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Língua Portuguesa – PABLO JAMILK 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
____________________________________ 
www.pablojamilk.com.br 
Língua Portuguesa – Pablo Jamilk 
 
Introdução: 
 A matéria de Língua Portuguesa é, de longe, a mais importante no 
universo dos concursos públicos, seja pela quantidade de questões em cada 
prova, seja pela incapacidade de alguns candidatos de obterem sucesso com 
essas questões. 
 Inicialmente, é preciso ter consciência de que não se aprende aquilo que 
não se quer aprender, ou seja, acredite que é possível aprender e você 
conseguirá! Dê uma chance para a Língua Portuguesa, pois ela está dando 
chance a você há muito tempo! Bons estudos! 
Níveis de Análise da Língua 
Começando o estudo, é importante saber o que cada parte da matéria significa, 
portanto, faremos uma divisão de análise da Língua Portuguesa. Existem cinco 
níveis em que podemos analisar a Língua. 
 
1. Fonético / Fonológico: estuda a produção, a emissão e a articulação dos 
sons da língua. Nessa parte, é comum haver questões sobre contagem 
de fonemas (sons) e letras nas palavras. 
 
2. Morfológico: é a parte responsável pela análise da estrutura e da 
classificação das palavras dentro de uma sentença. Essa é a base de todo 
estudo para compreender a Língua, portanto, exige-se muita atenção. 
 
3. Sintático: é a parte da Língua responsável pela análise das funções que 
cada termo desempenha dentro de uma sentença. É nessa parte que 
nome como “sujeito”, “objeto” e “predicativo” surgem. 
 
4. Semântico: para o mundo do concurso público, essa é a parte que 
investiga o significado das palavras, ou seja, o seu sentido dicionarizado. 
 
 
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www.pablojamilk.com.br 
 
5. Pragmático: nesse nível, encontra-se a análise do sentido que as 
palavras ou expressões podem assumir em um contexto específico. As 
questões de interpretação estão aqui! 
 
Dentro da Pragmática, encontra-se a Estilística, que é a parte da análise 
linguística que se preocupa com o sentido das sentenças. Podemos pensar o 
sentido de duas maneiras específicas: 
 
 Denotação: sentido real ou literal das palavras ou das expressões. 
Exemplo: É preciso investir na educação brasileira. 
 Conotação: sentido figurado ou alegórico que as palavras podem 
receber. 
Exemplo: A educação é a “bola da vez” nas políticas públicas. 
 
Exemplos para fixação: anote todas as análises feitas sobre esses exemplos. 
a) O boi comeu o pasto. 
b) Eu comprei um boi. 
c) Você parece um boi de gordo. 
d) Não me olhe com essa cara de boi murcho. 
e) Vai, boi! 
 
Perceba que esses elementos se articulam de modo distinto em cada sentença, 
a depender da relação que estabelecem com os demais que povoam a frase. 
 
(PaqTcPB ) Considere a seguinte frase escrita por um aluno do ensino 
fundamental: Não deixi matar os passarinhos. A forma “deixi”, em lugar de 
“deixe”, ilustra um caso de inadequação: 
a) morfológica. 
b) fonológica. 
c) fono-ortográfica. 
 
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d) fonética. 
e) morfossintática. 
Resposta: C 
 
Todas as alternativas abaixo apresentam palavras que possuem 5 letras e 5 
fonemas, EXCETO 
a) febre. 
b) horas. 
c) vírus. 
d) exame. 
e) gripe. 
Resposta: B 
 
Todas as palavras abaixo apresentam 4 letras e 4 fonemas, EXCETO . 
a) para. 
b) fogo. 
c) cada. 
d) hoje. 
e) zona. 
GABARITOS: D 
 
Bloco 2 
Morfologia 
 
A morfologia é a parte da língua que se preocupa com estrutura e com a 
classificação dos vocábulos. 
Inicialmente, vamos estudar a parte relacionada à classificação dos termos, pois 
isso servirá de base para todos os outros conceitos dentro de nosso estudo. 
 
 
 
 
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As 10 classes de palavras 
1. Artigo: termo que particulariza o sentido de um substantivo. Exemplos: o, a, 
um. 
2. Adjetivo: termos que caracteriza, qualifica ou indica a origem de outro termo. 
Exemplos: verde, feio, francês. 
3. Advérbio: termo que imprime uma circunstância sobre um verbo, um adjetivo 
ou um advérbio. Exemplos: mal, não. 
4. Conjunção: termo de função conectiva, que exprime uma relação de sentido. 
Exemplos: e, mas. 
5. Interjeição: termo que indica estado emotivo momentâneo. Exemplos: ai! Ufa! 
6. Numeral: termo que indica quantidade, posição, multiplicação ou fração. 
Exemplos: dois, segundo. 
7. Preposição: termo de função conetiva, que exprime uma relação de regência. 
Exemplos: de, com, para. 
8. Pronome: termo que substitui ou retoma algo no texto. Exemplos: eu, cujo. 
9. Substantivo: termo que nomeia seres, conceitos ou ações na Língua. 
Exemplos: fé, casa. 
10. Verbo: termo que exprime ação, estado, mudança de estado ou fenômeno 
natural. Exemplos: estudar, estar, ficar, nevar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Grupos de Palavras 
Podemos agrupar as classes de palavras em grupos. Esses grupos auxiliam no 
entendimento de determinadas nomenclaturas. Por isso, é preciso entender sua 
divisão. 
a) Nominal: 
 
 
 
b) Verbal: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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c) Relacional: 
 
 
 
A partir de agora, trabalharemos especificamente com cada classe 
individualmente. 
 
Artigo: 
Definição: é a palavra que define ou indefine um substantivo, particularizando-o. 
 
Classificação: os artigos podem ser: 
• Definidos: definem um referente na sentença. São eles: o, a, os, as. 
• Indefinidos: indefinem um referente na sentença. São eles: um, uma, uns, 
umas. 
 
Emprego dos artigos: 
a) Definição de termo: 
– Chamem o aluno. 
b) Indefinição de termo: 
– Chamem um aluno. 
c) Generalização de termo: 
– Aluno deve estudar. (Artigo não empregado) 
d) Substantivar termo: 
– O cantar / Um não. 
e) Destaque de termo: 
– João é “o” médico. 
f) Uso com “todo”: 
– Esse é um problema em todo país. (Conjunto dos países) 
 
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 Esse é um problema em todo o país. (O país em sua totalidade) 
 
Exercício: 
 
(Instituto AOCP) Todas as expressões destacadas a seguir funcionam como 
artigo definido, EXCETO 
a) “...sendo os humanos do jeito que são...” 
b) “...confrontarmos os desafios da vida...” 
c) “...são os que tiveram que trabalhar...” 
d) “...ensinar os menos habilidosos...” 
e) “...são os ídolos de todos...” 
GABARITOS: C 
 
 2- (IBFC ) 
(Rubem Braga) 
 
Um Sr. Matter, que fez uma viagem de exploração à América do Sul, conta a um 
jornal sua conversa com um índio jivaro, desses que sabem reduzir a cabeça 
de um morto até ela ficar bem pequenina. Queria assistir a uma dessas 
operações, e o índio lhe disse que exatamente ele tinha contas a acertar com 
um inimigo. 
 
O Sr. Matter: 
 
- Não, não! Um homem, não. Faça isso com a cabeça de um macaco. 
 
E o índio: 
 
- Por que um macaco? Ele não me fez nenhum mal! 
 
 
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Assinale a alternativa em que o vocábulo “a”, destacado nas opções abaixo, seja 
exclusivamente um artigo. 
a) “conta a um jornal sua conversa com um índio jivaro,” 
b) “desses que sabem reduzir a cabeça de um morto” 
c) “Queria assistir a uma dessas operações” 
d) “ele tinha contas a acertar com um inimigo” 
e) “uma viagem de exploração à América do Sul” 
GABARITOS: B 
 
Bloco 3 
Adjetivo 
 Termo que indica característica, qualidade ou a origem de determinado 
elemento. 
Exemplo: Minha caneta é bonita, azul e alemã. 
Bonita (qualidade) 
Azul (característica) 
Alemã (origem) 
 
Classificação pela expressão: 
a) Adjetivo explicativo: indica uma qualidade que já pertence ao substantivo. 
 Fogo quente / homem mortal / água molhada. 
b) Adjetivo restritivo: indica uma qualidade nova, que restringe a categoria 
do substantivo. 
Aluno estudioso/ homem honesto / dia ensolarado. 
 
Classificação pela formação: 
a) Simples: romano, amarelo. 
b) Composto: greco-romano, amarelo-canário. 
c) Primitivo: bom, mau, magro, esbelto. 
d) Derivado: bondoso, malévolo. 
 
 
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Diferença entre adjetivo e locução adjetiva: 
 Essa é uma diferenciação importante para que o aluno não se confunda 
na hora de analisar questões. Uma locução será sempre um conjunto de 
palavras que possui um sentido apenas. Isso quer dizer que o adjetivo será uma 
só palavra, ao passo que a locução adjetiva é uma combinação de palavras com 
o sentido de um adjetivo. Exemplos: 
Turno matutino (adjetivo). 
Turno da manhã (locução adjetiva). 
 
Exemplos de locução adjetiva: 
De outro – áureo ou dourado. 
De prata – argênteo ou prateado. 
De chumbo – cúprico. 
De vento – eólico. 
De cão – canino. 
De cavalo – equino. 
De orelha – auricular. 
De abelha – apícola. 
 
Flexão dos adjetivos: 
 Flexão, a primeiro plano, significa o modo como a palavra pode ser 
modificada. Esse é um assunto usual em concursos públicos, convém estudá-lo. 
a) Gênero: consiste na variação de masculino ou feminino dentro das 
palavras. 
b) Número: consiste na variação de singular e plural dentro das palavras. 
c) Grau: para os adjetivos, consiste na variação de comparativo e 
superlativo nas palavras. 
 
Gênero do adjetivo: há dois tipos de adjetivos nesse sentido. 
a) Uniformes: possuem apenas uma forma. Exemplo: feliz, fiel, distante, 
senil. 
 
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b) Biformes: possuem mais de uma forma. Exemplo: belo(a), magro(a), 
apto(a). 
 
Número do adjetivo: seguem as mesmas regras estabelecidas para a flexão 
dos substantivos simples. 
 Mau – Maus. 
 Trigueiro – Trigueiros. 
 Perspicaz – Perspicazes. 
 
Observação 1: substantivo na função de adjetivo (invariável). 
Ternos cinza / Vestidos rosa / Gravatas musgo. 
 
Observação 2: adjetivos compostos. 
 Usualmente o segundo elemento será flexionado, desde que ambos 
sejam adjetivos. Se houver na formação um substantivo, o termo permanece 
invariável. 
 
Exemplos: 
 Luta greco-romana / Esculturas greco-romanas. 
 Calça verde-clara / Calças verde-claras. 
 Roupa amarelo-canário / Roupas amarelo-canário. 
 
Exceções: surdo-mudo / pele-vermelha (ambos flexionam); azul-marinho, azul-
celeste e ultravioleta (invariáveis). 
 
Grau do adjetivo: 
1. Comparativo – consiste na comparação de adjetivos para com 
substantivos ou para com outros adjetivos. 
 
 Inferioridade: menos ... (do) que. João é mais inteligente do que Paulo. 
 Igualdade: tão... quanto. João é tão inteligente quanto Paulo. 
 
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 Superioridade: mais...(do) que. João é mais inteligente do que Paulo. 
 
2. Superlativo - consiste em reforçar uma característica em determinada 
sentença. 
 
 Relativo: reforço feito em relação a um grupo determinado. 
o De superioridade: o mais ... de / dentre. João é o mais inteligente dentre 
os candidatos. 
o De inferioridade: o menos ... de / dentre. João é o menos inteligente dentre 
os candidatos. 
 Absoluto: reforço total, desconsiderando um grupo. 
o Analítico (com auxílio de algum termo): João é muito inteligente. 
o Sintético (com o auxílio de sufixos): João é inteligentíssimo. 
 
Posição do adjetivo e a mudança de sentido: 
 
 A depender da posição do adjetivo em relação ao verbo, pode ocorrer 
mudança de sentido na sentença. 
 Grande homem (pessoa importante). 
 Homem grande (pessoa alta, corpulenta). 
 
Exercícios: 
(CESGRANRIO) Em qual dos períodos abaixo, a troca de posição entre a 
palavra sublinhada e o substantivo a que se refere mantém o sentido? 
a) Algum autor desejava a minha opinião sobre o seu trabalho. 
b) O mesmo porteiro me entregou o pacote na recepção do hotel. 
c) Meu pai procurou uma certa pessoa para me entregar o embrulho. 
d) Contar histórias é uma prazerosa forma de aproximar os 
indivíduos. 
e) Grandes poemas épicos servem para perpetuar a cultura de um 
povo. 
 
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GABARITOS: 
1 - D 
(CESPE) Dado que, na expressão “o vácuo interrogante do porvir” (l.2), os 
termos “interrogante” e “do porvir” especificam o mesmo núcleo nominal, o 
sentido da expressão seria mantido caso a posição desses elementos fosse a 
seguinte: o vácuo do porvir interrogante. 
( ) Certo ( ) Errado 
GABARITOS: 
1 - E 
 
Bloco 3 
Advérbio 
Definição: é a palavra invariável que imprime uma circunstância sobre um verbo, 
sobre um adjetivo ou sobre um advérbio. 
 
Exemplos: 
 
 O aluno do Startcon estuda muito. 
 Língua Portuguesa é muito interessante. 
 Minha prima canta muito bem. 
 
Categorias Adverbiais: 
Categoria Exemplos 
Afirmação Sim, certamente, evidentemente, 
claramente. 
Negação Não, nunca, jamais, absolutamente. 
Dúvida Talvez, será, tomara, quiçá. 
Tempo Hoje, já, agora, depois, antes. 
Lugar Ali, aqui, lá, acolá, algures, alhures, nenhures. 
Modo Bem, mal, rapidamente, adrede. 
Intensidade Muito, pouco, mais, menos, bastante. 
Interrogação Por que, como, quando, onde, aonde, donde. 
Inclusão Também, além, inclusive. 
Designação Eis. 
 
 
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Diferença entre Advérbio e Locução Adverbial 
 
 A distinção entre um advérbio e uma locução adverbial segue a mesma 
lógica da divisão entre um adjetivo e uma locução adjetiva = a quantidade de 
termos. Vejamos alguns exemplos: 
a) Ontem, eu fiz uma prova (a expressão destacada é um advérbio de 
tempo). 
b) No dia anterior, fiz uma prova. (a expressão destacada é uma locução 
adverbial de tempo). 
c) No dia mais importante do ano, fiz uma prova (a expressão destacada 
é uma locução adverbial de tempo). 
 
Exercícios: 
(Instituto AOCP)Em “...são altamente cancerígenos.”, a expressão expressa 
a) modo. 
b) condição. 
c) meio. 
d) intensidade. 
e) finalidade. 
Resposta: D 
 
(FCC) Atualmente, também se associa o Desenvolvimento Sustentável ou 
Sustentabilidade à responsabilidade social. Responsabilidade social é a forma 
ética e responsável pela qual a Empresa desenvolve todas as suas ações, 
políticas, práticas e atitudes, tanto com a comunidade quanto com o seu corpo 
funcional. Enfim, com o ambiente interno e externo à Organização e com todos 
os agentes interessados no processo. 
 
 
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Assim, as definições de Educação Ambiental são abrangentes e refletem a 
história do pensamento e visões sobre educação, meio ambiente e 
desenvolvimento sustentável. 
Os advérbios grifados no trecho acima podem ser substituídos corretamente, na 
ordem dada, por: 
a) Nos dias de hoje - Por fim - Desse modo 
b) Consentaneamente - Afinal de contas - Desse modo 
c) Nos dias de hoje - Ultimamente - Do mesmo modo 
d) Consentaneamente - Por derradeiro - Destarte 
e) Presentemente - Afinal de contas - De todo modo 
Resposta: A 
 
Conjunção 
 
Definição: conjunção é um termo de natureza conectiva que tem por função ligar 
elementos em uma sentença. Nessa ligação, há uma relação de sentido que se 
impõe na frase. O termo “conjunção” vem do grego syndethos, que significa 
“união”. Isso quer dizer que o síndeto serve para criar conjuntos de palavras. 
Esse tipo de análise é o que a banca costuma utilizar nas provas. 
Para facilitar o estudo, convém fazer uma classificação das conjunções: 
1 – Coordenativas: são as conjunções que ligam termos, os quais não possuem 
dependência sintática entre si. Isso que dizer que um termo não desempenha 
uma função sintática necessária em relação ao outro. Vejamos alguns 
exemplos: 
Ex.: 
 Pedro comprou lápis e borracha. 
 
 Maria foi à praia, mas não entrou no mar. 
 
 
 
 
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Categorias Coordenativas: 
Categoria: Conjunções: Exemplos: 
Aditiva: exprime relação de 
soma. 
E, nem, não só... mas 
também, bem como, como 
também. 
O menino estudou e fez 
a prova. 
O candidato não só 
falou, mas também 
cumpriu. 
Adversativa: exprime relação de 
oposição. 
Mas, porém, todavia, 
contudo, no entanto, 
entretanto. 
Eu não tinha dinheiro, 
mas comprei a casa. 
A prova está difícil, no 
entanto resolverei todas 
as questões. 
Alternativa: exprime relação de 
alternância. 
Ou, ora... ora, quer... quer, 
seja... seja. 
Estude ou arrume algo 
útil para fazer. 
Ora Marina sorria, ora 
Marina chorava. 
Conclusiva: exprime relação de 
conclusão. 
Logo, portanto, então, assim, 
pois (após o verbo). 
Estudamos muito, logo 
entendemos a matéria. 
Paguei a despesa, 
portanto não há mais 
débitos. 
Explicativa: exprime relação de 
explicação. 
Que, porque, porquanto, pois 
(antes do verbo). 
Prepare-se, porque o 
desafio se aproxima. 
Desligue a luz, pois 
quero dormir. 
 
2 – Subordinativas: são as conjunções que ligam termos de natureza sintática 
dependente. Isso quer dizer que, em relação a uma oração principal, a 
subordinada poderá ser sujeito, objeto, predicativo, adjunto adverbial etc. 
Existem duas naturezas de conjunção subordinativa: 
 
a) Substantivas: a Gramática define as palavras “que” e “se” como 
conjunções integrantes. Recebem esse nome, porque elas 
integram a oração introduzida por elas à principal. Usualmente, 
introduzem uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA. 
Vejamos alguns exemplos: 
 
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 João disse que vai à festa. 
 
 Maria não sabia se faria a prova. 
 
 
b) Adverbiais: há nove tipos de conjunção subordinativa adverbial. 
Cada uma indica uma relação semântica como se fosse um adjunto 
adverbial. 
Categoria Conjunções Exemplos 
Causal: Já que, como, porque uma 
vez que 
Já que está tudo bem, 
podemos conversar. 
Comparativa: Como, mais (do) que, menos 
(do) que, tanto quanto, tal 
que. 
Minha amiga fala mais do 
que a boca. 
Condicional: Caso, se, contanto, desde 
que. 
Caso haja oportunidades, 
agarre-as. 
Consecutiva: Tanto que, de modo que, de 
sorte que. 
O aluno do Startcon estudou 
tanto que passou no 
concurso. 
Conformativa: Conforme, consoante, 
segundo. 
A empregada limpou a casa 
conforme a patroa pediu. 
Concessiva: Embora, ainda que, mesmo 
que, conquanto, apesar de 
que. 
Embora não haja tempo, irei 
estudar para o concurso. 
Final: Para que, a fim de que, 
porque. 
Concentre-se para que a 
matéria fique fácil. 
Proporcional: À medida que, à proporção 
que, ao passo que. 
João ficava cansado à medida 
que falava sobre o assunto. 
Temporal: Quanto, sempre que, logo 
que, mal. 
Logo que chegou, viu a 
menina na sala. 
 
As conjunções são conteúdos muito incidentes em provas, portanto é preciso 
memorizar essas listas. Usualmente, as provas exigem o reconhecimento do 
sentido e a troca de elementos dentro das sentenças. 
Exercícios 
(DOM CINTRA)“Precisamos ensinar, do jardim de infância até a Faculdade, que 
a moralidade é o caminho da felicidade. O sistema educacional moderno presta 
 
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somente atenção ao desenvolvimento do cérebro e não o desenvolvimento 
moral”. 
Esse pensamento do Dalai Lama é composto de dois períodos; o conectivo que 
estaria bem colocado entre esses dois períodos é: 
a) pois 
b) porém 
c) porque 
d) embora 
GABARITOS: 
1 - B 
 
(FUNDEP) “Nossa preocupação (de brasileiros) não é só controlar a exploração 
das florestas, mas também evitar uma de suas piores consequências: a morte e 
o desaparecimento total de muitas espécies de animais.” 
 
O conetivo sublinhado nesse trecho transmite a ideia de 
a) contraste. 
b) adição. 
c) conclusão. 
d) explicação. 
GABARITOS: 
1 - B 
 
(VUNESP) Leia a tira para responder às questões de números 76 a 
 
 
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Na frase – … que os sonhos estão uma delícia… –, a palavra “que” pode ser 
substituída por: 
a) mas. 
b) pois 
c) portanto 
d) se. 
e) quando. 
GABARITOS: 
1 - B 
Interjeição 
Por definição, interjeição é a palavra ou a expressão que exprime um estado 
emotivo momentâneo. Veja alguns exemplos: 
• Ai! Ui! 
As locuções com o sentido de interjeição são chamadas de “interjetivas” ou 
“introjetivas”. Veja alguns exemplos: 
• Meu Deus! 
• Minha Nossa! 
• Que droga! 
Numeral 
 É a palavra que exprime uma noção de quantidade, posição, multiplicação 
ou divisão. A classificação dos numerais é a seguinte: 
a) Cardinais (exprimem uma quantidade): dois, três, vinte. 
b) Ordinais (exprimem uma posição): segundo, terceiro, vigésimo. 
c) Multiplicativos (exprimem uma multiplicação): dobro, triplo, décuplo. 
d) Fracionários (exprimem uma divisão): meio, terço, onze avos. 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela de numerais (atenção na grafia) 
 
Número
s 
Cardinais Ordinais Multiplicativo
s 
Fracionário
s 
Coletivo
s 
1 Um Primeiro 
2 Dois Segundo duplo ou dobro meio ou 
metade 
duo, 
dueto, 
dupla 
3 Três Terceiro triplo ou tríplice terço Trio 
4 Quatro Quarto quádruplo quarto Quarteto 
5 Cinco Quinto quíntuplo quinto Quinteto 
6 Seis Sexto sêxtuplo sexto Sexteto 
7 Sete Sétimo séptuplo sétimo 
8 Oito Oitavo óctuplo oitavo 
9 Nove Nono nónuplo nono Novena 
10 Dez Décimo décuplo décimo dezena, 
década 
http://pt.wikibooks.org/w/index.php?title=N%C3%BAmeros&action=edit&redlink=1
http://pt.wikibooks.org/w/index.php?title=N%C3%BAmeros&action=edit&redlink=1
 
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11 Onze undécimo ou 
décimo primeiro 
undécuplo undécimo ou 
onze avos 
 
12 Doze duodécimo ou 
décimo 
segundo 
duodécuplo duodécimo 
ou doze 
avos 
Dúzia 
13 Treze décimo terceiro treze avos 
14 Catorze décimo quarto catorze avos 
15 Quinze décimo quinto quinze avos 
16 dezesseis 
(dezasseis) 
décimo sexto dezesseis 
avos 
 
17 dezessete 
(dezasete) 
décimo sétimo dezassete 
avos 
 
18 Dezoito décimo oitavo dezoito avos 
19 dezenove 
(dezanove) 
décimo nono dezenove 
avos 
 
20 Vinte Vigésimo vinte avos 
21 vinte e um vigésimo 
primeiro 
 vinte e um 
avos 
 
30 Trinta Trigésimo trinta avos 
 
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40 Quarenta quadragésimo quarenta 
avos 
 
50 Cinquenta quinquagésimo cinquenta 
avos 
 
60 Sessenta sexagésimo sessenta 
avos 
 
70 Setenta septuagésimo setenta avos 
80 Oitenta octogésimo oitenta avos 
90 Noventa nonagésimo noventa 
avos 
 
100 Cem Centésimo cêntuplo centésimo centena, 
cento 
200 Duzentos ducentésimo duzentos 
avos 
 
300 Trezentos tricentésimo trezentos 
avos 
 
400 quatrocento
s 
quadrigentésim
o 
 quatrocentos 
avos 
 
500 quinhentos quingentésimo quinhentos 
avos 
 
 
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600 Seiscentos seiscentésimo seiscentos 
avos 
 
700 setecentos septigentésimo setecentos 
avos 
 
800 Oitocentos octigentésimo oitocentos 
avos 
 
900 novecentos nongentésimo novecentos 
avos 
 
1 000 Mil Milésimo milésimo Milhar 
10 000 dez mil dez milésimos dez mil avos 
100 000 cem mil cem milésimos cem mil avos 
1 000 
000 
um milhão milionésimo milionésimo 
1 000 
000 000 
um bilhão bilhonésimo bilhonésimo 
1 000 
000 000 
000 
um trilhão trilhonésimo trilionésimo 
 
 
Preposição 
 Preposição é um termo de natureza conectiva, que opera uma relação de 
sentido no segmento em que aparece. Distintamente das conjunções, as 
 
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preposições são empregadas por uma exigência da sentença (quer 
gramaticalmente, quer semanticamente).A preposição costuma ser empregada em função de uma exigência 
sintática, a qual recebe o nome de Regência. A depender da natureza da 
regência, a preposição pode indicar uma relação apenas de correção gramatical 
ou uma relação de manutenção de sentido. 
 Vejamos alguns exemplos: 
 Regência Verbal: As pessoas assistiram ao filme. 
 Regência Nominal: A habilidade com espadas era seu forte. 
Classificação das preposições 
1 – Essenciais: são preposições por essência. É preciso decorar essa lista para 
que fique mais simples o estudo das preposições. 
A, ante, até, após. 
Com, contra. 
De, desde. 
Em, entre. 
Para, per, por, perante, 
Sem, sob, sobre, 
Trás. 
Semântica das preposições: 
 Eu lutei com Jonas. 
 Eu lutei contra Jonas. 
 Eu lutei sem Jonas. 
 Eu lutei por Jonas. 
 
2 – Acidentais: são palavras que não nasceram como preposição e, em dado 
momento, foram passaram a ser empregadas na função de preposições. 
Exemplos: 
 Mediante 
 
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 Salvo 
 Exceto 
 Menos 
 Fora 
 Tirante 
 Salvante 
 Segundo 
 Consoante 
 
Em uso: 
 Ela fará, salvo engano, a prova amanhã. 
 Fora Maria, todas as meninas entraram na sala. 
 Segundo o autor, era um direito de todos. 
 
Inserir a tabela de combinações: 
 
Locuções prepositivas: 
Exercícios: 
 
(Funcab) A interjeição “Vixe!!”, no contexto, denota: 
 
a) aceitação 
b) surpresa. 
c) animação 
d) irritação 
 
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e) repreensão 
Resposta: B 
(IESES) “Em maio, um abaixo-assinado, para que o parlamento extinga a lei 
ortográfica, tomou a 82ª Feira do Livro de Lisboa.” O numeral ordinal destacado 
está corretamente escrito na alternativa: 
a) Oitogésima segunda. 
b) Octogésima segunda. 
c) Oitagésima segunda. 
d) Octagésima segunda. 
Resposta: B 
 
(FJG) A preposição existente em “identificar uma mentira contada por e-mail” 
relaciona dois termos e estabelece entre eles determinada relação de sentido. 
Essa mesma ideia está presente em: 
a) As histórias que nascem por mãos humanas são muitas vezes pura 
falsidade. 
b) A pesquisa reforçou o que já se sabia: na internet, frequentemente, se 
vende gato por lebre. 
c) Consumiu-o por semanas a curiosidade de estar cara a cara com sua 
amiga virtual. 
d) Alguns deveriam ser severamente penalizados, por inventarem 
indignidades na rede. 
Resposta: A 
 
(CESPE) No fragmento III, no trecho “Cooper usou sua nova invenção para ligar 
para Joel Engel” (L.9-10), a preposição “para” expressa, em ambas as 
ocorrências, ideia de finalidade, introduzindo expressões adverbiais. 
( ) Certo ( ) Errado 
Resposta: errado. 
 
Pronomes 
 
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Pronomes são termos que servem para substituir ou retomar elementos dentro 
de uma sequência textual. Podem ser divididos em 7 categorias, a saber: 
 Pessoais. 
 De tratamento. 
 Demonstrativos. 
 Relativos. 
 Interrogativos. 
 Indefinidos 
 Possessivos. 
 
Classificação quanto à função: 
a) Pronome substantivo: desempenha a função de um substantivo na 
sentença. 
Eu farei a colocação. 
b) Pronome adjetivo: desempenha a função de um adjetivo na 
sentença. 
Meu aluno entrou no Facebook. 
Análise e emprego das categorias pronominais. 
Pessoais: são os pronome que fazem referências às pessoas do discurso. 
1ª: quem fala 
2ª: para quem se fala. 
3ª: sobre quem se fala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Veja a tabela dos pronomes pessoais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Explicação das funções sintáticas: 
 Função de sujeito: 
Joana pediu para eu lavar o carro. 
 Função de complemento: 
Comprei um presente e o dei para minha mãe. 
 Função de adjunto: 
A menina pegou-me a mão. 
Com causativos e sensitivos: dupla função. 
 O rapaz mandou-me ler o resultado. 
 
Emprego de algumas formas: 
a) Eu e tu x mim e ti – após preposição essencial, emprega-se o pronome do 
caso oblíquo. 
 Comprei um carro para mim. 
 Entre mim e ti, não há problemas. 
 Trouxe um livro para ti. 
 
Se o pronome desempenhar função de sujeito, usa-se o caso reto: 
 Comprei um carro para eu guiar. 
 Entre eu ficar e tu saíres, prefiro a primeira opção. 
PRONOMES PESSOAIS 
Pessoa Retos Oblíquos 
Gramatical Átonos Tônicos 
1ª Singular Eu Me mim, comigo 
2ª Singular Tu Te ti, contigo 
3ª Singular ele, ela Se si, consigo 
1ª Plural Nós Nos conosco 
2ª Plural Vós Vos convosco 
3ª Plural eles, elas se, os, as, 
lhes 
si, consigo 
 Função 
Sintática 
Usualmente 
de sujeito 
Usualmente de complemento ou 
de adjunto. 
 
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 Trouxe um livro para tu leres. 
b) Si e consigo – são formas reflexivas. 
 O homem olha para si. 
 O mestre carrega a sabedoria consigo. 
c) Conosco e convosco - Se vierem seguidos de uma expressão 
complementar, desdobram-se em "com nós" e "com vós": 
Este trabalho é com nós mesmos. 
d)“o” e “a” são formas pronominais diretas: ou seja, servem para retomar 
elementos que não são introduzidos por preposição em uma sentença. 
f)“lhe” é uma forma pronominal indireta, equivalente a “a ele ou a ela”: ou seja, 
substitui elemento que, na sentença, surge introduzido por uma preposição. 
• A empresa pagou o salário ao empregado. 
• A empresa pagou-o ao empregado. (substituição do objeto direto) 
• A empresa pagou-lhe o salário. (substituição do objeto indireto) 
• A empresa pagou-lho. (substituição dos dois em apenas uma forma). 
Emprego de “o” e “a” na ênclise (após verbos). 
a) Se a palavra terminar em R, S ou Z, deve-se retirar a última letra e 
empregar –lo, -la, -los ou –las. 
 
 Prender o homem – Prendê-lo. 
 Fez a tarefa – Fê-la. 
 
b) Se a palavra terminar em “Ão”, “Õe” ou “M”, deve-se empregar –no, -
na, -nos, ou –nas. 
 
 Compram a casa – Compram-na. 
 Dão a notícia – Dão-na. 
 
Exercícios: 
(FUNDEP) Assinale a alternativa em que o emprego do pronome pessoal segue 
a norma padrão. 
 
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a) Manda ele fazer o serviço sozinho. 
b) Sinto muito, mas não posso lhe ajudar. 
c) Há muito trabalho para mim fazer. 
d) Entre mim e você não há mais nada. 
Resposta: D 
 
(FCC) Amemos as ilhas, mas não emprestemos às ilhas o condão mágico da 
felicidade, pois quando fantasiamos as ilhas esquecemo-nos de que, ao habitar 
ilhas, leva-se para elas tudo o que já nos habita. 
 
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos 
sublinhados, na ordem dada, por: 
a) lhes emprestemos - lhes fantasiamos - habitá-las 
b) emprestemos-lhes - as fantasiamos - habitar-lhes 
c) as emprestemos - fantasiamo-las - as habitar 
d) lhes emprestemos - as fantasiamos - habitá-las 
e) as emprestemos - lhes fantasiamos - habitar-lhes 
Resposta: D. 
Pronomes de Tratamento 
 São empregados para qualquer tipo de tratamento, cerimonioso ou não, 
há casos para cada pronome. Esse assunto costuma ser incidente nas provas 
que cobram Redação Oficial. São pronomes de tratamento você, senhor, 
senhora, senhorita, fulano, sicrano, beltrano e as expressões que integram o 
quadro seguinte: 
PRONOME ABREVIATURA 
SINGULAR 
ABREVIATURA PLURAL USA-SE PARA: 
Vossa(s) 
Excelência(s) 
V. Ex.ª V. Ex.as 1) Presidente (sem 
abreviatura), ministro, 
embaixador, governador, 
secretário de Estado, prefeito, 
senador, deputado federal e 
estadual, juiz, general, 
almirante, brigadeiro e 
 
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presidente de câmara de 
vereadores; 
 
Vossa(s) 
Magnificência(s) 
V. Mag.ª V. Mag.as 2) Reitor de universidade para o 
qual também se pode usar V. 
Ex.ª; 
 
Vossa(s) 
Senhoria(s) 
V. S.ª V. S.as 3) Qualquer autoridade oupessoa civil não citada acima; 
 
Vossa(s) 
Santidade(s) 
V. S. VV. SS. 4) Papa; 
 
Vossa(s) 
Eminência(s) 
V. Em.ª V. Em.as 5) Cardeal; 
Vossa(s) 
Excelência(s) 
Reverendíssima(s) 
V. Ex.ª Rev.ma V. Ex.as Rev. mas 6) Arcebispo e bispo; 
 
Vossa(s) 
Reverendíssima(s) 
V. Rev.ma V. Rev. mas 7) Autoridade religiosa inferior 
às acima citadas; 
 
Vossa(s) 
Reverência(s) 
V. Rev.ª V. Rev.as 8) Religioso sem graduação; 
 
Vossa(s) 
Majestade(s) 
V. M. VV. MM. 9) Rei e imperador; 
 
 
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Observação: 
Todas essas expressões se apresentam também com SUA para cujas 
abreviaturas basta substituir o "V" por "S". 
Detalhes sobre o uso dos pronomes de tratamento. 
a) Vossa Excelência etc. x Sua Excelência etc. - Os pronomes de 
tratamento com "Vossa(s)" empregam-se em relação direta à pessoa 
com quem falamos: 
Vossa Excelência precisa ler esta carta. (Falando diretamente com a pessoa) 
Com "Sua(s)" são empregados, quando falamos a respeito da pessoa: 
Sua Excelência precisa ler esta carta. (Falando a respeito da pessoa) 
 
b) Concordância com a 3ª pessoa - Os pronomes de tratamento são da 
3ª pessoa; portanto, os verbos, os pronomes possessivos e os 
pronomes oblíquos empregados em relação a eles devem ficar na 3ª 
pessoa; 
Necessitamos de que Vossa Excelência apresente os seus projetos para a 
campanha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vossa(s) 
Alteza(s) 
V. A. VV. AA. 10) Príncipe, arquiduque e 
duque. 
 
 
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 Pronomes demonstrativos 
 São pronomes que indicam algum referente pontuado no espaço, no 
tempo ou no texto. 
 Masculino Feminino Neutro Retomada 
1ª Este Esta Isto Catafórica 
(para frente) 
2ª Esse Essa Isso Anafórica 
(para trás) 
3ª Aquele Aquela Aquilo Distante 
 
Veja alguns exemplos de emprego desses pronomes: 
 A única saída é esta: rever os conceitos sobre a teoria. 
 Rever os conceitos sobre a teoria: essa é a única saída. 
 Vida e morte: esta assusta; aquela gera dúvidas. 
Existem outros pronomes demonstrativos, são eles: 
 
O, A – (permutáveis por “aquilo” ou “aquela”) – usualmente próximos a 
pronomes reativos e preposições. 
 O aluno fez o que podia para passar. 
 A pessoa à que fiz alusão é Marina. 
 
Tal e Semelhante (permutáveis por qualquer demonstrativo) 
 Não seria possível resolver semelhante problema. 
 Tal assunto não deve ser discutido aqui. 
 
Pronomes Relativos 
 Uma das categorias mais importantes no tocante ao assunto de 
pronomes. Os relativos são pronomes que promovem uma relação. Tal que 
pode se dar entre: 
 Substantivo e verbo. 
 
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 Pronome e verbo. 
 Substantivo e substantivo. 
 Pronome e substantivo. 
 
Os pronomes relativos da língua são: 
 Que: 
– O material de que preciso está aqui. 
 O qual: 
– Eis a mãe do menino, a qual passou a noite comigo. 
 Quem: 
– A pessoa a quem fiz referência é Joana. 
 Quanto: 
– Ele fez tudo quanto pôde. 
 Onde: 
– O país onde ocorreu o evento está em crise. 
 Cujo: 
– A menina cuja bolsa foi roubada acabou de chegar. 
 
Pronomes Indefinidos 
 Esvaziam o referente. 
– Alguém 
– Algum 
– Ninguém 
– Nenhum 
– Tudo 
– Nada 
– Cada 
– Qualquer 
Mudança de sentido 
 Alguma pessoa X Pessoa alguma. 
 
 
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Pronomes interrogativos 
 Que você quer? 
 Qual é seu nome? 
 Quem comprou o carro ontem? 
 Quanto custa esse carro? 
Pronomes Possessivos 
 Meu, minha (s) 
 Teu, tua (s) 
 Seu, sua (s) 
 Nosso, nossa (s) 
 Vosso, vossa (s) 
 Seu, sua (s) 
 
(MPE-RS) Nos documentos oficiais, deve-se priorizar o emprego da norma culta 
da Língua Portuguesa. Assinale a alternativa que preenche corretamente a 
lacuna tracejada do enunciado abaixo de acordo com a norma culta. 
 
O Procurador-Geral de Justiça referiu-se a uma inspeção judicial 
________execução o geólogo participou ativamente. 
a) cuja a 
b) cuja 
c) da qual 
d) de cuja 
e) por cuja 
Resposta: D 
 
(VUNESP) Considerando o emprego do pronome relativo e a regência verbal, 
assinale a alternativa cuja frase está correta, segundo a norma-padrão da língua 
portuguesa. 
a) Há gritos nas arquibancadas, que ficam os espectadores. 
b) O narrador era fã de Domingos, cujas “tiradas” admirava. 
 
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c) Ficaram conhecidas as bicicletas de Leônidas, que se refere o narrador. 
d) Os espanhóis defendem as touradas, cujas são uma espécie de retrato 
psicológico do país. 
e) Para o narrador, o campo de futebol é o lugar o qual se pode divertir e 
viver. 
Resposta: B. 
Substantivo 
 
É a palavra variável que nomeia seres, conceitos, sentimentos ou ações 
presentes na língua. Podemos classificar os substantivos da seguinte maneira. 
 
1. Quanto à existência: 
a) Concreto: pessoa, casa, fada, Deus, carro. 
b) Abstrato: vingança, amor, caridade. 
2. Quanto à designação: 
a) Próprio: João, Jonas, Fundação José Clemente. 
b) Comum: homem, dia, empresa. 
3. Quanto à composição: 
a) Simples: roupa, casa, sol. 
b) Composto: guarda-roupas, passatempo, girassol. 
4. Quanto à derivação: 
a) Primitivo: motor, dente, flor. 
b) Derivado: mocidade, motorista, dentista. 
5. Como partitivos: gole, punhado, maioria, minoria. 
6. Como coletivos : enxame, vara, corja, esquadrilha, esquadra. 
 
Os substantivos próprios são sempre concretos e devem ser grafados com 
iniciais maiúsculas. Porém, alguns substantivos próprios podem vir a se tornar 
comuns, pelo processo de derivação imprópria que, geralmente, ocorre pela 
anteposição de um artigo e a grafia do substantivo com letra minúscula. (um 
 
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judas, para designar um indivíduo traidor / um panamá, para citar o exemplo do 
chapéu que possui esse estilo). 
As flexões dos substantivos podem se dar em gênero, número e grau. 
 
1. Gênero dos substantivos 
A distinção de gênero dos substantivos está articulada sob as noções de 
masculino e de feminino. Desse modo, os substantivos podem ser 
classificados como: 
 Biformes: são aqueles que apresentam uma forma para o masculino 
e outra para o feminino. Existe uma distinção entre eles: 
 
a) Desinenciais (fazem a flexão com o acréscimo de uma desinência de 
gênero): aluno, aluna / czar, czarina. 
b) Heteronímicos (possuem outro vocábulo para fazer a distinção): 
homem, mulher / boi, vaca. 
 
 Uniformes: são aqueles que apresentam uma única forma para 
ambos os gêneros. Nesse caso, eles estão divididos em: 
a) Epicenos: usados para animais de ambos os sexos (macho e fêmea) – jacaré, 
mosca, cobra. 
b) Comum de dois gêneros: aqueles que designam pessoas. Nesse caso, a 
distinção é feita por um elemento que fica ao lado do substantivo (artigo, 
pronome) – dentista (o, a), motorista (o, a). 
c) Sobrecomuns - apresentam um só gênero gramatical para designar pessoas 
de ambos os sexos – o garfo, a vítima, a criança. 
 
Em algumas situações, a mudança de gênero (com a mudança do gênero do 
artigo) altera também o sentido do substantivo: 
– O cobra (perito em algo) / A cobra (animal). 
 
O número dos substantivos 
 
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Tentemos resumir as principais regras de formação do plural nos substantivos. 
Terminação Variação Exemplo 
Vogal ou ditongo Acréscimo do ‘s’ carro - carros 
M NS pajem – pajens 
ÃO (primeiro caso) ÕES Patrão - patrões 
ÃO (segundo caso) ÃES Cão - cães 
ÃO (terceiro caso) S Cidadão - cidadãos 
R ES Colher – colheres 
Z ES Giz - gizes 
N ES Abdômen - 
abdômenes 
S (oxítonos) ES Marquês - 
marqueses 
AL, EL, OL, UL IS Varal - varais 
IL (oxítonos) S Canil – canis 
IL (paroxítonos) EIS Míssil - mísseis 
ZINHO,ZITO S Mulherzinha - 
mulherzinhas 
 
Alguns substantivos são grafados apenas no plural: 
 alvíssaras; 
 anais; 
 antolhos; 
 arredores; 
 belas-artes; 
 calendas; 
 cãs; 
 condolências; 
 esponsais; 
 exéquias; 
 fastos; 
 férias; 
 
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 fezes; 
 núpcias; 
 
O Grau do substantivo 
Normal / Aumentativo / Diminutivo 
 analítico: quando se associam os adjetivos ao substantivo. Ex: casa 
grande, rapaz pequeno; 
 sintético: quando se adiciona ao substantivo sufixos indicadores de grau. 
Ex: casarão, rapazito. 
Sufixos 
 aumentativos: -ázio, -orra, -ola, -az, -ão, -eirão, -alhão, -arão, -arrão, -
zarrão; 
 diminutivos: -ito, -ulo-, -culo, -ote, -ola, -im, -elho, -inho, -zinho (o sufixo 
-zinho é obrigatório quando o substantivo terminar em vogal tônica ou 
ditongo: cafezinho, paizinho); 
Semântica do grau: 
– Com relação ao grau do substantivo, pode haver noções de: 
 Tamanho 
 Desprezo 
 Afinidade 
 Ironia 
 
(Vunesp) Considere o trecho do penúltimo parágrafo: – Mas você não levou 
relógio nenhum, filha. Você esqueceu ele na mesinha de cabeceira. 
 
O substantivo mesinha está empregado no diminutivo, com a intenção de 
mostrar que se trata de um objeto de 
a) grande valor estético. 
b) utilidade questionável. 
c) pequenas proporções. 
d) grande apreço. 
 
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e) alto valor monetário. 
Resposta: C. 
 
(CESGRANRIO) O fragmento do texto em que o vocábulo em destaque foi 
substantivado é: 
a) “sua imagem foi literalmente apagada de fotografias dos líderes da 
revolução” 
b) “A técnica usada para eliminar o Trotsky” 
c) “Existe até uma técnica para retocar a imagem em movimento” 
d) “Se a prova fotográfica não vale mais nada nestes novos tempos 
inconfiáveis, a assinatura muito menos” 
e) “E se eu estiver fazendo a barba e escovando os dentes de um impostor, 
de um eu apócrifo?” 
Resposta: E 
 
(CETRO) Em relação ao plural dos substantivos, assinale a alternativa correta. 
a) Para pagar uma promessa, a senhora subiu de joelhos os degrais da 
catedral. 
b) Os novos escrivões serão nomeados na próxima segunda-feira. 
c) Os cidadões votaram e elegeram aquele candidato para presidente. 
d) A professora preferia usar gizes coloridos para explicar a matéria na 
lousa. 
e) O time de futebol recebeu muitos troféis na última década. 
Resposta: D. 
Verbo 
 
Por definição, verbo é a palavra que exprime a ideia de uma ação, de um estado, 
de uma mudança de estado ou de um fenômeno natural e que pode ser 
conjugada. 
A característica mais importante que deve ser notada é o fato de o verbo poder 
ser conjugado, isso será central em análises relativas aos verbos. 
 
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 Classificação: 
Para facilitar o entendimento dos verbos, convém dividi-los em categorias 
distingas em função do sentido que podem exprimir: 
1. Relacional (ou de ligação): é o verbo que exprime noção de estado ou de 
mudança de estado. Vale a pena decorar uma lista de verbos relacionais. 
 
 Ser 
 Estar 
 Continuar 
 Andar 
 Parecer 
 Permanecer 
 Ficar 
 Tornar-se 
 
Vejamos um exemplo de como um verbo dessa natureza pode ser empregado. 
Ex.: A prova estava fácil. 
 
Mas nem sempre isso acontece. Há casos em que ocorre a transpredicação 
verbal, que consiste – basicamente – em alterar o sentido do verbo, bem como 
sua natureza de expressão, ou seja, haverá mudança do tipo de verbo. Vejamos 
os exemplos: 
 
João anda empolgado. (Verbo “andar” exprimindo o estado de João) 
João anda lentamente. (Verbo “anda” exprimindo a ação de caminhar) 
 
2. Nocional: é o verbo que exprime o sentido de ação ou de fenômeno natural. 
Como não há uma lista para verbos dessa natureza, o conveniente é fazer uma 
divisão, que deve se pautar pela necessidade ou não de haver um complemento. 
Vejamos. 
 
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a. Intransitivo: é o verbo que não necessita de um complemento. Seu sentido 
se encerra no próprio verbo. São exemplos de verbos intransitivos: viver, correr, 
crescer e germinar. 
Aplicando nas sentenças: 
 Aquela criança cresceu. (Verbo com o sentido encerrado em si) 
 Aquela criança cresceu rapidamente. (A palavra “rapidamente” exprime 
circunstância de “modo” em relação ao verbo) 
 Aquele homem vive uma vida sofrida. (O verbo continua intransitivo, 
porém a expressão “uma vida sofrida” funciona como objeto direto do 
verbo) 
 
b. Transitivo: é o verbo que necessita de um complemento, pois “negocia” o 
seu sentido com o verbo em questão. A depender da relação entre verbo e 
complemento, podemos dividir o verbo em três tipos. 
I. Direto: verbo que necessita de um complemento, porém esse complemento 
não necessita de uma preposição, ou seja, possui uma relação “direta” do verbo 
para o complemento. São exemplos de verbos transitivos diretos os verbos: 
contar, ler e dizer. 
 
Ex.: O réu disse a verdade. 
 
II. Indireto: verbo que necessita de um complemento, e esse complemento deve 
ser introduzido por uma preposição, ou seja, possui uma relação “indireta” do 
verbo para com o complemento. São exemplos de verbos transitivos indiretos os 
verbos: gostar, visar, aludir. 
 
Ex.: O concursando visava ao cargo mencionado. 
 
III. Bitransitivo: verbo que necessita de dois tipos de complemento: um tipo deve 
ser direto; outro tipo deve ser indireto, por isso também pode ser chamado de 
 
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verbo transitivo direto e indireto. São exemplos de verbos bitransitivos os verbos: 
dar, ceder, doar e pagar. 
Ex.: O gerente deu explicações ao funcionário. 
 
Árvore dos verbos 
 
 
Exercícios: 
 
(FCC)... que por essas e outras heresias acabou seus dias na fogueira. (1o 
parágrafo) 
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está 
na frase: 
a) ... que existia nos céus. 
b) A consequência dessa descoberta foi profunda ... 
c) Galileu iniciou uma nova tradição astronômica, a da caça aos mundos. 
d) ... de que, com telescópios mais poderosos, novos mundos seriam 
descobertos. 
e) O mistério, no entanto, permanecia. 
Gaba: C 
 
 
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(FCC) ... que acompanham as fronteiras ocidentais chinesas... 
O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de complemento que o da frase 
acima está em: 
a) A Rota da Seda nunca foi uma rota única... 
b) Esses caminhos floresceram durante os primórdios da Idade Média. 
c) ... viajavam por cordilheiras... 
d) ... até cair em desuso, seis séculos atrás. 
e) O maquinista empurra a manopla do acelerador. 
Resposta: e 
 
(FCC) A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo... O verbo que 
exige o mesmo tipo de complemento do grifado acima está em: 
a) a perda de ambientes naturais é maior numa região... 
b) a maior parte está no Brasil... 
c) as florestas de várzea sofrem mais com a ocupação humana. 
d) que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats... 
e) que detém 69% da área coberta pela floresta. 
Resposta: e 
Estrutura dos verbos 
A fim de fazer uma análise estrutural dos verbos, é preciso destacar os 
seguintes itens que lhe são estruturantes: 
 Raiz / radical: também chamado de “morfema lexical” esse é o elemento 
que guarda o sentido do verbo. Em tese é a parte invariante da palavra 
nos verbos regulares. O exemplo é CANTAR, cuja raiz é CANT. 
 Vogal temática: vogal que, somada à raiz do verbo, forma o “tema” da 
palavra. São elas – A, E, I. 
 Desinências: são “partes” de palavras que são afixadas aos verbos, para 
que seja possível fazer as devidas adequações na conjugação ou na 
estruturação de formas nominas. As desinências podem ser dividias em: 
 
 
____________________________________ 
www.pablojamilk.com.bro Verbais: que podem ser de modo-tempo e que podem ser de número-
pessoa. Essas atuam para a conjugação do verbo. 
o Nominais: que podem ser de infinitivo, de gerúndio ou de particípio. 
Essas servem para indicar uma forma nominal do verbo. 
 
Veja o exemplo da forma verbal abaixo: 
 
FALÁVAMOS 
 
Em que: 
 
 FAL: é a raiz. 
 A: é a vogal temática. 
 VA: é a desinência de modo-tempo (que indica Pretérito Imperfeito do 
Indicativo) 
 MOS: é a desinência de número-pessoa (que indica se tratar de verbo 
conjugado na 1ª pessoa do plural). 
 
Famílias Verbais 
 
Para facilitar a organização dos verbos, a Gramática os dividiu em três famílias 
de conjugação. Essa divisão leva em consideração a terminação das palavras. 
São elas: 
 
1ª: verbos terminados em –AR (cantar, falar, brincar) 
2ª: verbos terminados em –ER ou –OR (vender, pôr) 
3ª: verbos terminados em –IR (partir, sorrir) 
 
Tempos e Modos Verbais 
 
 
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 Uma parte da análise estrutural dos verbos, que serve de base à 
conjugação verbal, é o entendimento dos tempos e dos modos verbais. 
Estudemos particularmente cada um deles. 
 
1. Modo Indicativo: é o modo em que as formas exprimem uma ideia de 
certeza. Seus tempos são: 
 
a) Presente: amo, vendo, parto. 
b) Pretérito perfeito: amei, vendi, parti. 
c) Pretérito imperfeito: amava, vendia, partia. 
d) Pretérito mais-que-perfeito: amara, vendera, partira. 
e) Futuro do presente: amarei, venderei, partirei. 
f) Futuro do pretérito: amaria, venderia, partiria. 
 
2. Modo Subjuntivo: é o modo em que suas formas exprimem ideia de 
hipótese provável. Seus tempos são: 
 
a) Presente (que): ame, venda, parta. 
b) Pretérito imperfeito (se): amasse, vendesse, partisse. 
c) Futuro (quando): amar, vender, partir. 
 
3. Modo Imperativo: é o modo que exprime uma ideia de ordem, pedido ou 
súplica. 
 Não há primeira pessoa no imperativo. 
 
Como montar as formas de Imperativo: 
I. Afirmativo: é preciso retirar a forma da segunda pessoa do singular e da 
segunda pessoa do plural (provenientes do Presente do Indicativo), 
retirando a letra “s” do final da palavra. As demais formas advêm do 
Presente do Subjuntivo. 
 
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II. Negativo: basta utilizar a palavra “não” e somar aos elementos 
provenientes do Presente do Subjuntivo. 
 Exemplo: formação do Imperativo do verbo “amar”. 
 
Presente do 
Indicativo 
Imperativo 
Afirmativo 
Presente do 
Subjuntivo 
Imperativo Negativo 
Amo - Ame - 
Amas Ama tu Ames Não ames tu 
Ama Ame você Ame Não ame você 
Amamos Amemos nós Amemos Não amemos nós 
Amais Amai vós Ameis Não ameis vós 
Amam Amem vocês Amem Não amem vocês 
 
Formas Nominais do Verbo 
1. Infinitivo: verbo terminado em –R. Amar, vender, partir. 
2. Gerúndio: verbo terminado em –NDO. Amando, vendendo, partindo. 
3. Particípio: verbo terminado em –ADO / -IDO. Amado, vendido, partido. 
 
 
 
 
 
Exercícios: 
(FUNCAB) As formas verbais abaixo foram retiradas do texto e apenas uma 
apresenta-se no pretérito imperfeito do subjuntivo. Assinale-a. 
a) Vinha 
b) trouxe 
c) tivesse 
d) desceu 
e) havia 
Resposta: c 
 
 
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(FGV) A forma do imperativo “não se assuste” é conjugada na terceira pessoa 
do singular. Se passarmos esse segmento do texto para a terceira pessoa do 
singular, a forma verbal adequada será: 
a) não se assustam. 
b) não se assustavam. 
c) não se assustem. 
d) não se assustariam. 
e) não se assustassem. 
Resposta: c 
 
(FCC).. ele conciliava as noites de boemia com a rotina de professor, 
pesquisador e zoólogo famoso. 
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima se 
encontra em: 
a) Tem músicas com Toquinho, Elton Medeiros e Paulinho Nogueira. 
b) As músicas eram todas de Vanzolini. 
c) Por mais incrível que possa parecer... 
d) ... os fortes laços que unem campo e cidade. 
e) ... porque não espalha... 
Resposta: B 
 
Classificação verbal (Conjugação) 
 
Nesta seção, vamos fazer a classificação dos verbos com relação a sua 
estrutura de conjugação. Vejamos como ela ocorre: 
 
1. Verbo Regular: é o tipo de verbo que mantém sua raiz durante a 
conjugação. Um exemplo é o verbo “cantar”. 
Canto 
Cantas 
Canta 
 
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Cantamos 
Cantais 
Cantam 
 
2. Verbo Irregular: é o tipo de verbo que possui uma pequena alteração em 
sua raiz durante a conjugação. Um exemplo é o verbo “dizer” 
Digo (veja a alteração na raiz do verbo) 
Dizes 
Diz 
Dizemos 
Dizeis 
Dizem 
 
3. Verbo Anômalo: é o tipo de verbo que apresenta grande alteração na 
raiz durante a conjugação. Um exemplo e o verbo “ser”. 
Sou 
És 
É 
Somos 
Sois 
São 
 
4. Verbo Defectivo: é o tipo de verbo que apresenta um “defeito” – não há 
algumas formas para a conjugação. Um exemplo é o verbo “falir”. 
Eu - 
Tu - 
Ele - 
Nós falimos 
Vós falis 
Eles – 
 
 
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5. Abundante: é o tipo de verbo que possui mais de uma forma. Há dois 
tipos: 
 
a. Abundância conjugacional: mais de uma forma para conjugação. Um 
exemplo é o verbo “haver”. 
Hei 
Hás 
Há 
Havemos (hemos) 
Haveis (heis) 
Hão 
 
b. Abundância participial: mais de uma forma para o particípio do verbo. 
Veja alguns exemplos: 
 
Ter / Haver SECAPPFT 
Matado Morto 
Acendido Aceso 
Rasgado Roto 
Enxugado Enxuto 
Secado Seco 
 
Exemplos: 
 
Ele havia matado o homem. (Use o particípio regular com os auxiliares “ter” e 
“haver”) 
O homem estava morto. (Use o particípio irregular com os auxiliares do 
SECAPPFT) 
 
 
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Conjugação dos verbos para exemplo: 
 
 Leia essa conjugação e preste atenção ao modo como as palavras variam. 
Isso ajudará a resolver várias questões no concurso. 
 
Verbo “amar” 
 
Modo Indicativo: 
Presente do Indicativo 
eu amo 
tu amas 
ele ama 
nós amamos 
vós amais 
eles amam 
Pretérito Perfeito do 
Indicativo 
eu amei 
tu amaste 
ele amou 
nós amamos 
vós amastes 
eles amaram 
Pretérito Imperfeito do 
Indicativo 
eu amava 
tu amavas 
ele amava 
nós amávamos 
vós amáveis 
eles amavam 
Pretérito Mais-que-perfeito do 
Indicativo 
eu amara 
tu amaras 
ele amara 
nós amáramos 
vós amáreis 
eles amaram 
 
Futuro do Presente do 
Indicativo 
eu amarei 
tu amarás 
ele amará 
nós amaremos 
vós amareis 
eles amarão 
 
Futuro do Pretérito do 
Indicativo 
eu amaria 
tu amarias 
ele amaria 
nós amaríamos 
vós amaríeis 
eles amariam 
 
 
Modo Subjuntivo 
Presente do Subjuntivo 
que eu ame 
que tu ames 
que ele ame 
que nós amemos 
Pretérito Imperfeito do 
Subjuntivo 
se eu amasse 
se tu amasses 
se ele amasse 
se nós amássemos 
Futuro do Subjuntivo 
quando eu amar 
quando tu amares 
quando ele amar 
quando nós amarmos 
 
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que vós ameis 
que eles amem 
se vós amásseis 
se eles amassem 
quando vós amardes 
quando eles amarem 
 
Modo Imperativo 
Imperativo Afirmativo 
-- 
ama tu 
ame você 
amemos nós 
amai vós 
amem vocês 
Imperativo Negativo 
-- 
não ames tu 
não ame você 
não amemos nós 
não ameis vós 
não amem vocês 
 
Formas nominais: 
Infinitivo: amar 
Gerúndio: amando 
Particípio: amado 
 
Verbo “vender” 
 
 
 
Modo Indicativo 
Presente do Indicativo 
eu vendo 
tu vendes 
ele vende 
nós vendemos 
vós vendeis 
eles vendem 
Pretérito Perfeito do 
Indicativo 
eu vendi 
tu vendeste 
ele vendeu 
nós vendemos 
vós vendestes 
eles venderam 
Pretérito Imperfeito do 
Indicativo 
eu vendia 
tu vendias 
ele vendia 
nós vendíamos 
vós vendíeis 
eles vendiam 
Pretérito Mais-que-perfeito do 
Indicativo 
euvendera 
Futuro do Presente do 
Indicativo 
eu venderei 
Futuro do Pretérito do 
Indicativo 
eu venderia 
 
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tu venderas 
ele vendera 
nós vendêramos 
vós vendêreis 
eles venderam 
 
tu venderás 
ele venderá 
nós venderemos 
vós vendereis 
eles venderão 
 
tu venderias 
ele venderia 
nós venderíamos 
vós venderíeis 
eles venderiam 
 
 
Modo Subjuntivo 
Presente do Subjuntivo 
que eu venda 
que tu vendas 
que ele venda 
que nós vendamos 
que vós vendais 
que eles vendam 
Pretérito Imperfeito do 
Subjuntivo 
se eu vendesse 
se tu vendesses 
se ele vendesse 
se nós vendêssemos 
se vós vendêsseis 
se eles vendessem 
Futuro do Subjuntivo 
quando eu vender 
quando tu venderes 
quando ele vender 
quando nós vendermos 
quando vós venderdes 
quando eles venderem 
 
Modo Imperativo 
Imperativo Afirmativo 
-- 
vende tu 
venda você 
vendamos nós 
vendei vós 
vendam vocês 
Imperativo Negativo 
-- 
não vendas tu 
não venda você 
não vendamos nós 
não vendais vós 
não vendam vocês 
 
Formas Nominais do Verbo 
 
Infinitivo: amar. 
Gerúndio: amando. 
Particípio: amado. 
 
Verbo “partir” 
 
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Modo Indicativo 
Presente do Indicativo 
eu parto 
tu partes 
ele parte 
nós partimos 
vós partis 
eles partem 
Pretérito Perfeito do 
Indicativo 
eu parti 
tu partiste 
ele partiu 
nós partimos 
vós partistes 
eles partiram 
Pretérito Imperfeito do 
Indicativo 
eu partia 
tu partias 
ele partia 
nós partíamos 
vós partíeis 
eles partiam 
Pretérito Mais-que-perfeito do 
Indicativo 
eu partira 
tu partiras 
ele partira 
nós partíramos 
vós partíreis 
eles partiram 
Futuro do Presente do 
Indicativo 
eu partirei 
tu partirás 
ele partirá 
nós partiremos 
vós partireis 
eles partirão 
Futuro do Pretérito do 
Indicativo 
eu partiria 
tu partirias 
ele partiria 
nós partiríamos 
vós partiríeis 
eles partiriam 
 
Modo Subjuntivo 
Presente do Subjuntivo 
que eu parta 
que tu partas 
que ele parta 
que nós partamos 
que vós partais 
que eles partam 
Pretérito Imperfeito do 
Subjuntivo 
se eu partisse 
se tu partisses 
se ele partisse 
se nós partíssemos 
se vós partísseis 
se eles partissem 
Futuro do Subjuntivo 
quando eu partir 
quando tu partires 
quando ele partir 
quando nós partirmos 
quando vós partirdes 
quando eles partirem 
 
Modo Imperativo 
 
Imperativo Afirmativo 
-- 
parte tu 
parta você 
Imperativo Negativo 
-- 
não partas tu 
não parta você 
 
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partamos nós 
parti vós 
partam vocês 
não partamos nós 
não partais vós 
não partam vocês 
 
Formas Nominais do Verbo 
Infinitivo: partir. 
Gerúndio: partindo. 
Particípio: partido. 
Verbo “haver” 
 
Modo Indicativo 
Presente do Indicativo 
eu hei 
tu hás 
ele há 
nós havemos 
vós haveis 
eles hão 
Pretérito Perfeito do 
Indicativo 
eu houve 
tu houveste 
ele houve 
nós houvemos 
vós houvestes 
eles houveram 
Pretérito Imperfeito do 
Indicativo 
eu havia 
tu havias 
ele havia 
nós havíamos 
vós havíeis 
eles haviam 
Pretérito Mais-que-perfeito do 
Indicativo 
eu houvera 
tu houveras 
ele houvera 
nós houvéramos 
vós houvéreis 
eles houveram 
Futuro do Presente do 
Indicativo 
eu haverei 
tu haverás 
ele haverá 
nós haveremos 
vós havereis 
eles haverão 
Futuro do Pretérito do 
Indicativo 
eu haveria 
tu haverias 
ele haveria 
nós haveríamos 
vós haveríeis 
eles haveriam 
 
Modo Subjuntivo 
Presente do Subjuntivo 
que eu haja 
que tu hajas 
que ele haja 
que nós hajamos 
Pretérito Imperfeito do 
Subjuntivo 
se eu houvesse 
se tu houvesses 
se ele houvesse 
Futuro do Subjuntivo 
quando eu houver 
quando tu houveres 
quando ele houver 
quando nós houvermos 
 
____________________________________ 
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que vós hajais 
que eles hajam 
se nós houvéssemos 
se vós houvésseis 
se eles houvessem 
quando vós houverdes 
quando eles houverem 
 
Modo Imperativo 
Imperativo Afirmativo 
-- 
há tu 
haja você 
hajamos nós 
havei vós 
hajam vocês 
Imperativo Negativo 
-- 
não hajas tu 
não haja você 
não hajamos nós 
não hajais vós 
não hajam vocês 
 
Formas Nominais do Verbo 
Infinitivo: haver. 
Gerúndio: havendo. 
Particípio: havido. 
Exercícios: 
 
1 (FCC) 
Não é raro que a escola esteja completamente desvinculada das atividades 
culturais .... (1ª parágrafo) 
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado 
acima está na frase: 
 
a) Mas raramente há referência ao analfabetismo funcional daquela 
larga parcela da população ... 
b) ... porque está aquém do manejo minimamente competente da 
informação cultural ... 
c) ... ainda que saiba ler e escrever ... 
d) ... que se esmeram em falar o "computacionês" incompreensível. 
e) ... e permitem a qualquer semi-alfabetizado ... 
 
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2 - (FCC) O entusiasmo, que levava a citações... 
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está na 
frase: 
a) ... pouco a pouco se agrupam diante do homem baixo ... 
b) ... que se arrasta cantante. 
c) ... que a voz do governador se fazia mais forte... 
d) ... imaginou o boi fincado na paisagem ... 
e) Os ouvintes (...) começaram a mexer-se ... 
 
3 – (FCC) 
... com que as relações humanas sejam mais complicadas e conturbadas. (2º 
parágrafo) 
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o do grifado acima está na 
frase: 
 
a) ... que, teoricamente, podem garantir sucesso ... 
b) ... somam-se outras tantas transmitidas em programas de TV e em 
palestras. 
c) ... que circulam pelos meios de comunicação e pela internet é uma 
algaravia. 
d) ... que tornem menos dolorosa, ou mais prazerosa, a adaptação ao 
admirável mundo novo. 
e) Por isso as pessoas buscam novas regras ... 
 
GABARITOS: 
1 - C 2 - C 3 – D 
 
Vozes Verbais 
A noção de voz do verbo está relacionada à atitude que o verbo exprime 
quando empregado em uma sentença. É possível definir quatro vozes para os 
verbos na Língua Portuguesa. São elas: 
 
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 Voz ativa: que se caracteriza por possuir um sujeito agente, ou seja, 
que pratica uma ação. 
 Voz passiva: que se caracteriza por possuir um sujeito de natureza 
paciente, ou seja, que é alvo da ação do verbo. 
 Voz reflexiva: que apresenta um sujeito agente e, ao mesmo tempo, 
paciente. Isso quer dizer que a noção do verbo é executada pelo sujeito 
e o próprio sujeito a recebe. 
 Voz recíproca: que diverge da anterior pelo simples fato de haver mais 
de um elemento envolvido na execução da ação e pelo fato de a ação 
expressa ser mútua. 
Estudemos mais a fundo cada tipo de voz verbal. 
Voz Ativa 
Reconhecer um verbo na voz ativa não é algo difícil, basta identificar um sujeito 
que pratica a ação expressa pelo verbo. 
Exemplos: 
 Meu amigo aluga casas. 
 
 Os alunos farão aquela prova. 
 
 O autor está escrevendo um livro. 
 
 
Voz Passiva 
 
A voz passiva focaliza o alvo da ação, ou seja, o paciente (ou afetado). É 
preciso prestar atenção que há dois tipos de voz passiva: a analítica e a 
sintética. Vejamos. 
1 – Analítica: que possui (usualmente) a seguinte estrutura – Sujeito Paciente + 
Locução Verbal + Agente da Passiva. 
Exemplos: 
 Casas são alugadas por meu amigo. 
 
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 Aquela prova será feita pelos alunos. 
 Um livro está sendo escrito pelo autor. 
 
2 – Sintática: que possui (usualmente) a seguinte estrutura – Verbo + pronome 
“se” + Sujeito Paciente. 
Exemplos: 
 Alugam-se casas. 
 Far-se-á aquela prova. 
 Está-se escrevendo um livro. 
 
Voz Reflexiva 
Na voz reflexiva,o sujeito e o afetado pela ação são o mesmo referente. Veja: 
 A criança rabiscou-se com a caneta. 
 Joana penteava-se no quarto. 
 
Voz Recíproca 
A voz recíproca é semelhante à reflexiva, com a distinção de que aquela exige 
a identificação de mais de um elemento no sujeito e a ação deve exprimir 
mutualidade. Vejamos: 
 Os concorrentes se cumprimentaram. 
 Pedro e Paulo se esbofetearam. 
 
(FCC) Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado na frase os 
partidários de quem subjuga acabam por demonizar a reação do subjugado, 
ele deverá assumir a seguinte forma: 
a) acabam demonizando. 
b) acabam sendo demonizados. 
c) acabará sendo demonizada. 
d) acaba por ter sido demonizado. 
e) acaba por ser demonizada. 
Resposta: E 
 
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(FGV) Dificuldades no combate à dengue 
A epidemia da dengue tem feito estragos na cidade de São Paulo. Só este ano, 
já foram registrados cerca de 15 mil casos da doença, segundo dados da 
Prefeitura. 
As subprefeituras e a Vigilância Sanitária dizem que existe um protocolo para 
identificar os focos de reprodução do mosquito transmissor, depois que uma 
pessoa é infectada. Mas quando alguém fica doente e avisa as autoridades, 
não é bem isso que acontece. 
(Saúde Uol) 
 
Assinale a opção que indica a forma verbal que exemplifica a voz passiva. 
a) Tem feito. 
b) Foram registrados. 
c) Dizem. 
d) Identificar. 
e) Avisa. 
Resposta: B 
 
(FCC) Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado em É 
possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução 
do jeitinho, a forma obtida deverá ser: 
a) tenha começado a ser desfavorecida. 
b) comecem a desfavorecer. 
c) terá começado a ser desfavorecida. 
d) comecem a ser desfavorecidos. 
e) estão começando a se desfavorecer. 
Resposta: A 
 
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é o melhor exemplo de que a reforma 
do Poder Judiciário não está estagnada. Dez anos atrás, época em que ainda 
 
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se discutia a 4 criação do conselho, ao qual cabia o epíteto “órgão de controle 
externo do Judiciário”, a existência de um órgão nesses moldes, para controlar 
a atuação do Poder Judiciário, gerava 
7 polêmica. 
Atualmente, o CNJ não só se tornou realidade, como ainda é citado em outro 
contexto. O órgão goza hoje de alto 
10 conceito como ferramenta de planejamento. É verdade que subsistem 
controvérsias acerca dos limites de sua atuação, mas elas permanecem em 
segundo plano diante de medidas 
13 moralizadoras por ele determinadas, como o combate ao nepotismo e aos 
supersalários, além da aplicação de penalidades aos magistrados. 
16 Antes, os quase cem tribunais do país funcionavam 
sem nenhuma coordenação, e pouco — às vezes, nada — se 
sabia sobre eles. Não havia certeza sequer a respeito do total de 
19 processos, juízes e recursos. A partir da elaboração de 
relatórios como o Justiça em Números, o CNJ pôde, por 
exemplo, criar metas para desatar os nós da justiça brasileira. 
22 Uma delas, de 2009, previa o julgamento de todos os processos 
distribuídos antes de 2006. Identificaram-se quase 4,5 milhões 
de casos; 90% deles já foram julgados. 
Folha de S.Paulo, Editorial, 7/4/2013 (com adaptações). 
 
(CESPE) Prejudica-se a correção gramatical do texto ao se substituir 
“Identificaram-se” (l.23) por Foram identificados. 
( ) Certo ( ) Errado 
Resposta: errado. 
 
A primeira ideia de criação de uma jurisdição 
trabalhista surgiu com a Lei n.º 1.637/1907, que previa em seu 
artigo 8.º os conselhos permanentes de conciliação e 
4 arbitragem. Posteriormente, a Lei n.º 1.869/1922 criou em São 
 
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Paulo os tribunais rurais — os primeiros tribunais trabalhistas 
do país. Já existia o Patronato Agrícola, ligado à Secretaria de 
7 Agricultura, o qual se ocupava de tais questões. À época, 
entendeu o governo estadual de São Paulo que o modelo de 
solução entre trabalhadores e proprietários rurais era 
10 inadequado. 
Também em 1922 foram instituídas no Brasil as 
convenções coletivas de trabalho como forma de composição 
13 de interesses entre trabalhadores e empregadores, reflexo da 
forte influência italiana entre nós, estimulada pela grande 
imigração de europeus — daí derivando a necessidade de um 
16 órgão com competência para conhecer e dirimir eventuais 
conflitos decorrentes dessa prática coletiva. Com isso, surgiram 
então as comissões mistas de conciliação, cuja função era 
19 conciliar os dissídios coletivos, e, no mesmo momento, 
criaram-se as juntas de conciliação e julgamento, que 
conciliavam e julgavam os dissídios individuais do trabalho. 
22 Seguiram-se outras instituições extrajudiciais com 
funções semelhantes em setores localizados, como as juntas de 
trabalho marítimo e o Conselho Nacional do Trabalho, ambos 
25 de 1933. Somente com o advento do Decreto-lei n.º 9.797 é 
que foi organizada a justiça do trabalho como hoje ela 
funciona, integrada ao Poder Judiciário. 
Internet: <www.trt10.jus.br> (com adaptações). 
 
(CESPE) Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir 
“criaram-se” ( L.20) por foram criadas. 
( ) Certo ( ) Errado 
Resposta: certo. 
 
 
 
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Sintaxe 
Sintaxe é a parte da Gramática normativa que estuda a função que os termos 
estabelecem entre si quando em um período. Para saber mais propriamente o 
que isso significa, convém fazer uma distinção: 
1. Frase: sentença que é dotada de sentido. 
2. Oração: frase que se organiza em torno de uma forma verbal. 
3. Período: trata-se do conjunto de orações e pode se dividir em: 
a) Simples: apenas uma oração (oração absoluta). 
b) Composto: mais de uma oração. 
c) Misto: mais de um processo de composição. 
 
A fim de facilitar o estudo da Sintaxe, é interessante começar com uma divisão 
do período simples, ou seja, estudar quais são os termos da oração. Vejamos: 
 
Termos Essenciais Termos Integrantes Termos Acessórios 
Sujeito Complementos Verbais Adjunto Adnominal 
Predicado Complemento Nominal Adjunto Adverbial 
 Agente da Passiva Aposto 
 Predicativo do Sujeito Vocativo 
 Predicativo do Objeto 
 
Estudemos cada termo isoladamente. 
Sujeito 
Sujeito é o termo sobre o qual se declara ou se constata algo. É super 
importante lembrar: sujeito não é um cara; não precisa começar a sentença e 
não começa com preposição. Estudemos os tipos de sujeito. 
Tipos de sujeito: 
 
1. Simples: é o sujeito que possui apenas um núcleo. Podem ser núcleos 
do sujeito os seguintes termos: 
 
a) Substantivo: Chegaram os convidados para a festa. 
 
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b) Pronome: A pessoa que saiu é meu pai. 
c) Expressão Substantivada: O falar demais denuncia a burrice. 
 
2. Composto: é o sujeito que possui mais de um núcleo. Isso que dizer 
possui mais de um dos termos mencionados anteriormente. 
 
a) Quincas e Brás Cubas são personagens de Machado. 
 
3. Oculto: é o tipo de sujeito cujo núcleo não aparece expresso antes do 
verbo, sendo retomado pela desinência que o verbo apresenta. 
a) Aquele candidato estudou para o concurso e gabaritou a prova. 
b) Fiz o trabalho sem dificuldades. 
Demais tipos de Sujeito 
 
4. Indeterminado: é o tipo de sujeito cujo núcleo não se consegue 
determinar, porque não está saliente no texto. Existem alguns casos 
para estudarmos: 
 
- Verbo na 3ª pessoa do plural sem um referente expresso. 
 
a) Compraram a casa ao lado. 
- Verbo transitivo indireto, verbo de ligação ou verbo intransitivo + 
palavra SE. Note-se que, nesse caso, a palavra SE será classificada como um 
ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO. Além disso, o verbo deverá 
ficar no singular. 
b) Necessita-se de novos concursos. 
c) Nem sempre se parecefeliz. 
d) Chegou-se a bons resultados com o trabalho. 
 
5. Inexistente: ocorre nas situações em que o verbo puder ser classificado 
como verbo impessoal. Vejamos alguns casos principais: 
 
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- Verbos que denotam fenômeno natural: 
a) Nevava naquela manhã de domingo. 
b) A mulher chovia críticas sobre o marido. 
 
- Verbo “haver” (no sentido de existir, ocorrer ou acontecer): 
 
c) Havia problemas com as máquinas. 
d) Deverá haver alunos aprovados no concurso 
 
- Verbo “haver”, “fazer” ou “ir” (no sentido de tempo transcorrido): 
e) Há meses, não a vejo. 
f) Faz anos que leciono. 
g) Vai semanas que parti de casa. 
- Verbo “chegar” ou “bastar”(no sentido de cessamento): 
h) Chega dessa folia! 
i) Basta de preguiça! 
- Verbo “ser” (no sentido de tempo ou distância): note-se que, nesse 
caso, o verbo concorda com o predicativo. 
j) Daqui até ali são 300 metros. 
 
6. Oracional: trata-se do sujeito formado por uma Oração (frase com um 
verbo). O outro nome pode ser Oração Subordinada Substantiva 
Subjetiva. 
a) Eu não lembro o exemplo do sujeito oracional (e não fotografei) 
 
Predicado 
Por definição, o predicado é aquilo que se declara ou que se constata do 
sujeito. A depender da natureza do predicado, podemos ter três tipos: 
a) Verbal: formado essencialmente por um verbo nocional. 
b) Nominal: formado por um verbo relacional e um predicativo do sujeito. 
 
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c) Verbo-nominal: formado por um verbo relacional e por um predicativo 
(do sujeito ou o objeto). 
Vejamos os exemplos: 
Eu li o livro de Matemática. (predicado verbal) 
Josias parece abalado. (predicado nominal) 
Meus alunos chegaram animados. (predicado verbo-nominal) 
Achei você chato. (predicado verbo-nominal) 
Agora já foi possível entender quais são os termo essenciais da oração, é o 
momento de resolver alguns exercícios. 
 
Exercícios: 
 
(INSTITUTO INEAA) Observe o início do Hino Nacional Brasileiro: 
– Ouviram do Ipiranga as margens plácidas 
– De um povo heroico o brado retumbante... 
Na oração acima, o sujeito é: 
a) indeterminado. 
b) um povo heroico. 
c) inexistente. 
d) as margens plácidas do Ipiranga. 
e) o brado retumbante. 
Resposta: D 
 
(INSTITUTO INEAA) Assinale a alternativa constante de oração sem sujeito: 
a) Ouve-se o relógio de hora em hora. 
b) Houve por improcedente o pedido do funcionário. 
c) Faltavam quatro dias para o casamento. 
d) Há de conseguir a aprovação nos exames. 
e) Houve aulas no final de semana. 
Resposta: E 
 
 
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Em vinte e poucos anos, a Internet deixou de ser um 
ambiente virtual restrito e transformou-se em fenômeno 
mundial. Atualmente, há tantos computadores e dispositivos 
4 conectados à Internet que os mais de quatro bilhões de 
endereços disponíveis estão praticamente esgotados. Por essa 
razão, a rede mundial concentra as atenções não só das pessoas 
7 e de governos, mas também movimenta um enorme contingente 
de empresas de infraestrutura de telecomunicações e de 
empresas de conteúdo. Pela Internet são compradas passagens 
10 aéreas, entradas de cinema e pizzas; acompanham-se as notícias 
do dia, as ações do governo, os gols e os capítulos das novelas; 
e são postadas as fotos da última viagem, além de serem 
13 comentados os últimos acontecimentos do grupo de amigos. 
No entanto, junto com esse crescimento do mundo 
virtual, aumentaram também o cometimento de crimes e outros 
16 desconfortos que levaram à criação de leis que criminalizam 
determinadas práticas no uso da Internet, tais como invasão a 
sítios e roubo de senhas. 
19 Devido ao aumento dos problemas motivados pela 
digitalização das relações pessoais, comerciais e 
governamentais, surgiu a necessidade de se regulamentar o uso 
22 da Internet. 
Internet: <www.camara.leg.br> (com adaptações). 
 
(CESPE) No último período do primeiro parágrafo do texto, construído de 
acordo com o princípio do paralelismo sintático, o sujeito das orações 
classifica-se como indeterminado. 
( ) Certo ( ) Errado 
Resposta: Errado. 
Resposta: Errado. 
 
 
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No momento em que se completa o cinquentenário do 
golpe de 1964, as condições são propícias para análises menos 
afetadas pelo calor dos acontecimentos. A distância no tempo 
4 favorece um olhar mais analítico e menos passional, ainda que 
interessado politicamente e compromissado com o repúdio à 
violência e ao autoritarismo. 
7 (...) 
É importante pesquisar a ditadura, assim como 
divulgar o conhecimento produzido e enfrentar as polêmicas 
10 que ele inexoravelmente provoca. Além de disputas inerentes 
à lógica do conhecimento por si, está em jogo a formação 
política dos cidadãos brasileiros. Tal aspecto da questão é, em 
13 particular, significativo entre nós porque, no Brasil, é muito 
numeroso o grupo de pessoas que desconhece o passado 
recente. 
16 Ao contrário do que muitos têm apregoado, o melhor 
não é “virar a página” no que se refere ao período da ditadura. 
Escolha mais adequada é empreender uma apropriação crítica 
19 desse passado político recente, tanto para consolidar nossa 
frágil cidadania quanto para entender a realidade em que 
vivemos. Para tanto, é fundamental estudar a ditadura, a fim de 
22 compreender a atualidade do seu legado e, assim, criar 
condições de superá-lo. 
Rodrigo Patto Sá Motta, Daniel Aarão Reis e Marcelo 
Ridenti. A ditadura que mudou o Brasil: 50 na 
 
(CESPE) Na linha 8, o verbo ser está conjugado na terceira pessoa do singular 
— “É” — por compor oração sem sujeito. 
( ) Certo ( ) Errado 
Resposta: errado. 
Termos integrantes da oração 
 
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Dentre os termos integrantes, disparadamente o mais cobrado é o objeto 
direto. Entretanto, é preciso saber a definição de todos e quais são suas 
estruturas. Estudemos um a um. 
1. Objeto Direto: é o termo que completa o sentido de um verbo sem 
necessitar de preposição. 
Ex.: Aquela menina fez algo terrível. 
Ex.: Trouxeram canetas para os candidatos. 
 
Tipos de objeto direto: é importante analisar a construção das sentenças para 
descobrir o tipo de objeto direto. 
 
Objeto Direto Preposicionado: objeto direto que recebe uma preposição para 
mudar o sentido sem alterar a transitividade. 
 
Ex.: O fiel comeu do pão da vida. 
 
Objeto Direto Pleonástico: nesse caso, emprega-se um termo que retoma o 
objeto direto, o que cria duas formas (por isso, pleonástico). 
 
Ex.: O processo, nós o escrevemos ontem. 
 
Objeto Direto Cognato: objeto que possui a mesma raiz do verbo da oração. 
 
Ex.: Adamastor morreu uma morte triste. 
 
Apagamento do Objeto Direto: faz-se a elipse do objeto quando contexto 
permite compreender sua presença semântica. 
 
Ex.: -Você comprou o carro? 
 - Comprei. (Subentende-se o emprego do termo “carro”) 
 
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Objeto Direto Oracional: trata-se de uma oração que possui a função de 
objeto direto. 
 
Ex.: Aquele homem maluco diz que foi traído. 
 
2. Objeto Indireto: termo que completa o sentido de um VERBO 
TRANSITIVO INDIRETO. Atente nesse caso para a presença da 
preposição. 
Ex.: O Governo precisa de novos rumos. 
 
Objeto Indireto Oracional: trata-se de uma oração que desempenha a função 
de objeto indireto. 
 
Ex.: Márcia gosta de que limpem a casa com cuidado. 
 
 
3. Complemento Nominal: é o termo que completa o sentido de um 
substantivo, de um adjetivo ou de um advérbio. É importante ressaltar 
que o Complemento Nominal é sempre um termo indireto, ou seja, é 
introduzido por uma preposição ou representado por um pronome de 
forma indireta. 
Ex.: Naquele lugar, não há

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