de Deus, o lugar de sua presença especial. Há apenas uma união muito imperfeita 
com Deus a ser tida no mundo atual, um conhecimento muito imperfeito dEle no meio de 
muita escuridão; uma conformidade muito imperfeita a Deus, misturada com abundância 
de escórias. Aqui podemos servir e glorificar a Deus, mas de uma forma muito imperfeita; 
nosso serviço está misturado com o pecado, que desonra a Deus. Mas quando 
chegarmos ao céu, (se formos de fato) seremos levados a uma união perfeita com Deus, 
e teremos uma visão mais clara dEle. Lá seremos totalmente conformados com Deus, 
sem qualquer pecado remanescente, pois “assim como é o veremos” [1 João 3:2]. 
 
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Devemos, então, servir a Deus perfeitamente; e glorificá-lo sobremaneira, até o máximo 
dos poderes e capacidade da nossa natureza. Então vamos perfeitamente desistir de nós 
mesmos a Deus; nossos corações serão ofertas puras e santas, apresentados em uma 
chama do amor Divino. Deus é o maior bem da criatura racional, e o desfrutar dEle é a 
única felicidade com que nossas almas podem ser satisfeitas. Pois ir para o céu, 
totalmente para desfrutar de Deus, é infinitamente melhor do que as acomodações mais 
agradáveis aqui. Pais e mães, maridos, esposas ou filhos, ou a companhia de amigos 
terrenos, são apenas sombras; mas o gozo de Deus é a substância. Esses são apenas 
raios; mas Deus é o sol. Estes são apenas córregos; mas Deus é a fonte. Estes são 
apenas gotas; mas Deus é o oceano. Por isso nos convém gastar esta vida apenas como 
uma jornada para o céu, como nos convém buscar o nosso mais elevado propósito e 
bem, o pleno trabalho de nosso viver, ao qual devemos subordinar todas as outras 
preocupações da vida. Por que devemos trabalhar, ou pôr em nosso coração, qualquer 
outra coisa além do que é nosso próprio fim e verdadeira felicidade? 
 
4. Nosso estado presente, e tudo o que pertence a ele, é designado por Aquele que fez 
todas as coisas, para serem totalmente subservientes para o mundo vindouro. Este 
mundo foi feito como um lugar de preparação para outro. A vida mortal do homem foi-lhe 
concedida, para que pudesse estar preparado para seu estado permanente. E tudo o que 
Deus nos deu aqui é dado para essa finalidade. O sol brilha e a chuva cai sobre nós, a 
terra produz o seu fruto para nós, para esse fim. Assuntos civis, eclesiásticas e da família, 
e todos os nossos interesses pessoais, são projetados e ordenados em subordinação ao 
mundo futuro, pelo criador e ordenador de todas as coisas. Por isso, portanto, eles devem 
ser subordinados por nós. 
 
 
SECÇÃO 3 – A Instrução conferida pela consideração de que a vida é uma viagem, ou 
peregrinação, em direção ao céu. 
 
1. Esta doutrina pode nos ensinar a moderação em nosso luto pela perda de queridos 
amigos, que, enquanto viveram, otimizaram suas vidas para os propósitos corretos, se é 
que eles viveram uma vida santa, então suas vidas eram uma jornada para o céu. E por 
que deveríamos ser imoderados no luto, quando eles chegaram ao final de sua jornada? 
A morte, apesar de parecer para nós um aspecto terrível, é para eles uma grande bênção. 
Seu fim é feliz, e melhor do que o seu início. “O dia da sua morte é melhor para eles do 
que o dia de seu nascimento” [Eclesiastes 7:1]. Enquanto viviam, eles desejavam o céu, e 
o escolhiam antes do que este mundo, ou qualquer um dos seus prazeres. Eles 
sinceramente o desejavam, então por que devemos lamentar que tenham obtido isso? 
Agora eles chegaram à casa de seu Pai. Eles têm milhares de vezes mais confortos agora 
 
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que eles chegaram em casa, do que eles tiveram em sua jornada. Neste mundo presente 
eles passaram por muito trabalho e labuta, como por um deserto. Houve muitas dificul-
dades no caminho; montanhas e lugares ásperos. Foi trabalhoso e cansativo percorrer o 
caminho, e eles tiveram muitos dias e noites cansativas. Mas agora eles chegaram ao seu 
descanso eterno “e ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os 
mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos 
seus trabalhos, e as suas obras os seguem” [Apocalipse 14:13]. Eles olham para trás, 
para as dificuldades e tristezas, e perigos da vida, regozijando-se de terem superado 
todos eles. Estamos prontos para encarar a morte como sua calamidade, e para lamentar, 
que aqueles que eram tão queridos por nós, estejam numa cova escura carcomidos por 
corrupção e vermes, tirados de seus queridos filhos, prazeres e etc. em circunstâncias 
terríveis, porém isso se dá por causa de nossa fraqueza – eles estão em uma condição 
feliz, inconcebivelmente abençoados. Eles não choram, mas se regozijam-se com 
extrema alegria: suas bocas estão cheias de canções alegres, e bebem em rios de prazer. 
Eles não encontram nenhuma tristeza pelo fato de trocaram suas alegrias terrenas, e a 
companhia dos mortais, pelo céu. Sua vida aqui na terra, embora nas melhores circuns-
tâncias, foi marcada muitas adversidades e aflições, mas agora todas estas chegaram ao 
fim. “Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá 
sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá 
de guia para as fontes vivas das águas; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima” 
[Apocalipse 7:16-17]. É verdade que não mais os veremos neste mundo, mas devemos 
considerar que estamos viajando em direção a mesma paz, e por que devemos entris-
tecer nossos corações porque eles têm chegado lá antes de nós? Estamos seguindo após 
eles, e esperamos, assim que chegarmos ao final de nossa jornada, estarmos com eles 
de novo, em melhores circunstâncias. Um grau de luto por parentes próximos quando fa-
lecidos não é incompatível com o cristianismo, mas muito conforme com ele, pois enquan-
to somos de carne e sangue, temos propensões e afeições animais. Mas temos justa 
razão para que nosso luto deva ser misturado com alegria. “Não quero, porém, irmãos, 
que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os 
demais, que não têm esperança” [1 Tessalonicenses 4:13]. Por isso não devemos sofrer 
como os gentios, que não tinham conhecimento de uma felicidade futura. Isso aparece 
pelo seguinte versículo: “Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim 
também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele”. [1 Tessalonicenses 
4:14]. 
 
2. Se a nossa vida deveria ser apenas uma jornada para o céu; quão mal cultivam as 
suas vidas, aqueles que a gastam viajando para o inferno! Alguns homens passam a vida 
inteira, desde a sua infância até o dia da morte, descendo o amplo caminho para a 
destruição. Eles não só se aproximam para o inferno quanto ao tempo, mas a cada dia 
 
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apressam-se para a destruição, eles estão mais assemelhados aos habitantes do mundo 
infernal. Enquanto outros avançam no caminho estreito e apertado para a vida, e labo-
riosamente viajam até o morro em direção a Sião, contra as inclinações e tendência da 
carne; estes correm com pés velozes para a morte eterna, este é o emprego de todos os 
deveres, com todos os homens ímpios; e todo o dia deles é gasto nisto. Assim que eles 
acordam de manhã, eles partem de novo no caminho para o inferno, e gastar seu tempo 
nele. Eles começam nos primeiros dias. “Alienam-se os ímpios desde a madre; andam 
errados desde que nasceram, falando mentiras” [Salmos 58:3] Eles se apegam a elas 
com perseverança. Muitos deles que chegam à velhice, nunca estão cansadosdelas; 
apesar de chegarem aos cem anos de idade, eles não vão deixar de viajar no caminho 
para o inferno até que eles cheguem lá. E todas as preocupações da vida estão subor-
dinadas a este empreendimento. Um homem mau é um servo do pecado, seus poderes e 
faculdades estão empregados no serviço do pecado, e na aptidão para o inferno. E todas 
as suas posses são assim usadas por ele, para ser subserviente ao mesmo propósito. 
Homens gastam seu tempo entesourando ira para o dia da ira. Assim fazem todas as 
pessoas impuras, que vivem em práticas lascivas em segredo, todas as pessoas mal-
intencionadas; todas as pessoas profanas, que negligenciam os deveres da religião. As-
sim fazem todas as pessoas injustas; e aqueles que são fraudulentos e opressivos em 
suas transações. Assim fazem todos os caluniadores e os maldizentes, todas as pessoas 
avarentas, que põe seus corações principalmente nas riquezas deste mundo. Assim 
fazem frequentadores de tavernas; e frequentadores das más companhias; e muitos 
outros tipos que poderiam ser mencionados. Assim, a maior parte da humanidade se 
apressa no amplo caminho para a destruição; que é, como também já foi, preenchido com 
a multidão que está indo no mesmo caminho em acordo. E eles estão todos os dias indo 
para o inferno neste largo caminho aos milhares. Multidões estão continuamente fluindo 
para dentro do grande lago de fogo e enxofre, como um poderoso rio que constantemente 
esvazia suas águas no oceano. 
 
 3. Assim, quando as pessoas são convertidas, eles já começam seu trabalho, e partem 
no caminho que eles devem prosseguir. Eles nunca até então, fizeram alguma coisa 
nesse trabalho no qual toda a sua vida deve ser gasta. Pessoas antes da conversão 
nunca dão um passo nessa direção. Assim um homem é posto inicialmente em sua 
jornada, quando ele é trazido para casa a Cristo; e tão longe ele está de ter feito o seu 
trabalho, que o seu cuidado e labuta em seu trabalho cristão é então iniciado; no qual ele 
deve passar o restante de sua vida. As pessoas fazem o mal, quando elas são conver-
tidas e obtiveram uma esperança de estarem em boas condições, não se esforçam com 
tanto fervor como faziam antes, enquanto estavam despertados. Eles devem, daqui em 
diante e enquanto viverem, ser tão sérios e diligentes, tão vigilantes e cuidadosos como 
nunca; sim, devem aumentar cada vez mais. Não é uma desculpa justa, que agora eles 
 
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obtiveram a conversão. Não deveríamos ser tão diligentes para que possamos servir e 
glorificar a Deus, enquanto que nós mesmos podemos ser felizes? E se temos obtido 
graça, devemos lutar mais para que possamos alcançar os outros graus que estão 
adiante, como fizemos para obter esse pequeno grau que alcançado. O apóstolo nos diz 
que ele esqueceu o que estava atrás, e avançou para o que estava à frente. Sim, aqueles 
que são convertidos, têm agora mais uma razão para lutar por graça; pois eles têm visto 
algo da sua excelência. Um homem que uma vez provou as bênçãos de Canaã, tem mais 
um motivo para marchar em sua direção do que tinha anteriormente. E aqueles que são 
convertidos, deve se esforçar para “fazer firme sua vocação e eleição” Todos aqueles que 
são convertidos não tem certeza absoluta disso; e aqueles que tem certeza, não sabem 
se sempre haverão de possuir certeza, e assim continuar buscando e servindo a Deus 
com a máxima diligência, é o caminho para ter certeza, e para tê-la mantida. 
 
SEÇÃO 4. Uma exortação, assim viva a vida presente de modo que possa ser apenas um 
caminho para o céu. Trabalhe para obter tal disposição de espírito que você possa 
escolher o céu por herança e casa; e possa sinceramente esperar por isso, e estar 
disposto a trocar o mundo, e todos os seus prazeres, pelo céu. Trabalhe para ter o seu 
coração tão enlaçado pelo céu, e os prazeres celestiais, que você possa se alegrar 
quando Deus te chamar para deixar os seus melhores amigos e conforto terrestres pelo 
céu, para desfrutar de Deus e Cristo. Convença-se a viajar no caminho que leva ao céu, 
em santidade, abnegação, mortificação e obediência a todos os mandamentos de Deus, 
seguindo o exemplo de Cristo, em forma de uma vida celestial, ou imitação dos santos e 
anjos no céu. Que seja o seu trabalho diário, desde a manhã até a noite, e persevere nele 
até o fim, não deixe nada parar, desencorajar ou tirar você deste caminho. E deixe todas 
as outras preocupações serem subordinadas a isso. Considere as razões que foram 
mencionadas sobre o porquê você deve assim passar a sua vida; que este mundo não é o 
seu lugar de permanência, que o mundo futuro é para ser sua morada eterna; e que os 
prazeres e preocupações deste mundo são dados inteiramente em subordinação para o 
próximo mundo. E considere mais pelo motivo: 
 
1. Quão digno é o céu de que a sua vida seja totalmente gasta como uma viagem em 
direção a ele. Para que melhor propósito você pode gastar a sua vida, se você respeita o 
seu dever ou o seu interesse? Que final melhor você pode propor para sua viagem do que 
obter o céu? Você é colocado neste mundo, com uma escolha que lhe é dada, você pode 
viajar no caminho que você quiser; e um caminho que leva para o céu. Agora, você pode 
direcionar o seu curso melhor do que este caminho? Todos os homens têm algum 
objetivo ou outro na vida. Alguns procuram, principalmente, as coisas do mundo; eles 
passam seus dias em tais atividades, mas não é o céu, onde há plenitude de alegria para 
sempre, muito mais digno de ser procurado por você? Como você pode melhor empregar 
 
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sua força, usar seus meios e passar os seus dias do que viajando na estrada que leva ao 
gozo eterno de Deus; à Sua presença gloriosa; à nova Jerusalém celestial, ao monte Sião 
onde todos os seus desejos serão preenchidos, e não há jamais perigo de perder a sua 
felicidade? Nenhum homem está em casa neste mundo, se ele escolher o céu ou não; 
aqui ele nada é senão uma pessoa transitória. Que outro lugar você poderia escolher por 
sua casa que seria melhor do que o céu? 
 
2. Esta é a maneira da morte ser confortável para nós. Para gastarmos nossas vidas, de 
modo a ser apenas uma jornada para o céu, é o caminho para ser livre da escravidão, e 
ter a perspectiva e premeditação da morte confortável. Será que o viajante pensa no fim 
de sua jornada com medo e terror? É terrível para ele pensar que ele está prestes a 
chegar ao final de sua jornada? Estiveram os filhos de Israel pesarosos, depois de 
quarenta anos de viagem no deserto, quando eles estavam prestes a chegar à Canaã? 
Esta é a maneira de participarmos deste mundo sem sofrimento. Será que o viajante 
lamenta quando ele chega em casa, para deixar seu bastão e carga de provisões que ele 
possuía para sustentá-lo pelo caminho? 
 
3. Nada mais de sua vida será agradável pensar quando você estiver para morrer, do que 
tê-la gastado desta maneira. Se você não passou nada em sua vida dessa maneira, toda 
a sua vida vai ser terrível para você pensar, a não ser que você morra em alguma grande 
ilusão. Você vai ver, então, que toda a sua vida que foi gasta de outra forma está perdida. 
Você verá então a vaidade de todos os outros objetivos que você propôs para si mesmo. 
O pensamento do que você aqui possuía e gozava não será agradável, a menos que você 
possa pensar também que os tenha subordinado à esta finalidade. 
 
4. Considere-se que aqueles que estão dispostos a viverem suas como uma viagem para 
o céu, podem obter o céu. O céu, ainda que alto e glorioso, é atingível para tais criaturas 
inúteis pobres como nós somos. Podemos alcançar essa região gloriosa que é a morada 
dos anjos, sim, a morada do Filho de Deus; e onde está a presença da glória do grande 
Jeová. E podemos tê-lo livremente, sem dinheiro esem preço, se estamos dispostos a 
viajar no caminho que conduz a ele, e se nos convertermos do curso deste caminho em 
que vivemos, podemos e teremos o céu como o nosso lugar de descanso eterno. 
 
5. Seja considerado que se nossas vidas não forem uma viagem para o céu, elas serão 
uma viagem para o inferno. Toda a humanidade, depois de haver estado aqui por um pou-
co, irá para um dos dois grandes destinos de todos os que partem deste mundo, a saber, 
um é o céu, para onde um pequeno número, em comparação, viaja; e o outro é o inferno, 
para onde vai a maior parte da humanidade. Este ou aquele deve ser o resultado de 
nosso curso neste mundo. 
 
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SECÇÃO 5 Vou concluir, dando algumas indicações: 
 
1. Trabalhe para ter uma noção da vaidade deste mundo por conta da pouca satisfação 
que há para ser apreciado aqui; sua curta permanência e inutilidade para nos auxiliar 
quando mais necessitamos de ajuda, em um leito de morte. Todos os homens, que vivem 
qualquer tempo considerável no mundo, podem ver o suficiente para convencê-los de sua 
vaidade, se eles se derem ao trabalho de refletir. Sejam persuadidos, portanto, de exercer 
consideração, quando você ver e ouvir ao longo do tempo sobre a morte de outros. 
Trabalhe para transformar seus pensamentos deste e modo. Veja a vaidade do mundo 
sob essa lente. 
 
2. Trabalhe para estar bastante familiarizado com o céu. Se você não está familiarizado 
com ele, você não será capaz de gastar a sua vida como uma viagem para lá. Você não 
será sensível de seu valor, nem vai esperar muito por ele. A menos que você esteja muito 
familiarizado em sua mente com este bem maior, será muito mais difícil para você ter o 
coração desprendidas destas coisas e usá-las apenas em subordinação a quaisquer 
outras coisas, e estar pronto para partir delas por causa daquele bem maior. Trabalhe, 
portanto, para obter um senso de perceptivo de um mundo celestial, para obter uma firme 
convicção de sua realidade e estar muito familiarizado com ele em seus pensamentos. 
 
3. Busque o céu somente por Jesus Cristo. Cristo nos diz que Ele é o caminho, e a verda-
de, e a vida. Ele nos diz que Ele é a porta das ovelhas. “Eu sou a porta; se alguém entrar 
por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens” [João 10:9]. Se, portanto, 
aprimorarmos nossa vida como uma viagem para o céu, devemos fazê-lo através dEle, e 
não por nossa própria justiça; esperando obtê-lo apenas por causa dEle, olhando para 
Ele, dependendo nEle, que o tem adquirido para nós por seu mérito. E somente dEle 
esperemos por força para caminhar em santidade, o caminho que conduz ao céu. 
 
4. Que os cristãos ajudem uns aos outros nesta jornada. Há muitas maneiras em que os 
cristãos podem ajudar muito uns aos outros em seu caminho para o céu, como por con-
ferência religiosa e etc. Portanto permita que sejam exortados a ir por esse caminho como 
se fosse em companhia, conversando juntos e ajudando uns aos outros. A companhia é 
muito desejável em uma viagem, mas em nenhuma outra tanto quanto nesta. Deixe-os 
irem unidos e não caírem pelo caminho, o que seria para embaraçar um ao outro; mas 
usem todos os meios possíveis para ajudarem uns aos outros, monte acima. Isso iria 
garantir uma viagem mais bem sucedida e uma reunião mais alegre na casa de seu Pai 
na glória. 
 
 
 
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Grande Deus! Oramos para que, pelo Teu Espírito Santo aplique o que de Ti há neste sermão aos nossos 
corações e nos corações daqueles que lerem estas linhas, por Cristo para a glória de Cristo. 
 
Ore para que o Espírito Santo use estas palavras para trazer muitos ao Conhecimento Salvador 
de Jesus Cristo, pela Graça de Deus. Amém. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sola Scriptura! 
Sola Gratia! 
Sola Fide! 
Solus Christus! 
 
 
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Fonte: GraceGems.org │ Título Original: The Christian Pilgrim or “The True Christian's Life a 
Journey Towards Heaven” 
 
As citações bíblicas desta tradução são da versão ACF (Almeida Corrigida Fiel) 
 
Tradução por Amanda Ramalho │ Revisão e Capa por William Teixeira 
 
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Uma Biografia de Jonathan Edwards
 
 
 
Jonathan Edwards (5 de outubro de 1703 - 22 de março de 1758) 
 
Jonathan Edwards nasceu em East Windsor, Connecticut, em 5 de outubro de 1703, 
sendo seu pai um piedoso ministro congregacional. Jonathan Edwards, foi uma das 
personalidades religiosas mais destacadas da história da igreja nos últimos três séculos. 
Os estudiosos de sua vida e obra o tem considerado o maior filósofo e teólogo já 
produzido pelos Estados Unidos, e especialmente o mais importante e influente dos 
calvinistas americanos1. 
 
Benjamin B. Warfield cita o testemunho do filósofo francês Georges Lyon, segundo o qual, 
tivesse Edwards permanecido apenas no campo da filosofia e da metafísica, sem 
enveredar pela teologia, ele talvez viesse a ocupar “um lugar ao lado de Leibnitz e Kant 
entre os fundadores de sistemas imortais”2. 
 
O fato é que, tendo sido inicialmente, durante a sua juventude, atraído pela filosofia, 
notadamente sob a influência de grandes empiristas e cientistas ingleses como John 
Locke (1632-1704) e Isaac Newton (1642-1717), eventualmente as preocupações de 
ordem religiosa tornaram-se poderosamente dominantes em sua vida e pensamento, e 
tais preocupações o levaram ao ministério pastoral e à teologia. 
 
 
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Precoce e religioso desde a sua meninice, aos 12 anos ele escreveu a uma de suas 
irmãs: 
 
“Pela maravilhosa bondade e misericórdia de Deus, houve neste lugar uma 
extraordinária atuação e derramamento do Espírito de Deus... tenho razões para 
pensar que agora diminuiu em certa medida, mas espero que não muito. Cerca de 
treze pessoas uniram-se à igreja num estado de plena comunhão3”. 
 
Depois de dar os nomes dos convertidos, ele acrescentou: “Acho que muitas vezes mais 
de trinta pessoas se reúnem às segundas-feiras para falar com o Pai acerca da condição 
das suas almas”. 
 
O lar de Edwards estimulou de maneira poderosa a sua vida espiritual e intelectual.Ele 
começou a estudar latim aos seis anos e aos treze também já havia adquirido um 
respeitável conhecimento de grego e hebraico. Após quatro anos de estudos no Colégio 
de Yale, em New Haven, Edwards obteve o seu grau de bacharel em 1720. Logo em 
seguida, encetou seus estudos teológicos na mesma instituição, obtendo o grau de 
mestre em 1722. Após pastorear uma igreja presbiteriana em Nova York por oito meses 
(1722-23) e atuar como professor assistente em Yale por dois anos, em 1726, aos 23 
anos de idade, Edwards passou a trabalhar como pastor-assistente do seu avô, Solomon 
Stoddard (1643-1729), o famoso ministro da igreja de Northampton, Massachusetts. Essa 
igreja era provavelmente a maior e a mais influente da província, à exceção de Boston. 
Houve uma época em que chegou a ter seiscentos e vinte membros, incluindo quase toda 
a população adulta da cidade. 
 
Jonathan Edwards considerava-se um jovem introvertido, tímido, quieto e de pouco falar. 
Iniciou seus estudos na faculdade aos treze anos e formou-se como orador oficial. 
Considerava que lhe faltava cordialidade. 
 
Em 1723, aos dezenove anos, Jonathan Edwards formou-se em Yale, e foi pastor em 
Nova York, por um ano. Quando terminou seu período de pastorado naquela igreja, 
começou a trabalhar como professor em Yale e voltou para New Haven, onde morava 
Sarah Pierrepont, que seria sua futura esposa. Em seu retorno, em 1723, Jonathan tinha 
vinte anos e Sarah treze. 
 
Enquanto Sarah crescia, Jonathan tornava-se, de certa forma mais gentil, e os dois 
começaram a passar mais tempo juntos. Gostavam de caminhar e conversar juntos, e ele 
aparentemente encontrou nela uma mente que combinava com sua beleza. De fato, ela 
 
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lhe apresentou um livro de Peter van Mastricht, o qual mais tarde muito influenciaria o 
pensamento de Jonathan. Eles ficaram noivos na primavera de 1725. 
 
Em 28 de julho de 1727, Edwards casou-se com Sarah Pierrepont, então com 17 anos, 
filha de James Pierrepont, o conhecido pastor da igreja de New Haven, e bisneta do 
primeiro prefeito de Nova York. Os historiadores destacam a grande harmonia, amor e 
companheirismo que caracterizou a vida do casal4. Eles gostavam de andar a cavalo ao 
cair da tarde para poderem conversar e antes de se recolherem sempre tinham juntos os 
seus momentos devocionais. 
 
Temos apenas vislumbres do grande amor entre os dois. Certa vez, Jonathan usou o 
exemplo do amor entre um homem e uma mulher para exemplificar o amor de Deus. 
“Quando temos uma ideia do amor de alguém por determinada coisa, se for o amor de um 
homem por uma mulher [...] não conhecemos completamente o amor dele; temos apenas 
uma ideia de suas ações que são efeitos do amor [...] Temos uma leve e vaga noção de 
suas afeições”. 
 
Relata-se sobre a amável influência de Sarah no ministério de Jonathan. Ele era compa-
rado a uma “máquina de pensar”, um pensador que mantinha ideias firmes em sua mente, 
ponderando-as, separando-as, juntando-as a outras ideias, testando-as contra outras 
partes da verdade de Deus. Tal homem alcança o auge quando as ideias separadas 
juntam-se numa verdade maior. Mas, é também o tipo de homem que pode encontrar-se 
em covas profundas, no caminho à verdade. Não é fácil viver com um homem assim, mas 
Sarah encontrou meios de construir um lar feliz para ele. Ela o assegurou de seu amor 
constante e criou uma atmosfera e rotina, nas quais ele gozava de liberdade para pensar. 
Ela entendia, por exemplo, que quando ele estava absorto em um pensamento, não gos-
taria de ser interrompido para o jantar. Compreendia que suas sensações de alegria ou 
tristeza eram intensas. Edwards escreveu em seu diário: “Frequentemente tenho visões 
muito comoventes de minha própria pecaminosidade e perversidade, a ponto de me levar 
ao choro alto... que sempre me força a ficar a sós”. 
 
Samuel Hopkins escreveu sobre Sarah: “Enquanto ela tratava seu marido com acatamen-
to e inteiro respeito, não poupava esforços para conformar-se às inclinações dele e tornar 
tudo em família agradável e prazeroso, fazendo disso a sua maior glória e o modo como 
poderia melhor servir a Deus e à sua geração [e à nossa, podemos acrescentar]; e isso 
tornava-se o meio de promover o benefício e a felicidade de seu marido”. 
 
Assim, a vida no lar dos Edwards era moldada, em sua maior parte, pelo chamado de 
Jonathan. Uma das notas de seu diário dizia: “Penso que ao ressuscitar de madrugada, 
 
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Cristo nos recomendou levantar bem cedo pela manhã”. Levantar-se cedo era um hábito 
de Jonathan. Durante anos, a rotina da família era acordar cedo, junto com ele, ler um 
capítulo da Bíblia à luz de velas e orar, pedindo a bênção de Deus para aquele novo dia. 
Com frequência, Jonathan estudava treze horas por dia. Isto incluía muita preparação 
para os domingos, com o ensino bíblico. Mas também incluía os momentos em que Sarah 
ia conversar, ou quando os membros da igreja paravam para uma oração ou aconselha-
mento. 
 
Jonathan e Sarah tiveram 11 filhos, todos os quais chegaram à idade adulta, fato raro 
naqueles dias. Em 1900, um repórter identificou 1400 descendentes do casal Edwards. 
Entre eles houve 15 dirigentes de escolas superiores, 65 professores, 100 advogados, 66 
médicos, 80 ocupantes de cargos públicos, inclusive 3 senadores e 3 governadores de 
estados, além de banqueiros, empresários e missionários. Diz-se que a afeição de 
Jonathan e Sarah um pelo outro e a rotina devocional regular em família foram alicerces 
firmes para os onze filhos; o que também teve doce e piedoso efeito em alguns dos 
visitantes da família Edwards, como em George Whitefield, que sobre eles comentou: 
“Senti grande satisfação por estar na casa dos Edwards. Ele é um filho de Abraão e tem 
uma filha de Abraão como esposa. Que casal agradável! Seus filhos não se vestiam de 
cetim e seda, mas de trajes simples, como os filhos daqueles que, em todas as coisas, 
devem ser exemplos da simplicidade de Cristo. Ela é uma mulher adornada de um 
espírito manso e tranquilo, alguém que fala de maneira firme e franca das coisas de Deus; 
parece ser tão auxiliadora para seu marido, que isto me fez renovar aquelas orações, as 
quais por muitos meses tenho feito a Deus, para que se agrade em me enviar uma filha 
de Abraão para ser minha esposa”. [No ano seguinte, Whitefield casou-se]. 
 
Relata-se que quando Jonathan escrevia aos filhos, sempre os alertava – não de maneira 
mórbida, mas como um fato – de quão próxima a morte poderia estar. Para Jonathan, a 
realidade da morte levava automaticamente à necessidade de vida eterna. Ele escreveu 
ao filho de dez anos, Jonathan Jr., a respeito da morte de um coleguinha do menino: 
“Este é um chamado altissonante para que você se prepare para a morte [...] Nunca dê a 
si mesmo até que haja uma boa evidência de que você é convertido e nascido de novo”. 
 
Em 1729, com a morte do seu avô, Jonathan tornou-se o pastor titular da igreja de 
Northampton, na qual, através de sua poderosa pregação, ocorreu um grande avivamento 
cinco anos mais tarde (1734-35)5. O Grande Despertamento, que tivera os seus primor-
dios alguns anos antes entre os presbiterianos e reformados holandeses na Pensilvânia e 
Nova Jersey, cresceu com as pregações de Edwards e atingiu o seu apogeu no ano de 
1740, com o trabalho itinerante do grande avivalista inglês George Whitefield (1714-1770)6. 
 
 
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Em 1750, após 23 anos de pastorado, Jonathan Edwards foi despedido pela sua igreja, a 
razão principal sendo a sua insistência de que somente pessoas convertidas participas-
sem da Ceia do Senhor, em contraste com a prática anterior do seu avô. No seusermão 
de despedida, depois de advertir a igreja sobre as contendas que nela havia e os perigos 
que isso representava, ele concluiu: 
 
“Portanto, quero exortá-los sinceramente, para o seu próprio bem futuro, que 
tomem cuidado daqui em diante com o espírito contencioso. Se querem ver 
dias felizes, busquem a paz e empenhem-se por alcançá-la (1 Pedro 3:10-11). 
Que a recente contenda sobre os termos da comunhão cristã, tendo sido a mai-
or, seja também a última. Agora que lhes prego meu sermão de despedida, eu 
gostaria de dizer-lhes como o apóstolo Paulo disse aos coríntios em 2 Coríntios 
13:11: “Quanto ao mais, irmãos, adeus! Aperfeiçoai-vos, consolai-vos, sede do 
mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz estará convosco”7. 
 
No ano seguinte, Edwards foi para Stockbridge, uma região remota da colônia de 
Massachusetts, onde trabalhou como pastor dos colonos e missionário entre os índios. 
Em 1757, a sua excelência como educador e sua fama como teólogo e filósofo fizeram 
com que ele fosse convidado para ser o presidente do Colégio de Nova Jersey, a futura 
Universidade de Princeton. 
 
Logo que Jonathan chegou a Princeton, foi vacinado contra rubéola. Este ainda era um 
procedimento experimental. Ele contraiu a doença e morreu, em 22 de março de 1758, 
enquanto Sarah ainda estava em Stockbridge, na atividade de fazer as malas da família 
para a mudança para Princeton. Menos de três meses se passaram, desde que Jonathan 
se despedira dela. Durante os seus últimos minutos de vida, seus pensamentos e 
palavras foram para sua amada esposa. Ele sussurrou a uma de suas filhas: 
 
“Parece-me ser a vontade do Senhor que eu vos deixe em breve, por isso, 
transmita o meu amor mais sincero à minha querida esposa e diga-lhe que a 
união incomum, que tanto tempo houve entre nós, foi de tal natureza, que creio 
ser espiritual, e que, portanto, continuará para sempre: espero que ela encontre 
suporte sob tão grande tribulação e submeta-se alegremente à vontade de Deus”. 
 
Alguns dias depois, Sarah escreveu à sua filha Esther (cujo marido havia morrido apenas 
seis meses antes): 
 
“Minha querida filha, que posso dizer? O Santo e Bom Deus nos cobriu com um 
nuvem escura. Que aceitemos a correção e fiquemos em silêncio! O Senhor o 
 
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fez. Deus me faz adorar a Sua bondade, porque tivemos o seu pai por tanto 
tempo. Mas o meu Deus vive; e Ele possui meu coração. Oh! Que legado meu 
marido, seu pai nos deixou! Estamos todos entregues a Deus; e aí estou, e 
gosto de estar”. 
 
Edwards destaca-se por outros fatores, além da sua notável produção filosófica e 
teológica. Ele foi também um extraordinário pregador, cujos sermões, proferidos com a 
mais sincera convicção, causavam um poderoso impacto8. Em virtude disso, ele veio a 
ser um dos protagonistas do célebre avivamento religioso americano que ficou conhecido 
como o Grande Despertamento (1735-44). Mais ainda, com sua pena habilidosa, Edwards 
tornou-se o principal estudioso e intérprete do avivamento, registrando descrições e 
análises sobre os seus fenômenos espirituais e psicológicos que até hoje não foram 
superadas. 
 
Finalmente, Edwards impressiona por sua grande síntese entre fé e razão, tanto em sua 
vida pessoal quanto em sua produção literária. Dotado de uma mente inquiridora e 
disciplinada, e acostumado a refletir sobre um tema até as suas últimas implicações, ele 
também foi um homem de espiritualidade profunda e transbordante, que teve como a 
maior das suas preocupações a celebração da graça e da glória de Deus. 
 
No Brasil, a vida e contribuição de Edwards ainda são essencialmente desconhecidas nos 
meios evangélicos, até mesmo nos círculos acadêmicos9. A única coisa que muitos asso-
ciam com ele é o célebre sermão “Pecadores nas mãos de um Deus irado”10, que, embora 
aborde um tema importante da sua teologia, está longe de ser representativo da sua obra 
como um todo e certamente não expressa algumas das principais ênfases da sua reflexão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências: 
 
[1] Jonathan Edwards passou a despertar enorme interesse entre os estudiosos a partir da início da 
década de 1930, graças ao trabalho de pesquisadores como Perry Miller, que o caracterizou como “o 
maior filósofo-teólogo que já adornou o cenário americano”. Ver Paul Helm, “Edwards, Jonathan”, em 
The New International Dictionary of the Christian Church, gen. ed. J.D. Douglas (Grand Rapids: 
Zondervan, 1978). 
 
[2] Benjamin B. Warfield, “Edwards and the New England Theology”, Encyclopedia of Religion and 
Ethics, 1912. Também em The Works of B.B. Warfield, Vol. 9 (Studies in Theology), 515-538. 
 
[3] “The Earliest Known Letter of Jonathan Edwards”, Christian History, Vol. IV, nº 4, p. 34. Minha 
tradução. A carta também menciona as últimas mortes que ocorreram na cidade e dá informações 
sobre a saúde dos membros da família, inclusive a sua própria dor de dente. 
 
[4] Elisabeth S. Dodds, “My Dear Companion”, Church History 4, nº 4, pp. 15-17. George Whitefield 
narra em seu diário a profunda impressão que a vida familiar dos Edwards lhe causou e como isso o 
levou a renovar suas orações por uma boa esposa para si mesmo. George Whitefield’s Journals 
(Londres: Banner of Truth, 1960), 476-77, citado em Edwin S. Gaustad, ed., A Documentary History of 
Religion in America: To the Civil War, 2ª ed. (Grand Rapids: Eerdmans, 1993), 196. 
 
[5] O reavivamento ocorreu quando Edwards pregou uma série de sermões sobre a justificação pela fé. 
 
[6] Sobre o avivamento entre os presbiterianos, ver o artigo do Rev. Frans Leonard Schalkwijk, 
“Aprendendo da História dos Avivamentos”, em Fides Reformata II:2, 61-68. 
 
[7] Christian History IV, nº 4, p. 4. Minha tradução. 
 
[8] Segundo Warfield, foi em seus sermões que os estudos de Edwards produziram seus frutos mais 
ricos. Ibid. Os sermões de Jonathan Edwards constituem o maior conjunto de manuscritos originais 
desse autor ainda disponíveis. 
 
[9] Uma exceção é o trabalho de Luiz Roberto França de Mattos, “Jonathan Edwards and the Criteria 
for Evaluating the Genuineness of the ‘Brazilian Revival’”, Dissertação de Mestrado, São Paulo, Centro 
Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, 1997. 
 
[10] Jonathan Edwards, Pecadores nas Mãos de um Deus Irado, 3ª ed. (São Paulo: Publicações 
Evangélicas Selecionadas, c.1993). Esse sermão foi pregado por Edwards na cidade de Enfield, 
Connecticut, em 1741. 
 
 
 
______________ 
♦ Esta Biografia é baseada nas seguintes fontes: 
 
MATOS, Alderi Souza de. Jonathan Edwards: teólogo do coração e do intelecto. Disponível em: 
<http://www.mackenzie.com.br/7077.html>. (Acesso em 18 de abril de 2014). Editado e Adaptado. 
 
PIPER, Noël. Sarah Edwards. Fiel em meio ao mundano. In: PIPER, Noël. Mulheres Fiéis e seu Deus 
Maravilhoso. História de Cinco Mulheres de Fé. São Paulo: Editora Fiel: São Paulo, p. 17-46. 
 
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 10 Sermões – Robert Murray M’Cheyne 
 Agonia de Cristo – Jonathan Edwards 
 Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a Doutrina 
da Eleição 
 Cristo É Tudo Em Todos – Jeremiah Burroughs 
 Cristo, Totalmente Desejável – John Flavel 
 Doutrina da Eleição, A – Arthur Walkington Pink 
 Eleição & Vocação – Robert Murray M’Cheyne 
 Excelência de Cristo, A – Jonathan Edwards 
 Gloriosa Predestinação, A – C. H. Spurgeon 
 Imcomparável Excelência e Santidade de Deus, A – 
Jeremiah Burroughs 
 In Memoriam, A Canção dos Suspiros – Susannah Spurgeon 
 Jesus! - Charles Haddon Spurgeon 
 Justificação,Propiciação e Declaração – C. H. Spurgeon 
 Livre Graça, A – C. H. Spurgeon 
 Paixão de Cristo, A – Thomas Adams 
 Plenitude do Mediador, A – John Gill 
 Porção do Ímpios, A – Jonathan Edwards 
 Quem São Os Eleitos? – C. H. Spurgeon 
 Reforma – C. H. Spurgeon 
 Reformação Pessoal & na Oração Secreta – R. M. M'Cheyne 
 Salvação Pertence Ao Senhor, A – C. H. Spurgeon 
 Sangue, O – C. H. Spurgeon 
 Semper Idem – Thomas Adams 
 Sermões de Páscoa – Adams, Pink, Spurgeom, Gill, Owen e 
Charnock 
 Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de Deus) –
C. H. Spurgeon 
 Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A – J. Edwards 
 Tratado sobre a Oração, Um – John Bunyan 
 Verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo, O – Paul D. Washer 
Quem Somos 
 
O Estandarte de Cristo é um projeto cujo objetivo é proclamar a Palavra de Deus e o Santo 
Evangelho de Cristo Jesus, para a glória do Deus da Escritura Sagrada, através de traduções 
inéditas de textos de autores bíblicos fiéis, para o português. A nossa proposta é publicar e 
divulgar traduções de escritos de autores como os Puritanos e também de autores posteriores 
àqueles como John Gill, Robert Murray McCheyne, Charles Haddon Spurgeon e Arthur 
Walkington Pink. Nossas traduções estão concentradas nos escritos dos Puritanos e destes 
últimos quatro autores. 
 
O Estandarte é formado por pecadores salvos unicamente pela Graça do Santo e Soberano, 
Único e Verdadeiro Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo o testemunho das 
Escrituras. Buscamos estudar e viver as Escrituras Sagradas em todas as áreas de suas vidas, 
holisticamente; para que assim, e só assim, possamos glorificar nosso Deus e nos deleitar-
mos nEle desde agora e para sempre. 
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Livros que Recomendamos: 
 
 A Prática da Piedade, por Lewis Bayly – Editora PES 
 Graça Abundante ao Principal dos Pecadores, por 
John Bunyan – Editora Fiel 
 Um Guia Seguro Para o Céu, por Joseph Alleine – 
Editora PES 
 O Peregrino, por John Bunyan – Editora Fiel 
 O Livro dos Mártires, por John Foxe – Editora Mundo 
Cristão 
 O Diário de David Brainerd, compilado por Jonathan 
Edwards – Editora Fiel 
 Os Atributos de Deus, por A. W. Pink – Editora PES 
 Por Quem Cristo Morreu? Por John Owen (baixe 
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2 Coríntios 4 
 
1
 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não 
desfalecemos; 
2
 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando 
com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à 
consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 
3
 
Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. 
4
 
Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não 
resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 
5
 Porque 
não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos 
vossos servos por amor de Jesus. 
6
 Porque Deus, que disse que das trevas 
resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do 
conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 
7
 Temos, porém, este tesouro 
em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 
8
 Em tudo 
somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. 
9
 Persegui-
dos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; 
10
 Trazendo sempre por toda 
a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se 
manifeste também nos nossos corpos; 
11
 E assim nós, que vivemos, estamos sempre 
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na 
nossa carne mortal. 
12
 De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 
13
 E 
temos portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos 
também, por isso também falamos. 
14
 Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos 
ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco. 
15
 Porque tudo isto é por 
amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de 
graças para glória de Deus. 
16
 Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem 
exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. 
17
 Porque a nossa leve e 
momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 
18
 Não 
atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se 
veem são temporais, e as que se não veem são eternas.

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