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DISCIPLINA: SANEAMENTO PROF. PEDRO HELLER RESÍDUOS SÓLIDOS LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. INSTITUI A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS; gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. 2 http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 12.305-2010?OpenDocument LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido; gases contidos em recipientes; líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água 3 http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 12.305-2010?OpenDocument LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. rejeitos resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada; 4 http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 12.305-2010?OpenDocument LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; 5 http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 12.305-2010?OpenDocument 6 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS RISCOS POTENCIAIS DE CONTAMINAÇÃO DO MEIO AMBIENTE 7 Resíduos Sólidos Classe I ou Perigosos 9 INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS DO LIXO NA LIMPEZA URBANA 10 INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS DO LIXO NA LIMPEZA URBANA 11 INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS DO LIXO NA LIMPEZA URBANA 12 FATORES QUE INFLUENCIAM AS CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 13 FATORES QUE INFLUENCIAM AS CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 14 FATORES QUE INFLUENCIAM AS CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 15 FATORES QUE INFLUENCIAM AS CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 16 FATORES QUE INFLUENCIAM AS CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 17 Composição gravimétrica 19 COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA Belo Horizonte 20 21 PROJEÇÃO DAS QUANTIDADES DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 22 PROJEÇÃO DAS QUANTIDADES DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Problemas decorrentes do não tratamento do RSU • contaminação do solo, ar e água; • proliferação de vetores transmissores de doenças; • entupimento de redes de drenagem urbana; • enchentes; • degradação do ambiente e depreciação imobiliária; doenças. Problemas decorrentes do não tratamento do RSU PROF. PEDRO HELLER Problemas decorrentes do não tratamento do RSU PROF. PEDRO HELLER Problemas decorrentes do não tratamento do RSU CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL Tipos de resíduos sólidos urbanos: • “lixo “seco” = composto por materiais potencialmente recicláveis (papel, vidro, lata, plástico etc.). • “lixo “úmido” = orgânica dos resíduos, como as sobras de alimentos, cascas de frutas, restos de poda etc., que pode ser usada para compostagem. Classificação quanto à origem • Lixo doméstico ou residencial • Lixo comercial • Lixo público • Lixo domiciliar especial: - Entulho de obras - Pilhas e baterias - Lâmpadas fluorescentes - Pneus Lixo público Lixo público Lixo domiciliar especial: entulho de obras GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS URBANOS PROF. PEDRO HELLER Lixo domiciliar especial: entulho de obras GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS URBANOS PROF. PEDRO HELLER Lixo domiciliar especial: pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes Lixo domiciliar especial: pilhas e baterias Lixo domiciliar especial: pilhas e baterias Classificação quanto à origem: pneus GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS URBANOS PROF. PEDRO HELLER Classificação quanto à origem: Resíduos de serviços de saúde Classificação quanto à origem: Resíduos de serviços de saúde Classificação quanto à origem: Resíduos de serviços de saúde Classificação quanto à origem: Lixo radioativo Geração per capita RECICLAGEM Cidadania: “É o direito da pessoa em participar das decisões nos destinos da cidade...” Reciclagem é o resultado de uma série de atividades, pela qual materiais que se tornariam lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria- prima na manufatura de novos produtos. COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA BENEFÍCIOS DA RECICLAGEM diminuição da quantidade de lixo a ser aterrada; preservação de recursos naturais; economia de energia; diminuição de impactos ambientais; novos negócios; geração de empregos diretos e indiretos. PROGRAMA DE RECICLAGEM coleta seletiva – é a separação dos materiais na fonte pelo gerador (população), com posterior coleta dos materiais separados usinas de triagem- é a separação dos materiais em usina, após a coleta normal e transporte do lixo COLETA SELETIVA Sistema de recolhimento de materiais recicláveis (papel, plásticos, vidros, metais e “orgânicos”), previamente separados na fonte geradora. Esses materiais são vendidos às indústrias recicladoras ou aos catadores (CEMPRE, 1999). ANTES DE INICIAR: avaliação quali-quantitativa do perfil dos resíduos sólidos gerados em diferentes pontos do município. MODALIDADES DA COLETA SELETIVA porta-a-porta em postos de entrega voluntária em postos de troca por catadores MODALIDADE PORTA-A-PORTA veículos percorrem em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal COLETA SELETIVA EM LEV- LOCAIS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA •verde para vidro •amarelo para metal •azul para papel •vermelho para plástico MODALIDADE DE COLETA SELETIVA EM POSTOS DE TROCA Troca de lixo por leite PARTICIPAÇÃO DOS CATADORES NA COLETA SELETIVA ASPECTOS POSITIVOS DA COLETA SELETIVA proporciona boa qualidade dos materiais recuperados, estimula a cidadania permite maior flexibilidade permite articulações com catadores, empresas, ONGs, escolas, sucateiros ASPECTOS NEGATIVOS DA COLETA SELETIVA aumento de gastos com a coleta caminhões especiais, coletores... necessidade de um centro de triagem, mesmo com a segregação na fonte REDUÇÃO DOS CUSTOS DA COLETA SELETIVA aprimorar sua divulgação aumentar segregação pela comunidade; organização de catadores cooperativas (triagem a um custo mais baixo); promoção de iniciativas instantâneas (associação de bairros, ONGs, entidades religiosas); fazer estoques para épocas de altas de preços; usar a melhor tecnologia e a mais apropriada ao tamanho da cidade e ao volume de lixo a ser separado e coletado OS CATADORES DE RESÍDUOS Há anos, a reciclagem é sustentada no Brasil, assim como em outros países em desenvolvimento, pela catação informal de papéis e outros materiais achados nas ruas e nos lixões (CEMPRE, 1999). Catadores: •remuneração acima da média brasileira; •benefícios para a limpeza urbana (redução de gastos); •questão ambiental; •problema dos catadores no lixão. USINAS DE TRIAGEM As usinas de triagem são usadas para a separação dos materiais recicláveis do lixo proveniente da coleta e transporte usual. •deve ser implantada conjuntamente com a compostagem da fração orgânica •reduzir a quantidade de resíduos enviados ao aterro, atingindo taxas de até 50%, quando bem operadas. •como na coleta seletiva, deve haver um mercadopara os materiais separados, tanto orgânicos quanto inorgânicos. ASPECTOS DA USINA DE TRIAGEM + não requer alteração do sistema convencional de coleta, apenas a mudança do destino do caminhão possibilita o aproveitamento da fração orgânica do lixo, pela sua compostagem - • investimento inicial em equipamentos que vão constituir a Usina • necessidade de técnicos capacitados para operar a usina • a qualidade dos materiais separados da “fração orgânica” e potencialmente recicláveis não é tão boa quando comparado à coleta de lixo USINA DE RECICLAGEM RECICLADOS RECICLADOS RECICLADOS RECICLADOS RECICLADOS COMPOSTAGEM 69 INTRODUÇÃO compostagem – processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem anima e vegetal, resultando em um produto final, o composto orgânico. aplicação ao solo buscando melhorias em suas características, sem ocasionar riscos ao meio ambiente há muito tempo é utilizada em meio rural, a partir de restos vegetais e esterco animal. lixo domiciliar – deve ser utilizada de forma controlada ( usinas de triagem e compostagem). Atualmente, 95 municípios de Minas Gerais apresentam UTC regularizadas (Minas Sem Lixões, 2008). VANTAGENS DA COMPOSTAGEM redução de cerca de 50 % dos resíduos destinados ao aterro; aumento da vida útil do aterro; aproveitamento agrícola da matéria orgânica; reciclagem de nutrientes para o solo; processo ambientalmente seguro; economia no tratamento de efluentes; necessita de mão-de-obra pouco especializada. 71 DESVANTAGENS método de disposição parcial, com pouca flexibilidade para absorver grandes variações na produção do lixo; necessita de controle operacional eficaz; necessita de triagem eficiente de materiais indesejáveis; há flutuação no mercado consumidor do composto. 72 PROCESSO DE COMPOSTAGEM decomposição aeróbia da matéria orgânica que ocorre por ação de agentes biológicos microbianos na presença de oxigênio. método natural: a fração orgânica do lixo é levada para um pátio e disposta em pilhas de formato variável. aeração obtida por revolvimentos periódicos 3 a 4 meses método acelerado: aeração é forçada por tubulações perfuradas ou em reatores, onde são colocados os resíduos 2 a 3 meses 73 fase ativa 74 leiras tambor rotativo fechado com aeração forçada ATERROS SANITÁRIOS PROF. PEDRO HELLER DEFINIÇÃO O Aterro Sanitário é um equipamento projetado para receber e tratar o lixo produzido pelos habitantes de uma cidade, com base em estudos de engenharia, para reduzir ao máximo os impactos causados ao meio ambiente. Atualmente é uma das técnicas mais seguras e de mais baixo custo DEFINIÇÃO Preferencialmente deve possuir uma vida útil superior a 10 anos, prevendo-se ainda o seu monitoramento por alguns anos após o seu fechamento. No processo de decomposição dos resíduos sólidos, ocorre a liberação de gases e líquidos (chorume ou percolado) muito poluentes: Cuidados: impermeabilização do solo, implantação de sistemas de drenagem eficazes, entre outros, evitando uma possível contaminação da água, do solo e do ar. CORTE DE UM ATERRO ROTINA OPERACIONAL TODO ATERRO TEM UMA ROTINA OPERACIONAL QUE DEVE SER OBEDECIDA: RECEPÇÃO DOS RESÍDUOS Receber os caminhões previamente cadastrados; Identificar os transportadores; Registrar e verificar a procedência; Pesar e registrar toda a operação. ROTINA OPERACIONAL TEM LIVRE ACESSO AO ATERRO SANITÁRIO OS SEGUINTES RESÍDUOS SÓLIDOS: Resíduos domésticos; Entulhos; Podas; Resíduos de saúde; Resíduos industriais BALANÇA Na balança será feito o controle da origem, qualidade e quantidade dos resíduos a serem dispostos no aterro. Os dados devem ser preenchidos corretamente no "formulário para pesagem diária de veículos". É através deste formulário que o município terá informações sobre a eficiência de execução do sistema de limpeza urbana, permitindo uma melhor avaliação das rotas, cumprimento de horário, etc DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS RESÍDUOS DOMÉSTICOS •São dispostos nas células os resíduos coletados nas residências, também englobando as coletas de pequenos estabelecimentos comerciais e de serviço como supermercados, restaurantes, lojas e outros considerados similares. •No início da operação do aterro, a deposição se processa sobre o fundo da célula que deve estar preparado e impermeabilizado com camada de argila compactada. •Caso seja utilizada a manta sintética sob a camada de argila, deve-se tomar cuidado para não danificá-la durante a operação. RECOBRIMENTO DO LIXO No final do dia, esse novo monte de lixo deverá receber uma cobertura de terra, espalhada em movimentos de baixo para cima. Cobertura diária – com camada, preferencialmente, de argila de 15 a 20 cm de espessura. Assim evita-se a presença de vetores como ratos, baratas e aves e que o lixo se espalhe em dias de ventania. Cobertura final – uma vez esgotada a capacidade do aterro procede-se a cobertura final com 60 cm de espessura (sobre as superfícies que ficarão expostas permanentemente - bermas e taludes definitivos). Após o recobrimento, deve-se plantar a grama nos taludes definitivos e platôs, que servirá como proteção contra a erosão. Recomenda-se o lançamento de uma camada de cascalho sobre as bermas, as quais serão submetidas ao tráfego operacional. DRENAGEM INTERNA À medida que as camadas de lixo forem formando as células, será necessária a construção de drenos internos horizontais e verticais, devem ser interligados para melhor eficiência na drenagem dos gases e chorume, gerados na decomposição do lixo. O metano é o gás produzido em maior volume dentre os gases liberados na decomposição do lixo, sendo explosivo e bastante volátil. Por isso, é comum controlar seu escapamento através da queima, a qual se apresenta invisível. DRENAGEM SUPERFICIAL As drenagens superficiais, previstas nos patamares (canaletas e caixas de drenagem) e nos taludes (descidas de água), são instaladas ao final de cada camada da célula. + LIXO = CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA A drenagem ineficiente das águas de chuva pode provocar maior infiltração na célula, aumentando o volume de chorume gerado. Por isso, deve-se evitar ao máximo a entrada de chuva na área das células. Caso a drenagem interna e a impermeabilização da base sejam mal feitas, pode haver a contaminação do solo e das águas subterrâneas. DRENAGEM SUPERFICIAL Junto às frentes de trabalho, seja na área de empréstimo ou na de disposição do lixo, é necessária a abertura de canaletas (drenagem provisória), para o afastamento das águas pluviais, permitindo a manutenção de boas condições de trabalho. Todos os dispositivos de drenagem devem ser mantidos desobstruídos para impedir a entrada de água no aterro, evitando a contaminação de um maior volume de água. As águas de chuva coletadas dentro do aterro devem ser drenadas diretamente para os cursos d'água, a fim de evitar seu contato com o chorume. DRENAGEM SUPERFICIAL As águas de chuva coletadas dentro do aterro devem ser drenadas diretamente para os cursos d'água, a fim de evitar seu contato com o chorume. As águas de chuva coletadas dentro do aterro devem ser drenadas diretamente para os cursos d'água, a fim de evitar seu contato com o chorume. ENTULHO E PODA DE ÁRVORES Sendo o entulho um resíduo inerte, não há sentido em depositá-lo nas células do aterro. A depender de suas características, o entulho pode ter fins diferentes: ENTULHO E PODA DE ÁRVORES Entulho constituído de terra Caso seja aproveitável como material de cobertura, deve ser descarregado junto à frente de trabalho do aterro. Entulho granular Cascalhos e pedregulhos , resultantes de escavações ou restos de demolições, isentos de materiais perfurantes e aproveitáveis na melhoria dos acessos provisórios, serão armazenados no "pátiode estocagem de entulho aproveitável". Entulho em geral Material não aproveitável no aterro sanitário, deve ser disposto na vala para entulho. Poda de árvores Deverão ser depositadas no pátio previsto. Após a secagem e desfolhagem, o material lenhoso pode ser eventualmente aproveitado como lenha enquanto que as folhas podem ser transformadas em composto (processo de compostagem). RESÍDUOS DE SAÚDE/ INDUSTRIAIS Em função da diversidade das suas características e especificidades, estes resíduos não são considerados neste manual, merecendo tratamento particular. No que diz respeito aos resíduos de saúde, as tecnologias usualmente recomendadas são as seguintes: Incineração: Auto-clavagem; Micro-ondas; Tratamento químico; Disposição em vala séptica (vala confinada); Disposição em vala especial, de acordo com projeto do aterro Sanitário. MANUTENÇÃO Manutenção Sempre que se constatar algum problema no Aterro Sanitário, deverá ser corrigido rapidamente, de maneira a evitar o seu agravamento. Assim, é fundamental um serviço de manutenção eficaz. Entre outros, são previstos os seguintes tipos de manutenção: Manutenção do sistema viário; Paisagismo; Manutenção do sistema de drenagem de chorume; Manutenção das máquinas e equipamentos; Manutenção da limpeza geral da área; Manutenção do sistema de monitoramento geotécnico; Manutenção do sistema de drenagem superficial; Manutenção das cercas e portões. MANUTENÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO Deverão ser desenvolvidos trabalhos de inspeção ao longo dos acessos (uma vez por semana). Caso seja detectado algum dano, executar imediatamente os serviços necessários. Para permitir o trânsito de caminhões até a frente de trabalho, é necessário a implantação de acesso provisório sobre a área aterrada. Durante o período chuvoso, especial cuidado deve ser dado à manutenção destes acessos, procurando manter estoque suficiente de material granular, para a sua recomposição. PAISAGISMO A cobertura vegetal sobre as células de lixo é importante para proteger o solo de erosões, pequenas rupturas nos taludes, etc. Deve-se, pois, atentar para sua manutenção. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM DE CHORUME É importante que o sistema de drenagem do chorume esteja operando corretamente. Para que isso ocorra é preciso: Inspeções visuais periódicas no sistema de drenagem; Remoção periódica do material depositado no fundo da caixa de passagem; Avaliação dos recalques, identificação de eventuais deslizamentos nos subaterros; Observar se o gás está sendo queimado. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM DE CHORUME Manutenção das máquinas e equipamentos Realizar a limpeza dos equipamentos e máquinas ao fim de cada dia de trabalho e os possíveis reparos para conservá-los e garantir a eficiência do aterro. Manutenção da limpeza geral da área A administração deve promover a remoção dos materiais espalhados pelo vento e, se necessário, usar cercas móveis. Com isso, evita-se transtornos e o comprometimento do aspecto estético da área. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO GEOTÉCNICO O sistema de monitoramento geotécnico deve ser mantido durante e após o encerramento das atividades de operação do aterro. Cuidados a serem tomados: Proteção em volta dos instrumentos para que estes fiquem bem visíveis; Evitar tráfego próximo destes instrumentos. Se, mesmo com todos estes cuidados, ainda ocorrerem danos, providenciar imediatamente o reparo ou troca (os piezômetros, por exemplo, não permitem reparo). MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL A manutenção do sistema de drenagem superficial consiste em seguir alguns passos importantes: Verificação do Estado das Tubulações e Caixas Observar os poços de visita das tubulações enterradas, as caixas que se localizam sobre depósito de lixo, a presença de corpos estranhos e possíveis erosões laterais. É importante ficar atento aos pontos de lançamento MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL A manutenção do sistema de drenagem superficial consiste em seguir alguns passos importantes: Inversão no Sentido de Escoamento das Drenagens Eliminar as depressões muito violentas, através da execução de reaterros e a reexecução do sistema de drenagem, observando e aferindo o correto caimento. Essa medida pode não surtir efeito, sendo necessário medidas mais drásticas, como a execução de novos dispositivos de drenagem. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL Quebra de Tubulações, canaletas etc. Ocorre principalmente por depressões e erosões visto que em sua maioria trabalham por gravidade. Deve-se vistoriar constantemente estes equipamentos para evitar a sua quebra; caso ocorra, deve-se reaterrar para corrigir as depressões e reexecutar a drenagem. Verificação do Estado das Canaletas Verificar as condições de escoamento das canaletas (rachão, concreto, pedra etc.) mantendo-as sempre desobstruídas. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL Depressões em Taludes e Bermas Fazer inspeções mensais em todos o s platôs, terraços, bermas, taludes, etc. a procura de possíveis danos. Se os mesmos ocorrerem, deve-se fazer um reaterro para restaurar as condições anteriores, evitando, principalmente, o acúmulo de água na superfície do aterro. MANUTENÇÃO DAS CERCAS E PORTÕES Os portões e as cercas devem ser mantidos em perfeitas condições impedindo assim o acesso de pessoas não autorizadas e animais ao aterro sanitário. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 118